Basílica Giulia, Fórum Romano, Roma, Itália
Roma - Itália
Fotografia - Cartão Postal
Basílica Giulia era uma basílica civil
que ficava no Fórum Romano. Era um grande edifício público utilizado
para encontros políticos e outros negócios oficiais durante os primeiros anos
do Império Romano e atualmente restam apenas
ruínas, principalmente as fundações, o piso, um pequeno canto no fundo com uns
poucos arcos que
era parte tanto do edifício original quanto das reconstruções posteriores e uma
única coluna da primeira fase do edifício.
A Basílica Júlia foi construída no local onde ficava a mais
antiga Basílica Semprônia (170 a.C.), ao longo da
lateral sul do Fórum, em oposição à Basílica Emília. O edifício foi inaugurado em 46
a.C. por Júlio César, que financiou a obra utilizando o butim
amealhado durante as Guerras Gálicas, mas a obra só terminou no reinado
de Augusto,
que batizou a basílica em homenagem a ele, que era seu pai adotivo.
O edifício foi praticamente destruído logo depois de ter sido
inaugurado, mas foi restaurado e reinaugurado em 12 d.C.. Em 283, depois de um
outro incêndio, o imperador Diocleciano o
restaurou novamente.
A Basílica Júlia abrigava as cortes de direito
civil e tabernas (lojas) e provia espaços para
assuntos oficiais e para atividades bancárias. No século I, ela também foi
utilizada para abrigar as sessões dos centúviros ("Corte dos
Cem"), que tratava de assuntos relacionados a heranças.
Em suas "Epístolas", Plínio, o Jovem, descreve uma situação na qual ele
defendeu uma senhora de status senatorial cujo
pai, de mais de oitenta anos, a deserdou dez dias antes de se casar novamente.
O edifício era o local de encontro preferido dos romanos e no piso do pórtico
estão ainda hoje rasuras de tabuleiros de jogos inscritos no mármore branco.
Uma pedra, originária do segundo andar do lado de frente para a Cúria
Júlia, está gravada uma grade de oito por oito que servia de tabuleiro para
um destes jogos.
O edifício foi parcialmente destruído durante o saque de Roma por Alarico (410)
e se arruinou daí em diante. Uma parte da basílica foi transformada numa igreja
no século VII ou VIII. Atualmente, o local é pouco mais do que uma área
retangular nivelada e elevada cerca de um metro acima do nível da rua, com
blocos jogados de rocha no interior. Uma fileira de degraus de mármore segue
por toda a lateral da basílica de frente para a Via Sacra e
há também um acesso a partir de um lance mais alto de escadas (por causa do
nível mais baixo da rua) na extremidade perto do Templo de Castor e Pólux.
O local foi escavado por Pietro Rosa em 1850, que reconstruiu uma única coluna de mármore e seus suportes em travertino. Em 1852, segmentos de concreto da abóbada com o revestimento em estuque foi recuperado, mas acabou destruído em 1872.
O local foi escavado por Pietro Rosa em 1850, que reconstruiu uma única coluna de mármore e seus suportes em travertino. Em 1852, segmentos de concreto da abóbada com o revestimento em estuque foi recuperado, mas acabou destruído em 1872.
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