segunda-feira, 2 de dezembro de 2019

Praça Paris, Rio de Janeiro, Brasil


Praça Paris, Rio de Janeiro, Brasil
Rio de Janeiro - RJ
Fotografia - Cartão Postal


A Praça Paris é um logradouro do bairro da Glória, na cidade do Rio de Janeiro, no Brasil.
Foi construída em 1926 com projeto do urbanista francês Alfred Agache durante a gestão do prefeito Antônio Prado Júnior.
Esse projeto reproduzia o traçado de um típico jardim parisiense da época, abrigando em seus espaços grande número de amendoeiras de grande porte, além de obras de arte e esculturas.
A praça foi erguida sobre um aterro. Em princípio, ia das avenidas Rio Branco e Beira Mar até a rua da Glória. Posteriormente, foi encurtada para dar lugar à praça Marechal Deodoro da Fonseca. A praça foi concebida como uma joia da Belle Époque: construída sob a gestão do prefeito Antônio Prado Júnior, entre 1926 e 1930, período em que o Rio de Janeiro ainda era a capital do País.
Na época da construção do metrô, a praça foi completamente destruída. Ela foi restaurada e reinaugurada em 1992, quando foi cercada por grades, visando à sua preservação.
É um local muito procurado por desportistas e caminhantes. Favorece o treinamento de corrida devido ao piso de terra batida. Conta com policiamento da guarda municipal e polícia militar durante o dia e a noite.
A Praça Paris, no bairro da Glória, próximo ao centro do Rio de Janeiro, possui jardins em estilo francês, semelhante aos do Palácio de Versalhes, com grandes gramados, lago e chafariz, em composição simétrica. É uma relíquia do final da Belle Époque, projetada sobre um aterro e terminada no ano de 1927.
A Praça Paris é considerada uma obra prima dos últimos tempos Belle Époque carioca, quando nos primeiros anos do Século 20, os projetos de reformulação urbanística e padrões arquitetônicos da cidade se voltavam para os moldes de Paris.
A praça que foi inaugurada em 1929, foi projetada por uma arquiteto e urbanista francês chamado Alfredo Agache durante o mandato do Prefeito Prado Junior.
Alfredo Agache havia sido convidado para vir ao Rio em 1927, então capital da República para fazer um plano urbanístico para a cidade.
A Praça Paris é parte do assim chamado "Plano Agache" que felizmente jamais foi implantado na integra. Era um plano extremamente fantasioso, para não dizer "faraônico", em estilo neoclássico e maquiado ao estilo Arte Déco com temperos futuristas, e urbanisticamente falando, totalmente alienado da realidade.
Entretanto a Praça foi projetada com os "pés no chão" ou dentro das possibilidades de concretização. Talvez melhor seria dizer, foi projetada com os pés sobre um aterro feito em frente à antiga Praia da Glória.
Este aterro foi feito com material vindo da demolição ou desmonte do Morro do Castelo. Originalmente a Praça tinha uma "segunda parte" que seguia do final da antiga Avenida Central (Atual Avenida Rio Branco), passando em frente ao Passeio Público e possuía uma área de aproximadamente 48.000 m².
Sendo uma Praça projetada ao estilo dos jardins clássicos franceses, pode-se notar ao visitá-la que nem sempre uma praça desenhada para agradar os olhos à distância, ou copiada de algum local de clima mais frio, onde andar sob o sol pode ser agradável, funciona em uma cidade com o clima do Rio de Janeiro, onde ficamos expostos à um sol de torrar a pele.
A Praça com seus imensos jardins é uma aula de paisagismo acerca dos jardins clássicos franceses, para quem quer entender as diferenças entre os tipos de paisagismo ou jardins. Entretanto, como existem poucas árvores, exceto ao redor da mesma, não é nada muito cômodo ou agradável caminhar pela mesma em dias muito quentes.
Entretanto, ao redor da praça, alguém teve a feliz ideia de plantar árvores frondosas que produzem bastante sombra, possibilitando circular ao redor da mesma com conforto. Alguns bancos para sentar estão dispostos ao longo deste caminho. Muitos dos que visitam ou frequentam a praça, utilizam estes caminhos circundantes também para fazer caminhadas ou se exercitarem praticando corrida ou jogging.
Do lado esquerdo da praça, isto é, de quem entra pelo portão voltado para a Glória, existem imensos jardins e um grande monumento se destaca ao fundo na paisagem. Mais ao fundo, temos uma bela vista da Igreja do Outeiro da Glória.
Quanto ao grande monumento com uma estátua no ponto mais alto, trata-se de uma homenagem da nação ao Almirante Barroso.
Do lado direito de quem entra, temos também grandes jardins que circundam um lago com chafariz tendo esculturas dispostas ao seu redor como também em esculturas de peixes compondo os chafarizes. Ao fundo dos jardins, temos os cenários dos arranha céus do centro do Rio de Janeiro.
No local também são vistas antigas luminárias, que faziam parte do mobiliário urbano do Rio de Janeiro do início do Século 20, iguais às que foram utilizadas na iluminação da Avenida Central, na primeira década do século 20.
A Praça foi projetada ao estilo dos jardins clássicos franceses, cuja principal característica são as rígidas formas geométricas, simetria perfeita nos traçados dos jardins e vielas.
Este tipo de jardim clássico francês tem como referência o Jardim do Palácio de Versalhes, surgido no século 17, durante o reinado do absolutista Luís XIV.
Ao contrário dos jardins românticos ou jardins Ingleses, os jardins clássicos franceses demonstram o predomínio da razão e domínio do homem sobre a natureza, tentando criar como era o pensamento da época classicista, uma natureza que fosse mais perfeita que a própria natureza.
Para tal, os canteiros eram delimitados geometricamente, e os arbustos eram cuidados no sentido de criar formas e desenhos chamados de topiaria.
Demais elementos paisagísticos, como lagos, chafarizes e esculturas eram dispostos segundo padrões clássicos, geométricos e simétricos, representando a presença do engenho humano na organização dos espaços.

Ladeira de São Bento, Salvador, Bahia, Brasil




Ladeira de São Bento, Salvador, Bahia, Brasil
Salvador - BA
Fotografia - Cartão Postal

Nota do blog: Data e autoria não obtidas.

Largo do Arouche, São Paulo, Brasil




Largo do Arouche, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Malusardi N. 2
Fotografia - Cartão Postal

No início do século XIX, toda a área hoje conhecida como "Vila Buarque" era de propriedade do Tenente General José Arouche de Toledo Rendon que nasceu em São Paulo aos 14/03/1756 e faleceu no dia 26/06/1834 também em São Paulo. Doutorou-se em Direito pela Universidade de Coimbra e foi um dos melhores advogados de seu tempo.
Em 1813, assumiu o comando militar das vilas do norte de São Paulo, cargo que manteve até 1820, atingindo o posto de tenente general. Participou das lutas pela Independência do Brasil, foi Deputado Constituinte e foi o primeiro Diretor da Faculdade de Direito de São Paulo. Introdutor da cultura do chá na cidade de São Paulo (por volta de 1820), transformou toda a sua chácara numa imensa plantação com mais de 54 mil pés. Antes disso porém, o General Arouche havia implantado em sua propriedade uma praça para exercícios militares que englobava os atuais "Largo do Arouche" e "Praça da República". O largo, em particular, ficou então conhecido como "Praça da Legião".
A partir de 1810, o Marechal abriria as primeiras ruas da região entre a Praça da República e a Avenida São João, mas reservou como logradouro público a área do Largo. No seu interior havia uma pequena lagoa que foi aterrada nos últimos anos do século XIX. Nesse sentido, a antiga "Praça da Legião" passou a ser conhecida também como "Tanque do Arouche".
Em 1865 o vereador Malaquias Rogério de Salles Guerra, ao realizar uma revisão dos nomes das ruas de São Paulo, alterou aquela denominação para "Campo do Arouche". A partir de sua urbanização e calçamento em finais do século XIX, adotou-se informalmente o nome de "Largo do Arouche". Em 1910 (Lei 1.312 de 26/04) parte do largo, entre as ruas do Arouche e Sebastião Pereira passou a chamar-se "Praça Alexandre Herculano". Em 1913, através da Lei 1741 de 18/09, revogou-se a Lei 1.312 e todo o espaço voltou a ter a denominação de "Largo do Arouche".
Nota do blog: Data não obtida.

Avenida Central, Rio de Janeiro, Brasil


Avenida Central, Rio de Janeiro, Brasil
Rio de Janeiro - RJ
Fotografia - Cartão Postal

Nota do blog: Data e autoria não obtidas.

Rua XV de Novembro, São Paulo, Brasil


Rua XV de Novembro, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia - Cartão Postal

Edifício Alexandre Mackenzie / Palácio da Light & Power, São Paulo, Brasil


Edifício Alexandre Mackenzie / Palácio da Light & Power, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
N. 135
Fotografia - Cartão Postal

Hotel Jaraguá, São Paulo, Brasil


Hotel Jaraguá, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia - Cartão Postal

Riacho do Ipiranga, São Paulo, Brasil


Riacho do Ipiranga, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Prugner N. 116
Fotografia - Cartão Postal

O Relógio da "Praça do Relógio", Praça Siqueira Campos, Belém, Pará, Brasil




O Relógio da "Praça do Relógio", Praça Siqueira Campos, Belém, Pará, Brasil
Belém - PA
Fotografia




Praça do Relógio, para lembrar que o tempo passa...
“Relógio - Um relógio monumental, um verdadeiro regulador do movimento e da vida urbana vae ser montado na praça Pedro II (largo de Palacio), ou mais precisamente, no quadrilátero limitado pela avenida 16 de Novembro, ruas Predro Rayol, Marquez de Ponbal e docca do Ver-o-Peso...”
Fragmento extraído do relatório apresentado ao Conselho Municipal de Belém, em sessão de 20 de maio de 1930, pelo intendente de Belém, Senador Antonio de Almeida Faciola.
A Praça Siqueira Campos, no centro comercial de Belém, foi inaugurada em 5 de outubro de 1931, para homenagear um dos dezoito revolucionários paraenses heróis do Forte de Copacabana. Na memória cultural histórica da cidade das mangueiras, o monumento que ornamenta a praça, atualmente conhecida como Praça do Relógio, foi encomendado pelo Intendente de Belém, Antonio Faciola, no início de 1930, durante o governo de Eurico de Freitas Valle, conforme mensagem apresentada ao Congresso Legislativo do Pará.
O local escolhido para a construção da praça era um terreno baldio conhecido como Praça dos Aliados, após demolição do prédio onde deveria funcionar a Bolsa de Valores, no período áureo da borracha (anos 10 do sec. XX). Anterior a tudo isso, no lugar existia a embocadura do igarapé do Piri. Hoje o endereço é conhecido por todos como um quadrilátero que compreende a Travessa Marques de Pombal, Rua Pe. Champagnat, Av. 16 de Novembro e a doca do Ver-o-peso. O monumento que deveria decorar a praça seria de um relógio a ser instalado no alto de uma elegante torre de ferro, de doze metros de altura, com decoração que indicasse os pontos cardeais e quatro medalhões simbolizando as quatro estações do ano escritas em italiano, mostrador com iluminação noturna e sirene elétrica que deveria tocar às 8h, 12h e 18h.
Apesar de constar nos documentos oficiais (a requisição do relógio à empresa inglesa Walters Macfarlaine & Companhia), hoje, podemos verificar na torre que sustenta a peça uma placa indicando fabricação feita pela empresa, J. W. Benson Ltda. Encontramos registros não oficiais que afirmam também que o relógio foi fabricado pela empresa J. W. Benson Ltda e trazido ao Brasil pela Walters Macfarlaine & Companhia.
Nenhum documento oficial foi encontrado para esclarecer a divergência. Compondo o belo visual da praça, acompanham quatro postes ferro com belas luminárias, porém mais antigos. Foram fabricados pela Macfarlaine em 1893. Durante a revolução de 1930, Eurico Valle e Antonio Faciola foram depostos, não podendo inaugurar a obra. No entanto, o evento aconteceu, grandioso, proporcionando à Belém o charme europeu. Na ocasião fizeram-se presentes o major Joaquim de Magalhães Cardoso Barata, Governador do Pará, e o Padre Leandro Pinheiro, intendente de Belém. A Praça Siqueira Campos, ou Praça do Relógio, já recebeu várias restaurações no decorrer dos anos, na restauração feita em 1988 o relógio voltou a funcionar regularmente; em 1994 a praça recebeu outra revitalização, desta vez exibindo novas cores no relógio e nos postes, como resultado do projeto de “Valorização Cromática dos Elementos em Ferro” das praças de Belém, realizado pela Fundação Cultural do Município de Belém (Fumbel). Mesmo não se ouvindo mais o toque da sirene e nem vendo seus ponteiros luminosos à noite, o relógio inglês continua a orientar os belenenses que percorrem todos os dias aquelas ruas no ritmo acelerado do trabalho. A belíssima praça integra o centro histórico de Belém e foi tombada pela lei federal de 09/11/1977 e por lei municipal de 30.03.1990. Compreende uma área total de 2.727,45m², 1.246,78m² de área pavimentada e 1.480,67m² de área verde, no Bairro da Cidade Velha, segundo dados da Secretaria Municipal de Coordenação Geral de Planejamento e Gestão – SEGEP, de 2000.
Informações sobre o Relógio em resumo:
Solicitação: O monumento foi encomendado pelo intendente de Belém, senador Antonio de Almeida Faciola, no início de 1930, para homenagear um dos dezoito revolucionários paraenses heróis do Forte de Copacabana.
Início: A encomenda é do início de 1930, sem data específica.
Entrega da obra: A inauguração da praça é de 5 de outubro de 1931.
Significado: A obra é um relógio no cento de um quadrilátero, feito em homenagem a Antonio de Silveira Campos, tenente paraense morto na Revolução.
Material utilizado: Ferro.
Dimensões: 12 metros de altura.
Localização da obra: em um quadrilátero próximo ao Ver-o-Peso, que compreende a Travessa Marques de Pombal, Rua Pe. Champagnat, Av.16 de Novembro e a feira do Ver-o-peso. Antes da praça, nesse local foi construído o prédio em que funcionaria a bolsa de valores (anos 10), porém foi demolido e posteriormente o local passou a chamar-se Praça dos Aliados.
Nome do Artista: De acordo com os registros nos documentos pesquisados o relógio da praça foi uma encomenda feita à empresa inglesa Walters MacFarlaine, mas o nome da empresa J.W. Benson também aparece como fabricante na própria torre do relógio. Entendemos que as duas empresas trabalharam na construção da obra, uma sendo responsável pelo relógio e outra pela torre de ferro que sustenta o relógio.

Praça Siqueira Campos, A "Praça do Relógio", Belém, Pará, Brasil


Praça Siqueira Campos, A "Praça do Relógio", Belém, Pará, Brasil
Belém - PA
Fotografia


A Praça Siqueira Campos ou Praça do Relógio é um logradouro público, sito ao Doca do Ver-o-Peso na Avenida Portugal, no bairro da Cidade Velha, na cidade brasileira de Belém, no estado do Pará. Conhecida por abrigar um enorme relógio inglês em seu centro.
O relógio foi construído em 1930 pela empresa J.W. Benson, doado pelo intendente Antonio Faciola. Medindo 12 metros de altura, consiste de quatro luminárias em um relógio central importado da Inglaterra.
Siqueira Campos foi um soldado que lutou na revolta do Forte de Copacabana.
A Praça do Relógio faz parte do complexo arquitetônico e paisagístico do Ver-o-Peso tombado pelo IPHAN, em 1977, que compreende uma área de 35 mil metros quadrados, com uma série de construções históricas, incluindo o logradouro Boulevard Castilhos França, o Mercado da Carne, o Mercado de Peixe, a Doca do Ver-o-Peso, a Feira do Açaí, a Ladeira do Castelo e, o Solar da Beira.
A praça é localizada no logradouro Avenida Portugal, onde também estão outras edificações tombadas: a Doca do Ver-o-Peso, a Praça Dom Pedro II, o Palácio Antônio Lemos (Palacete Azul), o Palácio Lauro Sodré (Palácio do Governo) e, a Casa do Barão de Guajará.