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sexta-feira, 21 de fevereiro de 2025

Maserati MC20 2022, Itália

 


































Maserati MC20 2022, Itália
Fotografia


While Maserati has focused mainly on high-performance GT and luxury cars since the extremely low-production MC12 of 2004-2005, the marque unleashed its newest supercar, the MC20, in September 2020 in Modena. Offered with its metric odometer reading 1,115 kilometers, about 692 miles, this 2022 Maserati MC20 is powered by a twin-turbocharged 3.0L V-6 engine rated at 621 HP and 538 lb-ft of torque. Dubbed “Nettuno” in honor of Maserati’s iconic Neptune’s Trident logo and rich heritage, the MC20 engine delivers fabulous performance that is consistent with the marque’s legendary racing roots.
Power and performance are delivered by an 8-speed dual-clutch automatic transmission. Other cutting-edge features include an electronic limited-slip differential and double-wishbone sport suspension with active dampers and front lift system. Published performance data includes 0-60 MPH acceleration in 3.5 seconds, an 11.7-second quarter mile, 1.05 G road holding and a breathtaking 202 MPH (326 KPH) top speed. A chrome-plated stainless steel exhaust system removes spent combustion gases, and a set of 4-wheel disc brakes with cross-drilled rotors and gray calipers delivers stopping power. Launch control and selectable drive modes provide a thrilling experience on command.
Finished in stealthy Grigio Mistero (Mystery Grey), this MC20 features a premium Nero (black) leather interior accented by extended Alcantara with laser effect. The heated front seats feature “Trident” headrest embroidery, and accents include the interior carbon fiber package. Other features and amenities include dual-zone automatic climate control, Premium sound, a 10.25-inch digital instrument cluster and the 10.25-inch Maserati Intelligent Assistant with navigation, Apple CarPlay and Android Auto. Exceptional usability is via the remote start system, Keyless entry and go, a frameless digital rearview mirror, auto-dimming exterior mirrors, a HomeLink universal garage door opener, a carbon fiber and Alcantara sport steering wheel with manual tilt column, LED headlamps and tail lights, front and rear parking sensors, and a rearview camera with dynamic gridlines. Exterior features include the carbon fiber engine cover and rear spoiler, as well as active aerodynamic aids. Riding on diamond-cut, 20-inch Birdcage wheels with a glossy black finish and Bridgestone Potenza summer tires, this ultra-modern supercar exemplifies Maserati panache, luxury and performance. Texto da Mecum.
Nota do blog: Data 2025 / autoria não obtida.

terça-feira, 24 de agosto de 2021

Maserati MC20, Itália

 













Maserati MC20, Itália
Fotografia


À primeira vista, o MC20 é apenas um superesportivo de linhas arrebatadoras. Mas sua história completa é maior. Por trás do supercarro de 630 cv, há um plano de recuperação da marca, que inclui a renovação da linha e passa pela eletrificação. Com o MC20, o primeiro capítulo desse trabalho estratégico começa em alta rotação.
Depois dele, virão outros sete modelos até 2025. É o caso das versões elétricas dos SUVs Levante e Grecale, do cupê GranTurismo, do conversível GranCabrio, do sedã Quattroporte e também das versões elétrica e conversível do próprio MC20.
As letras MC são um tributo à divisão de competição da casa: Maserati Corse. O “20” faz referência ao ano de lançamento do modelo. A propósito, o MC20 já está confirmado no Campeonato do Mundo de FIA GT. A missão é continuar a saga de seu antecessor, o MC12, campeão na categoria de 2005 a 2009.
O novo superesportivo estreia a plataforma e o motor. O V6 3.0 biturbo Nettuno é o primeiro feito pela própria Maserati em mais de 20 anos. Com 630 cv e 74,4 kgfm, ele passa a ser o propulsor de seis cilindros de produção em série com a maior potência específica: 210 cv/litro. Trata-se do primogênito de uma família chamada Nettuno. Como o carro, ele também é montado em Modena, na histórica fábrica que é berço dos Maserati há 80 anos.
Entre os avanços do motor, Federico Landini, diretor de desenvolvimento, destaca a pré-câmara. Colocada entre as velas de ignição (duas por cilindro) e a câmara principal, a novidade resultou em acréscimo de potência na ordem de 120 a 130 cv, além de 13 kgfm extras.
A sétima e a oitava marchas do câmbio automatizado de dupla embreagem e oito velocidades são overdrive. Isso possibilita redução de giro, consumo e poluição. Segundo a marca do tridente, além de ser mais potente que seus principais concorrentes, o MC20 é também mais econômico.
São 8,6 km/l de média entre cidade e estrada, ante 7,2 km/l do Lamborghini Huracán (610 cv), 8,4 km/l do McLaren GT (620 cv) e 8,3 km/l do Porsche 911 Turbo S (650 cv). O MC20 também é mais leve: são 1.470 kg, contra 1.750 kg do Porsche 911 Turbo S, 1.645 kg da Ferrari Roma e 1.605 kg do McLaren GT (1605 kg).
Graças à combinação de alta potência e baixo peso, que resulta em relação peso/potência de 2,3 kg/cv, o Maserati dispara até os 100 km/h em menos de 2,9 segundos, chega a 200 km/h em menos de 8,8 s e ultrapassa os 325 km/h.
Boa parte do segredo para o baixo peso está no monocoque de fibra de carbono e materiais compostos, feito em parceria com a Dallara. Os amortecedores são variáveis, condição para que o MC20 consiga ser estável na pista e confortável nas ruas.
A carroceria de linhas sinuosas tem frente marcante e portas do tipo tesoura. Não há apêndices aerodinâmicos. No espaço generoso, qualquer ocupante com até 1,90 metro e de ombros largos não sentirá grandes limitações a seus movimentos. O painel é forrado de Alcântara (um tipo de material sintético que imita camurça)e couro, e ainda exibe fibra de carbono, formando um ambiente que respira genes de corrida por todos os poros.
Se o objetivo era garantir que o ato de dirigir fosse o mais próximo possível da sensação de pilotar, conseguiram. O volante de aro grosso combina boa aderência do Alcantara com o visual técnico da fibra de carbono exposta. Ele acomoda o botão de partida e as borboletas do câmbio (de fibra de carbono, na unidade testada, mas o padrão é alumínio).
São duas telas digitais de 10,25”, uma (configurável) para os instrumentos e outra para a central multimídia (tátil e ligeiramente voltada para o motorista. O retrovisor interno projeta as imagens capturadas por uma câmera traseira.
No túnel central está o comando rotativo que permite escolher o modo de condução: Wet (piso molhado), GT (normal), Sport, Corsa (corrida) e ESC-Off (que desliga o controle de estabilidade). Independentemente da opção, é possível ajustar separadamente a suspensão, mesmo quando os outros parâmetros variáveis (direção, mapeamento do acelerador, resposta do câmbio, som do motor) são mantidos no modo “zangado” (Sport e Corsa).
Segundo Landini, “o MC20 será capaz de poupar o esqueleto dos ocupantes de tremores excessivos, porque cada modo tem duas configurações de amortecimento, uma mais confortável e a outra mais esportiva”.
A versatilidade do MC20 pode ser comprovada em estradas e no autódromo de Modena. No roteiro que a marca escolheu, os modos Wet ou GT são os mais indicados. A suspensão fica relativamente confortável, mesmo passando por buracos e solavancos. Em um desses dois ajustes, basta apertar o botão no centro do controle rotativo que a suspensão fica mais firme.
Se estiver em Corsa e ESC-Off, o mesmo procedimento deixa o carro mais suave. Há também um comando para subir o nariz do carro (5 centímetros até uma velocidade de 40 km/h), para não tocar com a parte da frente no chão, principalmente em entradas e saídas de garagens.
Na pista, troco os modos Wet e GT pelas opções Sport e Corsa (este, o mais agressivo). O motor V6 3.0 de cárter seco (sistema que garante melhor lubrificação em curvas) ativa os sentidos com um trovão promissor, e o câmbio da Tremec passa a fazer trocas com um sentimento de urgência que ainda não havia se manifestado.
Na seção sinuosa do traçado, dá para sentir que a configuração do motor central traseiro tem grande parte do mérito no excelente equilíbrio (a distribuição de peso é de 50-50). A tração é traseira. A 240 km/h, você sente o MC20 preso ao solo, como resultado dos 100 kg de força descendente sobre a carroceria.
O diferencial traseiro com autoblocante (opcionalmente eletrônico) ajuda a garantir excepcional estabilidade. O eletrônico é mais confortável e, portanto, indicado para uso em ruas e estradas. Já o mecânico é mais brusco, mas também mais leve, o que é importante na pista.
No final do dia, não é difícil admitir que a Maserati está de volta com um esportivo de primeira linha. O MC20 é o melhor da sua exigente classe em mais de um aspecto, proeza que a fabricante italiana não era capaz de alcançar havia muito tempo. A previsão da Via Italia, representante da marca no Brasil, é de que o modelo chegue ao país no ano que vem. O preço deverá ficar próximo ao da Ferrari F8 Tributo, que hoje custa R$ 3,8 milhões.
MC20 tem tudo para resgatar a fama gloriosa da fabricante de superesportivos. Texto de Quatro Rodas.
Nota do blog: Data e autoria não obtidas.