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quinta-feira, 27 de março de 2025

Fonte Luminosa Musical, Santa Rita do Passa Quatro, São Paulo, Brasil











Fonte Luminosa Musical, Santa Rita do Passa Quatro, São Paulo, Brasil
Santa Rita do Passa Quatro - SP
Fotografia

Localizada na Praça Zequinha de Abreu.
Nota do blog: Data 2025 / Crédito para Jaf.

quinta-feira, 29 de agosto de 2024

Vista do Jardim Público, Santa Rita do Passa Quatro, São Paulo, Brasil


 

Vista do Jardim Público, Santa Rita do Passa Quatro, São Paulo, Brasil
Santa Rita do Passa Quatro - SP
Fotografia

Na imagem vemos uma aglomeração de pessoas em frente à Igreja Matriz (Santuário Paróquia Santa Rita de Cássia), onde hoje é a praça Zequinha de Abreu.
Nota do blog: Data e autoria não obtidas.

segunda-feira, 10 de junho de 2024

Antiga Praça Rui Barbosa / Atual Praça Zequinha de Abreu, Santa Rita do Passa Quatro, São Paulo, Brasil


 

Antiga Praça Rui Barbosa / Atual Praça Zequinha de Abreu, Santa Rita do Passa Quatro, São Paulo, Brasil
Santa Rita do Passa Quatro - SP
Fotografia

Vista da saudosa Praça Rui Barbosa, atual praça Zequinha de Abreu, palco de grandes acontecimentos artísticos e culturais, palco das voltas no jardim, dos eternos namorados, da banda no coreto, do alto falante, do Tunin pipoqueiro, do Natal garapeiro e tantas outras atividades.
Na imagem, provavelmente da década de 50, três senhores, provavelmente da família Pavani, os quais agradecemos por tirar foto naquele tempo, uma coisa rara; ela é testemunha de mudanças que aconteceram na cidade, especialmente na praça.
Em primeiro lugar, observem o piso em cimento trabalhado (lajotas, talvez); em segundo, a posição da lápide em homenagem aos nossos "pracinhas" da FEB, em posição ao contrário da localização atual (ao fundo, vemos o busto do Zequinha de Abreu).
A imagem é mais um registro das transformações urbanas que acontecem com o tempo. Texto base de Argemiro Octaviano adaptado para o blog por mim.
Nota do blog: Data efetiva não obtida (provavelmente década de 50) / Autoria não obtida.

sábado, 6 de abril de 2024

Coreto, 1907, Jardim Público, Santa Rita do Passa Quatro, São Paulo, Brasil


 



Coreto, 1907, Jardim Público, Santa Rita do Passa Quatro, São Paulo, Brasil
Santa Rita do Passa Quatro - SP
Fotografia

Recentemente circulou nas redes sociais a imagem acima, de um coreto, foto de 1907, de autoria desconhecida. É provável que seja o antigo coreto da praça / jardim, tendo em vista que no canto direto aparece parte do prédio do antigo Fórum, atual Centro Cultural e Museu José Spadon.
Quando teria sido inaugurado e se existe alguma notícia / relato à respeito dele, são perguntas que ainda não temos respostas.
Naquela época, coretos eram o centro máximo de aglomeração urbana, o local onde se apreciava a apresentação das bandas. Caso consiga obter novas informações, atualizo o post. Texto base de Argemiro Octaviano adaptado para o blog por mim.


quarta-feira, 20 de setembro de 2023

Troca de Bancos, Praça Zequinha de Abreu, Santa Rita do Passa Quatro, São Paulo, Brasil








 

Troca de Bancos, Praça Zequinha de Abreu, Santa Rita do Passa Quatro, São Paulo, Brasil
Santa Rita do Passa Quatro - SP
Fotografia

As imagens mostram a substituição de bancos antigos por novos na Praça Zequinha de Abreu. 
Não é um assunto pacífico. Uns choram a perda da história e tradição, outros elogiam a troca e a nova história que será contada a partir de então.
Sobre o tema, coloco minha opinião:
Realmente, é bonito ver bancos antigos em praças, são verdadeiros registros históricos de um período passado. São nomes, cores, empresas, produtos que, muitas vezes, nem existem mais. Dá uma boa sensação de nostalgia ao ver. Seria ideal que fossem sempre mantidos.
Mas, por outro lado, temos que entender que esses bancos ficam velhos, sujos e danificados, precisando de atualização, reforma, substituição. 
Acho uma boa iniciativa que a Prefeitura consiga novos patrocínios de empresas locais para sua substituição. Assim, além de fazer propaganda das empresas (que fomentam renda e desenvolvimento na cidade), no futuro também serão registros históricos de um novo momento, papel que os bancos antigos faziam. E sempre teremos as fotos, iguais as acima, que servem para mostrar o antes, da mesma forma que aconteceu com os bancos que existiam antes dos que estão agora sendo substituídos.

segunda-feira, 13 de março de 2023

Monumento a Zequinha Abreu, Santa Rita do Passa Quatro, São Paulo, Brasil















Monumento a Zequinha Abreu, Santa Rita do Passa Quatro, São Paulo, Brasil
Santa Rita do Passa Quatro - SP
Fotografia




José Gomes de Abreu (Santa Rita do Passa Quatro, SP, 19 de setembro de 1880 – São Paulo, SP, 22 de janeiro de 1935).
Zequinha era o primogênito dos oito filhos do boticário José Alacrino Ramiro de Abreu e Justina Gomes Leitão de Abreu. A mãe queria que ele fosse padre e o pai, que se formasse médico. Mas aos seis anos, ele já mostrava vocação musical, tirando melodias da flauta. Durante o curso primário organizou uma banda na escola, da qual era o regente. Com 10 anos, tocava requinta (instrumento de sopro menor e por isso mais agudo que o clarinete), flauta e clarinete na banda e ensaiava suas primeiras composições.
Em 1894, entrou para o seminário episcopal, em São Paulo, onde estudou harmonia com o padre Juvenal Kelly. Dois anos depois, fugiu e retornou à Santa Rita do Passa Quatro para trabalhar na farmácia do pai e fundou a Orquestra Smart que realizava saraus, serestas, animava festas, bailes, casamentos, formaturas, batizados e até acompanhava filmes mudos.
Em 1898, apresentando-se com sua orquestra num baile em Santa Cruz da Estrela, conheceu Durvalina Pires Brasil, de 14 anos, filha de Alfredo Américo Brasil e Lavínia Pires Brasil. Em 11 de maio de 1899, casaram-se. A noiva, muito jovem, era arteira, moleca, a tal ponto de no dia do casamento ter sido encontrada no alto de uma jabuticabeira. O casal viveu alguns meses no Distrito de Santa Cruz da Estrela, atual Jacerandi, próximo à Santa Rita. Com a ajuda do pai, instalaram uma farmácia e abriram uma escola primária, onde o casal lecionava.
De volta à sua cidade, Zequinha montou uma banda, a Lyra Musical Santarritense e teve os cargos de secretário da Câmara Municipal e de escrevente da Coletoria Estadual. A exemplo de seu pai, também teve oito filhos, todos batizados com nomes começados com a letra D: Dalva, Durval, Demerval, Dinorah, Dayse, Doríval, Diva e Dirce. Ele aproveitou o nome da mulher, Durvalina e, como bom músico, o da nota que é o princípio de tudo, a Dó.
No final da década de 1910 compôs de improviso a valsa Branca, em homenagem a Branca Barreto, filha do chefe da estação ferroviária de sua cidade, tornando-se um clássico. Em 1917, durante um baile, apresentou um choro e ficou surpreso com a reação entusiasmada dos pares de dança. Batizou a música de Tico-Tico no Farelo mas, como já existia um choro com o mesmo nome na época (composto por Américo Jacomino), resolveu batizá-la Tico-Tico no Fubá. Seu título mais famoso ganhou letra de Eurico Barreiros em 1931. No mesmo ano foi gravado pela Orquestra Colbaz, do maestro Gaó e chegou a 100 mil cópias vendidas, número pela primeira vez atingido por nossa indústria fonográfica.
A música tornou-se uma das mais gravadas em todo o mundo e ficou mundialmente conhecida após participar da trilha sonora dos filmes norte americanos na década de 1940: A vida é uma dança, (1940, Dance, Girl, Dance, de Dorothy Arzner), Alô amigos (1942, Saludos Amigos, de Wilfred Jackson), A filha do Comandante (1943, Thousands Cheer, de George Sidney), Kansas City Kitty (1944, de Del Lord), Escola de sereias (1944, Bathing Beauty, de George Sidney), com destaque para Copacabana (1947, de Alfred E. Green), em versão interpretada por Carmen Miranda. Em 1987, a atriz Denise Dumont faz uma participação no filme A era do rádio (Radio Days, de Woody Alen), em número que dá clara referência a Carmen Miranda e Xavier Cougat no filme O Príncipe Encantado, de 1948.
Zequinha mudou-se para a capital paulista em setembro de 1920, logo após o falecimento do pai. Em São Paulo, seu ritmo de trabalho aumentou. Ele se apresentava no Bar Viaduto, na Confeitaria Seleta, em clubes, cabarés, dancings e festas. Seu piano, conjuntos e músicas eram muito requisitados. Incansável, ainda dava aulas de piano e aproveitava para vender as partituras de suas músicas nas casas que frequentava.
Em 1924, lançou o choro Sururu na cidade, que fez grande sucesso devido à forma bem-humorada na qual retratava os dias agitados da Revolução Paulista daquele ano.
Trabalhava também na Casa Beethoven, atraindo fregueses e curiosos que passavam na Rua Direita. Mostrava no piano os últimos lançamentos musicais. Foi lá que conheceu Vicente Vitale, com quem iniciaria uma grande amizade e uma ligação importante. Os irmãos Vitale ofereceram à Zequinha um contrato de exclusividade, com a obrigação de entregar uma música nova a cada mês em troca de um ordenado fixo. Além disso, os Vitales iniciavam uma editora musical que iria lançar vários de seus sucessos.
Para se ter uma ideia do quanto as partituras eram um bom negócio, basta verificar que, a partir da segunda década do século XX, o número de editoras em São Paulo aumentou significativamente. A cidade tinha, na primeira década, apenas cinco editoras. Em 1929, já existiam pelo menos trinta e cinco, só na capital. As partituras editadas eram o principal veículo de comunicação entre o compositor e seu público. Numa época em que a reprodução sonora mecânica engatinhava e o rádio estava apenas despontando, as editoras desempenhavam um papel importante para a divulgação do compositor.
Alguns aspectos demonstram as prováveis interferências da editora dos Irmãos Vitale na produção de Zequinha de Abreu. Talvez uma delas seja o fato de o compositor ter mudado sua aparência ao chegar em São Paulo. Em todas as fotos em que aparece, quando residente em sua cidade natal, o compositor está usando bigode. Na sua foto estampada na contracapa das partituras, Zequinha de Abreu está sem bigode. Como ele já contava com mais de quarenta anos de idade, pode ter sido uma sugestão dos editores para aparentar maior jovialidade.
Zequinha de Abreu dedicou a valsa Glorificação da beleza à Yolanda Pereira. A partitura tinha como dedicatória: À fascinante beleza da Senhorita Yolanda Pereira, Miss Universo de 1930
Em 1933 foi fundada a Banda Zequinha de Abreu, com 25 figurantes. Zequinha escreveu valsas, choros, maxixes, marchas, rancheiras, tangos, sambas, toadas sertanejas, fox-trote e ragtime.
Zequinha se vestia quase sempre de roupa escura e trazia na lapela a Lira, símbolo da música. Boêmio, bebia e fumava muito. Na boemia, fazia-se acompanhar dos filhos Durval e Dermeval, improvisando ao piano canções durante horas, com a cervejinha do lado. Escrevia música tão depressa como qualquer pessoa que sabia escrever ligeiro – dizia Hermes Vieira, seu amigo e letrista, que usava o pseudônimo de Naro Demóstenes. Ele não possuía ambição e sempre ajudava os amigos necessitados. Falava pouco, mas sorria bastante. Amava as festas e não dava valor ao dinheiro. Vaidoso, gostava de tingir os cabelos e pintar as unhas.
O compositor morreu em 22 de janeiro de 1935, de ataque cardíaco, aos 54 anos, em São Paulo. No período em que viveu em São Paulo, de 1920 até a sua morte, gozou de grande prestígio entre os músicos paulistas e seu público.
A vida de Zequinha inspirou o filme Tico-tico no Fubá, dirigido por Adolfo Celi e Fernando de Barros, lançado em 1952, com Anselmo Duarte como o compositor, Tônia Carrero como Branca e Marisa Prado vivendo Durvalina. O filme participou do Festival de Cannes de 1955.
O Museu Histórico e Pedagógico Zequinha de Abreu fica na antiga estação ferroviária do município. O espaço conta com material biográfico, discos, letras de musicas, móveis e instrumentos musicais que fizeram parte da história de Zequinha e de Santa Rita do Passa Quatro. A praça matriz de Santa Rita e uma rodovia que liga a cidade também têm o nome Zequinha de Abreu.
Em 1979, os pianistas Jacques Klein e Ezequiel Moreira lançaram pela gravadora Eldorado um LP com 12 canções de sua autoria.
Ayres da Cruz e Luiz Schiliro escreveram Zequinha de Abreu: vida artística e boêmia, 1950; Maria Amália Corrêa Giffoni escreveu Zequinha de Abreu revisitado, 1986; Claudio Santo Pigoretti, A curiosa Laita e a sétima diminuta de Zequinha de Abreu; os Irmãos Vitale editaram O melhor de Zequinha de Abreu, um álbum com 25 músicas, com partituras para piano e canto, melodias e cifras do compositor.
Inaugurado em 19 de setembro de 2010, o mural Tributo à Zequinha de Abreu, está localizado na Praça Central que leva o nome do compositor santarritense.
O filme Só pelo amor vale a vida, 2014, direção de Carlo Mossy, com Leonardo Arena como Zequinha de Abreu e Rossana Ghessa no papel de Branca, é a segunda obra cinematográfica sobre o compositor.
A obra de Zequinha de Abreu está em domínio público desde 2006. Texto de Mara L. Baraúna.
Nota do blog: O monumento se encontra na praça Zequinha de Abreu / Imagens de 2023.
 

Concha Acústica, Santa Rita do Passa Quatro, São Paulo, Brasil








Concha Acústica, Santa Rita do Passa Quatro, São Paulo, Brasil
Santa Rita do Passa Quatro - SP
Fotografia


 

Mural Temático "Tributo à Zequinha de Abreu", Santa Rita do Passa Quatro, São Paulo, Brasil





Mural Temático "Tributo à Zequinha de Abreu", Santa Rita do Passa Quatro, São Paulo, Brasil
Santa Rita do Passa Quatro - SP
Fotografia


 

Fonte Luminosa Musical, Santa Rita do Passa Quatro, São Paulo, Brasil





Fonte Luminosa Musical, Santa Rita do Passa Quatro, São Paulo, Brasil
Santa Rita do Passa Quatro - SP
Fotografia 


Localizada na Praça Zequinha de Abreu.
Nota do blog: Data 2023 / Crédito para Jaf.


 

Marco de Fundação de Santa Rita do Passa Quatro, São Paulo, Brasil






 

Marco de Fundação de Santa Rita do Passa Quatro, São Paulo, Brasil
Santa Rita do Passa Quatro - SP
Fotografia

Praça Zequinha de Abreu, Santa Rita do Passa Quatro, São Paulo, Brasil

 









































Praça Zequinha de Abreu, Santa Rita do Passa Quatro, São Paulo, Brasil
Santa Rita do Passa Quatro - SP
Fotografia