domingo, 20 de janeiro de 2019

Chineses Coolies Atravessando o Rio Missouri, Estados Unidos (Chinese Coolies Crossing the Missouri River) - Leavitt Burnham


Chineses Coolies Atravessando o Rio Missouri, Estados Unidos (Chinese Coolies Crossing the Missouri River) - Leavitt Burnham
Publicado na Harper's Weekly
Estados Unidos
Desenho - 1870


Coolie (também grafado coolyculikuliqulikoelie) é um termo usado historicamente para designar trabalhadores braçais oriundos da Ásia, especialmente da China e da Índia, durante o século XIX e início do século XX. Atualmente, nos países de língua inglesa, o termo é considerado como um apelido pejorativo e racista para as pessoas de ascendência asiática.
Em 1727 o naturalista alemão Engelbert Kämpfer descreveu coolies como sendo trabalhadores portuários responsáveis por descarregar navios mercantes holandeses em Nagasáqui, no Japão. De acordo com o Oxford English Dictionary a palavra data de meados do século XVII, e remonta ao termo hindi/urdu qulī (क़ुली na primeira, قلی na segunda), que significa "trabalhador(-diário)". Esta forma hindustâni tem uma uvular velar inicial (um som estranho aos índicos que indica claramente sua origem estrangeira. Provavelmente é um empréstimo de uma língua turcomana (através do persa), possivelmente uma redução do árabe ghulam, "servo", "criado". Outras hipóteses apontariam para Kulī, uma tribo natural do Guzerate ou à palavra tâmil kuli (கூலி), "salários" porém tais semelhanças foram indicadas como possíveis coincidências. Outra forma semelhante ao hindi qūlī é o bengali kuli, que também tem a mesma origem do urdu qulī ou kulī, "escravo", possivelmente influenciado pelo turco otomano qul (turco moderno köle), que também significaria "escravo".
A palavra chinesa  (pinyinkǔlì) significa literalmente "(uso) amargamente severo (de) força". O termo chinês mais utilizado culturalmente é  (pinyin: gū lí).
Quando entrou pela primeira vez para os idiomas ocidentais, coolie era um termo designativo, que descrevia uma classe de trabalhadores de baixo status social, e não um termo pejorativo para se referir a eles. No entanto, após séculos de colonialismo e desigualdade social terem sido associados a esta classe, o termo assumiu todas as características de uma ofensa étnica aplicada a pessoas de origem asiática, independentemente de suas profissões ou classe socioeconômica.
Já na década de 1850, em Trinidad, o festival anual de Muharram ou Hosay, que tinha sua origem na Índia, era conhecido como "o Carnaval Coolie". Por todas as ilhas do Caribe, bem como no Sri LankaÁfrica do Sul, e em outros lugares, a palavra passou a indicar qualquer pessoa de origem ou ascendência indiana.
Da metade para o fim do século XIX nos Estados Unidos, o termo coolie e tudo que estava associado com o "estereótipo coolie" passaram a ser usados para satirizar ou depreciar os imigrantes de origem chinesa, especialmente os donos de lavanderias ou restaurantes.
O termo era usado com trabalhadores da Ásia, especialmente os que eram enviados para as AméricasOceania e ilhas do Pacífico, bem como à África (especialmente África do Sul e ilhas como Maurício e Reunião). Também era utilizado em áreas da Ásia que estavam sob domínio europeu, como Sri LankaMalásiaXangai e Hong Kong.
escravidão era bem difundida pelo Império Britânico, porém pressões políticas fizeram com que ela fosse abolida oficialmente pelo Slave Trade Act 1807; em poucas décadas diversas outras nações europeias haviam seguido o exemplo e banido a prática. O sistema de trabalho colonial, no entanto, tanto nas grandes plantações de cana-de-açúcar e algodãoquanto em minas e ferrovias, exigia uma mão de obra barata.
Diversos experimentos foram realizados com o uso de trabalhadores malgaxesjaponesesbretõesportuguesesiemenitas e congoleses, até que se acabasse optando pelos indianos, que foram inicialmente enviados para diversas ilhas no Oceano Índico, leste e sul da África, FijiGuianaMartinica, Trinidad, JamaicaGranada e Panamá. Com o tempo coolies chineses também foram enviados ao Novo Mundo, inicialmente para trabalhar em poços de guano, no Peru, em plantações de cana em Cuba e na construção das ferrovias nos Estados Unidos e na Colúmbia Britânica (Canadá). O comércio de coolies passou a ser visto como "uma nova forma de escravidão".
Após a abolição da escravatura havia uma grave falta de mão de obra em diversas colônias europeias. Embora os trabalhadores pudessem ser recrutados através de negociações voluntárias, era evidente que fraude e má fé eram práticas comuns e até mesmo sequestros chegavam a ocorrer, na busca por esta mão de obra barata.
A maior parte da força de trabalho recrutada da Índia era feita para as colônias britânicas, através de "agentes coloniais" que viajavam para lá, onde contratavam os serviços de arkatias ("recrutadores"), que conheciam os locais onde era mais comum encontrar os candidatos para estes trabalhos. Procurava-se uma média de quatro trabalhadoras mulheres para cada dez homens, porém as mulheres eram mais difíceis de serem encontradas - e as alegações de falsas promessas e sequestros parecem plausíveis neste caso. "Depósitos de emigração" foram montados em CalcutáMadras e Bombaim.
Diversos migrantes vieram voluntariamente, oriundos das camadas mais pobres das populações de Madras, BengalaOrissaUttar Pradesh e Bihar. O sistema ganhou impulso à medida que as políticas britânicas destruíram as indústrias, fazendas e pequenos negócios locais através da taxação e do sistema zamindar. A fome foi um dos grandes responsáveis por este fluxo populacional para fora da Índia por décadas.
Por volta de 1845, com o fim da primeira Guerra do Ópio (1840-1842), um centro para emigração em Shantou organizou uma rede que transportava chineses de GuangdongAmoy e Macau para as Américas, especialmente para as minas de prata do Peru e as plantações de açúcar de Cuba e outras ilhas das Índias Ocidentais. A maior parte deles teria sido sequestrado da província de Guangdong.
Trabalhadores envidividados da Indochina foram recrutados pela França, e enviados a outras colônias francesas.
O comércio dos coolies foi criticado por ser injusto para os trabalhadores, e por consistir numa escravidão de facto. Os trabalhadores eram transportados dentro de navios lotados, e muitos acabavam morrendo durante as viagens por desnutrição, doenças ou outros tipos de abusos. Motins também eram frequentes durante os trajetos. O navio Dea del Mar, que partiu de Macau para Callao, no Peru, em 1865, levando 550 trabalhadores chineses a bordo, chegou ao Taiti com 162 deles vivos.
Este movimento populacional devido ao trabalho era chamado de comércio, na medida em que recordava o status atribuído aos escravos, considerados uma peça de mobília que podia ser herdada legalmente. Embora os coolies fossem classificados como trabalhadores contratuais, com um contrato de cinco anos, resquícios da escravidão permaneciam em suas relações com os empregadores, e frequentemente havia uma disparidade considerável entre a letra da lei e sua aplicação. Diversos estudiosos do comércio dos coolies relataram condições desumanas, com atos como a flagelação, o abuso sexual e o confinamento restritivo sendo práticas constantes. Diversos destes trabalhadores não conseguiam reconquistar a liberdade depois de servir os cinco anos nas plantações, como estipulavam seus contratos. A mesma situação predominava nas Índias Ocidentais e em Maurício. Ao contrário dos escravos, no entanto, estes trabalhadores importados não podiam ser vendidos ou comprados.
Um número enorme de coolies tâmeis foi enviado ao Sri Lanka pelos britânicos, para trabalhar em plantações de chácafé; a prática também serviu para aumentar as populações minoritárias da ilha. Esta foi a segunda onda de migração tâmil para ao Sri Lanka, depois que os tâmeis haviam se instalado em Jaffna para trabalhar para os holandeses nas plantações de tabaco. Esta tática de alteração demográfica foi usada pelos britânicos para controlar a população nativa cingalesa da ilha, que havia se revoltado diversas vezes contra a dominação colonial. O mesmo tipo de colonização foi realizado na Malásia.
Na Índia e na África do Sul Mahatma Gandhi liderou uma campanha contra este tipo de trabalho contratual. Diversos dos empregados que haviam ido à África acabaram por permanecer lá e se tornar imigrante, o que causou problemas sociais, especialmente na África. A província de Natal da União da África do Sul e o Quênia estavam particularmente repletos destes imigrantes. No Transvaal, com o fim da Segunda Guerra Bôer, a falta de mão de obra nativa africana nas minas do Rand levou à promulgação de um decreto em fevereiro de 1904 solicitando a importação de trabalhadores chineses. A população bôer no Transvall se opôs ferozmente a este decreto, alegando que ele introduziria um fator novo às tensões já sérias do país; a questão também foi responsável pela vitória do Partido Liberal nas eleições gerais do Reino Unido de 1906, altura em que mais de 50.000 trabalhadores asiáticos já tinham sido importados.
A decisão de pôr um fim a este tipo de servidão contratual afetou primeiro Natal e Maurício, em 1910; as outras regiões começaram a sentir os efeitos em 1917.
A imigração chinesa para os Estados Unidos foi quase totalmente voluntária, porém as condições sociais e de trabalho ainda eram duras:
Em 1868, o Tratado de Burlingame aboliu a antiga lei de proibição do governo chinês e inundou o país com migrantes chineses. Porém apenas uma década mais tarde, a economia americana entrou em declínio e os trabalhadores chineses foram contratados para ocupar o lugar dos trabalhadores brancos quando estes entraram em greve. Durante estes anos de desemprego e depressão econômica, o sentimento anti-chinês cresceu no país, incitado por demagogos como Dennis Kearney, de São Francisco, que pregava diante de multidões que "para um americano a morte é preferível a estar em pé de igualdade com o chinês."
Embora a mão de obra chinesa tenha contribuído para a construção da Ferrovia Transcontinental, nos Estados Unidos, e da Ferrovia Canadense do Pacífico, no oeste do Canadá, a vinda de chineses foi desencorajada após o fim destas obras. A Lei Anti-Coolie de 1962, da Califórnia, e a Lei de Exclusão dos Chineses de 1882 contribuíram para a opressão dos trabalhadores chineses do país.
Apesar das tentativas de restringir o influxo de mão de obra barata da China, a partir da década de 1870 trabalhadores chineses desempenharam um papel indispensável na construção de uma vasta rede de diques no Delta do Rio Sacramento-São Joaquim. Estes diques permitiram o uso de milhares de acres de terras férteis para a produção agricultural.
De acordo com a Constituição do Estado da Califórnia (1879):
A presença de estrangeiros que não podem se tornar cidadãos dos Estados Unidos é declarada como perigosa ao bem-estar do estado, e a Legislatura deverá desencorajar sua imigração por todos os meios em seu poder. O coolieísmo asiático é uma forma de escravidão humana, e como tal está proibida para sempre neste estado, e todos os contratos envolvendo trabalho de coolies deverá ser anulado. Todas as companhias e corporações, sejam elas formadas neste país ou em qualquer país estrangeiro, destinadas a importação de tal tipo de mão de obra, estará sujeita às penas prescritas por esta Legislatura.
Trabalhadores chineses contratados também trabalharam nas plantações de cana-de-açúcar de Cuba muito tempo depois da abolição da escravidão naquele país, ocorrida em 1884. Diversos estudiosos discutem se os coolies chineses de Cuba deveriam ser chamados de "escravos"; muitos, como Juan Pastrana e Juan Perez de la Riva, enfatizaram as condições horrendas de vida dos trabalhadores chineses no país, e afirmam categoricamente que eram escravos em tudo, menos no nome. Antes da Revolução Cubana de 1959, Havana tinha o maior bairro chinês da América Latina.
Na América do Sul, trabalhadores contratados chineses trabalharam nas minas de prata do Peru e nas indústrias costeiras (guano, açúcar e algodão), do início da década de 1850 a meados da década de 1870; cerca de 100.000 indivíduos imigraram para estes serviços. Participaram da Guerra do Pacífico, saqueando e incendiando as haciendas onde trabalharam, logo após a conquista de Lima pelo exército chileno em janeiro de 1880.
Entre 1836 e 1917 pelo menos "238.000 indianos foram introduzidos [na] Guiana Britânica, 145.000 em Trinidad, 21.500 na Jamaica, 39.000 em Guadalupe, 34.000 no Suriname, 1.550 em Santa Lúcia, 1.820 em São Vicente e Granadinas e 2.570 em Granada. Em 1859 existiam 6.748 em Martinica." Embora estas estatísticas sejam incompletas, elas seriam "suficientes para mostrar uma introdução total de quase meio milhões de indianos no Caribe".
Enquanto a escravidão dos negros foi abolida em 1848, em Guadalupe e no restante das Índias Ocidentais francesas coolies continuaram a ser importados de 1854 a 1889, e só receberam a cidadania francesa em 1923, como resultado de uma disputa de nove anos nos tribunais locais entre Henry Sidambarom (fr) e o governo francês.
Outro homem que se notabilizou por defender a causa dos coolies foi Adolph von Plevitz, que denunciou os tratamentos desumanos infligidos sobre os trabalhadores nas ilhas Maurício.


Antes da abolição da escravatura, o governo brasileiro procurou outras formas de mão de obra para a lavoura. Em 1879, o governo tentou contratar coolies chineses, seguindo o exemplo dos Estados Unidos e Canadá.

Em 1879, o Brasil enviou uma missão diplomática à China. Moreira de Barros obteve o apoio do influente visconde de Sinimbu, porém encontrou forte oposição do deputado Joaquim Nabuco, na Câmara Geral (atual Câmara dos Deputados), e, também, da Inglaterra e de Portugal, que temiam a imigração de chineses. Em 1883, foi fundada, no Rio de Janeiro, a Companhia Comércio e Imigração Chinesa, que também não obteve sucesso por diversas razões, incluindo a censura da Anti-Slavery Society de Londres. 

Princesa Isabel Sendo Ovacionada pelo Povo Após Assinar a Lei Áurea, Paço Imperial, 1888, Rio de Janeiro, Brasil - Antônio Luiz Ferreira

Princesa Isabel Sendo Ovacionada pelo Povo Após Assinar a Lei Áurea, Paço Imperial, 1888, Rio de Janeiro, Brasil - Antônio Luiz Ferreira
Rio de Janeiro - RJ
Fotografia

Passagem do Chaco (Passagem do Chaco) - Pedro Américo


Passagem do Chaco (Passagem do Chaco) - Pedro Américo
Museu Histórico Nacional, Rio de Janeiro, Brasil
OST - 198x240 - 1871

Passagem do Chaco é uma pintura de Pedro Américo, de 1871. A obra é do gênero pintura histórica e está localizada no Museu Histórico Nacional. Retrata um episódio da Guerra do Paraguai, em 1867, envolvendo Manuel Luís Osório. A pintura propõe-se a "glorificar" a atuação bélica brasileira no conflito no Paraguai, especialmente a Manobra de Piquissiri.
A obra foi produzida com pintura a óleo e suas medidas são: 198 centímetros de altura e 240 centímetros de largura. Faz parte da coleção de Museu Histórico Nacional.
A representação privilegia a natureza, ficando a campanha militar brasileira, liderada por Osório, relegada a uma importância pictórica secundária. Sobre a obra, foi dito:
“Na cena, os primeiros raios do vermelho da manhã caem sobre a infantaria montada. O pincel mágico de Américo teria colocado na tela os “vivos” primeiros raios do sol da manhã de forma tão sutil que o observador, na verdade, ainda não podia vê-los, mas já podia senti-los. Daí surge a pergunta: quem é que se atreveria a incomodar a tranquilidade dessa majestosa cena matinal? Apenas Osório, a “personificação da coragem” poderia fazê-lo; o herói, que havia atravessado o rio com uma tropa de doze soldados. Por um soldado tão corajoso e por um artista tão talentoso, o Brasil tinha que ser parabenizado. O quadro de Américo merecia aplauso também pelo simples fato de ter conseguido unir a representação de uma paisagem sublime com um acontecimento histórico glorioso para as futuras gerações.”
A floresta representa o território brasileiro, enquanto a área pantanosa é o Paraguai. Na clareira, avista-se o campo militar paraguaio e, com isso, parece que a batalha vai iniciar-se.
Passagem do Chaco foi uma encomenda do governo imperial brasileiro para expor uma façanha bélica no contexto da Guerra do Paraguai. A obra foi possivelmente intitulada de início "A passagem do Passo da Pátria" e foi apresentada na Exposição Universal de 1876, na Filadélfia. Nessa apresentação inicial, a pintura de Pedro Américo foi aclamada como uma obra épica, com especial atenção aos detalhes e minúcias.
Aclamada, a obra de Pedro Américo também suscitou críticas, como a de Rozendo Moniz Barreto, segundo quem Passagem do Chaco teria privilegiado demais a natureza e não a façanha militar brasileira. Também foi criticada a falta de autenticidade na representação das condições geográficas da área representada no quadro.
A chamada manobra de Piquissiri foi uma tática usada pelo comandante brasileiro Luís Alves de Lima e Silva, então marquês de Caxias, na Guerra da Tríplice Aliança. Em termos de estratégia, é considerada como a mais ousada e criativa de todo o conflito.
Após a queda da Fortaleza de Humaitá (Julho de 1868), Francisco Solano López concentrou as suas tropas em uma posição forte ao longo do riacho Piquissiri, na margem esquerda do rio Paraguai.
Para contorná-la, Caxias determinou a construção de uma estrada com onze quilômetros de extensão, na margem direita do Paraguai, através dos pântanos do Chaco, conduzindo à retaguarda dos paraguaios.
Com o apoio da Marinha Imperial, fez transportar 23 mil soldados para o início da estrada aberta, pela qual avançaram pela margem direita do rio, desbordando a posição fortificada inimiga.
As embarcações da Marinha, que já haviam forçado a passagem de Angostura, avançaram para o norte, onde reembarcaram as tropas que provinham da estrada do Chaco, transportando-as para a margem esquerda, em San António, ao norte do dispositivo inimigo.
López, convencido de que as tropas aliadas não poderiam cruzar o Chaco, foi surpreendido com o assalto aliado pela sua retaguarda, sendo forçado a recuar com as suas tropas sobreviventes. Seguir-se-iam os combates de Itororó, Avaí e Lomas Valentinas.




Retrato de Dom Pedro II (Retrato de Dom Pedro II) - Delfim da Câmara

Retrato de Dom Pedro II (Retrato de Dom Pedro II) - Delfim da Câmara
Museu Histórico Nacional Rio de Janeiro
OST - 127x95 - 1875

Uma Visão de Nossa Senhora do Desterro, Atual Florianópolis, Santa Catarina, Brasil (Uma Visão de Nossa Senhora do Desterro) - Victor Meirelles

Uma Visão de Nossa Senhora do Desterro, Atual Florianópolis, Santa Catarina, Brasil (Uma Visão de Nossa Senhora do Desterro) - Victor Meirelles
Florianópolis - SP
Museu Victor Meirelles Florianópolis
OST - 71x119 - Aproximadamente 1847

Desembarque de Sua Alteza Real a Arquiduquesa D. Carolina Leopoldina, Princesa-Real do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, no Rio de Janeiro em 5 de Novembro de 1817, Rio de Janeiro, Brasil (Débarquement de Son Altesse Royale L´Archiduchesse Caroline Leopoldine, Princesse-Royal du Royaume Uni de Portugal, du Brésil et des Algarves, à Rio de Janeiro, le 5 de Novembre de 1817) - Jean Baptiste Debret e C. S. Pradier


Desembarque de Sua Alteza Real a Arquiduquesa D. Carolina Leopoldina, Princesa-Real do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, no Rio de Janeiro em 5 de Novembro de 1817, Rio de Janeiro, Brasil (Débarquement de Son Altesse Royale L´Archiduchesse Caroline Leopoldine, Princesse-Royal du Royaume Uni de Portugal, du Brésil et des Algarves, à Rio de Janeiro, le 5 de Novembre de 1817) - Jean Baptiste Debret e C. S. Pradier
Rio de Janeiro - RJ
Biblioteca Nacional de Portugal Lisboa
Gravura - 44x67 - 1820

Desembarque de Dona Leopoldina no Brasil, Rio de Janeiro, Brasil (Study for the Arrival of D. Leopoldina in Brazil) - Jean Baptiste Debret





Desembarque de Dona Leopoldina no Brasil, Rio de Janeiro, Brasil (Study for the Arrival of D. Leopoldina in Brazil) - Jean Baptiste Debret
Rio de Janeiro - RJ
Museu Nacional de Belas Artes Rio de Janeiro
OST - 44x69 - Aproximadamente 1818

Fragata Imperial Niterói, Brasil (Fragata Imperial Nictheroy) - Autoria Não Encontrada

Fragata Imperial Niterói, Brasil (Fragata Imperial Nictheroy) - Autoria Não Encontrada
Museu Marítimo Santos
Brasil

Nos 194 anos da Independência do Brasil, recordamos a façanha da Fragata 'Nictheroy', extraordinário episódio das campanhas navais do nascente Império Brasileiro contra a esquadra do Reino de Portugal. 

Comandada pelo Capitão John Taylor, entre 2 de julho e 9 de novembro de 1823, a 'Nictheroy' perseguiu os navios do Almirante Félix de Campos até a foz do Rio Tejo, aprisionando em sua audaciosa jornada 19 embarcações.

Ao regressar à Pátria, Taylor apontou a D. Pedro I o jovem grumete Joaquim Marques Lisboa, de 16 anos de idade, enaltecendo ao imperador seu zelo, dedicação e coragem. Anos mais tarde, o grumete tornar-se-ia o grande Almirante Tamandaré, a figura mais célebre da Marinha de Guerra do Brasil, além de seu patrono.  

No Dia da Independência, conheça a epopeia da Fragata 'Nictheroy', postagem que assinala a abertura do tópico 'História Marítima Brasileira'. 

Em 7 de setembro de 1822, às margens do riacho Ipiranga, D. Pedro deu o famoso grito que proclamou a Independência do Brasil. 

Todavia, nas regiões onde se concentravam o grosso das tropas portuguesas, sobretudo nas Províncias da Cisplatina, da Bahia, do Piauí, do Maranhão e do Grão-Pará, o rompimento do príncipe-regente com as Cortes de Lisboa encontrara fortes resistências. 

Para minar a oposição oriunda especialmente da oficialidade de origem portuguesa, José Bonifácio de Andrada e Silva, o Patriarca da Independência, então ministro do recém criado governo brasileiro, providenciou a compra de armas e navios, o recrutamento de tropas nacionais e a contratação de mercenários estrangeiros para preencher os quadros de oficiais da Marinha em formação. Aos que não aceitassem a emancipação política do Brasil, o governo imperial adotara medidas repressivas, tais como o confisco de bens e a expatriação. Enquanto no plano econômico proibira-se o comércio com Portugal, no diplomático autorizara-se a guerra de corso. 

A epopeia da Fragata 'Nictheroy' situa-se na fase final da campanha da armada imperial na Bahia. A capital da Província, Salvador, encontrava-se ocupada pelas tropas portuguesas, comandadas por Inácio Luís Madeira de Melo, que havia recebido do Reino um reforço de 2.500 homens, a fim de fazer frente aos batalhões patrióticos brasileiros formados por voluntários da própria capital e do interior da província. 

Em 3 de abril de 1823, uma esquadra comandada  pelo Almirante Lord Thomas Alexander Cochrane, partiu do Rio de Janeiro para enfrentar a resistência portuguesa na Bahia. A força naval imperial era formada pela Nau 'D. Pedro I' (capitânia), Fragata 'Ypiranga', Corvetas 'Maria da Glória' e 'Liberal', os Brigues 'Real Pedro' e 'Guarany' e a intrépida Fragata 'Nictheroy'. 

Informações sobre as origens da Fragata 'Nictheroy' são extremamente escassas. Algumas fontes afirmam que foi construída nos arsenais portugueses, enquanto outras indicam que foi adquirida no exterior, sendo incorporada à Marinha Portuguesa em 1818, com o nome de'Sucesso'. Características técnicas como comprimento, boca, calado e deslocamento também são uma incógnita. Sabe-se apenas que possuía 36 canhões e uma tripulação de 400 homens.

Segundo historiadores navais portugueses, o navio nasceu sob mau agouro. Em uma de suas primeiras aparições, em um desfile naval no Rio Tejo, aconteceu um motim.

Ao eclodir o movimento de independência, a fragata encontrava-se ancorada no porto do Rio de Janeiro, entregue a reparos e reaparelhamento no Arsenal de Marinha. Incorporada à Marinha Imperial em 1823, recebeu o nome de 'Nictheroy' (conservamos a ortografia da época), em homenagem à antiga capital do Rio de Janeiro. Trata-se do primeiro navio da Marinha do Brasil a ostentar a denominação. Seu primeiro comandante foi John Taylor, um Capitão-Tenente britânico que servira com Lord Nelson em Trafalgar, admitido por decreto na Marinha Imperial Brasileira como Capitão-de-Fragata. 

Logo que comunicado da aproximação da esquadra brasileira rumo a Salvador, o almirante português Félix Pereira de Campos fez-se ao mar com uma esquadra de 12 navios, composta pela Nau 'D. João VI' pelas Fragatas 'Constituição' e 'Pérola', pela Charrua 'Princesa Real', pela Escuna 'Príncipe Real', pelas Corvetas 'Calipso', 'Dez de Fevereiro', 'São Gualter', 'Regeneração' e 'Princesa Real', o Brigue 'Audaz' e a Sumaca 'Conceição'. Porém, durante a partida, a nau 'D. João VI' encalhou, pelo que só a 30 de abril a esquadra portuguesa conseguiu deixar a baía. Nessa altura, a esquadra de Cochrane tinha desaparecido, só voltando a ser avistada, muito ao longe, ao entardecer de 3 de maio.

 Ao nascer do Sol do dia 4 de maio, as duas esquadras estavam novamente à vista uma da outra. A brasileira encontrava-se a cerca de 24 milhas a lés-sudeste da ponta de Santo António; a portuguesa, aproximadamente a 12 milhas a sudoeste daquela ponta. Ao ser avistado o inimigo, a esquadra portuguesa virou imediatamente e dirigiu-se para norte, visando a interceptação, com os navios formados em duas colunas paralelas. A coluna de barlavento era composta pela Nau 'D. João VI', de 74 peças, seguida pela Fragata 'Constituição', de 50, pela Escuna 'Príncipe Real', de 26, pela Charrua 'Princesa Real', de 28, e pelas Corvetas 'Calipso', de 22 peças, e 'Dez de Fevereiro', de 26; a coluna de sotavento era encabeçada pela Fragata 'Pérola', de 44 peças, seguida pelas Corvetas 'São Gualter', de 26, 'Regeneração', de 22, e 'Princesa Real', de 24. O Brigue 'Audaz', de 18 peças, e a Sumaca 'Conceição', de 6, haviam sido destacados para reconhecer o inimigo, sendo mandados regressar à formação pelas sete horas da manhã. Em conjunto, a esquadra portuguesa totalizava 366 canhões.

A armada imperial encontrava-se formada numa única coluna. À frente vinha a Nau 'D. Pedro I', seguida pelas Fragatas 'Ypiranga' e 'Nictheroy', pela Corveta 'Maria da Glória' e, por fim, consideravelmente atrasados em relação a esta, a Corveta 'Liberal' e o Brigue 'Real Pedro'; a boreste da coluna, navegava o Brigue 'Guarany'. Ao todo, a esquadra brasileira dispunha de 242 canhões, ou seja, menos 124 que a esquadra portuguesa, o que representava indiscutivelmente uma diferença considerável.

Ao meio-dia, as duas esquadras estavam relativamente próximas, mas o vento era cada vez mais fraco, depois de ter mudado para lés-nordeste, determinando uma aproximação vagarosa. Entretanto, os navios brasileiros tinham içado o pavilhão verde e ouro, por entre os vivas das guarnições.

Muito lentamente, as duas longas colunas de navios continuavam a aproximar-se. Tudo fazia crer que, ao chegar ao alcance de tiro, Cochrane, como lhe competia por estar a barlavento, orçaria de modo a ficar com os seus navios dispostos segundo um alinhamento paralelo ao dos portugueses. Mas não foi isso que aconteceu. Cochrane, como aliás a maior parte dos oficiais ingleses da sua geração, era um fervoroso discípulo da escola de Nelson, a qual ao invés da velha tática do duelo de artilharia entre duas colunas, que raramente conduzia a resultados decisivos, empregava a tática de cortar deliberadamente a coluna inimiga, embora à custa de um elevado risco, a fim de obter marcada superioridade no ponto de ruptura e, desse modo, ter a possibilidade de capturar um número significativo de navios inimigos.

Cochrane notara que entre a Escuna 'Príncipe Real' e a Charrua 'Princesa Real' havia um intervalo considerável e não hesitou em aproveitá-lo para cortar a coluna portuguesa nesse ponto e tentar aniquilar a sua retaguarda antes que o centro e a vanguarda pudessem socorrê-la. Assim, por volta da 16:00 horas, tendo chegado à distância de tiro, em vez de orçar, como seria de esperar, arribou em cheio e passou com a Nau 'D. Pedro I' entre aqueles dois navios, disparando furiosamente a sua artilharia e mosquetaria por ambos os bordos!

'Princesa Real' respondeu arribando um pouco, de forma a conservar a 'D. Pedro I' dentro do campo de tiro da sua bateria, enquanto a Escuna 'Príncipe Real' seguia em frente, acompanhando o movimento da coluna em que se achava integrada. Minutos depois a Fragata 'Ypiranga' tomava posição pela alheta de boreste da Charrua 'Princesa Real', juntando o fogo de seus canhões com a 'D. Pedro I'. Nesta luta desigual de um fraco contra dois fortes, o navio português sofreu graves avarias no aparelho e no costado e teve dois mortos e quinze feridos, alguns dos quais viriam a falecer pouco depois. Não obstante, ao ser intimado por Cochrane a render-se, recusou-se a fazê-lo, continuando a responder animosamente ao fogo dos seus adversários.

Chegara a vez da Fragata 'Nictheroy' atacar a Corveta 'Calipso'. Esta, porém, não estando disposta a bater-se sozinha contra um navio muito mais forte, arribou e fez força de vela, afastando-se para sotavento. O mesmo fez a Corveta 'Dez de Fevereiro' quando se sentiu ameaçada pela aproximação da Corveta 'Maria da Glória'. A batalha se resumiu ao violento - embora curto - combate travado entre a Charrua portuguesa 'Príncipe Real' e os dois navios brasileiros que a atacaram, quais sejam, a Nau 'D. Pedro I' e a Fragata 'Ypiranga'.

Entretanto, durante o combate, surgiram problemas nas guarnições dos navios da esquadra de Cochrane. Os marinheiros da Corveta 'Liberal' e dos Brigues 'Real Pedro' e 'Guarani', todos eles portugueses, recusaram-se abertamente a entrar em ação, declarando que “portugueses não se batem contra portugueses!”. Nos outros navios em que os marinheiros portugueses estavam misturados com ingleses, não tomaram aqueles uma atitude tão frontal, mas iam fazendo toda a resistência passiva que podiam. No ponto alto do combate, o fiel da artilharia, o escoteiro e um cabo da 'D. Pedro I' fecharam à chave o paiol da pólvora e declararam peremptoriamente que dali não haveria de sair mais pólvora para atirar sobre portugueses! Dominados pela força, foram todos detidos.

Surpreendido pela inesperada manobra de Cochrane, o Almirante Félix de Campos nada mais pôde fazer do que mandar virar em roda a sua vanguarda e o seu centro e ir em socorro da retaguarda. Mas o almirante inglês não esperou por ele. Tendo perdido a confiança nas suas guarnições não estava disposto a envolver-se numa batalha em clara inferioridade numérica. Por isso, cortou a 'Princesa Real' pela proa e, depois de a ter acertado com mais uma salva, orçou e seguiu para o sul, procurando abrigo na baia do morro de São Paulo e João Feliz. Os outros navios da esquadra brasileira acompanharam os movimentos da capitânia.

Face à desorganização completa de sua esquadra, o Almirante Félix de Campos só conseguiu empreender a perseguição das unidades brasileiras algumas horas depois, já ao cair da noite do dia 4 de maio.

Ao amanhecer do dia 5 de maio, a esquadra de Cochrane já não era mais avistada. A força naval portuguesa continuou em patrulha ao largo de Salvador até o dia 21 de maio, quando recolheu-se ao porto para reabastecimento, sem que os navios de Cochrane fossem novamente avistados.

A partir de então, acompanhada da Corveta 'Maria da Glória', a Nau 'D. Pedro I' passou a fustigar os navios mercantes portugueses ao largo ou fundeados próximos a Salvador, realizando por fim o bloqueio desse porto.

Em 2 de julho de 1823, já ficando sem suprimentos devido ao bloqueio naval, o general português Madeira de Melo, zarpou para a Europa com uma força de 78 navios, escoltados por 13 vasos de guerra do Almirante Félix de Campos, sendo então perseguidos pela Esquadra Imperial Brasileira e, mais tarde, apenas pela Fragata 'Nictheroy'. 

Sob o comando do Capitão-de-Fragata John Taylor,  a 'Nictheroy' continuou a caça aos navios inimigos, seguindo-os através do Atol das Rocas, Cabo Verde, Açores e chegando próximo à foz do Rio Tejo. No retorno ao Brasil, passou pelas Canárias, Ilha de São Nicolau e Fernando de Noronha. Ao longo do percurso, a indômita fragata imperial efetuou o aprisionamento de 19 embarcações (4 delas no caminho de volta), causando grandes prejuízos à Marinha Portuguesa. 

Os navios portugueses aprisionados durante o cruzeiro da Fragata 'Nictheroy' foram: 

     1. Santa Rita
     2. São José do Triunfo
     3. Grão-Pará
     4. Alegre
     5. União
     6. Correio de São Miguel
     7. Esperança
     8. Vigilante
     9. Bonsucesso
     10. Prazeres
     11. Alegria
     12. Nova Amazonas
     13. São José
     14. Paquete de Setúbal
     15. São Manoel Augusto
     16. Emília
     17. Santo Antônio
     18. Triunfo
     19. Harmonia


 Ao fim da bem sucedida expedição de corso, um violento temporal obrigara Taylor a picar o mastro de mezena (popa) e lançar ao mar a artilharia da tolda. Somente em 9 de novembro, quase cinco meses após o início da grande epopeia, já sem água e mantimentos, a 'Nictheroy' aportou em Salvador. 

Ao regressar ao Rio de Janeiro, John Taylor apontou ao imperador D. Pedro I um jovem grumete, enaltecendo-lhe o zelo, a dedicação e a coragem demonstrados durante toda a campanha naval. Chamava-se Joaquim Marques Lisboa e contava então tenros 16 anos de idade. Anos mais tarde, aquele simples grumete, um praça inferior de Marinha, aprendiz que a bordo faz a limpeza e ajuda os marinheiros nos diferentes trabalhos, tornar-se-ia o célebre Almirante Tamandaré, o patrono da Marinha de Guerra do Brasil, cujo dia de nascimento (13 de Dezembro) assinala o Dia do Marinheiro, confundindo-se sua trajetória de vida com a própria história da Marinha Imperial. 

Em abril de 1824, após sua participação gloriosa na Guerra de Independência, a Fragata 'Nictheroy' integrou a Divisão bloqueadora de Recife, sob comando de Taylor, então Capitão-de-Mar-e-Guerra, por ocasião dos combates contra a Confederação do Equador. A Divisão era composta também pela Fragata 'Piranga', Brigue 'Bahia', Escuna 'Leopoldina' e Charrua 'Gentil Americana'.

Em 1825, esteve presente na Guerra da Cisplatina, combatendo a frota de navios corsários argentinos. 

Em abril de 1826, sob os comandos do Capitão-de-Mar-e-Guerra James Norton e do Capitão-de-Fragata Frederico Mariath, fez toda a campanha do Rio da Prata, sobressaindo-se na defesa da Fragata 'Imperatriz' (26 de abril) e nos combates dos bancos de Ortiz (3 de maio) e Lara-Quilmes (29 e 30 de junho), quando colocou fora de combate a fragata argentina '25 de Mayo'.

Entre os anos de 1831 e 1834, depois de tantos serviços prestados ao Império nascente, a 'Nictheroy' encontrava-se já com o casco podre, desarmada e encostada no porto do Rio de Janeiro. 

Em 1836, dezoito anos após seu lançamento ao mar, tão jovem quanto o novo país que ajudara a nascer, a heroica fragata foi finalmente retirada de serviço. 

Entretanto, como bem cantou o poeta, "o valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem" - Fernando Pessoa. 


Fonte : https://www.museumaritimo.com.br/single-post/2016/09/07/A-epopeia-da-Fragata-Nichteroy


Chegada da Fragata Constituição Trazendo D. Teresa Cristina, Rio de Janeiro, Brasil (Chegada da Fragata Constituição Trazendo D. Teresa Cristina) - Eduardo de Martino


Chegada da Fragata Constituição Trazendo D. Teresa Cristina, Rio de Janeiro, Brasil (Chegada da Fragata Constituição Trazendo D. Teresa Cristina) - Eduardo de Martino
Rio de Janeiro - RJ
Museu Histórico Nacional Rio de Janeiro
OST - 200x349 - 1872


O quadro retrata a chegada da fragata Constituição à Baía da Guanabara, trazendo a princesa D. Teresa Cristina, noiva de D. Pedro II em 3 de setembro de 1843.