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quinta-feira, 22 de agosto de 2024

Estação Ferroviária Marumbi, Morretes, Paraná, Brasil


 

Estação Ferroviária Marumbi, Morretes, Paraná, Brasil
Morretes - PR
Fotografia

Nota do blog: Data fins da década de 20 / Autoria não obtida / Crédito da postagem para Paulo José da Costa.

Estação Ferroviária de Piraquara, 1924, Piraquara, Paraná, Brasil


 

Estação Ferroviária de Piraquara, 1924, Piraquara, Paraná, Brasil
Piraquara - PR
Fotografia

Nota do blog: Data 1924 / Autoria Bertholdo Brenner / Crédito da postagem para Paulo José da Costa.

Estação Ferroviária de Piraquara, Paraná, Brasil


 

Estação Ferroviária de Piraquara, Paraná, Brasil
Piraquara - PR
Fotografia


Nota do blog: Data e autoria não obtidas / Crédito da postagem para Paulo José da Costa.

quarta-feira, 21 de agosto de 2024

domingo, 9 de junho de 2024

Estação Ferroviária de Morretes, Paraná, Brasil

 























Estação Ferroviária de Morretes, Paraná, Brasil
Morretes - PR
Fotografia


Histórico da linha: A linha unindo Curitiba a Paranaguá, a mais antiga do Estado, foi aberta pela E. F. Paraná de Paranaguá a Morretes em 1883, chegando a Curitiba em fevereiro de 1885. Durante seus 120 anos de existência ela pouco mudou, apenas dentro de Curitiba e na mudança de um ou outro túnel na serra. É considerada um dos marcos da engenharia ferroviária nacional, projetada por André Rebouças e construída por Teixeira Soares, depois de firmas estrangeiras recusarem a obra devido à dificuldade do trecho da serra, entre Morretes e Roça Nova. É também uma das poucas linhas que continua ter trens de passageiros, embora de forma turística apenas, desde os anos 1990, hoje explorado por uma concessionária privada, a Serra Verde Express. Em 1942, a E. F. Paraná foi englobada pela Rede de Viação Paraná-Santa Catarina, e esta, em 1975, transformada em uma divisão da RFFSA. Em 1996, o trecho passou a ser operado pela ALL, que obteve a concessão da antiga RVPSC.
A estação: Nas décadas que antecederam a construção da estrada de ferro, a economia e os transportes da cidade de Morretes giravam em torno da erva mate. Era um tempo em que pelas vielas, em pontos estratégicos, as tendas e oficinas dos ferreiros acolhiam os animais para serem ferrados e vencerem a subida de volta e, depois da Graciosa, chegavam também as pesadas carroças para os consertos de emergência. Com o crescimento desses comércios, os acessos à força hidráulica tornaram-se motivo de disputa, gerando conflitos de interesses pelos valos que desviavam as águas dos rios, principalmente do rio Marumbi. O centro de Morretes tornou-se uma rede de valos e derivações, suficientemente grandes para suportar o trânsito de canoas. Ainda hoje existem vestígios desses canais. A estrada de ferro desmontou esse entreposto ervateiro e marcou seu fim. À entrada do pátio da estação de Morretes, a linha atravessava alguns desses canais de engenho num pontilhão com 3 vãos de 2m cada um. A estação de Morretes foi inaugurada em 1883, tendo sido ponta de linha por dois anos da linha da E. F. Paraná que, então, ligava apenas Morretes a Antonina.
Esse antigo prédio da estação de Morretes, hoje parcialmente demolido, foi aproveitado para armazém de carga quando da construção da estação atual, muitos anos mais tarde. Situava-se na marca do Km 40+900m e na cota de 11,50 m, ostentando certo aspecto grandioso para os padrões do tempo, tanto mais se comparado com a estação urbana de Paranaguá. Tinha dois pavimentos, com a morada do agente na parte superior, pois então o centro da cidade ficava um tanto distante. Anexos, dois armazéns de carga e, em outros locais, um depósito para duas locomotiva e uma caixa d'água com capacidade de 48 metros cúbicos e respectiva bomba. Da cidade vinha a rua do Campo, ou talvez rua do Campos, próximo à chácara de Antônio de Campos. À volta, os canaviais de João Baia e várias chácaras.
Em 1885, a linha foi ligada a Curitiba.
A partir de 1892, passou a ser a estação de saída para os trens do ramal de Antonina.
Por volta de 1950, o prédio original deu lugar a uma estação com características modernas.
Entre 2005 e 2008, existiu um trem turístico da ABPF (uma litorina da extinta RVPSC) que saía todos os fins de semana de Morretes para Antonina. Foi suspenso em 2008.
A estação está ativa em 2024, atendendo ao trem Curitiba-Paranaguá, da empresa Serra Verde Express. Operadoras: E. F. Paraná (1883-1942), Rede de Viação Paraná-Santa Catarina (1942-1975), RFFSA (1975-1997) e Serra Verde Express (1997-). Texto do Estações Ferroviárias do Brasil.
Nota do blog: Imagens de 2024 / Crédito para Jaf.

quarta-feira, 5 de junho de 2024

Estação Ferroviária Banhado, Piraquara, Paraná, Brasil




 

Estação Ferroviária Banhado, Piraquara, Paraná, Brasil
Piraquara - PR
Fotografia


A estação do Banhado foi aberta em 1885.
O velho prédio de madeira foi substituído nos anos 1940 pelo atual, de alvenaria.
A partir dos anos 1950, a linha eletrificada que partia de Curitiba terminava em Banhado, onde havia um triângulo para manobra, que existiu até 2002 pelo menos. A eletrificação deveria ter continuado até Paranaguá, de um lado, e até Engenheiro Bley, de outro, fato que nunca aconteceu; nos anos 1980, a eletrificação já estava abandonada. Na estação existia certamente troca de locomotivas durante o tempo em que ela foi final de eletrificação. O triângulo devia servir para retorno das elétricas e também para retorno no trem de subúrbio que, segundo algumas testemunhas da época, teria chegado até lá e não somente até Roça Nova.
Em 2001, a estação de Banhado estava em bom estado, sendo usada pela ALL. As casas da vila ferroviária, por sua vez, estavam abandonadas.
Em 2006, parecia estar sendo utilizada como pernoite pelo pessoal da conserva de linha da ALL e que se utilizava do triângulo da estação para não obstruir a linha com seus equipamentos. Enfim, um posto de cruzamento.
Atualmente (2024), a estação está sendo reformada, parece que vai ficar bem bonita. Texto do Estações Ferroviárias do Brasil.
Nota do blog: Imagens de 2024.

domingo, 7 de janeiro de 2024

Pátio de Manobras da RFFSA, Década de 60, Curitiba, Paraná, Brasil


 

Pátio de Manobras da RFFSA, Década de 60, Curitiba, Paraná, Brasil
Curitiba - PR
Fotografia

Em primeiro plano, o pátio de manobras da RFFSA; mais adiante, as oficinas. Também é possível visualizar as fábricas da Fiat Lux, Mate Real e Mate Leão. Mais adiante, vemos as chaminés da Companhia Cervejaria Brahma. Ampliando a foto, observamos o prédio do DER na avenida Iguaçu e, no canto superior esquerdo, a torre da Igreja Imaculado Coração de Maria.

domingo, 10 de dezembro de 2023

Estação Ferroviária RFFSA, Avenida Sete de Setembro, Curitiba, Paraná, Brasil


 

Estação Ferroviária RFFSA, Avenida Sete de Setembro, Curitiba, Paraná, Brasil
Curitiba - PR
Fotografia



Nota do blog 1: Vemos claramente uma trave de trilhos sustentando a catenária (os cabos de energia) para as locomotivas elétricas Metropolitan Vickers do trecho eletrificado entre Curitiba e Banhado, cuja inauguração se deu em 24 de janeiro de 1953 com a presença de Getúlio Vargas. Além disso, pela ausência de uma rotunda de 90º e seu girador de locomotivas no canto alto esquerdo da foto, no local onde vemos alguns vagões estacionados, creio que já estamos vendo o pátio sob a direção da RFFSA, empresa estatal que foi criada por Juscelino Kubitschek de Oliveira em 16 de março de 1957. A catenária foi removida após um relatório feito pela RFFSA em 1966 considerar inviável tornar a ferrovia eletrificada em todo seu percurso. Já a rotunda e seu girador foram removidos no início da gestão da estatal, uma vez que foram inauguradas novas oficinas em 1954 no bairro que recebeu o nome em função de sua construção e loteamento para as casas dos ferroviários. E para ajudar um pouco mais a dizer que estamos de 1959 em diante, há uma Kombi no cruzamento da Avenida Sete de Setembro com a rua Barão do Rio Branco diante do Hotel Tassi.
Nota do blog 2: Ao fundo, na esquina da avenida Marechal Floriano Peixoto com a avenida Sete de Setembro, pode-se ver o primeiro endereço da Polícia Técnica (Polícia Científica), a primeira do Brasil, fundada pelo chefe de polícia do interventor Manoel Ribas, Dr. Antônio Francisco Nauffal.

segunda-feira, 29 de agosto de 2022

Edifício do Rodoviário da RVPSC / Edifício Teixeira Soares, Década de 40, Curitiba, Paraná, Brasil


 

Edifício do Rodoviário da RVPSC / Edifício Teixeira Soares, Década de 40, Curitiba, Paraná, Brasil
Curitiba - PR
Fotografia - Cartão Postal


Na rua João Negrão, quase esquina com a avenida Sete de Setembro, no Centro de Curitiba, um edifício colado à "Ponte Preta" faz mais do que chamar a atenção pelo estilo com influência art déco. Ele ajuda a contar a história de uma época em que a cidade adquiriu uma nova configuração. O edifício Teixeira Soares, que foi construído em 1941 e abrigou a sede da Rede Ferroviária Federal (RFFSA), hoje é um dos câmpus da Universidade Federal do Paraná (UFPR), inaugurado em junho deste ano.
“O edifício faz parte da paisagem ferroviária de Curitiba, que precisa ser preservada como um todo”, explica o arquiteto e professor da UFPR, Key Imaguire. Para entender essa história, é preciso voltar até 1885, quando a construção da estrada de ferro que liga Curitiba a Paranaguá foi realizada. A chegada dela à entrada da cidade gerou uma integração com o Centro, em especial pela rua Barão do Rio Branco, ligando as antigas sedes do poder público – como a Câmara e o Palácio do Governo da época – ao terminal de embarque de trens. Também fazem parte desse Setor Especial de Preservação da Paisagem Ferroviária de Curitiba, além da Estação Ferroviária, do edifício e da ponte, estruturas como a garagem de litorinas e o estádio Durival de Britto e Silva.
Essa influência permanece até hoje e a região do edifício Teixeira Soares conta essa história. 
O prestígio da região, com a praça Eufrásio Correia, a ligação à praça Tiradentes e ao Paço da Liberdade, permanece até as décadas de 1960 e 1970, marcada até mesmo pela presença do extinto Cine Vitória, por muito tempo o maior cinema de rua de Curitiba. O edifício centralizava os serviços de manutenção e administração da Rede Viação Paraná Santa Catarina e depois se tornou sede da Rede Ferroviária Federal (RFFSA).
Com seus tijolos aparentes e características originais preservadas na fachada, a edificação mantém a discrição arquitetônica e foi tombada pelo Patrimônio Histórico, com a Ponte e a Estação, em 1976.
Ocupar e preservar:
O espaço foi cedido pelo governo federal à UFPR em 2008 e, desde então, a revitalização e re-ocupação do local eram aguardadas tanto pela utilidade acadêmica quanto pela preservação da memória ferroviária. Em junho de 2018 foi inaugurado o Campus Rebouças, abrigando os estudantes do curso de Turismo e da pós-graduação em Educação.
De acordo com a autora do projeto de restauro e reforma do campus, a arquiteta e urbanista Neuza Noguchi Machuca, a revitalização do espaço e a sua ocupação pela universidade contribuem para a recuperação e melhoria da qualidade de vida do bairro Rebouças, “pois promove a valorização e desenvolvimento das características únicas do lugar e da sua gente e a recuperação social e cultural”.
A edificação passou por várias reformas e ampliações ao longo dos anos, mas as fachadas frontais da avenida Sete de Setembro e da rua João Negrão foram mantidas, de acordo com o projeto de reforma pela UFPR, assim como os destaques para a torre do relógio com as aberturas redondas, os detalhes da platibanda (faixa horizontal na parte superior de edifícios) e as aberturas das esquadrias. No hall de entrada principal, na Rua João Negrão, foram preservados os detalhes do piso, as molduras nas paredes e teto, os corrimãos e esquadrias de ferro. O espaço acadêmico também contará com anexo para salas de aula.
Nos eixos do transporte:
O edifício foi batizado em homenagem a João Teixeira Soares, o engenheiro ferroviário mineiro que foi diretor da Estrada de Ferro do Paraná e esteve à frente de marcos desse setor de transporte no Brasil. É o caso da primeira ferrovia eletrificada do Brasil, a Estrada de Ferro do Corcovado, no Rio de Janeiro, e a ferrovia São Paulo – Rio Grande, que liga o município de Itararé (SP) a Santa Maria (RS). Após a ideia e o traçado dos trilhos da Estrada de Ferro Curitiba-Paranaguá terem sido concebidos pelos irmãos André e Antônio Rebouças, Teixeira Soares encabeçou a construção da estrada.