terça-feira, 13 de setembro de 2022

Cine Teatro Coliseu, 1910, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil


 



Cine Teatro Coliseu, 1910, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil
Porto Alegre - RS
Fotografia - Cartão Postal


O deslocamento das salas de cinema para além da Rua da Praia teve na inauguração do Cine Theatro Coliseu, seu ponto máximo. A sala foi aberta em dezembro de 1910 inicialmente em um barracão no lugar do antigo Theatro Polytheama, na rua Voluntários da Pátria esquina rua Pinto Bandeira.
Era um prédio em forma sextavada com teto em abóboda, misto de madeira e alvenaria. o Coliseu abrigava 2.500 expectadores e os proprietários eram os irmãos italianos Petrelli.
Somente em 1915 é que foi construído o edifício definitivo, quando Umberto Petrelli, encomendou a Ricardo Wriedt, Mariani, Willy Paul e Agnello Nilo de Lucca, o projeto e a construção do imponente prédio na esquina das ruas Voluntária da Pátria e Pinto Bandeira, com arquitetura eclética, inspirada em modelos europeus do século XIX.
Inicialmente apresentava somente peças teatrais, mas com o crescimento do cinema, após ligeiras adaptações, passa a apresentar programação mista de teatro e cinema.
Em 1956, o antigo prédio do Cine Theatro Coliseu é demolido.

Teatro Coliseu, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil

 


Teatro Coliseu, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil
Porto Alegre - RS
Fotografia - Cartão Postal


Teatro Coliseu, déc. 20/30.
Em 1898 O Theatro Polytheama foi inaugurado nas esquinas da rua Voluntários da Pátria e rua Pinto Bandeira, mas teve vida curta pois consta que por volta de 1907 foi condenado pelos engenheiros por estar com as fundações de madeira apodrecidas, sendo demolido em 1908.
Em seu lugar foi erguido em 1910 o primitivo cinema Coliseu (o antigo), um prédio em forma sextavada, misto de madeira e alvenaria.
Em 1915 É é inaugurado o cinema Coliseu junto à Praça Osvaldo Cruz. Inicialmente apresentava somente peças teatrais, mas com o crescimento do cinema, após ligeiras adaptações, passa a apresentar programação mista de teatro e cinema.
Implantado num terreno com três frentes, o acesso à sala se faz pela porte cochère, de configuração cilíndrica, situada na esquina principal, à qual se sobrepunham diversos balcões, coroados por um domo de cobertura de um mirante. O edifício apresentava fachadas praticamente simétricas para as duas ruas. A platéia localizava-se no núcleo da massa edificada, contornada por uma série de pequenas salas de espera, escadarias e circulações.
Tinha 3000 lugares, distribuídas numa grande platéia em ferradura, contornada por um conjunto de frisas (camarotes térreos), e dois pavimentos periféricos comportando camarotes superiores e galerias. No pavimento de camarotes, ao fundo da platéia localizava-se a “tribuna”, recinto de honra, reservados a personalidades e políticos.
A fachada eclética do Cine Theatro Coliseu é estruturada segundo princípios de composição neoclássicos, diferenciando-se o embasamento, o corpo central, marcado pela simetria e ritmo das aberturas em dois pavimentos e o coroamento. Emoldurando o acesso principal junto à esquina, um torreão, e nas extremidades do corpo principal, dois volumes de maior altura são coroados por frontões ecléticos, misturando referências ao neoclássico e ao barroco.
Se a proposta de fachada do Coliseu era austera e majestosa, a decoração da platéia era bastante despojada, com guarda-corpos de balcões e galerias construídos com simples painéis de madeira, sem elementos decorativos aplicados. Até mesmo o grande lustre da platéia, ícone característico dos grandes teatros, era aqui muito simples e bastante inferior àquele de seu rival, o Theatro São Pedro. É inevitável nesta ocasião a comparação: se a imponência exterior do Cine Theatro Coliseu sobrepunha-se à simplicidade das fachadas do Theatro São Pedro, o interior do teatro da praça da Matriz era mais rico que o interior de seu concorrente.
Apesar de ter polarizado a vida social e cultural de Porto Alegre por mais de quarenta anos, o Cine Theatro Coliseu entrou em decadência, e teve sua última sessão na noite de 23 de setembro de 1956, sendo logo em seguida demolido.
No seu lugar foi construído o edifício Coliseu, na Praça Osvaldo Cruz, com o nome em homenagem ao Theatro e a agência do banco Banrisul com mesmo nome.

Monumento do Centenário e do Bicentenário da Independência do Brasil, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil

 



Monumento do Centenário e do Bicentenário da Independência do Brasil, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Fotografia

Nota do blog: A primeira imagem mostra o monumento construído por ocasião do Centenário da Independência do Brasil em 1922. Já a segunda imagem mostra o monumento comemorativo do Bicentenário da Independência do Brasil, construído agora em 2022. Comparando os dois, não resta dúvida quanto a melhor qualidade de construção e acabamento do primeiro. O segundo parece um monumento "ainda em construção". Não precisa ser nenhum expert para saber que o primeiro monumento, 100 anos mais velho, vai durar (bem) mais que o segundo. O padrão atual de qualidade das obras públicas é sofrível...

A Princesa e o Robô 1983 - A Princesa e o Robô





A Princesa e o Robô 1983 - A Princesa e o Robô
Brasil - 93 minutos
Poster do filme

 

Santa Casa / Santa Casa de Misericórdia, São Paulo, Brasil


 

Santa Casa / Santa Casa de Misericórdia, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
N. 84
Fotografia - Cartão Postal

Propaganda "Verona, a Nova Paixão da Ford", Ford Verona, Ford, Brasil



 

Propaganda "Verona, a Nova Paixão da Ford", Ford Verona, Ford, Brasil
Propaganda

Vista de Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil


 

Vista de Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Fotografia - Cartão Postal

Nota do blog: Cartão postal enviado para Munique (Alemanha) em 08/11/1913.

sábado, 10 de setembro de 2022

Interior da Catedral de Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil




 



Interior da Catedral de Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Fotografia

Placa da "Igreja Particular de Ribeirão Preto", Catedral de Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil

 




Placa da "Igreja Particular de Ribeirão Preto", Catedral de Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Fotografia



Uma Igreja particular, na teologia e lei canónica, é uma comunidade eclesial em plena comunhão com Roma, uma parte da Igreja Católica vista como um todo. O Código de Direito Canónico refere-se às Igrejas particulares como sendo as unidades "nas quais e das quais existe a una e única Igreja Católica".
Todas estas igrejas são lideradas por membros do clero, que, em última instância, respondem todos ao Papa.
Em regra, o conceito de igreja particular emprega-se em 2 tipos de igrejas católicas:as Igrejas sui iuris são aquelas que possuem um certo grau de autonomia, uma tradição teológica e litúrgica diferentes, particularidades histórico-culturais diferentes, e uma estrutura e organização territorial separadas. Atualmente, a Igreja Católica é constituída por 24 Igrejas sui iuris, que por sua vez são constituídas por inúmeras circunscrições eclesiásticas.
as circunscrições eclesiásticas são chamadas também de Igrejas particulares locais e não têm o grau de autonomia que as Igrejas sui iuris possuem e gozam. O modelo paradigmático das circunscrições eclesiásticas é a diocese (na Igreja Latina) ou a eparquia (nas Igrejas Católicas Orientais), sendo estas subdivididas em paróquias e agrupadas em províncias eclesiásticas (que são presididas por arcebispos metropolitanos). Para além das tradicionais províncias, existe também as conferências episcopais, que apareceram no séc. XX e são geralmente constituídas por todas as dioceses de um determinado país ou grupo de países.
“Cada bispo, como vigário de Cristo, tem o encargo pastoral da Igreja particular que lhe foi confiada, mas ao mesmo tempo ele, colegialmente, com todos os seus irmãos no episcopado, deve ter solicitude por todas as Igrejas: ‘Se cada Bispo só é pastor propriamente dito da porção do rebanho que lhe foi confiada, sua qualidade de legítimo sucessor dos apóstolos por instituição divina o toma solidariamente responsável pela missão apostólica da Igreja”. (CEC 1560)
“O Bispo recebe a plenitude do sacramento da ordem que o insere no Colégio episcopal e faz dele o chefe visível da Igreja particular que lhe é confiada. Os Bispos, como sucessores dos apóstolos e membros do Colégio, participam da responsabilidade apostólica e da missão de toda a Igreja, sob a autoridade do papa, sucessor de São Pedro.” (CEC 1594)
Uma Igreja particular, na teologia e lei canônica, é uma comunidade eclesial em plena comunhão com Roma, uma parte da Igreja Católica vista como um todo. O Código de Direito Canônico refere-se às Igrejas particulares como sendo as unidades “nas quais e das quais existe a una e única Igreja Católica”. Todas estas igrejas são lideradas por membros do clero, que, em última instância, respondem todos ao Papa.

Monumento "Bicentenário da Independência do Brasil", Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil




 

Monumento "Bicentenário da Independência do Brasil", Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Fotografia


A Prefeitura de Ribeirão Preto inaugurou no dia 7 de setembro, um monumento em homenagem ao Bicentenário da Independência do Brasil. A obra fica na praça da Bíblia e foi entregue junto com os trechos 2 e 3 do corredor de ônibus Norte-Sul. O monumento foi criado pelo arquiteto e urbanista Alexandre Betarello. A parte metálica mede 2,40 metros x 2,40 metros, além da base de alvenaria de 1,80 metro. O monumento faz uma referência a silhueta de Dom Pedro I, no quadro “Independência ou Morte”, de Pedro Américo, e uma frase de José Bonifácio de Andrada e Silva, o patriarca da Independência. “A simbologia que eu queria representar era o quanto o comprometimento de um homem pode contribuir para que um País seja soberano e independente e assim perenizar no tempo”, disse o arquiteto. “Consiste em duas chapas de aço corten, com dobraduras de encaixe, recortadas a laser. O aço corten pela característica natural é um aço de aparência envelhecida, enferrujada até, o que representa o tempo, os recortes representam que a história é marcada, profunda em um horizonte que se transforma”, explica Betarello. Já a frase de José Bonifácio escolhida para o monumento é a seguinte: “O amor da liberdade deve ser, na frase bíblica, invencível como é a morte; deve como o apóstolo, ter a sede do infinito, deve ser grande como o universo que o contém”.
Nota do blog: O monumento é interessante, mas observem a base: não é possível que com todos os engenheiros e aspones pagos pela Prefeitura e empreiteira, ninguém foi capaz de criar uma solução melhor, bonita, diferente desses blocos de concreto que desvalorizam o conjunto. Ficou parecendo fundação de casa, túmulo inacabado, etc. O resultado final ficou horrível, para dizer o mínimo. 
Por outro lado, a placa com o nome das "autoridades" foi colocada em local de destaque, além de ser feita de material bonito e adequado...