Viaduto Santa Ifigênia, Anos 80, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
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domingo, 2 de outubro de 2022
Carros Antigos Aguardando Desmanche/Demolição, 1974, Aqueduto de Cláudio/Aqueduto Água Cláudia, Roma, Itália
Carros Antigos Aguardando Desmanche/Demolição, 1974, Aqueduto de Cláudio/Aqueduto Água Cláudia, Roma, Itália
Roma - Itália
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Cinema Central, Décadas 20/30, Rua dos Andradas, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil
Cinema Central, Décadas 20/30, Rua dos Andradas, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil
Porto Alegre - RS
Fotografia - Cartão Postal
O Cinema Central, de propriedade dos Irmãos Sirângelo, foi inaugurado em 5 de março de 1921, na rua da Praia, número 343, próximo à praça da Alfândega, atual rua dos Andradas, número1162. Localizado numa das esquinas mais valorizadas do centro da cidade, no mesmo local do antigo Cinema Variedades, inaugurado em 1908, também localizado ao lado do Café América.
O local chamava-se “Largo dos Medeiros”, onde também se localizava a Confeitaria Central, dos Irmãos Medeiros, que deram nome ao largo. Qualificado de “elegante” pelos jornais da época, foi inaugurado numa época de filmes mudos, maxixe e charleston, damas melindrosas, homens com figurino dândi e chapéus picareta, exigindo gravata do público masculino, era o mais amplo e confortá vel dos cinemas de sua época, contando com 1350 poltronas distribuídas em “três platéias” e nas galerias com gradís de ferro batido. Pouco anos depois de inaugurado passa por reformas que o dotam de palco e estrutura cênica para apresentações teatrais e espetáculos de variedades, quando sua capacidade foi reduzida para 920 lugares.
Os irmãos Pasqual, Francisco e Salvador Sirângelo , apó s fecharem o elegante Café Gioconda, resolveram aventurar-se no ramo cinematográfico, construindo um pequeno impé rio familiar, incorporando novas casas à empresa, como o Carlos Gomes, o Guarany, o Garibaldi, o Coliseu, o Palácio e o Colombo.
Durante muitos anos o Central foi considerado o principal cinema de Porto Alegre. Em 12 de março de 1930,o jornal Correio do Povo publicava:
“Central continua ‘leader’ dos cinemas da capital. Para isso contribuíram, em grande parte, a excelente programação que sempre tem apresentado aos seus habitués; programaçâo essa constituída dos maiores filmes das mais reputadas produtoras norte-americanas e européias; a estréia, em seu proscênio, seguidamente, dos melhores números de teatro, assim como, também, a escolha de seus funcionários, sempre solícitos em atenderem à altura, os freqüentadores dessa casa de diversões. Outro motivo do agrado com que nosso público tem sabido distinguir o Central, está na sua orquestra, formada pelos professores, sob regência do maestro Milton de Calazans, merecedora de elogios, pela sabida escolha de seus programas musicais, que dã o ao filme uma perfeita sincronização.”
Funcionou até os anos sessenta, quando foi demolido para dar lugar a um banco, o que foi bastante lamentado pela população.
Usina Raízen Unidade Barra Bonita, Barra Bonita, São Paulo, Brasil
Usina Raízen Unidade Barra Bonita, Barra Bonita, São Paulo, Brasil
Barra Bonita - SP
Grupo Raízen
Fotografia
Nota do blog: Antiga Usina da Barra.
sábado, 1 de outubro de 2022
Banco do Comércio de Porto Alegre, 1909, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil
Banco do Comércio de Porto Alegre, 1909, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil
Porto Alegre - RS
Fotografia - Cartão Postal
Banco Nacional do Comércio, ou Banmércio, foi o segundo banco comercial criado no Rio Grande do Sul, iniciou suas operações em 1º de abril de 1895 com o nome de Banco do Comércio. Era uma iniciativa do setor comercial porto-alegrense que passa, a partir dessa década, a se favorecer do crescimento econômico das unidades agrícolas de imigrantes europeus implantadas nos decênios anteriores.
Nos primeiros dez anos se restringiu basicamente ao empréstimo sob hipotecas, tendo com isso acumulado muitos imóveis adquiridos na liquidação de contas de credores inadimplentes. Mesmo assim sobreviveu à crise bancária impulsionada pela quebra do Banco da República em 1900 e pode gozar da melhora de condições a partir de 1906. Participou nesse ano, junto com o Banco da Província da constituição da Companhia Força e Luz, que depois veio a formar a CEEE.
Em 1917 passa a se chamar Banco Nacional do Comércio, também conhecido por Banmércio. Em 1919 chega aos 410 funcionários e quinze agências no interior.
Em 1944 possuía 954 funcionários, no seu cinquentenário, em 1945, tinha 89 agências. No final de 1959, com 65 anos de atividade possuía 110 agências, 77 delas no Rio Grande do Sul, 20 em Santa Catarina, 11 no Paraná, 1 no Rio de Janeiro e 1 em São Paulo. Também controlava 4 companhias que atuavam no ramo imobiliário e de seguros.
No final de 1964 era o banco gaúcho com maior rede de agências (136) e no final de 1965 teve a maioria de suas ações adquirida pelo Montepio da Família Militar. Em 1968 adquiriu a Alto Uruguai - Cia. de Financiamento e Crédito, com sede em Erechim, em 1971 foi incorporado o Banco Duque de Caxias (antigo Banco Militar Brasileiro, com quatro agências em Porto Alegre e uma em Pelotas e que já havia incorporado o Banco Produção) e no mesmo ano ingressou na rede de cartões de crédito Diners.
Seu prédio histórico, localizado no centro de Porto Alegre, desde os anos 2000, abriga o Santander Cultural e já abrigou sedes de diversos bancos após o Banco do Comércio (entre eles o Banco Meridional).
Bairro Teresópolis, Década de 1920, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil
Bairro Teresópolis, Década de 1920, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil
Porto Alegre - RS
Fotografia
O bairro Teresópolis foi criado, oficialmente, pela Lei Municipal n.º 2.681, de 1963. Foi por muito tempo um bairro de chácaras e sítios produtores de frutas, com destaque para a produção da uva. O clima da região era ameno devido à presença de grande parte da mata nativa. O seu desenvolvimento ocorreu a partir de um loteamento da Companhia Territorial Rio-Grandense, que colocou à venda um grande número de terrenos em toda a cidade. No Jornal do Comércio, de 10 de fevereiro de 1901, a empresa oferecia seus lotes no “arraial de Teresópolis”. A criação da linha de bondes, em 1899, também foi um impulso à ocupação da região, pois possibilitou a ligação do arraial ao centro de Porto Alegre. O núcleo central do arraial foi a Praça Guia Lopes. No relatório da Intendência, de 1905, há a referência de sua construção em terreno no fim da linha de bondes. O primeiro nome oficial da Praça, conforme o Ato Municipal do Intendente José Montaury, de 1908, foi “Maria Luiza”, pois o terreno fora doado “para uso e gozo público, pelos herdeiros de dona Maria Luiza de Abreu Fernandes”. Em 1938, um decreto municipal alterou a denominação da praça para “Guia Lopes”, uma homenagem a José Francisco Lopes, que participou da Guerra do Paraguai. A praça era o local onde os moradores organizavam as festas e as exposições de frutas. A primeira festa da uva aconteceu em 1910 e reuniu produtores não só de Teresópolis, mas também da Tristeza e da Vila Nova. No ano seguinte, foi realizada no bairro a Segunda Festa da Árvore (a primeira ocorreu na Redenção), evento cuja organização mobilizou os moradores por meses. Na Praça Guia Lopes, no dia da festa, foi inaugurado o Monumento à Árvore e foram plantadas mudas de árvores. Outro ponto de referência do bairro é a Igreja Nossa Senhora da Saúde, inaugurada solenemente em 1913. A pequena igreja foi ampliada na década de 1940. A original foi preservada ao lado da nova construção, onde atualmente funcionam os serviços religiosos.
Banco do Comércio, Início do Século 20, Rua Sete de Setembro, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil
Banco do Comércio, Início do Século 20, Rua Sete de Setembro, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil
Porto Alegre - RS
Fotografia - Cartão Postal
Banco Nacional do Comércio, ou Banmércio, foi o segundo banco comercial criado no Rio Grande do Sul, iniciou suas operações em 1º de abril de 1895 com o nome de Banco do Comércio.
Fundado pelas empresas comerciais e comerciantes Caetano Pinto & Franco, Eurípedes Mostardeiro, Azevedo Irmãos & Cia, Edmundo Dreher, Hugo Gertum, Francisco Gonçalves e Fernando do Amaral Ribeiro.
Era uma iniciativa do setor comercial porto-alegrense que passa, a partir dessa década, a se favorecer do crescimento econômico das unidades agrícolas de imigrantes europeus implantadas nos decênios anteriores. Teve envolvimento contínuo na comercialização de produtos através do Porto de Rio Grande, bem como no financiamento do comércio e indústria de toda Região Sul, incluindo Santa Catarina e Paraná.
Nos primeiros dez anos se restringiu basicamente ao empréstimo sob hipotecas, tendo com isso acumulado muitos imóveis adquiridos na liquidação de contas de credores inadimplentes. Mesmo assim sobreviveu à crise bancária impulsionada pela quebra do Banco da República em 1900 e pode gozar da melhora de condições a partir de 1906. Participou nesse ano, junto com o Banco da Província da constituição da Companhia Força e Luz, que depois veio a formar a CEEE.
O número de funcionários no início cresceu lentamente: em 1899, era de 15 e depois de dez anos, em 1909, chega a 21. Nesse ano muda sua denominação para Banco do Comércio de Porto Alegre. Em 1910 o banco ingressa numa fase de expansão, abrindo filiais e sucursais no interior e, a partir de 1915, inclusive fora do Rio Grande do Sul nos estados de Santa Catarina, Mato Grosso e Paraná.
Em 1917 passa a se chamar Banco Nacional do Comércio, também conhecido por Banmércio. Ao lado do Banco da Província e do Banco Pelotense foi acionista e co-fundador, em 1918, da Companhia de Fumos Santa Cruz. Em 1919 chega aos 410 funcionários e quinze agências no interior.
Apesar de manter uma grande quantidade de capital imobilizado, ao contrário do Banco Pelotense, por exemplo, o Comercial mantinha uma conta de provisão para as depreciações desses imóveis, dessa maneira, ultrapassa a crise de 1929 e mantém as suas atividades.
Em 1944 possuía 954 funcionários, no seu cinquentenário, em 1945, tinha 89 agências. No final de 1959, com 65 anos de atividade possuía 110 agências, 77 delas no Rio Grande do Sul, 20 em Santa Catarina, 11 no Paraná, 1 no Rio de Janeiro e 1 em São Paulo. Também controlava 4 companhias que atuavam no ramo imobiliário e de seguros. Ao contrário de outros bancos gaúchos da época, não procurou se expandir por todo o país, se restringindo somente a região sul.
No final de 1964 era o banco gaúcho com maior rede de agências e no final de 1965 teve a maioria de suas ações adquirida pelo Montepio da Família Militar. No início de 1967 foi o primeiro banco gaúcho autorizado a receber depósitos do FGTS. Em 1968 adquiriu a Alto Uruguai - Cia. de Financiamento e Crédito, com sede em Erechim, em 1971 foi incorporado o Banco Duque de Caxias (antigo Banco Militar Brasileiro, com quatro agências em Porto Alegre e uma em Pelotas e que já havia incorporado o Banco Produção) e no mesmo ano ingressou na rede de cartões de crédito Diners.
Em 1972 funde-se com o Banco da Província e o Banco Industrial e Comercial do Sul, dando origem ao Banco Sulbrasileiro.
Seu prédio histórico, localizado no centro de Porto Alegre, desde os anos 2000, abriga o Santander Cultural e já abrigou sedes de diversos bancos após o Banco do Comércio (entre eles o Banco Meridional).
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