terça-feira, 18 de julho de 2017

Terraço em Sainte-Adresse, França (La Terrasse à Sainte-Adresse) - Claude Monet

                                           
Terraço em Sainte-Adresse, França (La Terrasse à Sainte-Adresse) - Claude Monet
Sainte-Adresse - França
Metropolitan Museum of Arts, Nova York, Estados Unidos
OST - 98x129 - 1867



The Garden at Sainte-Adresse is a painting by the French impressionist painter Claude Monet. (Oil on canvas, 98.1 cm x 129.9 cm). The painting was acquired by the Metropolitan Museum of Art after an auction sale at Christie's in December 1967, under the French title La terrasse à Sainte-Adresse. The painting was exhibited at the 4th Impressionist exhibition, Paris, April 10–May 11, 1879, as no. 157 under the title Jardin à Sainte-Adresse.
Monet spent the summer of 1867 at the resort town of Sainte-Adresse on the English Channel, near Le Havre (France). It was there, in a garden with a view of Honfleur on the horizon, that he painted this picture, which combines smooth, traditionally rendered areas with sparkling passages of rapid, separate brushwork, and spots of pure colour.
The models were probably Monet's father, Adolphe, in the foreground, Monet's cousin Jeanne Marguerite Lecadre at the fence; Adolphe Lecadre, her father; and perhaps Lecadre's other daughter, Sophie, the woman seated with her back to the viewer.
Although the scene projects affluent domesticity, it is by no means a family portrait. Monet's relations with his father were tense that summer, owing to family disapproval of the young artist's liaison with his companion, Camille Doncieux, his wife to be.
Monet called this work in his correspondence "the Chinese painting in which there are flags". His friend Pierre-Auguste Renoir referred to it as "the Japanese painting". In the 1860s, the composition's flat horizontal bands of colour would have reminded the sophisticated of Japanese colour wood-block prints, which were avidly collected by Monet, Manet, Renoir, Whistler, and others in their circle. The print by the Japanese artist Hokusai that may have inspired this picture, Turban-shell Hall of the Five-Hundred-Rakan Temple (1830), remains today at Monet's house-museum at Giverny.
The elevated vantage point and relatively even sizes of the horizontal areas emphasize the two-dimensionality of the painting. The three horizontal zones of the composition seem to rise parallel to the picture plane instead of receding into space. The subtle tension resulting from the combination of illusionism and the two-dimensionality of the surface remained an important characteristic of Monet's style.
The painting is now in the New York Metropolitan Museum of Art. It was bought in 1967, with special contributions given or bequeathed by friends of the Museum.
A tela de Monet, denominada Terraço em Sainte-Adresse (1867), apresenta um cenário tipicamente burguês, e é considerada uma obra-prima de sua fase juvenil. Embora à época houvesse grande tensão entre o pintor e seu pai, Monet retrata-o na cena.
Monet pinta a sua família no terraço da casa de sua tia Marie-Jeanne, situada em frente ao mar, em Sainte-Adresse. As figuras representadas no quadro são:
1- A tia Marie-Jeanne, sentada, segurando uma sombrinha branca que encobre a sua cabeça.
2- O pai, Adolphe, assentado à direita da tia, com o olhar direcionado para o mar, ao fundo.
3- A prima Jeanne-Marguerite e um jovem que conversa com ela.
No primeiro plano do quadro, encontra-se o jardim, assim como a balaustrada e os mastros com suas bandeiras. No terraço, existem duas cadeiras desocupadas, embora afastadas uma da outra, que pertencem ao casal que se encontra de pé.
Embora à época, Monet encontrasse-se numa situação nada comum, não tendo ainda se casado com Camille, mas já sendo pai de uma criança, o que ocasionava um sério atrito com o pai, o seu quadro burguês atem-se às convenções sociais, pois o casal namora sob o olhar observador de seus pais, mantendo certa distância entre os dois.
Pelas sombras das pessoas, plantas e objetos vistas no terraço e as sombrinhas abertas, percebe-se que é um dia de sol, embora esse não seja vislumbrado. Enquanto o tremular das bandeiras e a direção tomada pela fumaça, que sobe das embarcações espalhadas pelo mar, assim como as águas encrespadas desse, indicam que também há vento.
O pintor, amante das flores, e que trabalharia com elas até seus últimos dias de vida, retrata-as aqui com uma grande riqueza. É possível distinguir trepadeiras com suas flores vermelhas, diferentemente dos gerânios e papoulas com a mesma cor. Existem ainda a brancura das camomilas, flores alaranjadas, assim como uma enorme variação de tons de verde, presentes nas folhas e na grama. O pintor, pela primeira vez, utiliza o efeito colorido das sombras e cores contrastantes entre si, como o vermelho e o verde.

Nenhum comentário:

Postar um comentário