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quarta-feira, 19 de março de 2025

Vista de Guaratuba, Paraná, Brasil


 

Vista de Guaratuba, Paraná, Brasil
Guaratuba - SP
Fotografia

Texto 1:
A imagem mostra um grupo de curitibanos em férias em Guaratuba, em circa 1935.
É possível observer a Praia Central e o Morro do Cristo.
A casa mostrada na imagem era localizada onde atualmente está aquele edifício redondo (edifício Marabu), quase na Praia Central (transversais ruas Padre Bento e Generoso Marques).
À esquerda a avenida 29 de Abril, que logo na curva (que ainda não existia) vira avenida Curitiba.
Logo abaixo do morro, há uma edificação para troca de roupa de banho. Antigamente as pessoas iam à praia em trajes mais formais e trocavam de roupa nestes vestiários na beira da praia, bem diferente do que se faz hoje em dia.
Meu pai me contava que a viagem desde Curitiba levava de 8 a 10 horas, pela estrada da Graciosa.
Quando chegavam em Paranaguá (os mais abastados iam de carro), faziam o resto da viagem pela praia, na areia, porque não havia estrada. Era preciso lidar e ter paciência com a maré (com maré alta a viagem não era possível).
Nesta parte da viagem, usavam uma carroça com assentos que chamavam de diligência, como nos filmes americanos, mas mais rústica .
Seguiam até Caiobá, que não existia na época, onde a travessia era feita por meio de canoas alugadas de pescadores até Guaratuba.
Era necessário levar tudo de Curitiba: comida (farinha, feijão, arroz), querosene (para os lampiões), cobertores (fazia frio), pois não havia nada por lá (a não ser peixes e pescadores). Água só das bicas nos morros, trazida no lombo dos cavalos ou burros. Texto de Amauri Brandalize adaptado para o Blog por mim.
Texto 2:
Naquele tempo só se ia a praia no inverno, justamente para evitar doenças, e o caminho para chegar em Matinhos, Caiobá e Guaratuba, era passando pela Graciosa, Morretes, Alexandra e Paranaguá, indo então à Praia de Leste, a partir da onde ia-se pela praia até Matinhos, que dependia sempre da maré e da chuva que tivesse acontecido, aumentado o volume dos rios que tinham que ser atravessados. A aventura era realmente para corajosos. Texto de Sven Hauer Bergan.
Nota do blog: Data circa 1935 / Autoria desconhecida.

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2025

Início da Construção da Avenida Botelho de Souza, 1953, Guaratuba, Paraná, Brasil


 

Início da Construção da Avenida Botelho de Souza, 1953, Guaratuba, Paraná, Brasil
Guaratuba - PR
Fotografia

Início da construção da Avenida Botelho de Souza (nome dado em homenagem ao fundador de Guaratuba). As obras começaram em 1953 e terminaram em 1955.
Essa parte da avenida ficou preservada na catástrofe de 22/09/1968.
Neste local, atualmente, é a Praça dos Namorados.
Nota do blog: 1953 / Autoria não obtida.

domingo, 3 de novembro de 2024

Praias ao Sul, Guaratuba, Paraná, Brasil




Praias ao Parte Sul, Guaratuba, Paraná, Brasil
Guaratuba - PR
Fotografia - Cartão Postal

Praias ao sul, vista à partir do Morro do Cristo.
Nota do blog: Data e autoria não obtidas.

segunda-feira, 5 de agosto de 2024

Vista de Guaratuba, Paraná, Brasil


 

Vista de Guaratuba, Paraná, Brasil
Guaratuba - PR
Fotografia


É possível observar o Casarão do Porto, um dos últimos prédios remanescentes da arquitetura colonial. Sua construção data entre 1822-1825, em 1827 foi registrado em uma aquarela de Debret. O imóvel era utilizado para comércio e moradia, além de ter sido uma das sedes da Prefeitura. Foi tombado pelo Patrimônio Histórico Estadual em 30/12/1960. Atualmente abriga a Secretaria Municipal da Cultura e do Turismo, na praça dos Namorados. Texto da Prefeitura Municipal de Guaratuba.
Nota do blog: Data e autoria não obtidas.

segunda-feira, 25 de março de 2024

Monumento a Luiz Cunha Silveira, Praça Coronel Alexandre da Silva Mafra / Praça Central, Guaratuba, Paraná, Brasil



 

Monumento a Luiz Cunha Silveira, Praça Coronel Alexandre da Silva Mafra / Praça Central, Guaratuba, Paraná, Brasil
Guaratuba - PR
Fotografia

Nota do blog: Imagens de 2024.

Monumento a Moysés Lupion, Praça Coronel Alexandre da Silva Mafra / Praça Central, Guaratuba, Paraná, Brasil



 

Monumento a Moysés Lupion, Praça Coronel Alexandre da Silva Mafra / Praça Central, Guaratuba, Paraná, Brasil
Guaratuba - PR
Fotografia

Nota do blog: Imagens de 2024.

Monumento a Manoel Ribas, Praça Coronel Alexandre da Silva Mafra / Praça Central, Guaratuba, Paraná, Brasil


 

Monumento a Manoel Ribas, Praça Coronel Alexandre da Silva Mafra / Praça Central, Guaratuba, Paraná, Brasil
Guaratuba - PR
Fotografia

Nota do blog: Imagens de 2024.

domingo, 24 de março de 2024

Praça Coronel Alexandre da Silva Mafra / Praça Central, Guaratuba, Paraná, Brasil




















Praça Coronel Alexandre da Silva Mafra / Praça Central, Guaratuba, Paraná, Brasil
Guaratuba - PR
Fotografia

Nota do blog: Imagens de 2024.

Gruta de Nossa Senhora de Lourdes, Guaratuba, Paraná, Brasil

 
















Gruta de Nossa Senhora de Lourdes, Guaratuba, Paraná, Brasil
Guaratuba - PR
Fotografia

Uma parada imprescindível, para quem visita Guaratuba, fica próxima à estrada do ferry-boat da cidade. A fonte de Itororó, ou então Largo de Nossa Senhora de Lourdes, possui água fresca e uma mística em torno de quem a consome. “Nós temos embaixo, aos pés de Nossa Senhora de Lourdes, a fonte do Itororó, dizem as histórias de Guaratuba que quem bebe dessa água sempre retorna”, explica o diretor-executivo da Secretaria Municipal da Cultura, João Pedro Silva.
Com aspecto de pureza e extremamente incolor, a água que jorra da fonte era utilizada como forma de abastecimento da cidade. Inclusive, até o ano de 1974, era de lá o único abastecimento de água.
No ano de 1935, a família da senhora Guilhermina e do senhor Antônio doou para essa gruta a imagem de Nossa Senhora de Lourdes e, nesse mesmo ano, a família da dona Zina mandou construir a gruta.
Jeferson Amarantes é de Pontal do Paraná e conta que sempre que passa pela cidade, aproveita para pegar a água abençoada. “A gente sabe que a fé da gente move montanhas, então se tem como se encher mais de fé, fazemos isso. Eu e minha esposa, sempre que podemos, paramos aqui, tomamos a água e fazemos uma prece. Sempre que puder, desta água beberei”, disse o turista.
Acima da fonte, é possível ver a gruta montada com a imagem da Santa. Mais à direita, existem locais onde os fiéis acendem velas e fazem orações. “Nossa Senhora de Lourdes é a santa da saúde, muitas pessoas que aqui vivem e que aqui passam, os nossos veranistas na temporada de verão, depositam imagens, fazem sua crença e sua fé, pedem graça e aqui também retornam para agradecer a graça alcançada”, detalhou João.
Segundo contam os antigos moradores da cidade, um pescador guiado por uma luz misteriosa encontrou a costa da cidade. Quando ele caiu na água para chegar à areia, encontrou uma caixa com uma imagem de “pomba”, que simboliza o Divino Espírito Santo. Junto com o povo local, eles banharam o item na água da fonte, transformando a região em algo sagrado. Acima da gruta da Santa, é possível ler vários escritos de agradecimentos por graças alcançadas. A mística em torno do local faz com que, diariamente, dezenas de pessoas passem por lá.
Estima-se que mais de 840 mil litros de água jorrem da bica por mês, cerca de 10 milhões por ano. Os relatos são de que o líquido nunca faltou ou deixou de sair da fonte. Por isso, outro ponto aproveitado por moradores e alguns frequentadores é a qualidade da água. “Semanalmente eu venho encher os galões aqui. A gente tem água em casa, mas essa aqui é muito boa, nem se compara. Usamos pra beber, pra fazer comida e sentimos que faz muito bem para a saúde. Acho até que é algo de nutrientes ou minerais”, contou Amanda Felipe, moradora de Paranaguá. Texto de Marinna Protasiewytch adaptado para o blog por mim.
Nota do blog: Imagens de 2024.

Igreja Nossa Senhora do Bom Sucesso, Guaratuba, Paraná, Brasil
























Igreja Nossa Senhora do Bom Sucesso, Guaratuba, Paraná, Brasil
Guaratuba - PR
Fotografia


A origem do povoamento de Guaratuba, segundo cronistas paranaenses, data do ano de 1656. 
A época da fundação da Igreja de Guaratuba perde-se nos meados do século XVIII. Sabe-se tão somente que no ano da instalação da Vila, isto é 1771, já existia ali uma igreja, pois o Auto de criação da vila diz: “… visto contar a dita povoação com bastantes casas, igreja e edifícios públicos…” 
(Livro do Tombo de Guaratuba, Auto de 27-4-1771). 
Era um dos melhores templos do litoral.
É opinião corrente que a aludida igreja é a atual matriz, pequena joia da arquitetura do Brasil colônia e declarada patrimônio histórico e artístico nacional. 
Diversos documentos atestam que numerosos bens móveis foram doados à igreja. Por razões desconhecidas, não se encontra documentação eclesiástica suficiente para historiar a atuação dos diferentes vigários que se sucederam nesta porção do rebanho de Cristo.
Do já citado Livro do Tombo da Vila podem-se inferir alguns nomes, que seguem:
1 – Frei João Sant’ana Flory – presente à instalação da Vila, 1771;
2 – Pe. Francisco Borges Correia – presente à instalação, 1771;
3 – Pe. Bento Gonçalves Cordeiro – celebrou missa e Te Deum no dia da instalação da Vila, 1771;
4 – Frei Bernardino de Sena – em 1777;
5 – Pe. José Pinheiro – de 1777 a 1794, ano de seu falecimento;
6 – Pe. Bernardo de Souza Vale – citado em 1786;
7 – Pe. José de S. Quitéria Marques – citado em 1794;
8 – Pe. Joaquim Julio da Ressurreição Leal – citado em 1797;
9 – Pe. Manoel Lobo de Albertim Lanoya – vigário-colado – 1806 – 1809.
De 1809 até 1895 não há documento conhecido que ateste quaisquer atividades pastorais.
Em 16/11/1895, Guaratuba foi anexada à Freguesia de Paranaguá, por provisão de D. José de Camargo Barros. Nesta situação ficou quase sessenta anos, quando D.Manoel da Silveira D’Elboux a confiou ao zelo dos Padres Capuchinhos, a 20/05/1954. Nessa mesma data foi provisionado Frei Leonardo de Fellette, F.M. Cap. – Vigário – Cooperador de Paranaguá e Reitor da Igreja de Guaratuba. – Substituiu-o Frei Bellino M. de Treviso, que se encontra à testa da Igreja até o presente.
Dados: 
Vila – em 1771.
Criação da Paróquia – antes de 1771.
Extensão da Paróquia – 1130 quilômetros quadrados.
População – 7.200 almas.
Vocações sacerdotais – Monsenhor Lamartine Correia de Miranda, nascido em 1871, ordenado em 1899 e falecido em 1954.
Em 27 de abril de 1771, o tenente-coronel Afonso Botelho Sampaio de Souza erigiu solenemente a vila nova de São Luiz de Guaratuba como sede do novo termo desmembrado do de Paranaguá. No dia seguinte foi benta a igreja matriz e nela celebrada a primeira missa, pelo padre Bento Gonçalves Cordeiro.
Quando, em 1820, por lá passou Auguste de Saint-Hilaire, a paisagem ainda se conservava intacta. 
“A vila” – então disse ele – “não se compõe de mais de quarenta casas, sendo que quinze delas formam um semicírculo à beira d’água. As outras se localizam mais atrás, às volta de extensa praça coberta por relva, na extremidade da qual fica a Igreja Matriz. Da cidade tem-se magnífica vista para a baía, bem como de algumas de suas ilhas e de serrania que a cerca. Das serras, a mais notável é a de Araraquara, situada bem à entrada da baía, pelo lado norte, quase em frente a vila. Outras serras, mais elevadas, são vistas ao longe, no fundo da baía. Suas poucas ruas são calçadas com castulhos, cascalhos chamado berbigão, trazidos dos sambaquis ou concheiros das proximidades”. A nova matriz tinha por orago, Nossa Senhora do Bonssuceso, e a vila, São Luiz.
Hoje promissor centro de atração turística, Guaratuba foi elevada à condição de cidade em 1892, assim permanecendo até 1938, quando, por força do decreto-lei estadual número 7573, foi transformada em distrito do município de Paranaguá. Em 1947, no entanto, voltou a ser sede de município.
De linhas coloniais muito simples, foi edificada em alvenaria de pedra argamassada e atualmente dividi-se em quatro corpos: nave, capela-mor, sineira, e sacristia. Enquadrada por cunhais, arrematados por coruchéus, ambos em cantaria, a fachada principal é rasgada por portada e das janelas à altura do coro. Todos os requadros da fachada são também em cantaria, vergas e sobrevergas arqueadas. O frontão é movimentado por graciosas curvas e contracurvas e vazado por óculos polilobulado. 
Na parte de cima, a cruz também lavrada em cantaria.
Diferente do partido quase sempre adotado na região, a torre sineira, obra do século XIX, se fixa recuada, diante da sacristia, à qual dá aceso através de porta emoldurada por requadro em cantaria com verga e sobreverga arqueadas. Coroando a construção, dois coruchéus em cantaria arrematando empena, emoldurada em pedra lavrada, a qual, de certa forma, repete o motivo ornamental do frontão (aquarela de Debret, feita em 1827, mostra a matriz ainda sem a atual sineira, o que comprova sua posterior edificação).
Nas fachadas laterais, três janelas altas e uma porta central. O interior da igreja é bastante simples, com o piso de tabuado e a nave, em abóbada de berço, tem forro de tábuas corridas, arrematado por cimalha. A igreja, coberta por telhado em duas águas, telha capa-e-canal, apresenta beiral em beira-seveira. Toda a cantaria utilizada na edificação foi trazida, já lavrada, da Ilha do Mel, onde na ocasião estava sendo construída a Fortaleza de Nossa Senhora dos Prazeres, o que faz supor tenha sido o templo projetado pelo tenente-coronel Afonso Botelho Sampaio de Souza. Texto do Ipatrimônio.
Nota do blog: Imagens de 2024.