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quinta-feira, 22 de agosto de 2024

domingo, 16 de junho de 2024

O "Cadeado" / Posto de Cadeado, Estrada de Ferro Paranaguá-Curitiba, Morretes, Paraná, Brasil



 



O "Cadeado" / Posto de Cadeado, Estrada de Ferro Paranaguá-Curitiba, Morretes, Paraná, Brasil
Morretes - PR
AW N. 361
Fotografia - Cartão Postal


O posto de Cadeado emprestou o nome do conjunto de morros que fica em frente. 
Sua data de inauguração é desconhecida.
Nesta pequena casa de madeira almoçaram a Princesa Isabel e o Conde D'Eu em dezembro de 1884, quando visitaram a estrada de ferro em vésperas de ser inaugurada. 
Em Cadeado desembarcou a comitiva que, em maio de 1894, foi à serra sepultar os mortos da chacina do Km 65. Foi um dos episódios do terror da Revolução Federalista no Paraná, do qual alguns aspectos ainda se encontram sob penumbra. Dias antes, em Curitiba, por ordem da República, foram presos, entre outros, o Barão do Serro Azul. Na noite de 20 de maio de 1894, foram todos metidos numa composição ferroviária que partiu de Curitiba com destino presumível de Paranaguá . Sobre o precipício pouco antes do Cadeado, foram fuzilados e abandonados à margem da linha. No dia seguinte, Curitiba soube do massacre através dos passageiros do trem da tabela e informantes à socapa. Permaneceram insepultos por cinco dias, até que uma comitiva de amigos, composta de três militares, desembarcou no Cadeado para piedosamente sepultar as vítimas, o que foi feito no próprio local da execução. De tudo lavrou-se uma ata, registrada no primeiro Tabelião de Curitiba, datada de 25/05/1894, na estação de Piraquara. No local, plantaram uma cruz de ferro, que até hoje ali se encontra a esquerda de quem desce para Paranaguá.
Foi mais tarde parada de serviço. Um antigo telegrafista, Eugênio Dall'Stella, falava que ali também havia um posto de vigia sobre os trens no trecho mais perigoso da serra, pois dali se descortina uma vista panorâmica. Havia no posto um pluviômetro, pois as chuvas sempre significavam perigo para as composições. Com os dados colhidos pelas estações, a Companhia organizava um mapa anual, o percursor dos registros meteorológicos no Paraná. Demolido o prédio primitivo de Cadeado, o engenheiro Raphael Semchechem, patrocinou a ereção da atual capela de Nossa Senhora do Cadeado, inaugurada com missa solene no dia 05/02/1965. Era um dos trechos preferidos do pintor Alfredo Andersen, que o perenizou em tela.
O posto de Cadeado não era citado como estação oficial, não aparecendo geralmente nas publicações como o Guia Levi. A atual capela, que fica no lugar do antigo posto, é parada das litorinas que seguem de Curitiba a Paranaguá nos trens turísticos da Serra Verde Express. Texto do Estações Ferroviárias do Brasil.
Nota do blog: Data não obtida / Imagem de Arthur Wischral.

terça-feira, 11 de junho de 2024

Antes e Depois da Paróquia Nossa Senhora do Porto / Igreja Matriz de Nossa Senhora do Porto, Morretes, Paraná, Brasil



 

Antes e Depois da Paróquia Nossa Senhora do Porto / Igreja Matriz de Nossa Senhora do Porto, Morretes, Paraná, Brasil
Morretes - PR
Fotografia

Duas imagens, uma antiga e uma contemporânea, da Paróquia Nossa Senhora do Porto / Igreja Matriz de Nossa Senhora do Porto.
Nota do blog: Data e autoria não obtidas.

Monumento a Silveira Neto, Praça Silveira Neto, Morretes, Paraná, Brasil




 

Monumento a Silveira Neto, Praça Silveira Neto, Morretes, Paraná, Brasil
Morretes - PR
Fotografia

O monumento a Silveira Neto fica na praça Silveira Neto. Ele guarda os restos mortais do conhecido poeta morretense.
Nota do blog: Imagens de 2024 / Crédito para Jaf.

Coreto Sinibaldo Trombini, Praça Silveira Neto, Morretes, Paraná, Brasil

















Coreto Sinibaldo Trombini, Praça Silveira Neto, Morretes, Paraná, Brasil
Morretes - PR
Fotografia

O coreto, reinaugurado em 01/08/2009, passou a ser chamado Sinibaldo Trombini.
O espaço foi originalmente construído pela família Trombini, um dos clãs tradicionais da região.
Com recursos da Trombini Industrial S/A, o coreto foi remodelado, recebendo mosaico da artista plástica Marília Lima e projeto de Carlos Perna.
Sinibaldo Trombini foi cidadão de Morretes, nascido em 21/01/1909. Foi sua a ideia da construção do primeiro coreto, inaugurado em 1991. Foi gerente do Cine Teatro de Morretes, fundou o Sindicato de Papel, Papelão e Cortiça do Paraná, diretor da Fundação e Organização da Sociedade Espírita Jesus, Maria e José, fundador do Centro Morretense em Curitiba e também exerceu diversas atividades ligadas ao comércio, sendo um dos fundadores do Grupo Industrial Trombini, no distante ano de 1947, quando este ainda possuía o nome de Mirtillo Trombini & Cia. Foi também liderança política e sindical na cidade de Morretes e em Curitiba. Autodidata, Sinibaldo Trombini foi compositor e artista plástico, esculpindo os perfis de familiares, amigos e personalidades em barro e gesso. Também escreveu onze livros de diversos gêneros literários, revertendo a renda obtida com as publicações para entidades assistenciais. Sinibaldo Trombini faleceu em 7 de agosto de 1992. Texto do Bem Paraná.
Nota do blog: Imagens de 2024 / Crédito para Jaf.

Praça Silveira Neto, Morretes, Paraná, Brasil





































Praça Silveira Neto, Morretes, Paraná, Brasil
Morretes - PR
Fotografia

Nota do blog: Imagens de 2024 / Crédito para Jaf.