quarta-feira, 11 de dezembro de 2024

Planetário Prof. Aristóteles Orsini, Parque do Ibirapuera, São Paulo, Brasil

 









Planetário Prof. Aristóteles Orsini, Parque do Ibirapuera, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia


O Planetário Professor Aristóteles Orsini, também conhecido como Planetário do Ibirapuera, foi inaugurado em 26 de janeiro de 1957, sendo o primeiro planetário do Brasil.
O Planetário do Ibirapuera é considerado uma grande atração para os fãs do espaço sideral graças ao projetor de última geração Starmaster, que devido ao seu posicionamento no centro da sala e a outros fatores importantes como, características arquitetônicas, os visitantes tem uma sensação maior de imersão.
A estrutura dispõem de uma cúpula com aproximadamente 9 metros de altura e 18 metros de diâmetro. O projeto é de autoria dos arquitetos Eduardo Corona, Roberto Tibau e Antônio Carlos Pitombo.
O espaço é considerado um importante patrimônio histórico, científico e cultural, sendo tombado pelo Conselho Municipal de Tombamento e Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo (CONPRESP) e pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado (CONDEPHAAT).
História: Em 1951, o professor Aristóteles Orsini, então diretor científico da Associação dos Amadores de Astronomia de São Paulo (AAA), sugeriu o envio de uma lista, com os planetários já existentes no mundo, para a Comissão do IV Centenário da cidade de São Paulo, que havia sido criada com o intuito de organizar as comemorações referentes aos 400 anos da cidade. A ideia inicial era de que fosse construído um planetário na capital paulistana e que sua inauguração fizesse parte dos festejos que aconteceriam em 1954.
A proposta sugerida pelo professor foi levada adiante na então gestão do prefeito Armando de Arruda Pereira. Assim, em 1952, a Prefeitura de São Paulo comprou o projetor Zeiss, feito pela fábrica alemã de aparelhos óticos de mesmo nome fundada por Carl Zeiss.
O professor Orsini chegou a viajar para a Alemanha, comissionado pela Prefeitura, para visitar o Observatório Solar de Zurique como parte do projeto de instalação do planetário paulista. Com a mesma finalidade, ele também realizou um estágio no Planetário do “Palais de la Découverte”, em Paris, França.
No entanto, pelo fato de o projetor ter sido retido no porto de Santos por questões alfandegárias e a construção do prédio do planetário não ter sido finalizada, a inauguração teve de ser adiada e não fez parte dos eventos comemorativos do IV Centenário da cidade de São Paulo.
Tempos depois, em 1955, em uma Assembleia Geral da Associação dos Amadores de Astronomia de São Paulo, foi comunicado a todos que o projetor Zeiss havia sido liberado pela alfândega. Entretanto, ele só pode ser instalado no final de 1956, quando foi concluída a construção do edifício do planetário. O processo de instalação contou com a colaboração do professor Orsini, ao lado do engenheiro José Carlos de Figueiredo Ferraz, na época, secretário de obras do Município, e do professor Abrahão de Moraes, diretor científico da AAA.
Contudo, durante a construção da cúpula que abrigaria o projetor, surgiu outro empecilho: a previsão era de que a estrutura fosse feita de metal e custasse cerca de Cr$ 700.000 para a Prefeitura, porém, como a realização do projeto atrasou em três anos, a cúpula passou a custar Cr$ 5.000.000, valor muito superior à verba dada pelo governo municipal. A solução do engenheiro Ferraz foi projetar e executar uma cúpula de projeções feita de concreto, que acabou se tornando a primeira do gênero em todo o mundo.
Por fim, em 26/01/1957, foi inaugurado o "Planetário Municipal de São Paulo", que posteriormente passou a se chamar "Planetário Professor Aristóteles Orsini", em homenagem ao seu idealizador, que também proferiu o discurso inaugural, a convite do prefeito da época Wladimir de Toledo Piza. Trecho de texto da Wikipédia.
Nota do blog: Data 2024 / Crédito para Jaf.

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