Vista de Guaratuba, Paraná, Brasil
Guaratuba - SP
Fotografia
Texto 1:
A imagem mostra um grupo de curitibanos em férias em Guaratuba, em circa 1935.
É possível observer a Praia Central e o Morro do Cristo.
A casa mostrada na imagem era localizada onde atualmente está aquele edifício redondo (edifício Marabu), quase na Praia Central (transversais ruas Padre Bento e Generoso Marques).
À esquerda a avenida 29 de Abril, que logo na curva (que ainda não existia) vira avenida Curitiba.
Logo abaixo do morro, há uma edificação para troca de roupa de banho. Antigamente as pessoas iam à praia em trajes mais formais e trocavam de roupa nestes vestiários na beira da praia, bem diferente do que se faz hoje em dia.
Meu pai me contava que a viagem desde Curitiba levava de 8 a 10 horas, pela estrada da Graciosa.
Quando chegavam em Paranaguá (os mais abastados iam de carro), faziam o resto da viagem pela praia, na areia, porque não havia estrada. Era preciso lidar e ter paciência com a maré (com maré alta a viagem não era possível).
Nesta parte da viagem, usavam uma carroça com assentos que chamavam de diligência, como nos filmes americanos, mas mais rústica .
Seguiam até Caiobá, que não existia na época, onde a travessia era feita por meio de canoas alugadas de pescadores até Guaratuba.
Era necessário levar tudo de Curitiba: comida (farinha, feijão, arroz), querosene (para os lampiões), cobertores (fazia frio), pois não havia nada por lá (a não ser peixes e pescadores). Água só das bicas nos morros, trazida no lombo dos cavalos ou burros. Texto de Amauri Brandalize adaptado para o Blog por mim.
Texto 2:
Naquele tempo só se ia a praia no inverno, justamente para evitar doenças, e o caminho para chegar em Matinhos, Caiobá e Guaratuba, era passando pela Graciosa, Morretes, Alexandra e Paranaguá, indo então à Praia de Leste, a partir da onde ia-se pela praia até Matinhos, que dependia sempre da maré e da chuva que tivesse acontecido, aumentado o volume dos rios que tinham que ser atravessados. A aventura era realmente para corajosos. Texto de Sven Hauer Bergan.
Nota do blog: Data circa 1935 / Autoria desconhecida.
Nota do blog: Data circa 1935 / Autoria desconhecida.
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