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terça-feira, 26 de setembro de 2017

Retrato de Uma Jovem (Study of a Young Woman / Portrait of a Young Woman / Girl With a Veil) - Johannes Vermeer






Retrato de Uma Jovem (Study of a Young Woman / Portrait of a Young Woman / Girl With a Veil) - Johannes Vermeer
Metropolitan Museum of Art, Nova York, Estados Unidos
OST - 44x40 - 1665-1667


Study of a Young Woman (also known as Portrait of a Young Woman, or Girl with a Veil) is a painting by the Dutch artist Johannes Vermeer, completed between 1665 and 1667, and now in the Metropolitan Museum of Art, New York.
The painting was painted around the same time as the better-known Girl with a Pearl Earring, and has a near-identical size. Because of this, and its proximity in tone and composition, it is sometimes considered to be either a variant or pendant painting (counterpart) of Girl with a Pearl Earring. The subjects of both paintings wear pearl earrings, have scarves draped over their shoulders, and are shown in front of a plain black background. In addition, it is likely that the creation of both works involved the use of some optical device, such as a camera obscura or mirror, as the Hockney–Falco thesis speculates.
The sitter is depicted as having a homely face—widely spaced and flat—with a small nose and thin lips. The lack of idealised beauty has led to a general belief that this work was painted on commission, although it is possible that the model was Vermeer's daughter. The artist probably used a live model but, as with Girl with a Pearl Earring, did not create the work as a portrait, but as a tronie, a Dutch word meaning "visage" or "expression", a type of Dutch 17th-century picture appreciated for its "unusual costumes, intriguing physiognomies, suggestion of personality, and demonstration of artistic skill". The picture encourages the viewer to be curious about the young woman's thoughts, feelings, or character, something typical in many of Vermeer's paintings.
Girl with a Pearl Earring and Portrait of a Young Woman are unusual for Vermeer in that they lack his usual rich background; instead the girls are framed by a background of deep black. This isolating effect seems to heighten their vulnerability and seeming desire to place trust in the viewer. In 1994, the art historian Edward Snow wrote that Portrait of a Young Woman conveys "the desire for beauty and perfection into a loving acceptance of what is flawed".
The painting may have been owned by Pieter Claesz van Ruijven of Delft before 1674, then by his widow, Maria de Knuijt of Delft, until 1681; then their daughter, Magdalena van Ruijven, until 1682; her widower, Jacob Dissius, until 1695. The painting is thought to have been part of the Dissius sale of May 16, 1696 (No. 38, 39 or 40). It probably then belonged to Dr. Luchtmans, who sold it in Rotterdam as part of a sale from April 20–22, 1816 (No. 92) for 3 Dutch guilders (about 30 grams of silver), even then a tiny amount. Prince Auguste Marie Raymond d'Arenberg, of Brussels, owned the painting by 1829, and it remained in his family, in Brussels and Schloss Meppen, from 1833 to the early 1950s. In 1959 (or 1955, according to another source), it was bought in a private sale from the Prince d'Arenberg by Mr. Charles Wrightsman and Mrs. Jayne Wrightsman of New York for a sum estimated at around £125,000. In 1979, the Wrightsmans donated the picture to the Metropolitan Museum of Art in memory of curator Theodore Rousseau, Jr. This painting dates from about 1665–67, a period in which Vermeer painted two similar works: Girl with a Red Hat (National Gallery of Art, Washington) and Girl with a Pearl Earring (Mauritshuis, The Hague). The latter is on canvas and is nearly identical in size to the MMA picture.
Until 2001, the MMA canvas was called Portrait of a Young Woman. However, it is certain that Vermeer's bust-length pictures of young women were not intended as portraits, even if a live model was employed. In contemporary inventories, including that of Vermeer's estate, paintings of this type were called tronies, a now defunct term that could be translated as heads, faces, or expressions. Depicting intriguing character types and exotic or imaginary costumes, tronies were made as collectors' items; the materials depicted—such as the blue silk draped around the model's shoulders in this painting—were not secondary but essential motifs intended for the connoisseur's eye, showing the artist's powers of invention and execution.
This may be one of three paintings by Vermeer described as "Een Tronie in Antique Klederen, ongemeen konstig" (A tronie in antique dress, uncommonly artful) in the 1696 Amsterdam auction of paintings owned by Jacob Dissius, the son-in-law and heir of the artist's Delft patron Pieter Claesz van Ruijven (1624–1674). In lighting and palette, it is very different from the Mauritshuis canvas, which employs primary colors in discreet passages and a more emphatic contrast of light and shadow. However, the similar subjects and sizes of the two works along with their complementary formal qualities may indicate that they were meant as a pair.

sexta-feira, 4 de agosto de 2017

1807, Friedland, Atual Pravdinsky, Rússia (1807, Friedland) - Jean Louis Ernest Meissonier




1807, Friedland, Atual Pravdinsky, Rússia (1807, Friedland) - Jean Louis Ernest Meissonier
Friedland, Atual Pravdinsky - Rússia
Metropolitan Museum of Art, Nova York, Estados Unidos
OST - 135x242 - 1875


O quadro 1807, Friedland é uma das obras do artista francês Jean-Louis Ernest Meissonier. Começou a ser pintado em 1861 e foi concluído em 1875. É um óleo sobre tela de 135,9 x 242,6 centímetros.
1807, Friedland retrata a vitória de Napoleão Bonaparte na Batalha de Friedland, que ocorreu em 14 de junho de 1807, na atual Pravdinsk, na Rússia, e opôs exércitos russos e franceses.
Meissonier fez uma série de estudos preparatórios para a realização dessa obra, incluindo desenhos e esculturas que serviram como modelos. 1807, Friedland ficou conhecida apenas em 1876, quando um magnata de uma loja de departamentos americana, Alexander T. Stewart comprou o quadro por 60 mil dólares.
Grande parte das pinturas de Meissonier são pequenas e voltadas para questões militares ou históricas. Sua técnica foi proveniente de um vasto estudo de artistas holandeses do século XVII. No entanto, os estudos preparatórios de armaduras e vestes da época, junto com a observação de questões naturais (como análises do movimento de cavalos) fazem com que ele se aproxime mais do século XIX. Em 1864, o artista pintou a obra A Campanha da França, de 1814, que foi o início do interesse de Meissonier por atos épicos de Napoleão Bonaparte.
1807, Friedland faz parte de um ciclo de cinco episódios da vida de Napoleão Bonaparte, que, no entanto, o artista só completou dois: 1807, Friedland e A Campanha da França, de 1814, uma imagem de derrota (que está hoje no Musée d'Orsay, em Paris).
O juiz Henry Hilton comprou o quadro de Stewart em 1887 e doou ao Metropolitan Museum of Art, o MET, em Nova York.
A obra 1807, Friedland se assemelha muito a uma pintura marcante para a história brasileira, o quadro Independência ou Morte, pintado por Pedro Américo em 1888. Por conta disso, muitas discussões surgiram acerca de um possível plágio por parte de Pedro Américo.
De fato, a composição das duas obras se assemelham bastante. De acordo com José Murilo de Carvalho, um historiador brasileiro que escreveu um artigo para o site do jornal Folha de S.Paulo, "a figura central, D. Pedro e Napoleão, é colocada sobre uma elevação do terreno, cercada por seus estados-maiores. Ao seu redor, em movimento circular, soldados entusiasmados saúdam com as espadas desembainhadas. [...] Sobressai em primeiro plano o movimento dos cavalos, cujo desenho exato era obsessão de Meissonier. Nos dois casos, finalmente, nenhuma ambiguidade quanto ao objetivo dos pintores: a exaltação do herói guerreiro".
Você deve ter achado o título dessa notícia um tanto estranho, afinal, o termo plágio se aplica quando um autor se apropria indevidamente da obra de outro, apresentando a obra copiada como se fosse uma obra própria, e não a eventos históricos. E é verdade: se falássemos sobre o ato de Dom Pedro I às margens do rio Ipiranga, seria realmente estranho; mas, aqui, estamos falando do quadro Grito do Ipiranga, nome pelo qual ficou conhecido o quadro Independência ou Morte, obra do pintor Pedro Américo que deixou a mais importante representação sobre esse ato tão importante para nossa história. Mas, você sabia que essa obra é acusada de ser um plágio? É isso mesmo. Além disso, o quadro de Pedro Américo contém uma série de mitos que são contestados pelos historiadores, e é isso o que você vai conhecer agora.
Pedro Américo foi um pintor brasileiro que viveu entre os anos de 1843 e 1905 e ficou conhecido por suas obras históricas, nas quais retratou grandes feitos da história do Brasil, como Tiradentes Esquartejado, sobre a Inconfidência Mineira, ou Batalha de Avaí, que ocorreu na Guerra do Paraguai, além de muitas outras obras.
Pedro Américo pintou o quadro Grito do Ipiranga em 1888, portanto, 66 anos depois do evento histórico, sob encomenda do Governo Imperial Brasileiro, que estava investindo na construção do Museu do Ipiranga, hoje chamado de Museu Paulista. O pintor não foi uma testemunha ocular do fato e sua obra apresenta uma série de divergências com a versão dos historiadores sobre o episódio. Como, por exemplo, o fato de Dom Pedro I e toda sua comitiva estarem montados em belos cavalos - isso seria muito difícil, uma vez que todos estavam vindo de Santos, e, para chegar até São Paulo, tinham que atravessar a Serra do Mar. Como tal subida era muito difícil, em geral, utilizavam-se das mulas e dos burros, animais mais fortes e resistentes a esse tipo de atividade que os cavalos; por isso, é bem provável que Dom Pedro I estivesse montado em uma mula muito menos vistosa e imponente que o cavalo marrom do quadro de Pedro Américo.
Além disso, a travessia da Serra do Mar era algo muito penoso, e é difícil que tanto o Imperador quanto os seus soldados estivessem usando roupas de gala, como as retratadas pelo nosso pintor. Muito provavelmente, todos estavam usando trajes simples, sujos e surrados pela longa jornada. Uma cena um tanto mais deprimente e menos inspiradora que a que Pedro Américo retratou. Além disso, conta-se que nosso Imperador estava com uma forte diarreia nesse dia, e, por isso, é provável que ele não estivesse tão disposto como no retrato.
Também há divergências sobre o número de pessoas que acompanharam o evento, que seria muito menor que o mostrado no quadro de Pedro Américo, ou ainda, sobre a presença da casa de pau a pique estampada no fundo da tela, uma vez que os historiadores alegam que o registro mais antigo dela data de 1884. Se não bastassem essas divergências históricas, Pedro Américo ainda foi acusado de ter plagiado a ideia para esse quadro de um outro, chamado 1807, Friedland, de Ernest Meissounier, que retrata a vitória de Napoleão Bonaparte na batalha de mesmo nome.
Pedro Américo se defendeu de seus críticos que o acusavam de falsear os eventos, afirmando que "a realidade inspira, e não escraviza o pintor". Sobre a questão do plágio, nunca saberemos se Pedro Américo realmente se inspirou na pintura de Meissounier, ou se foi uma coincidência. Mas, os dois quadros estão aí - por que você não os analisa e tira suas próprias conclusões?
Nota do blog: Data e autoria não obtidas.

terça-feira, 18 de julho de 2017

Terraço em Sainte-Adresse, França (La Terrasse à Sainte-Adresse) - Claude Monet

                                           
Terraço em Sainte-Adresse, França (La Terrasse à Sainte-Adresse) - Claude Monet
Sainte-Adresse - França
Metropolitan Museum of Art, Nova York, Estados Unidos
OST - 98x129 - 1867


Nota do blog: Data e autoria não obtidas.