segunda-feira, 24 de setembro de 2018

Vista de Itamaracá, Ilha de Itamaracá, Pernambuco (Gezicht op het eiland Itamaracà in Brazilië) - Frans Post


Vista de Itamaracá, Ilha de Itamaracá, Pernambuco (Gezicht op het eiland Itamaracà in Brazilië) - Frans Post
Ilha de Itamaracá - PE
Mauritshuis Haia Holanda
OST - 63x88 - 1637


“Vista da Ilha de Itamaracá” de 1637, é considerado o primeiro quadro pintado por um pintor profissional em todas as Américas.

Inicialmente João Maurício de Nassau queria construir a nova capital na ilha de Itamaracá. Provavelmente, os dois homens e seus escravos em primeiro plano estão explorando a ilha. Na colina sobre a água está Schoppestad, e à direita, Fort Oranje, que ainda pode ser visitado nos dias atuais.

sexta-feira, 21 de setembro de 2018

Kidding 2018 - Kidding


Kidding 2018 - Kidding
Série de TV
Estados Unidos - 22 minutos
Poster da série

Safe Harbour 2018 - Safe Harbour


Safe Harbour 2018 - Safe Harbour
Série de TV
Austrália - 60 minutos
Poster da série

São Paulo em Festa 1954 - São Paulo em Festa


São Paulo em Festa 1954 - São Paulo em Festa
Brasil - 50 minutos
Poster do filme


São Paulo em Festa é um documentário dirigido por Lima Barreto em 1954, produzido pela Companhia Vera Cruz, de São Bernardo do Campo, São Paulo.
Sob a narração de Mauricio Barroso, o documentário retrata as comemorações promovidas pela Associação das Emissoras de São Paulo no ano do IV Centenário da cidade de São Paulo. Entre as cenas apresentadas estão a representação do padre José de Anchieta na catequese com índios, tomadas aéreas do centro da cidade, o trânsito de automóveis e transportes coletivos, já intensos par a ocasião. Há também imagens da solenidade realizada no Pátio do Colégio, local de fundação da cidade, e a missa campal realizada na Praça da Sé, marco zero da capital. Na avenida Nove de Julho, desfiles de motociclistas, bandas, corporações e agremiações, inclusive internacionais. À noite, a chuva de prata lançadas pela Aeronáutica e, no Vale do Anhangabaú, o desfile de clubes, escolas e corporações como o Corpo de Bombeiros, o Exército e a polícia montada. Carnaval de rua, com foliões e desfile de carros abertos. No estádio do Pacaembu, crianças e adultos assistem exibições de ginástica olímpica e vários números circenses. Show com orquestra, cantores populares e números de danças no Parque Dom Pedro II.O evento foi um dos maiores de que se tem notícia à época em que foi realizado, estimando-se um milhão de pessoas, durante três dias, festejando não somente os quatro séculos da capital, mas também a Revolução Constitucionalista de 1932.

domingo, 16 de setembro de 2018

A Virgem, o Menino e Santa Ana (La Vierge, l'Enfant Jésus et Sainte Anne) - Leonardo da Vinci



A Virgem, o Menino e Santa Ana (La Vierge, l'Enfant Jésus et Sainte Anne) - Leonardo da Vinci
Museu do Louvre Paris
OST - 168x130 - 1513


A Virgem, o Menino e Santa Ana, óleo sobre madeira (168 cm x 112 cm), é obra de Leonardo da Vinci, pintada em Milão entre 1508 e 1513. Leonardo nunca finalizou este painel. Leonardo havia conquistado total maestria ao modelar o rosto humano. A Virgem e Santa Ana nesta pintura têm as mesmas características que as mulheres que ele já havia pintado. Os rostos são calmos e serenos. A paisagem é parecida com a da Mona Lisa.
Não obstante à realidade de suas obras, em A Virgem, o Menino e Santa Ana os traços anatômicos são incrivelmente fiéis. Percebe-se a utilização da técnica chiaroscuro (inventada pelo próprio Leonardo da Vinci), um jogo de luz e sombra que dá ainda mais vida à arte do célebre pintor.
Em 2011 o quadro foi submetido a trabalhos de restauro. Depois de apresentado o resultado, o museu foi acusado de ter danificado o quadro com uma limpeza extrema que deu à obra cores diferentes das originais e um brilho que não é comum aos trabalhos da época do Renascimento.
A composição pode ter sido encomendada por Luís XII da França para comemorar o nascimento de sua única filha, Claude, em 1499 – Ana era o nome de sua esposa e da santa padroeira das mulheres inférteis e grávidas. Mas a pintura nunca foi entregue a Luís XII, pois notou-se a presença da pintura na oficina de Leonardo em 1517.
A presença da  A Virgem, o Menino e Santa Ana no palácio cardeal (o atual Palais Royal) em 1651 alimentou a hipótese de que a imagem entrou na coleção real através dos ministérios de Richelieu. Mas, com toda a probabilidade, foi Francisco I que a adquiriu do assistente de Leonardo, Salai, por uma quantia considerável registrada em arquivos. No entanto, antes do inventário de Le Brun, de 1683, nenhum registro de tal pintura no Castelo de Fontainebleau confirma isso.
O tema da pintura é o de "Santa Ana trinitária", onde se juntam Santa Ana, a Virgem Maria e o Menino Jesus. De acordo com a tradição, Santa Ana morreu antes do nascimento de Jesus sendo o tema mais simbólico, reunindo três gerações. Este tema pictórico aparece no século XIII e atinge o seu auge no século XV.
Vários estudos preparatórios – o desenho na Galeria Nacional em Londres e vários desenhos, incluindo o do Louvre – refletem o desenvolvimento gradual do trabalho. Leonardo substituiu o jovem São João Batista no primeiro esboço por um símbolo, o Cordeiro de Deus, e deslizou o Menino Jesus dos joelhos de sua mãe para o chão. Ele deu mais importância a Santa Ana, que se torna o eixo de uma composição triangular.
O cordeiro simboliza o sacrifício, e Jesus estando a segurá-lo significa que aceita o seu destino; Maria, como mãe, quer tomá-lo em seus braços para o afastar desse destino de sofrimento. Os primeiros esboços da obra mostram que Santa Ana tenta sustar o gesto da Virgem em relação ao filho. A pintura como existe acabou por mostrar, pelo contrário, uma atitude contida de Santa Ana, aceitando simbolicamente o destino do seu neto.
Na pintura está um grupo de quatro personagens em tamanho natural formando uma pirâmide num movimento em espiral, numa composição geométrica dinâmica cara a da Vinci. No centro, a Virgem está sentada sobre as pernas de sua mãe, Santa Ana, e estende os braços para o Menino Jesus que a seus pés, abraça e prende com os braços e pernas um pequeno cordeiro e parecendo escapar das mãos de sua mãe.
As cabeças das quatro figuras estão alinhadas numa diagonal inclinada para a direita, três diferentes sfumati moldando os rostos das três pessoas. Os pés deles estão na água, talvez evocando o batismo.
Jogos de olhares entre os protagonistas da cena: Ana olha para Maria que olha para Jesus, que a olha a ela, enquanto o cordeiro olha para ele.
Se Santa Ana está numa posição estática, hierática, sentada, firmando-se nas pernas, com o braço apoiado no quadril, Maria tem uma pose mais dinâmica, estendida em direção a Jesus, amparando-o com as mãos.
O cenário próximo é austero, composto de rochas, duma árvore frondosa um pouco mais longe à direita, e uma borda pronunciada que permite ver em fundo uma paisagem de picos rochosos e montanhosos (paisagem resultante de um estudo geológico e gráfico de rochas) desaparecendo gradualmente num céu azulado (branco no horizonte, azul por cima) sfumato (como na pintura de Mona Lisa), uma espécie de grisaille, o que sugere um inacabado tanto ao gosto de da Vinci.
Assim como no quadro A Virgem dos Rochedos, Leonardo estabeleceu uma cena religiosa em uma paisagem fantástica e colocou um abismo entre o espectador e as figuras. A distância montanhosa é transmitida pela perspectiva atmosférica com destaques azulados e cristalinos e reflete seu interesse em geologia e fenômenos meteorológicos.
Para saber mais sobre a polêmica restauração da obra em 2011  : https://www.publico.pt/2012/01/09/jornal/o-restauro-de-um-leonardo-e-polemica-garantida-23742044

Tribuna dos Uffizi, Florença, Itália (Tribuna degli Uffizi) - Johann Zoffany


Tribuna dos Uffizi, Florença, Itália (Tribuna degli Uffizi) - Johann Zoffany
Florença - Itália
Royal Collection Trust Castelo de Windsor
OST - 123x155 - 1776


A Tribuna dos Uffizi (Tribuna degli Uffizi, em italiano) é uma pintura a óleo sobre tela, pintada em 1776 pelo pintor alemão Johann Zoffany, figura prestigiosa entre os artistas estrangeiros radicados em Florença, e que retrata a Tribuna, uma sala de forma octogonal situada na seção nordeste da Galleria degli Uffizi, e que Mark Twain designou como "a mais pequena galeria mais visitada que existe no mundo".
A pintura atualmente faz parte da Royal Collection e constitui a imagem símbolo dos frequentadores dos salões no século XVIII, quando, a partir de 1765, os Uffizi se abrem oficialmente ao público.
Após ter conquistado notoriedade em Londres, em particular junto a Família Real, o pintor alemão Johann Zoffany viajou para Florença no verão de 1772, onde permanece até 1779, para pintar a Galleria degli Uffizi por encomenda da Rainha Carlotta, mulher de Jorge III e que nunca esteve em Itália.
O preço acordado para a pintura foi de 300 libras esterlinas, uma grande soma para a época.
A pintura reproduz as obras de arte expostas na Tribuna e que podem ser identificadas na sua maior parte. 
Algumas das obras foram mais tarde deslocadas para outros locais e museus. Por exemplo, algumas estátuas romanas antigas da coleção Médici são exibidas nos corredores principais da Galleria degli Uffizi, enquanto vários pequenos bustos estão na Villa Corsini a Castello ou no Museu Arqueológico Nacional de Florença, juntamente com obras etruscasegípcias ou gregas. Uma pequeno grupo de obras da Renascença está localizado no Museu Nacional do Bargello.
Zoffany modificou a disposição das obras em relação à instalação original da galeria e juntou sete quadros pertencentes à coleção Médici, emprestados temporariamente para a pintura pelo Palazzo Pitti por concessão especial graças ao pedido do conde George Clavering-Cowper e do baronete Sir Horace Mann. Desta forma, Zoffany teve a oportunidade de retratar "in situ" tais obras, incluindo a Virgem da Cadeira de Rafael.
Em sinal de gratidão pela intercessão deles, Zoffany retrata Mann e Cowper, este absorto na contemplação da sua última aquisição, a Grande Virgem de Cowper de Rafael, que foi mais tarde adquirida pela Galeria Nacional de Arte de Washington, e talvez por isso colocada em posição proeminente na pintura.
A tela tornou-se o emblema do Grand Tour também pela fama de alguns dos personagens que representa. Em frente da Vênus de Ticiano, podem-se identificar Thomas Patch e Sir Horace Mann. O primeiro era pintor, mas também antiquário e copista, e o segundo residente inglês e, portanto, figura oficial da colônia inglesa em Florença.
Todos os personagens representados estão identificados sendo especialistas de arte, diplomatas e visitantes e fazem desta pintura uma combinação de conversation piece, de retrato de gênero britânico e da tradicional pintura flamenga do século XVII de vistas de galerias e de gabinetes de curiosidades
Na pintura, Pietro Bastianelli, curador da Galleria degli Uffizi, mostra a Vênus de Urbino a John Gordon, cuja coleção é conhecida graças a um texto de John Chambers de 1829.
Diante do quadro da Vênus de Ticiano estão Thomas Patch, de pé, e Felton Hervey, sentado, em conversa com Sir John Taylor e Sir Horace Mann. Felton Hervey, detentor de uma prestigiosa coleção de arte, estava entre os britânicos com acesso à corte sendo retratado em primeiro plano, mas morrerá antes do regresso a Inglaterra de Zoffany.

Vênus de Urbino (Venere di Urbino) - Ticiano


Vênus de Urbino (Venere di Urbino) - Ticiano
Galleria degli Uffizi Florença
OST - 119x165 - 1538


Guidobaldo della  Rovere, filho do duque de Urbino, encomendou a Ticiano um retrato seu e  o da “senhora despida”, ou seja, A Vênus de Urbino. Na época, ele tinha completado 25 anos e o pintor, que teria o dobro da idade do rapaz, era o artista mais apreciado do sul da Europa. Entre seus clientes encontravam-se conventos, igrejas, ricos comerciantes, príncipes e o imperador Carlos V.

O futuro duque de Urbino conheceu Ticiano, provavelmente através de seu pai, Francesco Maria I della Rovere, que era um apaixonado por quadros e ambientes cultos e intelectuais, tendo encomendado várias obras a Ticiano. De modo que, após a morte do pai, Guiobaldo tornou-se o Duque de Urbino, e continuou a encomendar obras ao pintor.

Algumas suposições existem acerca da personagem retratada em A Vênus de Urbino. Seria ela:

A-) a amante de Guiobaldo, futuro Duque de Urbino, à época
B-) a própria amante do pintor
C-) a mitológica Vênus (mas falta-lhe os atributos, como o Cupido)
D-) Eleonora Gonzaga, mãe de Guiobaldo, pois tanto na pintura em que foi retratada, como na jovem desnuda estava presente o mesmo cãozinho enrodilhado.

O fato é que nenhuma dessas hipóteses ficou provada. E mais longínqua ainda é a ideia de que fosse Eleonora Gonzaga, pois à mulher casada daquela época, vivendo em boas condições, cabia apenas dirigir a casa, assegurar a descendência, preservar a honra do marido e acompanhá-lo nas cerimônias oficiais. Ela jamais posaria nua, pois seu corpo pertencia apenas ao esposo, jamais exalaria luxúria como vista na pintura. Além disso, a Igreja, grande inimiga do corpo feminino, estava sempre a postos.

A possibilidade de que Ticiano tivesse representado Vênus, a deusa romana da beleza e do amor, também é improvável, embora se encontrem na composição dois atributos da deusa: as rosas e o vaso com murta. O que torna questionável tal representação é a presença das duas criadas. Somente a presença do filho Cupido tornaria a identificação inquestionável. Portanto, a maioria dos especialistas no assunto chegou à conclusão de que se trata de uma figura humana.

O corpo da jovem desnuda representa o ideal de beleza e gostos eróticos do Renascimento pleno. Ela se encontra totalmente nua, tendo no corpo apenas brincos, uma pulseira no braço direito e um anel no dedo mindinho da mão esquerda. Traz na mão direita um buquê de rosas vermelhas, que sempre foram tidas como um atributo a Vênus. As rosas também são o símbolo do prazer e da fidelidade no amor. Ela encara o observador com naturalidade, olhando diretamente para ele. Reina calma e ordem no ambiente.

O cabelo cacheado e dourado enfeita-lhe o rosto, cujos olhos dirigem-se para o observador, com certa indiferença. Seu cabelo suaviza suas feições, caindo abundantemente sobre seus ombros e travesseiros. Uma trança cinge-lhe o meio da cabeça. O seu ombro direito é mais acentuado (o ideal feminino da Renascença baseava-se num tipo mais corpulento). Os seios pequenos, redondos e rígidos também eram um ideal da beleza feminina, significando que eles ainda não haviam atingido a maturidade.

A beleza da pele da figura é um espetáculo à parte, deixando o observador totalmente extasiado. Para pintar a pele da Vênus de Urbino, Ticiano empregou o branco perolado nas áreas claras, banhadas pela luz, e o tom rosado nas áreas sombreadas, que aparecem em pouquíssimas partes do corpo.

A jovem não tem cintura fina, pois, tal característica não era aceita naquela época. Sua barriga, ligeiramente arredondada, permanece como o centro do corpo, como símbolo da fertilidade e da reprodução. Se comparada com o modelo de beleza das modelos atuais, todas as mulheres seriam estéreis com suas barrigas planas.

A mulher é retratada como costumava dormir. Sua nudez é destacada pela presença, em segundo plano, de duas criadas rigorosamente vestidas. Estariam elas pegando as roupas para vestir sua patroa? Alguns estudiosos sugerem que as criadas estão executando os preparativos para as núpcias de sua senhora e, portanto, o quadro seria uma alegoria ao amor marital.

A cortina verde-escuro, que desce sobre a divisória do quarto, destaca o rosto esplendoroso da modelo, equilibrando-se com os tons claros dos travesseiros e lençóis.  A cor vermelha vista no buquê de rosas, no vestido de uma das criadas e no colchão dá mais vivacidade à composição.

Ao fundo, uma criada, usando mangas bufantes, mexe num baú de roupas. O quarto e o mobiliário são característicos da época. O pintor dá destaque à cama e às arcas, pois eram os móveis mais importantes do quarto, muitas vezes os únicos. O cãozinho sobre a cama simboliza o amor carnal, mas também a fidelidade. E no peitoril da janela, um vaso com murta indica a constância no casamento.

A ornamentação vista na parede, por detrás da criada de pé, tanto pode ser uma tapeçaria como um ornamento de couro. Embora as janelas à época fossem pequenas, Ticiano apresenta um grande vão em sua pintura, o que nos leva a supor que se tratava de uma residência de verão.

Existem muitos detalhes no quadro que são bem fiéis à realidade, embora outros não o sejam. Exemplo disso é a sombra, apenas esboçada, de um galho na superfície escura da divisória. E esta superfície, além de destacar o corpo alvo da moça, traz equilíbrio às duas partes do quadro. Sua borda direita, corta a pintura ao meio, e acaba abaixo da mão esquerda da jovem, destacando seu monte de Vênus, que ela esconde delicadamente.

Ticiano foi assistente, no início de sua carreira, do mestre Giorgione. A sua Vênus de Urbino tem muita semelhança com a Vênus Adormecida de seu antigo mestre. Mas, excetuando a modelo nu, crê-se hoje em dia, que Ticiano trabalhou e acabou grande parte daquele quadro. O quadro de Ticiano apresenta muito mais do que apenas os atributos de Vênus.

A composição de Ticiano, Vênus de Urbino, a mais célebre de suas pinturas, é tida como um dos mais esplêndidos exemplos do nu, encontrados na pintura universal, onde serenidade e sensualidade convivem harmoniosamente. Atualmente, a pintura é vista pela maioria dos críticos de arte  como uma alegoria ao amor conjugal e à fidelidade, tomando por base o cãozinho dormindo na cama e as duas criadas ao fundo, sendo que as duas arcas podem ser uma alusão ao enxoval da noiva.

Tondo Doni (Tondo Doni) - Michelangelo Buonarroti



Tondo Doni (Tondo Doni) - Michelangelo Buonarroti
Galleria degli Uffizi Florença
Têmpera sobre madeira - 120 - 1506

A pintura representa Maria, Jesus, José e João Batista.