Praça Paris, Rio de Janeiro, Brasil
Rio de Janeiro - RJ
Fotografia - Cartão Postal
A Praça Paris é um logradouro do bairro da Glória, na cidade do Rio de Janeiro, no Brasil.
Foi construída em 1926 com projeto
do urbanista francês Alfred Agache durante a gestão do
prefeito Antônio Prado Júnior.
Esse projeto reproduzia o traçado de um típico jardim parisiense da
época, abrigando em seus espaços grande número de amendoeiras de
grande porte, além de obras de arte e esculturas.
A praça foi erguida sobre um aterro. Em princípio, ia das
avenidas Rio Branco e Beira Mar até a rua da Glória. Posteriormente, foi
encurtada para dar lugar à praça Marechal Deodoro da Fonseca. A praça foi
concebida como uma joia da Belle Époque: construída sob a gestão do prefeito Antônio Prado Júnior,
entre 1926 e 1930, período em que o Rio de Janeiro ainda era a capital do País.
Na época da construção do metrô, a praça foi completamente
destruída. Ela foi restaurada e reinaugurada em 1992, quando foi
cercada por grades,
visando à sua preservação.
É um local muito procurado por desportistas e caminhantes.
Favorece o treinamento de corrida devido ao piso de terra batida. Conta com
policiamento da guarda municipal e polícia militar durante o dia e a noite.
A Praça Paris, no bairro da Glória, próximo ao centro do Rio de
Janeiro, possui jardins em estilo francês, semelhante aos do Palácio de Versalhes,
com grandes gramados, lago e chafariz, em composição simétrica. É uma relíquia
do final da Belle Époque, projetada sobre um aterro e terminada no ano de 1927.
A Praça Paris é considerada uma obra prima dos últimos tempos
Belle Époque carioca, quando nos primeiros anos do Século 20, os projetos de
reformulação urbanística e padrões arquitetônicos da cidade se voltavam para os
moldes de Paris.
A praça que foi inaugurada em 1929, foi projetada por uma arquiteto e urbanista francês chamado Alfredo Agache durante o mandato do Prefeito Prado Junior.
A praça que foi inaugurada em 1929, foi projetada por uma arquiteto e urbanista francês chamado Alfredo Agache durante o mandato do Prefeito Prado Junior.
Alfredo Agache havia sido convidado para vir ao Rio em 1927,
então capital da República para fazer um plano urbanístico para a cidade.
A Praça Paris é parte do assim chamado "Plano Agache"
que felizmente jamais foi implantado na integra. Era um plano extremamente
fantasioso, para não dizer "faraônico", em estilo neoclássico e
maquiado ao estilo Arte Déco com temperos futuristas, e urbanisticamente
falando, totalmente alienado da realidade.
Entretanto a Praça foi projetada com os "pés no chão"
ou dentro das possibilidades de concretização. Talvez melhor seria dizer, foi projetada
com os pés sobre um aterro feito em frente à antiga Praia da Glória.
Este aterro foi feito com material vindo da demolição ou
desmonte do Morro do Castelo. Originalmente a Praça tinha uma "segunda
parte" que seguia do final da antiga Avenida Central (Atual Avenida Rio
Branco), passando em frente ao Passeio Público e possuía uma área de
aproximadamente 48.000 m².
Sendo uma Praça projetada ao estilo dos jardins clássicos
franceses, pode-se notar ao visitá-la que nem sempre uma praça desenhada para
agradar os olhos à distância, ou copiada de algum local de clima mais frio,
onde andar sob o sol pode ser agradável, funciona em uma cidade com o clima do
Rio de Janeiro, onde ficamos expostos à um sol de torrar a pele.
A Praça com seus imensos jardins é uma aula de paisagismo
acerca dos jardins clássicos franceses, para quem quer entender as diferenças
entre os tipos de paisagismo ou jardins. Entretanto, como existem poucas
árvores, exceto ao redor da mesma, não é nada muito cômodo ou agradável
caminhar pela mesma em dias muito quentes.
Entretanto, ao redor da praça, alguém teve a feliz ideia de
plantar árvores frondosas que produzem bastante sombra, possibilitando circular
ao redor da mesma com conforto. Alguns bancos para sentar estão dispostos ao
longo deste caminho. Muitos dos que visitam ou frequentam a praça, utilizam
estes caminhos circundantes também para fazer caminhadas ou se exercitarem
praticando corrida ou jogging.
Do lado esquerdo da praça, isto é, de quem entra pelo portão
voltado para a Glória, existem imensos jardins e um grande monumento se destaca
ao fundo na paisagem. Mais ao fundo, temos uma bela vista da Igreja do Outeiro da Glória.
Quanto ao grande monumento com uma estátua no ponto mais alto,
trata-se de uma homenagem da nação ao Almirante Barroso.
Do lado direito de quem entra, temos também grandes jardins que
circundam um lago com chafariz tendo esculturas dispostas ao seu redor como
também em esculturas de peixes compondo os chafarizes. Ao fundo dos jardins,
temos os cenários dos arranha céus do centro do Rio de Janeiro.
No local também são vistas antigas luminárias, que faziam parte
do mobiliário urbano do Rio de Janeiro do início do Século 20, iguais às que
foram utilizadas na iluminação da Avenida Central, na primeira década do século 20.
A Praça foi projetada ao estilo dos jardins clássicos
franceses, cuja principal característica são as rígidas formas geométricas,
simetria perfeita nos traçados dos jardins e vielas.
Este tipo de jardim clássico francês tem como referência o
Jardim do Palácio de Versalhes, surgido no século 17, durante o reinado do
absolutista Luís XIV.
Ao contrário dos jardins românticos ou jardins Ingleses, os jardins
clássicos franceses demonstram o predomínio da razão e domínio do homem sobre a
natureza, tentando criar como era o pensamento da época classicista, uma
natureza que fosse mais perfeita que a própria natureza.
Para tal, os canteiros eram delimitados geometricamente, e os
arbustos eram cuidados no sentido de criar formas e desenhos chamados de
topiaria.
Demais elementos paisagísticos, como lagos, chafarizes e
esculturas eram dispostos segundo padrões clássicos, geométricos e simétricos,
representando a presença do engenho humano na organização dos espaços.
Nenhum comentário:
Postar um comentário