quinta-feira, 30 de dezembro de 2021

Eu Odeio Refrigerantes com Redução de Calorias / Diet / Light / Zero - Artigo

 


Eu Odeio Refrigerantes com Redução de Calorias / Diet / Light / Zero - Artigo
Artigo




Texto 1:
Eu odeio refrigerante sem açúcar. Eu não consigo entender como alguém consegue tomar um refrigerante sem açúcar (a não ser em casos de saúde) e sentir prazer com isso. Não há sentido algum em tomar um refrigerante sem açúcar, é melhor beber água. Ao que me consta, você só toma refrigerante por prazer, para sentir um gostinho doce na boca, para ter o efeito do gás. Você não toma refrigerante por causa da sua saúde (você nem considera o quesito saúde ao tomar refrigerante). Você apenas toma, no intuito de sentir aquela sensação prazerosa que já conhece.
Além disso, é preferível mil vezes tomar apenas um copo de refrigerante normal do que litros da versão light/diet com adoçantes. O adoçante não fornece sensação de saciedade, ao contrário, ele aumenta a necessidade do organismo em querer açúcar, é um tiro no pé!
E não adianta vir com essa baboseira de que estão "cuidando da minha saúde". Eu não pedi isso. Aliás, se essa fosse a questão, eu não tomava refrigerante, tomava somente água, que é o que vai acabar acontecendo, até porque não compro e faço propaganda contrária a essas porcarias de refrigerantes zero/diet/light ou com qualquer tipo de redução de calorias. Virou um tormento comprar refrigerantes, tem que pegar a garrafa e ler todo o rótulo para não ser trapaceado. Se não fizer isso, você acaba comprando um refrigerante sem açúcar ou com redução de calorias (com gosto horrível de adoçante e ainda mais sódio), ao invés do tradicional com açúcar que está acostumado.
Eu venho notando uma sistemática redução na quantidade de açúcar e gás sendo implementada pelas fábricas de refrigerantes. Eles trocam o açúcar pelo adoçante e diminuem a quantidade de gás do produto. E fazem isso com a desculpa de que estão "zelando pela saúde" dos consumidores.
Isso é uma baita mentira! Na verdade, o adoçante é mais barato do que o açúcar e possui custo de frete menor; já o gás, em menor quantidade, barateia ainda mais o custo do produto, que continua sendo vendido ao mesmo preço ou mais caro. A verdade é que essa redução de calorias que vem sendo implementada com a desculpa de "cuidar da saúde dos consumidores", serve apenas a um propósito: aumentar os lucros dos fabricantes, nada mais que isso. Se estivessem mesmo preocupados com a saúde dos consumidores, parariam de vender refrigerantes e comercializariam apenas água. Mas, claro, a "preocupação com a nossa saúde" não chega a tanto. Mexer com os lucros deles, seria "preocupação demais". De qualquer forma, com essas atitudes, é exatamente isso que vai acabar acontecendo.
Eles parecem ignorar que estão estragando a imagem do próprio produto ("galinha dos ovos de ouro"): uma enormidade de consumidores vem percebendo essa situação, deixando de comprar o produto, substituindo-o por água, sucos e refrigerantes de outras marcas. Eles estão "matando a galinha dos ovos de ouro". Basta uma rápida consulta nos sites de reclamações para perceber o descontentamento dos consumidores. E isso só tende a aumentar.
Vamos citar, como exemplo, o que aconteceu com a Coca Cola neste ano:
Na surdina, usando o mesmo rótulo vermelho, com a informação de redução de caloria em lugar de difícil visualização e com letras bem pequenas, além de usar a frase "sabor original", reduziu as calorias do produto de 85 para 60 calorias por 200 ml, além de diminuir o gás (só eles, "espertos", achavam que os consumidores não perceberiam e aceitariam essa mudança). Ficou horrível, não é o mesmo produto, sabor detestável e fraco, tem efeito zero no paladar dos consumidores.
Eu me senti enganado, até porque comprei um produto que dizia "sabor original" (e olhe que eles já vem reduzindo o açúcar e diminuindo o gás há um certo tempo) e quando cheguei em casa, aquele gosto horrível! Despejei o conteúdo todo na pia da cozinha, ninguém merece tomar aquele refrigerante sem sabor. Fornece prazer zero e sensação de nada para quem toma. Me senti 100% trapaceado.
Após perceber isso, peguei as outras 5 que tinha comprado (era um fardo de 6) e levei de volta ao mercado, buscando trocar pela antiga de 85 calorias por 200 ml. Efetuei a troca e voltei para casa, mas ainda descontente por essa trapaça (atualmente não é mais possível fazer isso, descontinuaram de vez a antiga, só havendo essa "coisa" atual para venda).
Essa estratégia é, tenho que dizer, tosca. Qual o sentido de ter dois produtos no portfólio, destinados ao mesmo segmento de consumidores que não querem açúcar (Coca Cola "sabor original" e Coca Cola "sem açúcar")? Mercadologicamente falando, é jeguice, tendo em vista que só atende a um segmento (inclusive, chega a ser falta de inteligência, tendo em vista que a maioria dos consumidores compra a versão com açúcar). Parece que a empresa tem medo das "redes sociais", fazendo seus produtos para consumidores que não o compram (mas "gritam" nas redes), ao invés de se preocupar em atender seus reais clientes. 
Assim, só me restou não mais comprar o produto da Coca Cola, optando por outras marcas e por comprar diluentes e sucos concentrados para fazer meu próprio refrigerante com açúcar.
Enquanto continuarem com essa "estratégia" (sic), não comprarei mais.
Foi isso que a Coca Cola ganhou: perdeu três consumidores na minha casa.
Texto 2:
Quatro fatos que ninguém te conta sobre refrigerantes sem açúcar:
*Alterações na microbiota intestinal:
De acordo com um estudo publicado no periódico científico Nature, os adoçantes artificiais presentes nos refrigerantes zero açúcar desregulam a flora intestinal, favorecendo a intolerância à glicose. “No médio e longo prazo, esse fator aumenta o risco de obesidade e de diabetes”, explica Renato Zilli, endocrinologista do Hospital Sírio Libanês, em São Paulo
* Ganho de peso na região abdominal:
Apesar de não conter calorias, a bebida não é uma aliada da balança. Uma pesquisa publicada na revista científica American Journal of Geriatrics Society acompanhou um grupo de americanos por 9 anos e descobriu que quem consumia refrigerantes sem açúcar apresentou, ao final do período, uma circunferência abdominal maior do que aqueles que optaram por outros tipos de refresco.
* Aumento da compulsão por açúcar:
Um outro estudo, dessa vez da Universidade de Illinois, também nos Estados Unidos, chegou à conclusão de que quem pede por refrigerantes zero na intenção de reduzir o número de calorias ingerido durante o dia acaba extrapolando no açúcar durante as refeições. “Os adoçantes artificiais despertam o desejo por alimentos cada vez mais doces, fazendo com que o cérebro realize escolhas menos saudáveis e mais calóricas com o passar do tempo”, explica Renato.
*Comprometimento da saúde óssea:
O consumo de refrigerantes – tanto regulares quanto zero açúcar – está associado a uma densidade óssea precária. “Isso provavelmente se deve ao fato de que quem bebe muito refrigerante dá prioridade a esse tipo de bebida em detrimento a outras que fazem bem à saúde, a exemplo do leite”, supõe Renato. O especialista ainda revela que pesquisadores da Universidade Tufts, nos Estados Unidos, descobriram que mulheres que ingeriam mais de três doses de refrigerante à base de cola por dia tinham uma densidade mineral óssea 4% menor no quadril quando comparadas à quem preferia outros líquidos.
Texto 3:
Você já trocou o refrigerante comum pelo zero e ficou se perguntando se isso realmente era uma opção vantajosa?
Bom, para começo de conversa, saiba que nenhum refrigerante é considerado bom para saúde e tanto as versões zero quanto as com açúcares devem ter sua ingestão reduzida no dia a dia.
"Essa falsa impressão de que a bebida é mais saudável por não ter açúcar pode elevar ainda mais seu consumo, impactando na saúde. Quando ocorre a eliminação do açúcar, tanto no light como no zero açúcar, são usados aditivos para melhorar o paladar e essas substâncias também são prejudiciais", explica Melissa Sofia Gomez, nutricionista e mestre em Saúde Coletiva pela Unicamp (Universidade Estadual de Campinas).
Do ponto de vista calórico, o zero açúcar realmente oferece um número menor de calorias se comparado ao refrigerante normal —muitos deles não apresentam caloria alguma.
No entanto, não há nenhum benefício nutricional, até porque refrigerantes não costumam trazer em sua composição nutrientes como proteínas, vitaminas, minerais ou fibras, ou seja, assim como o refri normal, o zero é um alimento "vazio" nutricionalmente.
Além disso, existem teorias, que usam como base estudos com animais e in vitro, que mostram que os adoçantes, mesmo não possuindo calorias, induzem o corpo a produzir insulina, como explica Clarissa Hiwatashi Fujiwara, nutricionista do Departamento de Nutrição da Abeso (Associação Brasileira de Estudos sobre a Obesidade e Síndrome Metabólica). Esse hormônio poderia aumentar a captação de glicose pelos tecidos e também favorecer o acúmulo de gordura, como o açucarado faria.
"Outra teoria é que o adoçante estimularia o corpo a acreditar que energia seria fornecida por aquele alimento, o que não acontece. Então, de forma compensatória, o organismo aumentaria o apetite —mas isso só foi demonstrado em estudos com camundongos", pondera a nutricionista.
Qual a diferença entre os tipos light, diet e zero açúcar?
Os refrigerantes lights vão ter uma redução de 25% dos componentes seja no açúcar, caloria ou até gordura. Já o zero açúcar ou diet podem ser sinônimos e não possuem nenhum nutriente e também são livres de açúcar.
Mas vale o alerta para evitar o consumo exagerado dessas bebidas, já que elas podem ser altamente perigosas para a saúde. "É inegável que todas vão ter um alto teor de aditivos, corantes, aromatizantes. Independentemente de serem dessas categorias zero açúcar, o indicado é consumir o mínimo possível e nunca substituir a água por eles", ressalta Fujiwara.
Existem também algumas bebidas com sabores como laranja, uva e limão e que por isso possuem suco natural delas em seus ingredientes. Mas não se deixe enganar: trazem uma parcela bem pequena de alguma fruta (normalmente pouco mais de 5% da bebida). "Não podemos dizer que um é melhor que o outro. Tanto porque, os com fruta não são indicados e outros possuem corantes e outros aditivos também", afirma Mariana Ferrari, nutricionista da BP - A Beneficência Portuguesa de São Paulo.
Além disso, eles seguem sendo vazios em nutrientes, às vezes contando apenas com a presença de vitamina C na composição —e vale mais a pena conquistá-la consumindo alimentos com melhor composição nutricional, como as próprias frutas in natura. A especialista explica ainda que não recomenda o consumo da bebida de qualquer modo e, caso a pessoa queira consumir, deve fazer isso apenas socialmente e reduzir a ingestão no dia a dia ao máximo possível.

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