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segunda-feira, 6 de junho de 2022
Antigo Shopping Estação Plaza Show / Atual Shopping Estação, 1997, Curitiba, Paraná, Brasil
Antigo Shopping Estação Plaza Show / Atual Shopping Estação, 1997, Curitiba, Paraná, Brasil
Curitiba - PR
Fotografia
Através de uma concessão do espaço ocupado pela antiga RFFSA, o shopping foi inaugurado no ano de 1997 com o nome de Estação Plaza Show (em referência a antiga Estação Ferroviária de Curitiba) e sua maior atração era a área de entretenimento ou shopping de lazer, oferecendo salas multiplex de cinema (10 salas), pistas de boliche e várias opções de jogos eletrônicos e poucas lojas comerciais. Em 2000 o presidente e fundador da empresa O Boticário (Miguel Krigsner) e uma terceira empresa adquiriram o Plaza Show e com algumas reformas, reinauguraram como Polloshop Estação.
Dois anos depois, com um baixo movimento de consumidores, o local sofreu uma ampla reforma, incluindo novos pavimentos e agregando lojas âncoras e ampliando a oferta do espaço comercial, e assim, em 2002, o shopping é rebatizado como Shopping Estação. Em maio de 2004 foi inaugurado o Estação Embratel Convention Center - estrutura anexa ao shopping,- num contrato de naming rights com a empresa de telecomunicações. Em 2007, a gestão do Shopping Estação foi transferida para a empresa BRMalls e ocorreu novo contrato (terceirizado) para a exploração do espaço de convenções e assim o nome foi trocado para Estação Convention Center.
Propaganda "Chevette Sedan, o Capital que Gira, Passeia, Viaja e Volta Valorizado", 1980, Chevrolet Chevette, Chevrolet, Brasil
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Rua Três Rios, 1910, São Paulo, Brasil
Rua Três Rios, 1910, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia
Vista da esquina com a Rua Correia de Melo. No plano médio à esquerda, a Escola de Odontologia, Farmácia e Obstetrícia — projeto do Escritório Rosa Martins & Fomm, inaugurada em 12/12/1905. Desde 1986, abriga a Oficina Cultural 3 Rios, renomeada como Oswald de Andrade.
À direita, o antigo muro do Colégio Santa Inês, inaugurado em 1907. De autoria do fotógrafo italiano Aurélio Becherini, a foto foi registrada em 1910. Através da cena capturada pelo Google Maps em 2021, compare o local atualmente.
Vale do Itororó, 1942, São Paulo, Brasil
Vale do Itororó, 1942, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia
Em ângulos diferentes, cenas do vale onde foi aberta a Avenida 23 de Maio em direção ao Paraíso. Ao fundo à esquerda, a torre da Igreja de Santo Agostinho — erguida na elevação conhecida como Morro Vermelho. Sua construção se iniciou em 27/08/1911 quando o Arcebispo Dom Duarte Leopoldo e Silva lançou a pedra fundamental. Mais aquém, a chaminé da fábrica de chocolates Sönksen estabelecida na Rua Vergueiro, bairro da Liberdade e que não aparece na cena. É possível ver o tranquilo Córrego Itororó seguindo seu rumo até desaguar no Anhangabaú.
Biquinha do Pacaembu, Estádio Municipal / Estádio Paulo Machado de Carvalho, São Paulo, Brasil
Biquinha do Pacaembu, Estádio Municipal / Estádio Paulo Machado de Carvalho, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia
O Estádio do Pacaembu foi construído no final dos anos 30 em uma área doada à prefeitura pela Companhia City. Mas isso todo mundo sabe. O que pouca gente sabe é que, antes do estádio, havia no local uma bucólica fonte. Era a “Biquinha do Pacaembu”.
A peça era simples: um bloco de granito não muito grande, com duas cabeças de leão (uma de cada lado) que cuspiam água do córrego Pacaembu, que até hoje passa por lá. Instalada pela Companhia City em 1926, ficava no meio de um jardim e era rodeada por uma pérgula semi-circular que aparece em foto acima.
Ficou em funcionamento até o início da construção do estádio, quando desapareceu. E durante mais de 60 anos não se teve mais notícias dela, até que foi acidentalmente encontrada por operários, durante uma reforma no estádio no final dos anos 1990. Estava intacta em um vão entre duas paredes. Ninguém sabia, mas ela nunca tinha saído dali: fora simplesmente emparedada e esquecida.
E a fonte também tem outras histórias. Uma delas aconteceu em janeiro de 1929, quando foi cenário de um crime “em circumstancias mysteriosas”, amplamente noticiado pela imprensa (os trechos entre aspas são de reportagens publicadas na Folha da Manhã nas semanas seguintes). Um casal de namorados – uma viúva de 26 anos e um rapaz solteiro de 20 – passeava pelo vale do Pacaembu em um automóvel Ford. Era ela quem guiava, pois “se aperfeiçoava na arte cinesifora” (isto é, aprendia a dirigir). Ao passarem pela Biquinha, resolveram parar para se refrescar. Mas quando chegaram nela, foram abordados por um ladrão que matou o rapaz com um tiro no peito para roubar a bolsa da namorada. Ou pelo menos essa foi a primeira versão da história.
É claro que a versão não se sustentou, afinal “um ladrão não procuraria a bolsa de uma mulher, onde se sabe perfeitamente existirem apenas niquéis, pó de arroz, carmim e coisas sem importancia”. Com base nesse impecável raciocínio e depois de interrogar a moça, a polícia mudou a linha de investigação: o crime era passional, e a mandante era ela!
A fonte continua até hoje dentro do estádio, mas voltou ao esquecimento. Está se deteriorando, maltratada em um canto, sem que ninguém dê a mínima pra ela.
Nota do blog: É certo que tudo que já está ruim, pode piorar: com a recente concessão/privatização do Estádio do Pacaembu, o mesmo sofreu uma quase completa destruição de como o conheciámos (segundo os autores desse crime, vai ficar "muito melhor do que era"). Dito isso, provavelmente, foi o fim da "Biquinha do Pacaembu"...
Barigui, Curitiba, Paraná, Brasil (Barigui) - Theodoro de Bona
Barigui, Curitiba, Paraná, Brasil (Barigui) - Theodoro de Bona
Curitiba - PR
Museu Oscar Niemeyer, Curitiba, Brasil
OST - 76x91 - 1970
O Fim do Theatro São José, São Paulo, Brasil
O Fim do Theatro São José, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia
As obras do Theatro Municipal, iniciadas em 1903, estavam em pleno andamento, quando a empresa Guimarães Aragão & Cia., sob a supervisão do arquiteto sueco Karl Wilhelm Ekman, começou a cravar quase em frente, os alicerces de outro teatro, que se chamaria São José — o historiador Antônio Barreto do Amaral, em 'Velhos Teatros de São Paulo', atribui a construção, ao engenheiro Regino Aragão.
Projetado em estilo eclético, era um gigantesco teatro, capaz de abrigar comodamente mais de 2000 espectadores (387 cadeiras na plateia, 39 camarotes, 28 frisas, 356 lugares no anfiteatro, 415 nos balcões e 629 nas galerias). As portas se abriam para o Viaduto do Chá e para a Rua Xavier de Toledo. Dispunha de muitas salas para a administração, sala de espera dos espectadores, instalações do bufê, sanitários e outros. O palco, um dos maiores que São Paulo já teve, era adequado a qualquer tipo de espetáculo e tinha um poço de orquestra capaz de abrigar 70 músicos, treze camarins e quatro salas de comparsaria. A platéia, na forma tradicional de ferradura, aproveitava o declive para o Vale do Anhangabaú e oferecia excelente visibilidade do palco, que se situava ao fundo, no lado da Rua Formosa.
Naquela época, São Paulo recebia — procedentes da Europa e Rio de Janeiro —, a visita de diversas companhias teatrais, de ópera e de operetas. Antonio Barreto do Amaral considera que o ano de 1909 foi dos melhores para o cenário paulistano das artes e espetáculos. Funcionavam na época, bem próximos, os teatros Politheama, Moulin Rouge e Cassino. No Brás, foi inaugurado o Colombo, em 1908.
O Teatro Municipal estava em fase de acabamento quando, a 28/12/1909, o São José foi entregue ao público. Supunha-se, que uma inauguração desse porte, iria merecer grandes comemorações. A realidade foi diferente. A visita de Rui Barbosa a São Paulo atropelou os preparativos e os festejos. O candidato civilista à Presidência da República e famoso tribuno vinha à capital do Estado e às principais cidades precedido por intensa campanha jornalística. O Correio Paulistano, durante quase todo o mês de dezembro não fez outra coisa senão descrever, nas primeiras páginas, as homenagens que o candidato recebia e os banquetes de que participava.
De qualquer forma, tudo leva a crer que os próprios donos do empreendimento não estavam interessados em quaisquer pompas na inauguração do teatro. Anunciada para a noite de 27 de dezembro, a abertura deu-se no dia seguinte, sem os discursos usuais, sem brindes ou flores. Apenas a execução do Hino Nacional, sucedida pela protofonia do "Guarany", de Carlos Gomes.
Seguiu-se a apresentação da ópera "Gueisha", de Howen Hallo e Sidney Jones, com elenco da Cia. Ernesto Lahoz que estava fazendo temporada no Teatro Politheama e que se mudara, a partir daquela data, para a nova casa. O espetáculo de estréia do São José, um musical de aceitação pública, já havia sido representado na cidade, pela mesma companhia, 12 dias atrás. Na noite seguinte à estreia, o São José anunciou "I Saltimbanchi", do maestro Ganné, sucedendo-se "Sonho de Valsa", de Strauss e "A Viúva Alegre", de Franz Lehar, que fechou a temporada de 1909.
No início de 1910, apresentaram-se no local: o transformista Donnini, as companhias 'De Variedades Irmãos Giordano', a 'Silva Pinto' e a de operetas 'La Teatral'. No dia 3 de maio, quando era encenada a opereta "Vida Bohemia", de Herchmann, estava presente na plateia o poeta Olavo Bilac que, antes do espetáculo, ressaltou o progresso de São Paulo. Posteriormente, seguiram-se temporadas de outras companhias conhecidas..
De 29 de agosto até 16 de setembro de 1910, o Teatro São José permaneceu fechado, reabrindo com a Companhia de Operetas Zarzuelas Espanholas Sagi-Barba, que foi sucedida pela Cia. Dramática Grand Guignol. Após a despedida do elenco, ocorrida a 18 de outubro, o São José acolheu o mágico Watr, até 20 de novembro, entrando novamente em recesso até 23 de dezembro, quando estreou a Cia. Lírica Italiana Ratoli-Biloro, conjugada à Cia. Schiaffino que, em uma temporada admirável, encenou uma após outra, as seguintes óperas: Aída, Manon Lescaut, Cavalleria Rusticana, I Pagliacci, Rigoletto, Werner, Amico Fritz Il Guarany, La Traviatta, Tosca, La Gioconda, La Bohéme, Carmen, Il Trovatore, Faust, Um Ballo in Maschera e Mefistófele. Essa temporada acabou sendo o ponto mais alto de toda a programação do teatro. Após duas semanas de interrupção, o São José recebeu a Cia. Italiana de Operetas, Óperas Cômicas e Féeries Gattini-Angelini.
Depois de nova interrupção, em junho apresentaram-se as Companhias Du Théàtre Du Châtelet et de Paris, seguida pela Dramática Italiana, da atriz siciliana Mimi Aguglia. O começo do declínio: em 12/09/1911, o Teatro Municipal abriu suas portas em noite de gala, causando o primeiro engarrafamento de trânsito na cidade.
Como era de se esperar, o novo teatro oficial passou a atrair toda a vida cultural do município e o São José teve a sua programação drásticamente alterada. Depois de curta temporada com elencos de segunda linha, mal divulgados e assistidos por plateias reduzidas, foi obrigado a recorrer a uma fonte de renda alternativa e minguada: o aluguel das suas dependências para pequenas lojas, ateliês, oficinas de alfaiates e até mesmo como residências. Em 1919, o teatro já estava inteiramente desativado e agora, tendo a Assunção e Cia. como proprietária.
Nesta mesma época, a Light procurava um lugar onde pudesse instalar o seu escritório. Sediada inicialmente na Rua de São Bento, a empresa canadense se transferiu depois para a Rua Direita e em fins de 1907, mudou-se para a Praça Conselheiro Antonio Prado. A diversidade de empreendimentos que foram se acumulando (serviços de bondes, luz, força, telefone, gás e calefação) obrigaram-na a aumentar o seu quadro funcional e, consequentemente, sua sede. Além dos 920 metros quadrados de que dispunha na Praça Antonio Prado, mantinha no edifício da Companhia de Gás e Luz, o seu Departamento de Eletricidade; na Casa dos Carros, na Alameda Glete, tinha o seu setor de Tráfego e, nas salas da Companhia de Gás, parte do departamento jurídico.
Decidida a se mudar para um prédio próprio, que pudesse abrigar a totalidade da administração, a Light iniciou a procura do lugar ideal. Só durante o ano de 1916, a empresa havia recebido três propostas: a primeira foi a tentativa frustrada de adquirir o Palacete Prates na Rua Líbero Badaró; a segunda, datada do mês de junho, envolvia um prédio da Rua de São Bento e finalmente em agosto, surgiu a oferta de alguns imóveis sobreviventes das demolições durante a remodelação do Largo da Sé. A proposta inicial de negociar o Teatro São José, aconteceu em 03/06/1919. Três dias depois, a direção da Light respondeu laconicamente, não mostrando nenhum interesse. Contudo, 10 dias depois, reatou negociações que evoluíram lentamente até 27/06/1920, quando houve o desfecho.
Como proprietária do Teatro São José, a Light solicitou em juízo uma notificação aos locatários, concedendo 2 meses para que desocupassem o prédio. Com Madame Ravidadt, uma inquilina do teatro que sublocava quartos para encontros amorosos, a Light foi mais severa: apenas 30 dias. No mesmo pedido judicial requeria também, a retirada dos painéis de propagandas pertencentes às marcas Água Platina e ao Cimento Rodovalho, afixados na fachada. Não obstante a eficiência do seu departamento jurídico, a empresa só se viu livre dos moradores que herdara, em maio de 1923.
De posse do imóvel, tratou de adaptar o teatro às suas necessidades. Algumas das alternativas, arquivadas no departamento de patrimônio histórico da Light, previam a abertura de frestas laterais em todo o corpo do prédio, de maneira a permitir a entrada de luz e ar. Premida pela urgência, a Light transferiu para a ala administrativa do São José, o setor de recebimento de contas de luz — exatamente em 01/11/1923, dia de Todos os Santos. Esgotadas todas as possibilidades de adaptação do prédio, a Light concluiu que o melhor seria demolir o teatro e erguer no local sua sede central, o GOB, como passou a ser chamado o General Office Building da Light.
Em 1924, os arquitetos norte-americanos Preston & Curtis foram requisitados e apresentaram o projeto para a Light: um grande edifício capaz de conter o cérebro da organização canadense. Este, foi rapidamente elaborado, prevendo a possibilidade de ser construído em quatro fases distintas: na primeira, com cinco andares de escritórios e dois níveis intermediários, de frente para o Viaduto do Chá e fazendo esquina com a Rua Xavier de Toledo; na segunda, com andares equivalentes, voltados para a Rua Formosa; na terceira, com a construção de outra ala de andares, utilizando o lote de terreno na Xavier de Toledo, anteriormente ocupado pelo Bar e Restaurante Pan-Americano e por último, sobre esse derradeiro bloco, mais dez andares de escritórios.
Para a sua execução, foi contratado o Escritório Técnico Ramos de Azevedo, Severo&Villares S.A. A vantagem do projeto era a possibilidade de ser executado à medida que a empresa fosse se desenvolvendo e então, necessitando maiores espaços. A Light terminaria a primeira fase em 1929 e a segunda em 1941. O restante do projeto não seguiu adiante. Inicialmente, em 29/08/1924, foi assinado o contrato para a demolição do São José. A empresa encarregada foi a de Ramos de Azevedo. O valor do contrato foi de 80 contos de réis e o prazo 90 dias.
Rápidamente, a paisagem paulistana foi destituída de um edifício a que os pedestres já estavam acostumados a contemplar por 25 anos: o Teatro São José. Era o segundo com esse nome, pois existira anteriormente um homônimo no centro velho da cidade. Inaugurado inacabado em 1864 e concluido após mais de uma década, foi destruido por um incêndio em 15/02/1898.
O entulho resultante da demolição do segundo teatro São José (propriedade da Light), foi utilizado para o aterramento da área onde o mesmo Ramos de Azevedo seria o responsável pela construção do Mercado Central de São Paulo. Algumas peças decorativas — muitas de gosto duvidoso — como os mascarões e as esculturas em cimento que guarneciam as fachadas do Teatro São José, foram aproveitadas na decoração do exótico (ou seria excêntrico) aglomerado arquitetônico idealizado por Francisco de Castro, mestre de obras português que viria a ser denominado como Vila Itororó, situada à Rua Maestro Cardim, com os fundos para a Rua Martiniano de Carvalho, no Bexiga. O conjunto de casas resiste precária e valentemente às sucessivas ocupações, depredações e vandalismo. Os planos para sua eventual restauração estarão esquecidos em alguma gaveta burocrática? Será que o custo compensaria o benefício?
A imagem frontal, a partir da Esplanada do Municipal, foi tomada em circa 1908 e integra o Acervo do Instituto Moreira Salles. As outras 3, foram registradas em 10/1920 e sob ângulos diferentes, mostram o efêmero Theatro São José a partir do Viaduto do Chá, da Rua Formosa e Xavier de Toledo, respectivamente.
Remodelação da Praça João Mendes e do Largo Sete de Setembro, Década de 40, São Paulo, Brasil
Remodelação da Praça João Mendes e do Largo Sete de Setembro, Década de 40, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia
Sem muitos recursos técnicos e materiais, a radical remodelação do largo 7 de Setembro (o antigo do Pelourinho) e o Largo João Mendes (futura praça). À esquerda, a rua da Glória (antiga da Santa Casa). À direita, na esquina da rua da Liberdade (a futura avenida) o prédio Altemira de Barros (de 1938). Mais à frente, o edifício Santa Margarida (ocupado até recentemente pela Defensoria Pública de São Paulo) e mais além, na esquina da Rodrigo e Silva, o prédio da Casa Almeida & Irmãos de 1894 (atualmente ocupado pela loja de cosméticos Ikesaki que a desfigurou completamente, restando apenas a bela cúpula). Os imóveis vistos à extrema esquerda faziam parte do quarteirão demolido que cedeu espaço para a construção do Fórum João Mendes Júnior. Ao fundo (no centro da foto), observa-se o arvoredo na praça da Liberdade. Neste espaço embaixo à direita (indicado com o asterisco) estava a Igreja Nossa Senhora dos Remédios — demolida em 1943. De autoria de Gabriel Zellaui, a imagem foi registrada na década de 1940.
Nota do blog: Data década de 1940 / Crédito para Gabriel Zellaui.
Demolição da Igreja São Pedro da Pedra / São Pedro dos Clérigos, Circa 1912, Rua Floriano Peixoto, Sé, São Paulo, Brasil
Demolição da Igreja São Pedro da Pedra / São Pedro dos Clérigos, Circa 1912, Rua Floriano Peixoto, Sé, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia
Vista da Floriano Peixoto (antiga Rua da Fundição), em direção ao Largo da Sé que se vê ao fundo. À esquerda, a Igreja São Pedro da Pedra (ou dos Clérigos) sendo derrubada — o que ocorreu após a demolição da Igreja da Sé.
Prédio Sede do Círculo Esotérico da Comunhão do Pensamento, 1975, Rua Doutor Rodrigo Silva, Liberdade, São Paulo, Brasil
Prédio Sede do Círculo Esotérico da Comunhão do Pensamento, 1975, Rua Doutor Rodrigo Silva, Liberdade, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia
Esta antiga via começava na esquina da Rua Riachuelo; passava atrás do Congresso Estadual, seguia ao lado da Igreja de São Gonçalo e terminava na então Rua da Liberdade. De autoria de Waldemir Gomes de Lima e registradas em 1975 vemos nas 2 cenas iniciais, a sede do Círculo Esotérico da Comunhão do Pensamento — no térreo está a Livraria do Pensamento. O prédio está situado um pouco antes da Praça Carlos Gomes no bairro da Liberdade. Nas imagens capturadas pelo Google Maps em 2022, veja os detalhes decorativos da bela construção; as esculturas são de mármore e o imóvel é tombado desde 2010.
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