quinta-feira, 3 de setembro de 2020

Basílica Nossa Senhora da Conceição da Praia, Salvador, Bahia, Brasil


Basílica Nossa Senhora da Conceição da Praia, Salvador, Bahia, Brasil
Salvador - BA
Edicard
Fotografia - Cartão Postal

Forte de Santa Maria, Salvador, Bahia, Brasil




Forte de Santa Maria, Salvador, Bahia, Brasil
Salvador - BA
Fotografia - Cartão Postal



O Forte de Santa Maria localiza-se ao largo da praia do Porto da Barra, no bairro da Barra, primitivo porto da cidade de Salvador, no litoral do estado da Bahia, no Brasil.
Erguido a partir de 1614 com risco do engenheiro-mor e dirigente das obras de fortificação do Brasil, Francisco de Frias da Mesquita (1603-1634). Constituiu um comando unificado, entre 1624 e 1694, juntamente com o Forte de Santo Antônio da Barra e o Forte de São Diogo, com os quais cruzava fogos na defesa da barra do porto da Vila Velha, local de desembarque do primeiro donatário da Capitania (Francisco Pereira Coutinho, 1536), do primeiro governador-geral (Tomé de Sousa, 1549) e da primeira das invasões holandesas do Brasil (Johan van Dorth, 1624). À época desta última, era comandante das três praças Paulo Coelho de Vasconcelos.
Após a reconquista portuguesa de Salvador, essa primitiva estrutura do forte foi reformada entre 1625 e 1627. Esse triângulo defensivo, rechaçou, nos meses de abril e maio de 1638, o assalto das forças neerlandesas sob o comando do Conde Maurício de Nassau (1604-1679).
A atual estrutura, em alvenaria de pedra e cal, remonta a 1696, por iniciativa do Governador Geral João de Lencastre (1694-1702), com desenho atribuído ao engenheiro José Pais Esteves, de influência arquitetônica italiana. De acordo com iconografia de José Antônio Caldas, apresenta planta na forma de um polígono heptagonal, com quatro ângulos salientes e três reentrantes e parapeitos à barbeta. Sobre o terrapleno ergue-se edificação de dois pavimentos abrigando as dependências de serviço (Casa de Comando, Quartel da Tropa e outras), e abaixo dela, a Casa da Pólvora, recoberta por abóbada de berço.
Estava guarnecido por um Capitão e dois soldados artilheiros, e artilhado com seis peças de ferro (uma de calibre 24 libras, duas de 18, uma de 12 e duas de 8).
Em 1809 estava artilhado com dezoito peças, três das quais imprestáveis, assim como a fortificação. Acredita-se que essa informação tenha se baseado no "Parecer sobre a fortificação da Capital", do Brigadeiro José Gonçalves Leão, presidente da Junta encarregada pelo Governador da Bahia, em 1809, encarregado de propor as obras necessárias para a defesa da península e do recôncavo.
Ocupado pelos revoltosos durante a Sabinada (1837-1838), ao abandoná-lo os rebeldes levaram doze de suas peças para combater as tropas imperiais em outras partes de Salvador. Após o conflito, foi desarmado.
No contexto da Questão Christie (1862-1865), o "Relatório do Estado das Fortalezas da Bahia" ao Presidente da Província, datado de 3 de agosto de 1863, dá-o como reparado, citando:
"(...) É de figura irregular, tendo a figura de um hectogono com o perímetro de 514 palmos, do qual os dois lados da entrada e partes dos adjacentes, na extensão de 200 palmos são ocupados pelos quartéis e mais acomodações do pessoal e material do Forte.
Monta 8 peças do calibre 24 e outras tantas canhoneiras existentes, e tem banquetas próprias ao emprego da infantaria.
Está convenientemente reparado, sendo somente de notar que não existem plataformas, pelo que os reparos assentam sobre o mesmo solo do terrapleno, o qual, não sendo calçado com lajedos, e embora apresente uma superficie unida e regular, não oferece contudo ao jogo do reparo a necessária resistência, e nem na declividade da superfície o conveniente modificador do recuo: entretanto este Forte está bom, e pode prestar os serviços que seus recursos permitem."
No contexto da Primeira Guerra Mundial (1914-1918), em 1915 encontrava-se em ruínas, conservando quatorze peças, inúteis. De propriedade da União, o imóvel foi tombado pelo Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional a partir de 1938. Passou para a administração do Ministério da Marinha a partir do ano seguinte, abrigando o Serviço Hidrográfico daquela arma, sendo utilizada atualmente como residência oficial do Comandante de Sinalização Náutica do Leste.
Uma placa comemorativa, no lado direito do Portão de Armas, recorda aos visitantes:
"Aqui desembarcaram aos 9 de maio de 1624 os holandeses comandados por Albert Schonten e aos 30 de maio de 1625 as primeiras tropas restauradoras de D. Fadrique de Toledo Osório. IGHB 1938".
O Brasão Imperial, sobre a entrada, sobreviveu à Proclamação da República Brasileira, sendo digno de nota, assim como a fachada sul da Casa de Comando, recoberta de telhas, tratamento impermeabilizante comum, à época colonial, na região soteropolitana.
Nota do blog: Data e autoria não obtidas.

Forte de Santa Maria, Salvador, Bahia, Brasil






Forte de Santa Maria, Salvador, Bahia, Brasil
Salvador - BA
Edicard N. 200-36
Fotografia - Cartão Postal

Nota do blog: Data não obtida.

Catedral Metropolitana de Fortaleza, Ceará, Brasil


Catedral Metropolitana de Fortaleza, Ceará, Brasil
Fortaleza - CE
Edicard
Fotografia - Cartão Postal


A Catedral Metropolitana de Fortaleza é um templo católico da cidade de Fortaleza, capital do estado brasileiro do Ceará. É a sede da Arquidiocese de Fortaleza, construída no local da antiga Igreja da Sé.
A obra demorou quarenta anos para ser concluída, tendo sido iniciada em 1938 e inaugurada em 1978. Tem capacidade para 5 000 pessoas e suas torres chegam a 75 metros de altura. Ocupando a maior parte da Praça Pedro II, também conhecida como Praça da Sé, no centro histórico de Fortaleza, o templo se destaca pela imponência arquitetônica e a beleza dos vitrais. O arquiteto francês George Maunier assinou o projeto de estilo eclético, com predominância de elementos neogóticos e românicos e com referências à Catedral de Colônia e à Catedral de ChartresSão José é o santo vinculado à catedral.
A primeira capela-mor da Matriz de Fortaleza teve sua construção autorizada pela Ordem Régia de 12 de fevereiro de 1746. Em 12 de janeiro de 1795, o padre Antônio José Álvares de Carvalho, então vigário-geral, contratou José Gonçalves Ramos para terminar a obra. Em 1821, a Matriz de São José estava em ruínas, precisando ser reconstruída.
A vila cresceu para o lado da Igreja do Rosário e, então, foram passadas para esta, em procissão, o Santíssimo Sacramento e todas as imagens, passando ela a funcionar como matriz até 2 de abril de 1854, quando as imagens voltaram à matriz reconstruída.
No dia 26 de setembro de 1861, foi nomeado primeiro bispo do Ceará dom Luiz Antônio dos Santos e, automaticamente, a igreja matriz passou a ser catedral. Em 1938, quando dom Manoel da Silva Gomes era bispo, foi feita uma vistoria e constatou-se rachadura nas bases de sua construção, pelo lado do mar. A igreja foi, então, novamente condenada e demolida no mesmo ano.
Em 15 de agosto de 1939, foi lançada a pedra fundamental da nova catedral, projetada pelo engenheiro francês George Mounier e que, como a outra, levou 39 anos para ser concluída. Em concreto aparente, estilo neogótico com predominância de elementos ecléticos e românicos, ocupando grande parte da Praça Pedro II, foi inaugurada no dia 22 de dezembro de 1978, pelo então cardeal arcebispo de Fortaleza, dom Aloísio Lorscheider.
Em 2007, a catedral passou por uma reforma, com a verificação da estrutura e sua renovação, além da inclusão de novos elementos decorativos na parte interna do prédio.
A Cripta da Catedral, projetada pelo engenheiro Luciano Pamplona, foi inaugurada em 1962, homenageando seis santos que morreram jovens: São Domingos SávioSão Pancrácio (protetor da juventude alemã), São Tarcísio e as santas Maria GorettiInês e Luzia. Por esta razão, o então arcebispo de Fortaleza, dom Antônio de Almeida Lustosa, dedicou-a aos jovens, chamando-a de Cripta dos Adolescentes. Encontra-se, na Cripta, a Capela do Ressuscitado e a do Santíssimo Sacramento, além dos restos mortais de vários prelados nela sepultados: dom Manoel da Silva Gomes, monsenhor José Quinderé, monsenhor Tito Guedes Cavalcante e do próprio dom Antônio de Almeida Lustosa.
A Cripta foi reinaugurada em 9 de julho de 2011, após um ano e quatro meses de reforma, em que foi colocado um piso de granito, uma nova iluminação, um sistema de ar condicionado, e concluído o altar. Atualmente, a Cripta permite acomodar 350 pessoas sentadas.
Em 12 de agosto de 2011, foi inaugurada a nova iluminação externa da Catedral, feita com lâmpadas de LED.

Banco Bradesco, Banco Nacional, Rua São Bento, 1979, São Paulo, Brasil


Banco Bradesco, Banco Nacional, Rua São Bento, 1979, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia

Igreja de Nossa Senhora do Carmo, Museu da Inconfidência, Pico do Itacolomi, Ouro Preto, Minas Gerais, Brasil


Igreja de Nossa Senhora do Carmo, Museu da Inconfidência, Pico do Itacolomi, Ouro Preto, Minas Gerais, Brasil
Ouro Preto - MG
Fotografia - Cartão Postal

Castanheira do Pará, Brasil


Castanheira do Pará, Brasil
N. 223
Fotografia - Cartão Postal