sexta-feira, 1 de março de 2019

Piques, São Paulo, Brasil (Piques) - Benedito José Tobias






Piques, São Paulo, Brasil (Piques) - Benedito José Tobias
São Paulo - SP
Pinacoteca do Estado de São Paulo
OST - 75x66

Leão de Veneza na Fonte do Palácio dos Inválidos, Paris, França


Leão de Veneza na Fonte do Palácio dos Inválidos, Paris, França
Paris - França
Biblioteca Nacional da França Paris
Desenho - Aproximadamente 1800-1815

The Fontaine des Invalides was built between 1800-1804 to display the winged Lion which Napoleon had taken as a trophy from St. Mark's Cathedral in Venice in 1797. The statue was returned to Venice in 1815 and the rest of the fountain was demolished in 1840. 

Leão de Veneza, Século XIX, Itália


Leão de Veneza, Século XIX, Itália
Veneza - Itália
Coleção Ruskin, Ashmolean Museu, Universidade de Oxford
Fotografia

Leão de Veneza, Itália

Leão de Veneza, Itália
Veneza - Itália
Monumento


Leão de Veneza é uma estátua de bronze na forma de um leão instalada no topo de uma coluna na Piazzetta, um espaço adjacente à Praça de São Marcos em Veneza. É o mais conhecido símbolo da cidade.
O leão está de pé, tem asas e um livro sob suas patas dianteiras. Suas origens são desconhecidas. Seu primeiro registro está em um documento de 1293 do Grande Conselho, ordenando que fosse restaurado ou "adaptado" (a palavra usada, aptari, tem tradução dúbia), mas a obra não é descrita. Parece que era dourado nesta época. A coluna onde se assenta é de granito, produzida no Egito, e segundo a tradição foi levada a Veneza em 1172, quando foi acrescentado um capitel ornamental. Presume-se que o leão tenha sido instalado pouco depois. O atual Leão de Veneza é o produto de diversos restauros e modificações ao longo dos séculos. Pelo menos quatro intervenções foram detectadas como tendo ocorrido até o fim do século XVIII. Só permanecem originais a cabeça, o peito, os flancos e partes das pernas.
As pesquisas para determinar sua origem e datação foram inconclusivas, mas parece certo que não se trata de obra veneziana medieval, e sim bem mais antiga. Foram propostos vários locais de procedência — ChinaÍndiaEtrúriaAssíriaBáctria ou Império Sassânida — mas em geral se pensa que tenha uma origem similar aos Cavalos de São Marcos, produzidos em algum lugar do mundo greco-helenístico e saqueados de Constantinopla em 1204. O leão pode ter sido parte do mesmo saque. O estilo do corpo trai a influência grega, mas a cabeça é distante dos padrões naturalistas cultivados na Grécia pós-clássica, e devem muito à influência estilizante oriental, o que não chega a ser uma contradição, havendo nesta época grande entrecruzamento de tendências diversificadas entre a região grega propriamente dita e áreas do Oriente Médio. Bianca Maria Scarfì, editora de uma coleção de estudos recentes sobre a peça, alegando haver muitas evidências, propôs que tenha sido criada em torno de 300 a.C. e instalada em um monumento em TarsoCilícia, dedicado ao deus Sandon, patrono da cidade, que tradicionalmente era representado sobre um leão alado e chifrudo. Defeitos na cabeça do Leão de Veneza foram interpretados como o local de onde teriam saído os ditos chifres, mais tarde supostamente removidos para adaptá-lo ao novo uso. As conclusões de Scarfì foram apoiadas por instâncias oficiais venezianas, mas não se tornaram um consenso e sua origem continua controversa. Outra hipótese que foi longamente debatida era a possibilidade de que primitivamente não tivesse asas, que teriam sido acrescentadas pelos venezianos, mas ela foi descartada a partir da identificação de vestígios da base de asas na parte do corpo que é original.
Desde a independência de Veneza São Marcos foi eleito patrono da cidade, substituindo o antigo, São Teodoro, que pertencia ao período do domínio bizantinoO leão foi associado a Marcos na tradição bíblica e aparece em uma lenda veneziana, narrando que o santo havia naufragado ao largo da costa e teria encontrado abrigo nas praias da laguna. Um anjo em forma de leão alado teria aparecido para confortá-lo, dizendo as palavras Pax tibi Marce, evangelista meus. Hic requiescet corpus tuum (A paz esteja contigo, Marcos, meu evangelista. Aqui teu corpo repousa). A lenda sobre o santo reza que ele foi martirizado no Egito, e a tradição veneziana foi reforçada quando despojos de um santo que se acreditava ser São Marcos foram roubados no Egito em 828 e levados para Veneza por alguns mercadores. Em sua homenagem a grande Basílica de São Marcos foi erguida, e desde então santo e leão alado ficaram indissoluvelmente vinculados a Veneza. A primeira frase do anjo tradicionalmente se repete nas representações marcianas e foi inscrita no livro que o leão da Piazzetta tem debaixo de suas patas. Imagens desse leão se multiplicaram nas cidades sob o domínio veneziano desde meados do século XIII, em moedas, estandartes, estátuas, pinturas e relevos, tornando-se o símbolo por excelência da República.
Quando Napoleão derrotou a República de Veneza em 1797, o leão foi baixado da coluna e levado a Paris junto com outros espólios de guerra, mas sofreu sérios danos durante o transporte. Foi exposto no Museu do Louvre e depois de restaurado foi instalado no topo de uma fonte diante do Palácio dos Inválidos. A peça foi reclamada pelos venezianos em 1815, mas nenhum operário francês se dispôs a removê-la, não desejando privar a França de tão precioso tesouro. Foram então contratados operários austríacos, e no meio do trabalho de desmontagem o leão foi derrubado, não se sabe se por acidente ou por intenção, e despedaçou-se. Sendo obra carregada de associações políticas, o desastre suscitou gritos de júbilo na multidão que assistia.
Devolvido enfim a Veneza em pedaços, algumas partes se perderam no caminho, inclusive as asas, a cauda, o livro, partes das pernas e um fragmento do topo da cabeça. Um restauro foi encomendado ao escultor Bartolomeo Ferrari, que o recompôs e reintegrou as partes ausentes sem muita habilidade. A cauda foi sensivelmente modificada, sendo estendida para trás. Antes se enrolava debaixo das pernas traseiras. As asas também sofreram mudanças importantes em seu formato e detalhamento, e o livro foi reconstruído em chumbo. Depois voltou ao topo da coluna. Em 1892 foi submetido a uma restauração completa por Giacomo Boni, que fez um trabalho primoroso.
No início da II Guerra Mundial foi removido e escondido por razões de segurança, e antes de sua reinstalação em 1945 passou por novo restauro. Outro iniciou em 1985, e levou anos para ser concluído. Em 1990 foi levado para ser exposto em Amsterdã e Londres, coincidindo com a visita do presidente italiano. Na ocasião foi organizado em Londres um seminário onde se debateu mais uma vez sua origem e datação, sem que se chegasse a um consenso. Voltou a Veneza em 1991, sendo recolocado na coluna em meio a grandes festejos.

Cerimônia de Recolocação dos Cavalos de Bronze na Basílica de San Marco, Veneza, Itália (La Cerimonia del Ricollocamento dei Cavalli Bronzei sul Pronao della Basilica di San Marco) - Vincenzo Chilone






Cerimônia de Recolocação dos Cavalos de Bronze na Basílica de San Marco, Veneza, Itália (La Cerimonia del Ricollocamento dei Cavalli Bronzei sul Pronao della Basilica di San Marco) - Vincenzo Chilone
Veneza - Itália
Coleção privada
OST - 1815

Napoleão Bonaparte, então general chefe do exército que invadiu a península Itálica em nome do diretório, na sua primeira campanha (1796-1797), tomou Veneza e levou as estátuas para Paris, onde foram colocadas no Arco do Triunfo do Carrossel construído entre 1807 e 1809. Após a Batalha de Waterloo e a queda de Napoleão, os saques foram devolvidos a Veneza e à praça de São Marcos em 1815. No topo do arco foram colocadas réplicas.

Comemoração de Canova, Veneza, Itália (Commemorazione di Canova) - Giuseppe Borsato




Comemoração de Canova, Veneza, Itália (Commemorazione di Canova) - Giuseppe Borsato
Veneza - Itália
Galeria Internacional de Arte Moderna Ca' Pesaro Veneza
OST - 1824

The Neo-classical movement in Venice included a number of artists of note, who often painted the cultivated and refined decorations for buildings erected or renovated in the period. This scene depicts the funerary ceremony held in honour of Antonio Canova on October 16, 1822. Leopoldo Cicognara, director of the Accademia and a leading exponent of Neo-classicism in Italy, is portrayed in the act of declaiming the funeral oration. A copy of Titian's Assumption provides a symbolic bridge that links the recently deceased artist to his illustrious predecessor.

The painting documents with almost photographic precision the interior of the Assembly Room in the Scuola Grande della Carità after the provisional reopening of the reopening of the Gallerie dell'Academia in 1817.



Alfa Romeo 8C 2300 1932, Itália


Alfa Romeo 8C 2300 1932, Itália
Museu Nacional de Ciência e Tecnologia Leonardo da Vinci Milão
Veículo


Questa è una delle 195 automobili modello 8c prodotte da Alfa Romeo negli anni ‘30 per una clientela in cerca di una macchina unica. La carrozzeria è firmata dalla milanese Zagato, una delle più famose “case di moda” dell’automobile. Le 8c 2300 sono state auto sia da gran turismo sia da gara. I più grandi piloti, da Nuvolari a Campari, le hanno guidate nelle principali competizioni su strada e su pista, dalla Mille Miglia alla 24 ore di Le Mans.

Central Termoelétrica Rainha Margarida, Milão, Itália














Central Termoelétrica Rainha Margarida, Milão, Itália
Centrale Termoelettrica Regina Margherita
Milão - Itália
Museu Nacional de Ciência e Tecnologia Leonardo da Vinci Milão
Maquinário


Categoria principale
Inventore
Ponzio Giuseppe, Saldini Cesare
Periodo
fine sec. XIX
Anno
1895
Numero inventario
5093
Collocazione
piano terra, ingresso, "sala Regina Margherita"
Altezza
387 cm
Larghezza
665 cm
Lunghezza
1445 cm
Peso
220000 kg
Materiali
acciaio/ fusione, ceramica, cuoio, ferro/ fusione/ battitura/ doratura, ghisa, marmo, nylon, ottone, rame
Acquisizione


Questa centrale consta di due parti: una parte termica costituita da una macchina a vapore a due cilindri orizzontali ed una parte elettrica costituita da due alternatori e due dinamo eccitatrici. E' inoltre presente un quadro elettrico di controllo e un sistema di illuminazione a 8 lampioni.

La centrale Regina Margherita generava corrente elettrica alternata ad una tensione di 200 V per usi interni al setificio. Inoltre forniva forza motrice per i telai ed elettricità per l'illuminazione degli ambienti.

L'energia termica generata dalla macchina a vapore viene trasformata in energia meccanica di movimento e, successivamente, in energia elettrica.

Inaugurata nel 1895 alla presenza del Re Umberto I e della Regina Margherita, alla quale venne dedicata, questa grande centrale per la produzione di energia elettrica fu installata nelle officine della Società Egidio e Pio Gavazzi di Desio (Milano), dove continuò a funzionare fino al 1954. La Regina Margherita, oltre a garantire l’approvvigionamento elettrico per l’illuminazione della fabbrica, aveva il compito principale di azionare fino a 1800 telai per la lavorazione della seta. Nel 1958 la società Egidio e Pio Gavazzi propose la donazione della centrale al Museo. Per collocare l'imponente macchinario, nel sito dove si trova ancora oggi, fu traslocata la sala di consultazione della stampa tecnica, fu demolito il pavimento e costruito un basamento necessario a sostenere il complesso. Poi fu smontata la centrale a Desio utilizzando i carri ponte usati per la manutenzione e fu trasportata con un autotreno della Riva al Museo dove fu rimontata manualmente e collegata ad un motore elettrico, accoppiato con un riduttore, per metterla in movimento. Infatti il focolare e la caldaia, con relativi tubi e pompe di distribuzione del vapore, non sono stati trasportati al Museo. Questa macchina è un esempio di macchina a vapore a doppia espansione o compound. La macchina a vapore a doppia espansione fu brevettata nel 1781 da J. Hornblower senza ottenere risultati pratici soddisfacenti. Nel 1804 A.Woolf e H. Edwards brevettarono una macchina simile che, nel 1811, diede i rendimenti voluti: era stato trovato il giusto rapporto tra i due cilindri. Infatti il rendimento di una macchina a vapore è elevato se, a parità delle altre condizioni, vi è una grande differenza tra il massimo e il minimo dei valori che assume la pressione nel cilindro durante la corsa dello stantuffo. Per ottenere differenze di 2 o più atmosfere bisognava far entrare il vapore nel cilindro in forte pressione e lasciare che espandesse il più possibile, ma questo avrebbe richiesto una corsa molto lunga dello stantuffo. Per ovviare a ciò pensarono di spezzare questa corsa facendo passare il vapore in un secondo cilindro parallelo al primo e più grande perchè doveva contenere la stessa quantità di vapore del primo ma più espansa.

A Canoa Sobre o Epte, Giverny, França (The Canoe on the Epte) - Claude Monet

A Canoa Sobre o Epte, Giverny, França (The Canoe on the Epte) - Claude Monet
Giverny - França
MASP São Paulo
OST - 133x146 - 1890


A composição denominada A Canoa sobre o Epte ou também Passeio de Barco no Rio Epte ou simplesmente A Canoa no Epte, que faz parte de uma série, é uma obra do artista impressionista francês que a manteve em seu atelier até a sua morte, sendo herdada por seu filho Michel. Hoje se encontra em solo brasileiro. Faz parte do acervo do MASP desde 1953.

Monet sempre teve predileção por temas envolvendo água, como podemos ver em suas famosas “Ninfeias” e nas paisagens de Argenteuil. As duas garotas que serviram de modelo para este quadro e que posaram para uma série de trabalhos de Monet são as irmãs Blanche e Suzanne Hoschedé, filhas do primeiro casamento de Alice Hoschedé, segunda esposa do artista. O rio Epte banhava a propriedade de Giverny.

As moças estão sentadas dentro da canoa, uma de frente para a outra, sendo que apenas uma delas rema. Elas parecem fora de foco em razão do movimento da canoa na água. O pintor capta a luminosidade das figuras em cor-de-rosa que, além de contrastar com o verde das águas e da vegetação, parecem dissolver seus volumes em vibrações cromáticas. No fundo do rio é vista uma vegetação ondulante, algo difícil de fazer, segundo o artista. Chama à atenção a visualidade da água obtida pelo artista.

A embarcação é retratada na posição horizontal, começando pelo centro lateral da tela, à direita, e inclinando-se para cima, à medida que se dirige para a esquerda. A margem atrás da canoa é formada por folhas e flores de um azul-esverdeado, mostrando-se iluminada pelos raios do sol. As águas do rio que ocupa a maior parte da tela também recebem os reflexos luminosos do sol. A moça à direita não traz o corpo todo à vista, devendo o observador completá-lo com a imaginação, assim como o restante da canoa.

A Batalha de Pastrengo, Itália (Battaglia di Pastrengo) - Vincenzo Giacomelli




A Batalha de Pastrengo, Itália (Battaglia di Pastrengo) - Vincenzo Giacomelli
Pastrengo - Itália
Museu Nacional do Risorgimento Italiano Turim
OST - 1855