quarta-feira, 11 de outubro de 2023

Alfa Romeo 164 1995, Itália

 



























Alfa Romeo 164 1995, Itália
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Nota do blog: Quando vejo um carro desse, a mão até coça de vontade de comprar. Mas daí a racionalidade volta e lembro daquela velha frase, "não existe nada mais caro que um Alfa Romeo barato"...rs.

Filosofia de Internet - Humor


 


Filosofia de Internet - Humor
Humor

Nota do blog: Reflete aí...rs.

Quartel do 9º RAM, Curitiba, Paraná, Brasil

 



Quartel do 9º RAM, Curitiba, Paraná, Brasil
Curitiba - PR
Fotografia



Em face dos acontecimentos que culminaram na Revolução Federalista instaurada em 1893, o então Presidente da República Floriano Peixoto reorganizou o Exército e criou o 6º Regimento de Artilharia de Campanha, em 4 de abril de 1894.
Inicialmente, foi organizado na Escola Prática do Exército, no bairro de Santa Cruz, no Rio de Janeiro/RJ, então Capital Federal, com o intuito de participar das lutas que eram travadas na legendária cidade da Lapa/PR. Porém, ainda no ano de sua criação, teve sua sede modificada para Curitiba/PR.
Instalado em 9 de julho de 1894, inicialmente na Praça da República, antiga praça do Hospital e atual Praça Rui Barbosa, era constituído por 309 homens, 15 canhões Krupp aligeirados de 75mm e 121 animais que compunham a gloriosa Artilharia Hipomóvel.
Já em seu segundo ano de vida, em 1895, teve uma força destacada para garantir a região da colônia militar de Chapecó, no oeste catarinense. Era a primeira vez que a Unidade recebia uma missão de combate, realizando assim o seu batismo de fogo, fato este que acabou contribuindo com a assinatura da paz, em 23 de agosto do mesmo ano, selando a derrota dos federalistas.
Em 1897, por meio de sua 4ª Bateria, comandada pelo Capitão Salomão da Rocha, escrevia nova página na História da Artilharia e do Brasil ao fazer parte da Expedição Moreira César que iria combater os “jagunços” de Antônio Conselheiro. No Arraial de Canudos, em derradeira missão de tiro para salvaguardar o movimento da tropa, morreu heroicamente o jovem Capitão retalhado a foiçadas junto aos canhões que não abandonara.
Em 1908, com a reorganização do Exército, o 6º RAC foi modernizado e dissolvido para constituir o 2º Regimento de Artilharia Montado (2º RAM). Com a nova designação, já em 1912, seus integrantes participaram ativamente dos combates contra os fanáticos revolucionários em Irani/PR.
Em 1914, o 2º RAM tem participação na Campanha do Contestado, em Santa Catarina e, em 1915, recebe nova designação como 4º Grupo de Artilharia Montado (4º GAM), recebendo os primeiros conscritos da cidade de Curitiba/PR, em 1917.
Em 1920, ocorre outra mudança em de nome, passando a ser chamado de 9º Regimento de Artilharia Montado (9º RAM). Neste mesmo ano, recebeu em seus quadros o Asp Of Eduardo Gomes, que em trajetória brilhante chegaria, anos depois, a ser declarado Patrono da FAB.
Logo após, teve ativa participação, por meio de suas subunidades, na Revolução de 1924, contra a denominada Coluna Prestes e na Revolução de 1926, com o envio de duas forças montadas que vieram a complementar o “Destacamento de Vigilância Coronel Vieira da Costa” e o “Destacamento de Vigilância Capitão França Gomes”.
Destacou-se com quase a totalidade da Unidade na Revolução de 1930, ocasião em que outro brilhante oficial de seus quadros perdera a vida, o valoroso Major Luiz de Araújo Correia Lima, modelo de soldado Patriota que se perpetuou na história devido à criação e difusão dos Centros de Preparação de Oficiais da Reserva.
Mais tarde, “sempre calmo e preciso no serviço das peças”, avultou-se na Revolução Constitucionalista de 1932. Nesta, com apenas um mês e meio de instrução, seus soldados já enfrentavam uma campanha árdua e difícil atuando destacadamente, em especial no combate do Morro do Pelame, no ataque à Casa Branca e à ponte do Paranapitanga.
Em 1939, o tradicional 9º RAM passou a ser designado 3º RAM e, com a declaração de Guerra ao Eixo, a Unidade agora sediada na Praça Oswaldo Cruz, enviou diversos graduados e soldados para combater na Itália pela FEB, a comando dos Marechais Cordeiro de Farias e Mascarenhas de Morais, além de seguir para Itajaí desempenhando a missão de vigilância da Costa Marítima com sua 3ª Bateria.
No ano de 1946, sua designação sofre uma pequena alteração com acréscimo do calibre dos canhões Krupp, passando a ser chamado de 3º RAM 75, subordinado à 5ª Divisão de Infantaria e ao III Exército.
Em 1949, foi transferido para as instalações do antigo 20º Regimento de Cavalaria, no bairro do Boqueirão, sua atual morada.
Em 1958, recebeu os obuseiros M101A1 calibre105 mm AR, deixando de ser hipomóvel e passando a ser denominado 5º Regimento de Obuses. Dessa forma, participou ativamente da manutenção da ordem interna nos anos de 1954 e 1956.
Realizou também intensa atividade quando da Revolução Democrática de 31 de Março de 1964, contribuindo junto ao Exército para a plena reintegração das Forças Armadas na garantia dos poderes constitucionais.
Destacou, em 1965, o 1º Grupo de seu Regimento para constituir uma nova Unidade de Artilharia na Lapa/PR, atual 15º GAC AP, subordinado à Artilharia Divisionária da 5ª DE, recebendo então a denominação de 2º Grupo do 5º RO 105. Com esta designação permaneceu até o ano de 1972, quando, no contexto de grande mudança na estrutura do Exército, foram criadas as Brigadas.
Em 1972, recebe sua atual designação, de 5º GAC AP, passando a integrar a então 5ª Bda Inf Bld, atualmente 5ª Bda C Bld, com sede na cidade de Ponta Grossa/PR, iniciando a preparação para o recebimento dos obuseiros M 108 AP, também de calibre 105mm.
Em 1973, com o recebimento dos primeiros 4 carros, o “GAC AP”, como até hoje é conhecido, ingressou para a era dos Blindados, o que lhe conferiu maior mobilidade, rapidez e potência de fogo, além da proteção blindada. Neste ano, ainda, o 5º GAC AP foi a primeira Unidade de Artilharia no Brasil a realizar o tiro real com os novos obuseiros M108.
Em 1979, o 5º GAC AP recebe a Insígnia da Ordem do Mérito Militar por práticas ações meritórias e reconhecimento da Nação.
Em 11 de dezembro de 1980, o Ministério de Estado do Exército, acolhendo proposta da Secretaria do Exército, resolveu dar ao 5º Grupo de Artilharia de Campanha Autopropulsada a denominação histórica de “Grupo Salomão da Rocha”, por meio da Portaria nº 1457, de 26 NOV 80, em homenagem ao jovem capitão herói da Campanha de Canudos.
Em 1983, foi aprovada a “Canção do 5º GAC AP”, de autoria do então Cap Art Hugo Tameyassu ARAKAKI, da turma de 1972 da Art/AMAN.
Já em 1987, o Ministério do Exército aprova o Estandarte Histórico do 5º GAC AP, Grupo Salomão da Rocha e, em 1994, esta tradicional OM completa 100 anos.
Em 2005, ocorre a transferência da 5ª Bda C Bld e a extinção da 5ª Bda Inf Bld, passando o 5º GAC AP à nova subordinação. Em 2006, o 5º GAC AP recebe VBCO AP M108 e VBTP M113 do 1º GAC AP, no Rio de Janeiro/RJ, a fim de dar prosseguimento à modernização da Força e surgimento da Brigada Quaternária.
Em 2007, o 5º GAC AP voltou a ter 04 (quatro) Baterias de Obuses, sendo que a incorporação dos efetivos da referida SU se deu em 2015.
Um novo marco para o 5º GAC AP ocorre em Novembro de 2019, com a chegada das modernas VBCOAP M109A5+BR, ampliando seu poder de fogo pelo incremento do alcance, precisão e rapidez, por meio de seus sistemas altamente tecnológicos e computadorizados.
Nota do blog: A fachada do prédio foi preservada, o restante modificado. Atualmente existe o Shopping Curitiba no local.

Vista do Centro e Praça Ouvidor Pardinho, Anos 50, Curitiba, Paraná, Brasil


 

Vista do Centro e Praça Ouvidor Pardinho, Anos 50, Curitiba, Paraná, Brasil
Curitiba - PR
Fotografia

Vista Parcial, Curitiba, Paraná, Brasil


 

Vista Parcial, Curitiba, Paraná, Brasil
Curitiba - PR
Fotografia


Nota do blog 1: Ao fundo, a direita, a antiga Universidade do Paraná (UFPR). Mais ao fundo, a Catedral. Circa anos 1930.
Nota do blog 2: O prédio da Universidade do Paraná (UFPR) estava sofrendo sua primeira ampliação, é possível ver os andaimes da obra na imagem.

Árvore, Calçadão da Rua General Osório, Centro, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil


 

Árvore, Calçadão da Rua General Osório, Centro, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Fotografia

Nota do blog 1: A natureza é forte, mesmo na "selva de pedra", com quase nada a seu favor ao redor, ela permanece bela em uma manhã de domingo do natal passado.
Nota do blog 2: Imagem Dezembro 2022.

Propaganda "Miniforno Arno", Arno, Brasil


 

Propaganda "Miniforno Arno", Arno, Brasil
Propaganda

Nota do blog: Minha mãe tinha um, e apesar da propaganda falar mil maravilhas do produto, ela não gostava, achava que dava muito trabalho para limpar, além de não caber muita coisa. Lembro que para não usar, ela deixava guardado dentro da própria caixa de papelão original, longe de nossa vista, em cima de um armário na cozinha. Não lembro o que aconteceu com ele, provavelmente ela deu um jeito de mandar embora...rs.

terça-feira, 10 de outubro de 2023

Monumento a Manoel Fernandes do Nascimento, Praça Manoel Fernandes do Nascimento, Vila Seixas, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil

 








Monumento a Manoel Fernandes do Nascimento, Praça Manoel Fernandes do Nascimento, Vila Seixas, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Fotografia

Nota do blog 1: O monumento consistia em uma placa de bronze em um pedestal de concreto com os dizeres "Manoel Fernandes do Nascimento, um dos fundadores desta cidade, foi o 1º fabriqueiro do patrimônio de São Sebastião. Foi assassinado neste local em 07/12/1866 por questões de abertura de uma rua."
Nota do blog 2: Eu escrevi "consistia", porque, infelizmente, a placa foi furtada, só restando o pedestal, que está tomado pelo mato alto (não, não é em um "sítio" ou "fazenda", é em plena avenida Portugal).
Nota do blog 3: Anteriormente no local (fim da rua Prudente de Morais e início da avenida Portugal) existia uma pequena capela, onde Manoel foi assassinado. Também havia uma cruz de madeira que foi substituída pela placa e pedestal do monumento.
Nota do blog 4: Manoel Fernandes do Nascimento já estava na região, pelo menos, em 1857. Foi fabriqueiro da capela de São Sebastião do Ribeirão Preto, nomeado pelo bispo de São Paulo, Dom Antônio Joaquim de Melo, em 23/08/1859. Em certo sentido, pode ser considerado o primeiro urbanista de Ribeirão Preto, foi quem abriu as primeiras ruas e travessas do arraial, demarcou seu largo central, mesmo antes da construção da capela.
Sobre o crime, Manoel Fernandes do Nascimento foi baleado em 07/12/1866, na porteira de sua propriedade rural, por Manoel Félix de Campos. Em virtude dos ferimentos, acabou morrendo em 10/02/1867. A polícia de Casa Branca tomou depoimentos e, perante um júri popular, o réu confessou que praticara o crime a mando da mulher do rico comerciante Manoel Soares de Castilho, em troca de 10$000 e uma garrafa cheia de cachaça. O motivo alegado para o crime foi o fato de Fernandes, como fabriqueiro da Igreja, pretender abrir uma rua bem no quintal de Manoel de Castilho. Houve uma discussão entre a sua mulher e o fabriqueiro. E ela, desejando se vingar, contratou o réu para que lhe desse um tiro e lhe quebrasse um braço.
Embora esse não tenha sido o primeiro crime que aconteceu em Ribeirão Preto, foi o de maior repercussão naqueles tempos. É importante lembrar que o fabriqueiro era, de certa forma, uma autoridade no lugar, representava a Igreja e o Estado naquela comunidade nascente.
Sobre o julgamento, o réu foi condenado à prisão perpétua e os mandantes até chegaram a ser presos, mas nem sequer foram a julgamento, sendo logo libertados, apesar das acusações irrefutáveis contra eles.
Nota do blog 5: Não se sabe a data correta de instalação do monumento, acredita-se que foi durante o prolongamento da avenida Portugal.
Nota do blog 6: Finalizando, o pedestal em concreto do monumento, que estava vandalizado, foi repintado por cima das pichações com as cores da bandeira da Argentina (provavelmente por algum particular, não acredito que tenha sido coisa da Prefeitura), o mesmo acontecendo com os bancos dessa praça (também pintaram os de uma praça próxima da mesma forma). É no mínimo estranho que um monumento destinado a homenagear uma pessoa importante do passado da cidade (além de documentar um assassinato) tenha um grafismo nada a ver com o assunto. Esperava-se, ao menos, sobriedade e respeito.
Nota do blog 7: Caso alguém tenha interesse em saber o significado dos termos "fábrica" e "fabriqueiro", a seguir um breve resumo. "Fábrica" da igreja é a pessoa jurídica não colegial a que pertencem todos os bens e direitos destinados à conservação, reparação e manutenção duma igreja, e ao exercício do culto nela. Na catedral o administrador é o bispo com o cabido, e na igreja paroquial é o pároco, ajudado pelo conselho para os assuntos econômicos, tam­bém denominado comissão fabriqueira. No caso das igrejas não paroquiais, o administrador é o reitor.
Compete ao administrador da fábrica, o "fabriqueiro", administrar de acordo com a lei ca­nô­ni­ca e civil, e em particular manter em dia o inventário dos bens e prestar anual­mente contas ao bispo. 
As atribuições do fabriqueiro variaram conforme a época e o local e conforme o tipo de bens envolvidos. Podia ser encarregado do gerenciamento de propriedades rurais, de obras de reparo, construção e manutenção de edifícios religiosos como mosteiros, capelas, cemitérios, escolas e igrejas, controle de fundos e doações, organização e supervisão de festividades, ritos, procissões e solenidades, servindo também como conselheiro do clero. Muitas vezes o cargo era compartilhado em colegiados permanentes, especialmente no caso das grandes igrejas (matrizes e catedrais), cujo patrimônio costumava ser considerável, exigindo esforços combinados em equipes para sua boa administração. Em comunidades pobres podia substituir um padre ausente na condução de ritos básicos como as novenas e batismos. Os fabriqueiros geralmente eram eleitos pela comunidade entre os cidadãos mais respeitáveis do lugar, e devido às responsabilidades assumidas, seu prestígio era alto, tornando-os incontestáveis lideranças.
Nota do blog 8: Imagens de 2023.

Theatro Municipal, 1911, São Paulo, Brasil






Theatro Municipal, 1911, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia


Imagens do Theatro Municipal em Agosto de 1911, um mês antes de sua inauguração oficial, realizada em 12 de Setembro de 1911.
 

Bondes na Contramão, Túnel Engenheiro Coelho Cintra / Túnel Novo, Rio de Janeiro, Brasil


 

Bondes na Contramão, Túnel Engenheiro Coelho Cintra / Túnel Novo, Rio de Janeiro, Brasil
Rio de Janeiro - RJ
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O bonde na contramão já faz parte do folclore do Túnel Novo, sendo resultado de uma desavença entre a Light e a Prefeitura do então Distrito Federal.
Embora pareça piada, o túnel funcionava como mão única para veículos automotores, mas, pasmem, os bondes operavam no meesmo local em mão dupla e no meio da pista, um verdadeiro "perigo de vida" para os que não conheciam essa particularidade.
Os cariocas, gaiatos, colocaram um apelido nesse absurdo: "mata paulista".