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terça-feira, 4 de março de 2025

Praça Santos Andrade, Curitiba, Paraná, Brasil


 

Praça Santos Andrade, Curitiba, Paraná, Brasil
Curitiba - PR
AH
Fotografia - Cartão Postal

Vista da Praça Santos Andrade e Universidade do Paraná.
Nota do blog: Data efetiva não obtida (cartão postal datado em 06/05/1960, comprado como recordação do 7º Congresso Eucarístico Nacional, realizado em Curitiba/PR, entre os dias 5 a 8 de maio de 1960; a fotografia, provavelmente, é da década de 50) / Fotografia de Armin Henkel.

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2025

Vista da Praça Santos Andrade, Curitiba, Paraná, Brasil



Vista da Praça Santos Andrade, Curitiba, Paraná, Brasil
Curitiba - PR
Fotografia 

Vista da rua XV de Novembro e lateral da praça Santos Andrade.
Dos imóveis vistos à direita, só sobrou o do extinto Hotel O'Hara (rua XV de Novembro, 770).
Ao fundo, prédio do antigo Colégio Santa Maria.
Ao fundo, à esquerda, arvoredo onde seria construido o Teatro Guaíra.
Nota do blog: Data não obtida / Crédito para Arthur Wischral.

domingo, 24 de novembro de 2024

Universidade do Paraná, Atual Universidade Federal do Paraná, Rua Alfredo Bufren, Curitiba, Paraná, Brasil


 

Universidade do Paraná, Atual Universidade Federal do Paraná, Rua Alfredo Bufren, Curitiba, Paraná, Brasil
Curitiba - PR
Fotografia

Vista do prédio na rua Alfredo Bufren. Notar que antigamente possuía muro.
Nota do blog: Data não obtida / Crédito para Arthur Wischral.

Universidade do Paraná, Atual Universidade Federal do Paraná, Praça Santos Andrade, Curitiba, Paraná, Brasil


 

Universidade do Paraná, Atual Universidade Federal do Paraná, Praça Santos Andrade, Curitiba, Paraná, Brasil
Curitiba - PR
Fotografia

Nota do blog: Data e autoria desconhecida.

Cerimônia de Inauguração da Pedra Fundamental da Universidade do Paraná, Atual Universidade Federal do Paraná, Praça Santos Andrade, Curitiba, Paraná, Brasil

 




Cerimônia de Inauguração da Pedra Fundamental da Universidade do Paraná, Atual Universidade Federal do Paraná, Praça Santos Andrade, Curitiba, Paraná, Brasil
Curitiba - PR
Fotografia


Nota do blog: Data e autoria desconhecida.

sábado, 23 de novembro de 2024

Inauguração da Pedra Fundamental da Universidade do Paraná, Atual Universidade Federal do Paraná, Praça Santos Andrade, Curitiba, Paraná, Brasil


 



Inauguração da Pedra Fundamental da Universidade do Paraná, Atual Universidade Federal do Paraná, Praça Santos Andrade, Curitiba, Paraná, Brasil
Curitiba - PR
Fotografia

Destaque para Victor Ferreira do Amaral, um dos idealizadores da Universidade do Paraná.
Nota do blog: Data e autoria desconhecida.

domingo, 6 de outubro de 2024

Monumento "O Aviador" / Monumento a Santos Dumont, 1975, Praça Santos Andrade, Curitiba, Paraná, Brasil


 



Monumento "O Aviador" / Monumento a Santos Dumont, 1975, Praça Santos Andrade, Curitiba, Paraná, Brasil
Curitiba - PR
Fotografia

Ao fundo, Teatro Guaíra.
Nota do blog: Data 1975 / Crédito Hélio Presa.

domingo, 7 de abril de 2024

Praça Santos Andrade, Curitiba, Paraná, Brasil



Praça Santos Andrade, Curitiba, Paraná, Brasil
Curitiba - PR
N. 9
Fotografia - Cartão Postal

"A data provável da foto é a partir de 1949 até 1952. A Construtora Gutierrez, Paula & Munhoz inaugurou o edifício Marumbi em 1948 e há uma placa de bronze em comemoração a criação do primeiro condomínio residencial da cidade fixada na hall de entrada. Para confirmar que é após 1948, basta ver a ala da Universidade Federal do Paraná que começou a ser ampliada neste mesmo ano e está pronta na imagem. E não é 1952 porque onde está a nota no rodapé haveria um tapume da construção do Teatro Guaíra, não a cerca do Tiro de Guerra 21 Rio Branco". Crédito das informações para Eduardo Eloy Scuissiato.

sábado, 6 de abril de 2024

Obras do Monumento "O Aviador" / Monumento a Santos Dumont, 1935, Praça Santos Andrade, Curitiba, Paraná, Brasil


 

Obras do Monumento "O Aviador" / Monumento a Santos Dumont, 1935, Praça Santos Andrade, Curitiba, Paraná, Brasil
Curitiba - PR
Fotografia

Na imagem estão efetuando o içamento da escultura principal do monumento.
Nota do blog: Autoria não obtida.

sexta-feira, 5 de abril de 2024

Vista do Monumento a Rui Barbosa, Praça Santos Andrade, Curitiba, Paraná, Brasil


 

Vista do Monumento a Rui Barbosa, Praça Santos Andrade, Curitiba, Paraná, Brasil
Curitiba - PR
Fotografia  

Monumento construído em granito com a estátua e águia em bronze, inaugurado em 1936.
É obra do escultor João Turin, encomendada pelo Comitê de Direito da UFPR.
A águia de bronze foi objeto de vandalismo, sendo restaurada em 2014.
Nota do blog: Data e autoria não obtidas.

Vista do Busto de Júlia Wanderley, Praça Santos Andrade, Curitiba, Paraná, Brasil


 


Vista do Busto de Júlia Wanderley, Praça Santos Andrade, Curitiba, Paraná, Brasil
Curitiba - PR
Fotografia 


Iniciativa dos professores de Curitiba. Obra de João Turin, implantado em 13/05/1927.
Há no pedestal de granito um baixo-relevo chamado "Infância", também obra de João Turin.
Vista do monumento original. Atualmente existe uma réplica no local mostrado na imagem, com o original preservado no Memorial de Curitiba. 
Nota do blog: Data e autoria da imagem não obtidas.
Nota do blog: Imagens de 2024.

quarta-feira, 27 de março de 2024

segunda-feira, 25 de março de 2024

Busto de Victor Ferreira do Amaral, Praça Santos Andrade, Curitiba, Paraná, Brasil



 



Busto de Victor Ferreira do Amaral, Praça Santos Andrade, Curitiba, Paraná, Brasil
Curitiba - PR
Fotografia

Texto 1:
Iniciativa da Universidade do Paraná, obra de João Turin, implantado em 19/12/1937. Busto em bronze e pedestal em granito.
Trata-se de réplica, o original está no Memorial de Curitiba.
Texto 2:
Filho de um tropeiro e fazendeiro de erva-mate, Victor Ferreira do Amaral e Silva nasceu no dia 9 de dezembro de 1862. Natural da cidade de Lapa, logo aos 10 anos passou a residir em Curitiba e pouco tempo depois se mudou para o Rio de Janeiro, cidade em que viria a se formar na Faculdade de Medicina em 1884.
Após o retorno a capital paranaense, Victor Ferreira do Amaral se especializou em ginecologia e obstetrícia; exerceu o cargo de professor de francês no Liceu Paranaense; trabalhou como médico auxiliar do exército; médico legista da polícia; e médico da Santa Casa de Misericórdia de Curitiba. 
A partir de 1894, Victor Ferreira do Amaral passou a integrar a vida política local. Participou, após a Proclamação da República, da Câmara Municipal de Curitiba através do Clube Republicano, e se tornou deputado estadual, e posteriormente federal, em 1891 e 1906, respectivamente, além do cargo de vice-governador durante o governo de Francisco Xavier da Silva.
Longe da política e da medicina, Victor Ferreira do Amaral realizou um dos grandes sonhos de sua vida ao ser um dos criadores, juntamente com Nilo Cairo, da Universidade do Paraná, atual UFPR, em 1912. Na instituição, o médico foi professor, diretor da Faculdade de Medicina, e primeiro reitor após a universidade ser federalizada. Victor Ferreira do Amaral faleceu em Curitiba, em 1953.
Em Curitiba a lembrança a Victor Ferreira do Amaral é observada em uma das principais avenidas da cidade. Com cerca de 4 km de extensão, a avenida atravessa bairros como o Alto da XV e o Tarumã. 
O médico ainda possui outras homenagens, através de um busto localizado na praça Santos Andrade, em frente ao prédio histórico da Universidade Federal do Paraná, e uma maternidade, no bairro Água Verde, com seu nome. Texto do Curitiba Space.
Nota do blog: Imagens de 2024.

Busto de Nilo Cairo, Praça Santos Andrade, Curitiba, Paraná, Brasil





 

Busto de Nilo Cairo, Praça Santos Andrade, Curitiba, Paraná, Brasil
Curitiba - PR
Fotografia


Texto 1:
Iniciativa do corpo docente da Universidade do Paraná, obra de Alfredo Andersen, implantado em 15/11/1933.
Trata-se de réplica, o original está no Memorial de Curitiba.
Texto 2:
Quem passa pela Praça Santos Andrade, no centro da capital paranaense, e vê o imponente busto que abriga os restos mortais de um dos fundadores da mais antiga universidade do Brasil, cujo prédio histórico estampa o marco cultural de Curitiba, não imagina a vida múltipla e polêmica que teve Nilo Cairo da Silva. Médico, engenheiro militar, professor e bacharel em Matemática e Ciências Físicas, o intelectual fez escolhas e defendeu convicções que o levaram a se posicionar na contracorrente de uma época.
A carreira militar sempre foi vista por ele como um meio que o possibilitasse estudar. Em seu meio principal de atuação, a Medicina, defendia incessantemente a homeopatia e criou rixas com opositores e partidários. Enquanto professor, lecionou disciplinas como patologia e fisiologia, não tendo a oportunidade de ensinar, de forma acadêmica, a homeopatia que pregava em uma época em que os médicos se voltavam para os avanços da bacteriologia, que guiou a consolidação da Medicina Moderna. Foi também professor preocupado com a liberdade de ensino, movido pelos ideais positivistas, e até agricultor.
A trajetória de Nilo e suas histórias foram reunidas pelo professor do Departamento de Saúde Coletiva da Universidade Federal do Paraná (UFPR) Ipojucan Calixto Fraiz, que desenvolveu a tese de doutorado “Nilo Cairo, a medicina e a Universidade do Paraná” no Programa de Pós-Graduação em Sociologia da instituição. Defendida em 2014, e editada em livro em 2020, a análise bibliográfica revela a humanidade de Nilo Cairo da Silva, tão conhecido como busto de praça, e esclarece sua relação de amor e frustração com a medicina.
O trabalho lança olhar para o personagem a partir de um referencial sociológico que permite estabelecer as relações do indivíduo em sua configuração social. Assim, Fraiz tenta fugir da mitificação de Cairo como um incansável lutador pela homeopatia e pela Universidade do Paraná e devolver-lhe sua dimensão humana, suas paixões e contradições e suas fraquezas e equívocos. A tese deu origem ao livro com mesmo nome, publicado pela editora CRV e disponível em formato físico e digital. A orientação da tese e coautoria do livro é do professor José Miguel Rasia, professor de Sociologia da UFPR.
O percurso do fundador da UFPR foi tecido por Fraiz a partir de materiais bibliográficos como cartas, artigos de jornais, livros publicados, biografias e relatos de historiadores. Ele se debruçou sobre esses elementos para narrar episódios e fases, até então, pouco conhecidas da vida de Nilo Cairo.
Nilo Cairo nasceu na cidade de Paranaguá em 12 de novembro de 1874. Realizou sua formação superior no Rio de Janeiro, capital da recém-proclamada República do Brasil, onde em 1891 ingressou na Escola Militar. Fez o curso de Engenheiro Militar, bacharelou-se em Matemática e Ciências Físicas e adquiriu o grau de doutor na Faculdade de Medicina.
Foi no Rio de Janeiro que sua história com a homeopatia começou, já em meio a polêmicas. Sua primeira tese de doutoramento a respeito dos princípios da homeopatia foi recusada. Para receber o título de doutor, obrigou-se, então, a apresentar outra tese, que ainda assim foi aprovada com ressalvas, já que ele insistiu em afirmar suas convicções na medicina homeopata, de Samuel Hahnemann. Proposições da obra asseguravam que apenas o princípio da homeopatia era capaz de curar, sendo que todo medicamento usado pelo princípio contrário teria ação somente paliativa.
Ao fazer parte do Instituto Hahnemanniano do Brasil, configuração médico-homeopática composta por médicos e farmacêuticos defensores da técnica, Nilo conquistou posição de destaque. Foi redator dos Anais do Instituto, o principal periódico da medicina homeopática brasileira. Por meio de ásperos artigos, contrapunha-se à emergente medicina bacteriológica ou experimental representada por Oswaldo Cruz no Rio de Janeiro e por Emílio Ribas, em São Paulo.
A bacteriologia de Oswaldo Cruz foi a responsável pelo combate à febre amarela, à peste e à varíola na então capital federal. Nilo não reconhecia a importância desses avanços e se contrapunha às ações deles resultantes: vacinação, controle de ratos e luta contra o mosquito transmissor da febre amarela. Atribui à homeopatia a condição de “verdade incontestável” enquanto reduz o valor da alopatia: “seja a indicação bem-feita num método, o alopático, há probabilidades de curar, no outro, o homeopático, há certeza disso”, revela em publicações feitas no Jornal A Notícia, de Curitiba.
Quando Nilo e outros integrantes do Instituto Hahnemanniano do Brasil começam a debater a associação de medicamentos na homeopatia, chamada de complexismo, sua imagem passa a ficar desgastada naquele ambiente. Depois que dirigentes repreendem as discussões sobre o tema, a maioria dos membros acaba recuando o posicionamento, enquanto o médico paranaense, indignado pela ofensa à liberdade de discussão, começa a responder de forma mais agressiva. A posição combativa acaba por deteriorar sua posição dentro do Instituto, deixando-o isolado. Assim, Nilo pede licença do cargo de redator dos Anais justificando ter que se retirar para a cidade de Curitiba a serviço de sua profissão militar.
O interesse de Nilo em voltar para o Paraná se deu principalmente por influência do farmacêutico Duarte Velloso, dono de uma farmácia de homeopatia local, que almejava contratar um médico homeopata. O intelectual então abre seu consultório e torna-se o primeiro médico homeopata a clinicar em Curitiba.
Instalado na capital paranaense e desempenhando sua vocação, Nilo se desliga, em 1906, do cargo de redator dos Anais do Instituto Hahnemanniano, tornando-se sócio correspondente da publicação. Ao mesmo tempo, cria e dirige a Revista Homeopática do Paraná. Em pouco tempo, ele já estaria inserido no grupo de intelectuais e políticos que construíram a Universidade do Paraná, um projeto antigo, voltado a acolher os filhos de uma elite que demandava um núcleo próprio de intelectualidade.
À época, dois grupos batalhavam pela abertura de uma universidade no estado. Depois de o grupo de Victor do Amaral cair na inatividade, o de Nilo retomou os trabalhos e convidou Victor a se juntar a ele, devido ao seu prestígio. A partir dessa junção, nasce a configuração médico-intelectual do Paraná. “O sucesso desta configuração reside no prestígio de Victor e na operosidade de Nilo, explicitando-se, assim, as relações de complementariedade entre os agentes”, relata Fraiz em um trecho da tese. A posição do homeopata nessa configuração permite que ele atue como professor e ocupe o cargo de secretário na já criada Universidade do Paraná.
Com a universidade já em funcionamento, a homeopatia desaparece do Curso de Medicina e Cirurgia e do Curso de Farmácia logo nos Estatutos da Universidade do Paraná de 1914. Apesar de não prosperar com as aulas de homeopatia em um curso que já nasceu sob o signo da bacteriologia, Nilo ocupou as cadeiras de Patologia Geral e de Fisiologia na graduação em Medicina. Como não exerceu docência nas áreas clínicas, não foi eleito para a mesa da Santa Casa de Misericórdia, núcleo das atividades clínicas da medicina curitibana e espaço em que se concentravam os médicos de prestígio da capital paranaense. Sentindo-se depreciado, ele pede licença da universidade e se retira para o meio rural no estado de São Paulo.
Em 1916, “Nilo sai do Paraná sem planos e vai morar no estado de São Paulo, onde vive da clínica homeopática atendendo a chamados domiciliares”. Dois anos depois, os relatos dão conta que o médico adquiriu uma pequena fazenda, espaço em que teve plantações e animais. Em cartas para Victor Ferreira do Amaral, ele afirma que tem “800 pés de abacaxis e 300 de uvas”, além de árvores frutíferas; uma “casa de tijolos com sete cômodos, estábulo, galinheiro, paióis, ranchos, grande chiqueiro, água nascente-corrente, poços e até jardim”. “Esse é o cenário que encontra todas as manhãs a partir das cinco e meia, quando se levanta. Cuida da horta, do pomar, das suas plantações e animais e às oito horas da noite já está na cama”.
Durante o período como agricultor, publicou diversos livros sobre lavoura, criação e pequena propriedade rural. Mais tarde, adoentado, o intelectual coloca sua fazenda à venda e retorna ao Rio de Janeiro, para se recuperar de febre tifoide. Depois de recuperado da saúde, ele não para de trabalhar em seus livros e volta a atender em consultórios de homeopatia.
Ao analisar as publicações de Nilo Cairo, Fraiz reconhece nelas as três fases distintas da vida do autor. De 1903 a 1913, foram publicadas obras sobre homeopatia. De 1914 a 1916, ele se dedica às ciências básicas referentes às cadeiras que ministrava na Universidade do Paraná. Entre 1920 e 1925, as publicações sobre agricultura são o foco do professor.
“Na primeira fase é o homeopata. Depois, na universidade, a homeopatia vai perdendo poder e surge o Nilo Cairo professor preocupado com a liberdade de ensino e com temas relativos às disciplinas em que atua. Finalmente, na fase de “depressão” há um retorno à natureza com rejeição à vida social”, descreve o doutor em Sociologia.
Em 1923 Nilo retorna ao Paraná e é recebido de braços abertos pelos seus velhos amigos, especialmente por Victor do Amaral. Retoma suas funções na Secretaria da Faculdade de Medicina, a regência das disciplinas de Patologia Geral e de Fisiologia e ainda integra, como engenheiro, uma comissão fiscalizadora das obras de construção do prédio das faculdades.
Pouco tempo depois, em 1925, o médico adoece novamente e solicita afastamento da universidade. Em Paranaguá, sua cidade natal, Nilo sente que os problemas de saúde devem se agravar e escreve ao amigo Walfrido Leal: “E é assim, seu Walfrido, como acabam todas as histórias… Era uma vez o Dr. Nilo Cairo”. Suspeita-se que o homeopata tenha tido um câncer de estômago, mas para as possibilidades terapêuticas daquela época não se pode afastar a úlcera crônica como causadora do sofrimento que descreve em suas cartas.
Mais uma vez, recorre ao Rio de Janeiro para buscar tratamento médico e é nessa cidade que ele morre, em 1928, após ser submetido a uma intervenção cirúrgica. Seus restos mortais foram trazidos para Curitiba em 1933 e depositados no pedestal de seu busto que foi transferido para a Praça Santos Andrade, bem em frente ao edifício que ajudou a construir.
A preocupação com a popularização da ciência foi uma dos legados de Nilo Cairo, que criou manuais sobre a medicina na qual acreditava. “O fato de que o livro de apelo popular ‘Guia de Medicina Homeopática’ seja útil atualmente, passado um século de seu lançamento, mostra que seu escritor, ao popularizar o conhecimento, nunca abriu mão de que ele fosse de natureza científica. Traduzir a ciência em palavras compreensíveis e divulgá-la foi uma das tarefas às quais Nilo Cairo se dedicou com mais afinco”.
Em Curitiba, além da Praça Santos Andrade, onde o busto de Nilo Cairo divide espaço com o de Victor do Amaral, é possível que a outra forma mais comum de o nome do professor chegar aos ouvidos de alguém é por batizar uma rua movimentada no Centro da cidade, que começa no cruzamento com a Mariano Torres e termina ao encontrar a Ubaldino do Amaral.
Nilo Cairo também é patrono da cadeira número 35 da Academia Paranaense de Letras e da cadeira número 43 da Academia Paranaense de Medicina. Teve seu nome associado a um colégio da rede estadual de ensino, além de emprestá-lo a ruas de diversas cidades do Paraná e do Brasil.
Outras homenagens que se estendem até os dias atuais nasceram no seio da Universidade do Paraná. Nilo Cairo é nome de Diretório Acadêmico da instituição e de Medalha para os melhores alunos da universidade.
“Na ausência temporária de Nilo, mas que se pretendia definitiva, Victor cultuou sua memória, correspondeu-se com ele, homenageou-o com um busto e conseguiu trazê-lo de volta para a universidade, como símbolo da força dessa instituição. Agora, com a sua morte, Victor e a própria Universidade do Paraná manterão viva a figura de Nilo Cairo”, declaram os autores do livro sobre esse personagem histórico. Texto de Lais Murakami.
Nota do blog: Imagens de 2024.

Herma João Ribeiro de Macedo Filho, Praça Santos Andrade, Curitiba, Paraná, Brasil

 







Herma João Ribeiro de Macedo Filho, Praça Santos Andrade, Curitiba, Paraná, Brasil
Curitiba - PR
Fotografia

A iniciativa desta homenagem é da Universidade Federal do Paraná, o autor da escultura foi José Aquino e sua implantação se deu em 19/12/1971.
João Ribeiro de Macedo Filho foi um dos fundadores da universidade, sendo seu segundo reitor.
Nota do blog: Imagens de 2024.








Monumento "O Aviador" / Monumento a Santos Dumont, Praça Santos Andrade, Curitiba, Paraná, Brasil

 













Monumento "O Aviador" / Monumento a Santos Dumont, Praça Santos Andrade, Curitiba, Paraná, Brasil
Curitiba - PR
Fotografia


O monumento “O Aviador” / "Monumento a Santos Dumont", se localiza na praça Santos Andrade.
Foi encomendado pelo Aeroclube do Paraná e inaugurado em 22/12/1935.
Após a morte do homenageado, foi realizado um concurso público do qual participaram oito escultores. O vencedor foi o italiano Iolando Malozzi, que residia no Rio de Janeiro. 
A obra apoia-se sobre um pedestal feito por Domingos Grecca, também autor da fundição.
Há na coluna imagem em bronze de Santos Dumont, adornada com ramos, simbologia utilizada para heróis e vencedores/vitoriosos.
Logo abaixo, em placa posteriormente colocada, também em bronze, há imagem do 14-bis e do Ícaro (figura da mitologia grega associada ao ato ou desejo de voar), com os dizeres: “Homenagem do Povo do Paraná a Santos Dumont no cinquentenário do 1º vôo em avião. 1906-1956”. 
Havia ainda, mais abaixo, uma outra placa, parte do monumento original, que infelizmente foi furtada ou retirada. A julgar por fotos antigas, faz um bom tempo que isso aconteceu. Não foi possível obter informações sobre o que estava escrito na referida placa.
A figura sobre o pedestal, "O Aviador", corresponde a um homem de porte atlético, com óculos e capacete, com os braços para o alto, segurando nas mãos um motor do tipo radial com hélice e asas.
Não foi possível encontrar registros da simbologia adotada pelo autor para a obra.
Muitas interpretações já foram aventadas, inclusive uma dizendo que seria um "índio", algo que parece não fazer sentido sobre a proposta do monumento.
Arrisco dizer que a figura do aviador, uma espécie de Ícaro moderno, está enaltecendo a tecnologia representada pela criação/desenvolvimento do motor, proporcionado a força necessária para suas asas, e desta forma, possibilitando o ato voar, a conquista dos céus ou coisa assemelhada. 
O motivo pelo qual o autor escolheu representar o aviador seminu ao invés de vestido? 
Não tenho ideia, mas muitos monumentos daquele periodo representavam o homem assim, atlético, seminu, nu, heroicamente estilizado, similar a escultura "Homem Paranaense", mais conhecida como "Homem Nu", na praça 19 de Dezembro.
Há quem veja nessas obras influências do nazismo, fascismo ou do comunismo, que usavam esse tipo de representação do homem em seus monumentos. E isso faz todo sentido. De qualquer forma, sem a palavra do autor, interpretações são possíveis, mas não há como saber se certas ou não. Texto base do Fotografando Curitiba adaptado para o blog com algumas observações pessoais por mim.
Nota do blog: Imagens de 2024.

Monumento a Rui Barbosa, Praça Santos Andrade, Curitiba, Paraná, Brasil







 

Monumento a Rui Barbosa, Praça Santos Andrade, Curitiba, Paraná, Brasil
Curitiba - PR
Fotografia 

Monumento construído em granito com a estátua e águia em bronze, inaugurado em 1936.
É obra do escultor João Turin, encomendada pelo Comitê de Direito da UFPR.
A águia de bronze foi objeto de vandalismo, sendo restaurada em 2014.
Nota do blog: Imagens de 2024.

Busto de Júlia Wanderley, Praça Santos Andrade, Curitiba, Paraná, Brasil








Busto de Júlia Wanderley, Praça Santos Andrade, Curitiba, Paraná, Brasil
Curitiba - PR
Fotografia 


Iniciativa dos professores de Curitiba. Obra de João Turin, implantado em 13/05/1927.
Há no pedestal de granito um baixo-relevo chamado "Infância", também obra de João Turin.
Trata-se de réplica, o original está no Memorial de Curitiba. 
Nota do blog: Imagens de 2024.


 

domingo, 25 de fevereiro de 2024

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2024

Praça Santos Andrade, Curitiba, Paraná, Brasil


 

Praça Santos Andrade, Curitiba, Paraná, Brasil
Curitiba - PR
Fotografia - Cartão Postal


Nota do blog 1: Vista do prédio da Universidade do Paraná.
Nota do blog 2: Autoria ou editor da imagem não obtida.
Nota do blog 3: Cartão postal circulado em 1917.