segunda-feira, 8 de junho de 2020

Como Bragança Paulista se Tornou a Capital da Linguiça no Brasil - Artigo


Como Bragança Paulista se Tornou a Capital da Linguiça no Brasil - Artigo
Artigo




Quem já não ouviu falar da famosa linguiça de Bragança? Em qualquer ponto do Brasil, Bragança é conhecida como a terra da linguiça! Por que será?  
Baseando-se em fatos e depoimentos, no que os mais velhos contam, ou melhor, a história mais antiga porque o fabricante de linguiça, mesmo, são os italianos que, no passado, vieram para nossa região. Era hábito desses imigrantes fazerem linguiça para uso próprio. Alguns saíam com cestas para vender em casas de famílias bragantinas na época.
Por volta de 1917-1920, existia em Bragança uma senhora chamada Palmyra Boldrini, residente numa travessa que hoje é a rua Expedicionário Basílio Zecchin, e ali fazia linguiças. Era uma pessoa muito conhecida e muitos bragantinos que moravam em São Paulo vinham a sua casa comprar. Nessa época, Bragança tinha muitos viajantes, hoje conhecidos como representantes comerciais, e eles levavam a linguiça para vender, divulgando a cidade. Todos perguntavam: de onde é? Daí o nome “linguiça de Bragança”.
Judith Vasconcellos, filha de Palmyra, conta: Naquele tempo, a linguiça era conhecida como “linguiça da Palmira de Bragança”, posteriormente tornando-se “linguiça de Bragança”.
Essa tradição acabou virando a “Festa da Linguiça de Bragança Paulista”, que já está angariando fãs do Brasil inteiro.
Estando na cidade, uma boa dica para provar a linguiça, é o Restaurante do Rosário, instalado no estádio do Bragantino Futebol Clube.
Além da história acima, há outra versão: Ao retornar da Segunda Guerra Mundial, onde serviu na FEB, um pracinha trouxe de lá a receita da verdadeira linguiça calabresa. E junto com sua mulher, abriu um ponto onde começou a fabricar a mesma, ao lado da tradicional igreja do Rosário. No final dos anos 40, início dos 50, caixeiro viajantes vinham de São Paulo, trazendo materiais manufaturados e, para diminuir os custos, levavam a linguiça do bar do Rosário, o que acabou espalhando a fama.
Como a região era rica em granjas de porcos, começou uma propagação de várias mini indústrias de linguiças.
Segundo contam na cidade, na década de 70, já com idade avançada, a viúva do pracinha passou o segredo da linguiça para um baiano, de nome Manoel, e para sua esposa, que acabou assumindo o ponto, inclusive diversificando os sabores. O bar ainda existe, embora com outros donos, mas a linguiça ainda é comercializada pelos filhos do seu Manoel, inclusive na lanchonete que fica no estádio do Clube Atlético Bragantino.
Nota do blog: Qual a versão correta? Fica ao critério de cada um...rs.

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