quinta-feira, 21 de outubro de 2021

Vista Panorâmica, São Paulo, Brasil





 

Vista Panorâmica, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia


Texto 1 (Foto 1):
Impressionante vista panorâmica onde vemos em 1º plano, o Viaduto de Santa Ifigênia sobre a Avenida Prestes Maia. Mais ao fundo, à direita da Matriz Paroquial Nossa Senhora da Conceição — mais conhecida como Igreja de Santa Efigênia —, o início da Avenida Cásper Líbero, antiga Rua da Conceição. Na confluência das ruas Brigadeiro Tobias e do Seminário, o Edificio Guajara e sua bela torre.
À esquerda, a Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos no Largo do Paissandu onde na esquina com a Rua do Boticário, antiga Amador Bueno, ergue-se o Edifício Daniel Martins Ferreira. Paralela à esta última, a Avenida Rio Branco, antiga Rua dos Bambus. Na linha do horizonte, o Pico do Jaraguá na Serra da Cantareira.
Texto 2 (Foto 2):
Em 1º plano, a Praça Pedro Lessa; em diagonal, a Avenida Prestes Maia e o Viaduto de Santa Ifigênia. Na linha do horizonte, a Serra da Cantareira e o Pico do Jaraguá. Reconheça os locais assinalados:
(1)Igreja Nossa Senhora dos Homens Pretos
(2)Paróquia de Nossa Senhora da Conceição de Santa Ifigênia
(3)Palácio dos Correios
(4)Restaurante SAPS
(5)Edifício Rizkallah Jorge
(6)Palácio da Polícia*
(7)Edifício Mara*
(8)Superintendência do INSS
(9)Edifício Guajara*
(10)Prédio Samuel Rochwerger
(11)Edifício Daniel M. Ferreira
(12)Circo Irmãos Seyssel
*situados na Rua Brigadeiro Tobias
Vindo do Largo da Pólvora, bairro da Liberdade onde esteve armado entre 1942-1952, o Circo Seyssel se instalou na Rua Anhangabaú — nos baixos do Viaduto de Santa Ifigênia. Por fatalidade foi neste local (em dezembro de 1952) que o tradicional circo encerrou suas atividades. Segundo a versão oficial, pontas de cigarro atiradas do viaduto sobre a lona teriam provocado o incêndio. Waldemar Seyssel Filho, filho de Arrelia discorda: “Dizem que foi um cigarro. Eu acho meio esquisita a história. Só se for um charutão corintiano, daqueles... Mesmo assim, nós tínhamos o cuidado de passar uma tinta não inflamável na lona. Nosso receio era devido à queda de balões que poderiam cair lá em cima. Não acredito que tenha sido cigarro e também não sei se foi alguma sabotagem.”
Desiludido com o acontecimento, Arrelia se desligou do grupo familiar que compunha o Circo Seyssel. Ainda em 1952, Arrelia passou a ter um quadro semanal no programa Bar Antarctica da rádio Bandeirantes. Diante tanto sucesso, em 1953 foi contratado pela TV Record onde criou o Cirquinho do Arrelia — imortalizando seu humor ingênuo de palhaço gentil ao lado do sobrinho e parceiro de palco, Walter Seyssel, o Pimentinha. Foram quase 20 anos dominando as tardes de domingo, até 1974 quando ambos se retiraram de cena definitivamente. De autoria de Aristodemo Becherini (filho de Aurélio), a imagem foi registrada em 1952, antes do sinistro.

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