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terça-feira, 28 de janeiro de 2025

Vista Parcial, Ouro Preto, Minas Gerais, Brasil


 

Vista Parcial, Ouro Preto, Minas Gerais, Brasil
Ouro Preto - MG
Foto Postal Colombo N. 27
Fotografia - Cartão Postal

Nota do blog: Data não obtida.

segunda-feira, 6 de maio de 2024

sábado, 17 de fevereiro de 2024

Ruínas da Antiga Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição / “Igreja Queimada”, 1969, Distrito de Antônio Pereira, Ouro Preto, Minas Gerais, Brasil

 


Ruínas da Antiga Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição / “Igreja Queimada”, 1969, Distrito de Antônio Pereira, Ouro Preto, Minas Gerais, Brasil
Distrito de Antônio Pereira - Ouro Preto - MG
Fotografia 

A antiga Igreja de Nossa Senhora da Conceição em Antônio Pereira (distrito de Ouro Preto/MG), surgiu no século XVIII em virtude dos esforços da comunidade local para elevá-la à categoria de Matriz, o que aconteceu em 1720.
Após um incêndio atingir a igreja em 1830 a comunidade incorporou o uso de se enterrar em igrejas, e converteu as ruínas em cemitério.
O Conjunto Arqueológico e Arquitetônico das Ruínas da Antiga Matriz de Nossa Senhora da Conceição – “Igreja Queimada” foi tombada a nível municipal no ano de 2015 e é, portanto, o reconhecimento de sua importância histórica, arquitetônica, estética, estilística, formal, técnico-construtiva, urbanística e afetiva para o distrito de Antônio Pereira e para o município, bem como seu valor como marco paisagístico, rememorativo, e sagrado, garantindo sua salvaguarda.

terça-feira, 9 de janeiro de 2024

sábado, 28 de outubro de 2023

sexta-feira, 22 de setembro de 2023

domingo, 6 de agosto de 2023

Hotel Tofolo, Ouro Preto, Minas Gerais, Brasil


 

Hotel Tofolo, Ouro Preto, Minas Gerais, Brasil
Ouro Preto - MG
Fotografia - Cartão Postal

Nota do blog: O cartão, provavelmente criado como propaganda do hotel, cita Ouro Preto como "relíquia de Minas Gerais".

segunda-feira, 10 de julho de 2023

Vista Panorâmica, Circa 1880-1920, Ouro Preto, Minas Gerais, Brasil


 

Vista Panorâmica, Circa 1880-1920, Ouro Preto, Minas Gerais, Brasil
Ouro Preto - SP
Fotografia

Nota do blog: Vista obtida a partir da Igreja de São Francisco de Paula.

quinta-feira, 21 de novembro de 2019

Igreja do Padre Faria, Ouro Preto, Minas Gerais, Brasil


Igreja do Padre Faria, Ouro Preto, Minas Gerais, Brasil
Ouro Preto - MG
Foto Postal Colombo N. 65
Fotografia - Cartão Postal


Capela do Padre Faria é o nome pelo qual se tornou mais conhecida a Capela de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Brancos, um pequeno templo católico da cidade brasileira de Ouro Preto, erguido no período colonial, cuja modéstia externa contrasta com sua rica decoração interior. É um dos mais antigos templos de Minas Gerais e foi tombado em nível nacional pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). Localiza-se no bairro de mesmo nome.
Segundo uma tradição, originalmente a devoção religiosa neste local se deve à fundação, nos primeiros anos do século XVIII, de uma ermida dedicada a Nossa Senhora do Carmo, pelo bandeirante e padre João de Faria Fialho, de quem a atual Capela ainda recorda o nome. Apesar da primitiva invocação ser a Virgem do Carmo, em 1723 a Irmandade de Nossa Senhora do Parto, integrada por homens pardos e mamelucos, assumiu sua administração e posse. Em torno de 1740 o orago seria mais uma vez mudado, quando a Irmandade de Nossa Senhora do Rosário, composta de irmãos brancos, passou a usar o local. Contudo, é possível que essa atribuição seja equivocada. Diz Cláudia Damasceno Fonseca, a partir de dados transmitidos por Diogo de Vasconcelos, que:
"A capela ouro‐pretana em que o padre João de Faria Fialho oficiou foi a de São João Batista; a de Nossa Senhora do Rosário só surgiu em 1710, depois que ele já havia se retirado para Guaratinguetá (São Paulo). Segundo a tradição, este templo teria surgido numa circunstância singular: devido ao assassinato de um clérigo que celebrava missa dentro da Capela de Nossa Senhora do Bom Sucesso (nas cercanias de Ouro Preto, numa localidade cuja história está associada indiretamente ao padre Faria), a mesma ficou interditada, e os moradores transferiram a imagem de Nossa Senhora do Parto para uma nova capela, em taipa e madeira, que ergueram no atual Bairro do Padre Faria. Em 1740, a irmandade dos brancos do Rosário ali se instalou, após ter sido expulsa da igreja de Santa Efigénia pelos pretos da mesma irmandade. Reconstruíram a capela em canga, enriqueceram‐na e mudaram a invocação para a Senhora do Rosário, mas continuando a Senhora do Parto ou do Bom Sucesso como padroeira da Capela".
A documentação que restou é escassa e pouco se sabe do progredir dos trabalhos. Um testamento que foi incluído no Livro de Óbitos indica que em 1750 já haviam sido finalizados o altar de Santo Antônio e o altar-mor, e o outro altar da nave devia estar sendo executado nesta mesma época. No sino do campanário e na cruz monumental que há no seu adro consta o ano de 1756, sugerindo que nesta altura o templo se encontrava em estado adiantado de acabamento. Em 1855 há registro de um pedido de verbas à Assembléia Legislativa Provincial de Minas Gerais para obras na Capela, mas não se sabe ao certo o que foi realizado. É possível que o frontão tenha sido modificado e tenham sido feitas alterações na sacristia e no teto da nave. Em 1930 o teto da nave recebeu uma pintura decorativa.
No século XX o IPHAN realizou vários trabalhos de restauro, sendo que nos anos 40 o frontão contracurvado que então existia, considerado parte das alterações do século XIX, foi substituído por um feitio de empena simples mais condizente com a estrutura restante. Na mesma oportunidade a sacristia foi devolvida à sua condição primitiva. O teto da nave também foi modificado em sua estrutura, mas preservou-se a pintura dos anos 30.
A Capela do Padre Faria é uma edificação de estrutura singela, composta de fachada plana com uma porta central de acesso com discreta moldura em pedra lavrada, duas janelas com balaústres no nível superior e um frontão triangular sem adornos, com um óculo inscrito e uma cruz de coroamento. Nas laterais da fachada se erguem duas pilastras salientes, arrematadas por pináculos. O interior é dividido em uma nave única, com teto abobadado e dois altares no arco do cruzeiro, e uma capela-mor, onde se localiza o retábulo principal. Na lateral do edifício existe uma sacristia. Anexo a este conjunto está um campanário baixo e separado da outra construção. No adro foi implantada uma grande cruz pontifical em pedra, único exemplar em todas as Minas Gerais.
Contrastando com sua austeridade externa, o interior é ricamente decorado com pinturas e talha dourada em estilo Barroco, da fase Joanina.
Deve-se ao Padre João de Faria a construção, nos primeiros anos do século XVIII, de uma ermida em honra de Nossa Senhora do Carmo, no arraial que posteriormente tomou o seu nome. A primitiva invocação da Capela do Padre Faria foi, portanto, a da Virgem do Carmo, que a partir de 1723 passou a pertencer à Irmandade de Nossa Senhora do Parto, constituída de pardos ou mamelucos. Por volta de 1740, a Capela do Padre Faria passou a abrigar também os irmãos brancos da Irmandade do Rosário, iniciando-se nessa época a total reconstrução da capela, no mesmo local da primitiva edificação, porém, em maiores proporções. Em face das lacunas da documentação, não há como compor uma cronologia da construção da igreja. Sabe-se, todavia, a partir das datas inscritas, uma no sino do campanário ao lado da fachada e outra na cruz monumental em frente da porta principal - 1756, que a igreja encontrava-se naquela época em fase final de construção. Conforme se depreende de um testamento constante no Livro de Óbitos da Matriz de Antônio Dias, dois dos altares da Capela do Padre Faria, o altar-mor e o altar de Santo Antônio (lado direito da nave) já haviam sido concluídos em 1750, sendo o terceiro executado, aproximadamente, nessa data. O primeiro registro de auxílio para obras data de 1855 e foi concedido pela Assembléia Legislativa Provincial de Minas Gerais. Sucessivas obras de restauração foram realizadas pelo IPHAN no decorrer deste século, sendo que a realizada em fins da década de 40 consistiu na substituição do frontão composto de curvas e contracurvas, possivelmente uma adaptação do século XIX, por empena simples, como nas capelas de Sant'Ana e São João Evangelista da Serra de Ouro Preto. Na mesma ocasião demoliu-se o pequeno cômodo anexo à sacristia, restabelecendo-se a feição original. No que diz respeito ao forro da nave, sabe-se que em época anterior o teto original de madeira foi substituído por outro em forma de berço, sendo na ocasião substituídas as tábuas originais. A atual pintura do forro da nave data de 1930. A capela do Padre Faria constitui-se hoje no único exemplar no perímetro urbano de Ouro Preto representativo das construções primitivas da Serra de Ouro Preto, sendo, sem dúvida, a mais requintada de todas. Sua planta é composta por nave, capela-mor, sacristia lateral e campanário isolado. A nave forma o corpo principal e constitui a parte mais alta do conjunto. O frontispício é composto por uma larga porta central, encimada por duas portas sacadas à altura do coro e empena com óculo central arrematando o telhado. Duas pilastras de canto, arrematadas superiormente por coruchéus, marcam os cunhais. A posição lateral da sacristia confere maior simplicidade construtiva ao monumento. Detalhe de interesse é a monumental cruz de três braços localizada no adro, exemplar único em Minas Gerais. A Capela do Padre Faria apresenta em seu interior magnífico conjunto de talha incluindo os três retábulos (altar-mor e dois altares do cruzeiro) inteiramente dourado, no estilo D. João V com baldaquino. Segundo Germain Bazin, estes altares apresentam uma excepcional clareza de estrutura, tendo o artista conseguido organizar de forma notável a superposição das volutas, suportes e lambrequins dos baldaquinos. A pintura da capela-mor é de excelente qualidade, provavelmente contemporânea das obras de talha. No forro está representada a coroação da Virgem pelos anjos e nos quatro painéis laterais cenas capitais da vida de Maria: a Visitação, a Anunciação, a Adoração dos Pastores e a Fuga para o Egito.
Nota do blog: Data da imagem não obtida.

terça-feira, 4 de dezembro de 2018