terça-feira, 13 de fevereiro de 2024

Praça Rudolf Steiner, Jardim São Luiz, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil

 




















Praça Rudolf Steiner, Jardim São Luiz, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Fotografia

Nota do blog 1: Se compararmos a praça Rudolf Steiner com a maioria das outras da cidade, ela se encontra em condições razoáveis de conservação.
Nota do blog 2: Mesmo assim, precisa de manutenção, zeladoria, limpeza e reparo no piso.
Nota do blog 3: Além disso, vem sendo usada, irregularmente, como depósito de materiais de construção de obras do entorno (falta fiscalização da Prefeitura).
Nota do blog 4: Imagens de 2024.

Filosofia de Internet - Humor


 

Filosofia de Internet - Humor
Humor

Nota do blog: Deixa meu patrão descobrir...rs.

Fotografia de Carmen Miranda, 08/01/1930, Brasil


 

Fotografia de Carmen Miranda, 08/01/1930, Brasil
Fotografia

Nota do blog: Rara imagem de Carmen Miranda em fotografia presenteada com dedicatória à equipe da RCA Victor, no Rio de Janeiro/RJ, em 08/01/1930.


O que é a Quarta-Feira de Cinzas? - Artigo

 







O que é a Quarta-Feira de Cinzas? - Artigo
Artigo



Tradicionalmente, é a data que marca o fim da folia e o início de um tempo de recolhimento — como se fosse necessária uma fronteira entre a festa da carne e o período de penitência chamado de quaresma. Para católicos praticantes, a Quarta-Feira de Cinzas é uma celebração rica em significado e necessária para a preparação rumo à Páscoa, 40 dias mais tarde.
Nas missas, há um momento em que o padre e seus ministros abençoam cada um colocando um pouquinho de cinzas sobre a cabeça ou fazendo uma cruz na testa. Há duas possibilidades de frase a serem ditas neste momento, cabendo ao sacerdote decidir. “Convertei-vos e crede no Evangelho” é um lembrete da necessidade cristã de mudança de vida, de abrir mão dos prazeres em prol de uma experiência mais próxima de Deus; “Das cinzas vieste, às cinzas retornarás” recorda a brevidade da vida.
“As duas possibilidades são válidas porque esses são os dois sentidos principais das cinzas”, afirma o vaticanista Filipe Domingues, vice-diretor do Lay Centre, em Roma, e professor na Pontifícia Universidade Gregoriana, também em Roma.
“Esse dia nasceu como uma manifestação de devoção popular entre os séculos 3º e 4º. Os cristãos, nesse dia, para se prepararem para a quaresma, impunham sobre si as cinzas em sinal de penitência pública”, explica à reportagem a vaticanista e historiadora Mirticeli Medeiros, pesquisadora de História do Cristianismo na Pontifícia Universidade Gregoriana.
Para o historiador, teólogo e filósofo Gerson Leite de Moraes, professor na Universidade Presbiteriana Mackenzie, de São Paulo, a celebração surgiu “nas comunidades cristãs primitivas” como referência ao início do período de preparação para a Páscoa.
“Nasce junto com esse costume de se guardar os 40 dias do que chamamos de quaresma”, diz ele. “É um período que marca momentos de reflexão, de arrependimento, de renovação espiritual.”
O rito foi oficializado na liturgia pelo papa Gregório Magno (540-604), na virada do século 7º. “Foi chamada por ele de ‘capite ieiunii’, ou seja, o dia em que se começava o jejum”, pontua Medeiros.
A pesquisadora conta que, conforme relatos antigos, no início a cerimônia era realizada em Roma sempre “em silêncio” e pessoalmente pelo papa, “que organizava uma procissão nos arredores da Basílica de Santa Anastácia e Santa Sabina”.
Referências bíblicas:
“As cinzas carregam duas simbologias. A primeira é a ideia da efemeridade da vida, do fato de que quando Deus disse [no Antigo Testamento] de que das cinzas viemos e às cinzas voltaremos, era para lembrar que o ser humano é pequeno diante da grandeza de Deus”, contextualiza Domingues.
“A segunda questão é a do arrependimento, da penitência. Aí é uma leitura cristã, já do Novo Testamento, porque Cristo, segundo os evangelhos canônicos questionou algumas tradições do mundo judaico […], o legalismo de alguns doutores da lei. [Nesse contexto], no período da quaresma ele começa com essa reflexão interna da importância do arrependimento, da penitência, de reformular o que nós somos e como estamos vivendo”, afirma Domingues.
Assessor da Comissão dos Movimentos Eclesiais da Diocese de Itabira, em Minas Gerais, o padre Eugênio Ferreira de Lima lembra que inúmeras referências bíblicas baseiam esse costume litúrgico. “Nelas, o uso das cinzas aparece tanto para a purificação e a penitência quanto para lembrar a relatividade da vida”, interpreta ele.
No livro do Gênesis, o primeiro do Antigo Testamento, há a reprodução de um diálogo que Deus teria tido com Adão explicando a ele como seria a vida fora do Éden. “No suor do teu rosto comerás o pão, até voltares ao solo, pois dele foste tirado. Sim, és pó e ao pó voltarás”, diz o versículo.
Mais adiante, no mesmo livro, há uma passagem em que Abraão afirma “vou ousar falar ao meu Senhor, eu que não passo de pó e cinza”.
Já no livro de Jó, um versículo orienta “repetis à exaustão máximas de cinza, torres de argila são vossas defesas”. No segundo livro de Samuel, diz-se que “Tamar tomou cinza e derramou sobre a cabeça, rasgou sua túnica de princesa, pôs as mãos na cabeça e afastou-se gritando”.
“Ele se agarra à cinza, seu coração enganado o desvia: ele não se verá libertado”, lê-se em Isaías.
“E também como sinal de arrependimento, em [no livro de] Jonas, o povo se veste de cinzas, cobre a cabeça de cinzas em sinal de arrependimento e penitência”, comenta o padre Lima. “Eles proclamaram um jejum e se vestiram de sacos, desde os grandes até os pequenos […]. Ele se levantou do trono, tirou o manto real, cobriu-se de saco e sentou-se sobre a cinza”, diz o trecho bíblico.
No livro dos Números, está escrito que “para este homem impuro, tomar-se à cinza do braseiro do sacrifício pelo pecado”.
O sacerdote explica que, no Novo Testamento, há relatos que associam passagens de Jesus à simbologia das cinzas. Quando ele lamenta sobre as cidades da Galileia que não se renderam à sua palavra, diz que “cobertas de saco e cinza, elas se teriam convertido”, segundo narração do Evangelho de Mateus.
Na carta aos Hebreus, diz-se que “a cinza de novilha esparzida sobre os seres maculados os santificam, purificando-lhe os corpos”.
“Ou seja, as cinzas são o convite que a Igreja faz para refletirmos sobre a brevidade e a relatividade de nossa vida aqui na Terra, dizendo o que realmente somos: humanos que vamos morrer”, pontua o padre. “Somos chamamos a entrar nesse tempo da quaresma dedicando mais tempo para a palavra da Deus e para abrir o coração e perceber a presença do Cristo no meio de nós: o Cristo que passa fome, que é torturado, que é injustiçado, que tem necessidade de roupa, de casa, de comida.”
“É uma simbologia muito bonita”, comenta o teólogo Moraes. “Marca o início de um período que conclama ao autoexame, à autorreflexão, à busca por uma renovação espiritual.”
Do que são feitas:
Segundo a tradição católica, as cinzas utilizadas nessa missa de Quarta-Feira que marca o início da quaresma são obtidas a partir da queima de um produto de outra missa, realizada no ano anterior. “Pela práxis oficial, as cinzas provém das folhas do domingo de Ramos, celebrado no ano precedente. Acrescentam a elas agua benta e incenso”, diz a historiadora Medeiros.
Domingues vê também simbologia nessa origem do material. “Eles queimam os ramos usados na liturgia do ano passado e essas cinzas são guardadas para o ano seguinte. Isso mostra o ciclo da liturgia e da vida cristã, que nunca acaba, fecha um ciclo e começa outro”, acrescenta ele.
Padre Lima conta que funciona assim: “uma quantidade razoável daqueles ramos bentos no domingo de Ramos é guardada, conservada e queimada para se transformar nas cinzas que, depois, são abençoadas na missa e, no momento certo do ritual da Quarta de Cinzas, todos os fiéis são convidados a se apresentarem para serem assinalados com elas”.
Ele enfatiza que o momento não é de ânimo negativo. “Não é tristeza. É penitência, é conversão, é mudança de vida. É preciso lembrar isso”, comenta.
Outras igrejas cristãs:
De acordo com o teólogo e professor Moraes, a tradição da Quarta-Feira de Cinzas não foi incorporada pelas igrejas protestantes e evangélicas.
“As igrejas do protestantismo histórico, algumas são mais litúrgicas, outras menos. Todas reconhecem o período da Páscoa e, portanto, o período que a antecede, esses 40 dias da quaresma. Mas varia de intensidade [conforme a denominação religiosa]. Numa igreja litúrgica, às vezes o pastor cita que iniciamos o período da quaresma, algumas igrejas usam cores específicas”, conta.
“Já as evangélicas pentecostais e neopentecostais geralmente são muito pouco litúrgicas, é um espontaneísmo muito grande então dificilmente você vai encontrar uma valorização desse período de tempo em relação à observância da quaresma”, acrescenta ele.
Moraes afirma que, em geral, os cristãos não católicos não têm nenhum ritual próprio para a Quarta-Feira de Cinzas.

Vista Parcial, Curitiba, Paraná, Brasil


 

Vista Parcial, Curitiba, Paraná, Brasil
Curitiba - PR
AH N. 1019
Fotografia - Cartão Postal


Nota do blog 1: Foto tirada do alto do Palácio Encantado, prédio que foi inaugurado em 1950, sendo a terceira sede (segunda própria) do Clube Curitibano. Talvez o prédio em que o autor se posicionou ainda esteja em obras, uma vez que não aparece o prédio da Caixa de Seguros de Vida dos Funcionários do Estado do Paraná na rua Cruz Machado, 66. O edifício João Prosdócimo aparece na imagem do cartão postal e foi inaugurado em 1947. Crédito das informações da "Nota do blog 1" para Eduardo Eloy Scuissiato.
Nota do blog 2: Cartão postal circulado em fevereiro de 1950.
Nota do blog 3: A localização, em primeiro plano, é rua XV de Novembro com Riachuelo (no ponto em que termina a rua Barão do Rio Branco e começa a Riachuelo).




Nota do blog 4: Acima o cartão postal com alguns pontos identificados conforme legenda: 1-) Rua XV de Novembro; 2-) Rua Riachuelo; 3-) Praça Generoso Marques; 4-) Paço da Liberdade/Prefeitura Municipal; 5-) Casa Hoffmann; 6-) Catedral. Crédito das informações da "Nota do blog 4" para Giuseppe Todeschini.

Passeio Público, Curitiba, Paraná, Brasil



 

Passeio Público, Curitiba, Paraná, Brasil
Curitiba - PR
Fotografia - Cartão Postal

Nota do blog: Circulado em 1902.

Entrada do Antigo Shopping Total, 2007, Curitiba, Paraná, Brasil


 

Entrada do Antigo Shopping Total, 2007, Curitiba, Paraná, Brasil
Curitiba - PR
Fotografia


Nota do blog 1: Atual Ventura Shopping.
Nota do blog 2: Um "labirinto", dizem que tem gente perdida por lá até hoje...rs.
Nota do blog 3: "O tradicional Shopping Total, no bairro Portão, não existe mais. Pelo menos não com esse nome. Ventura Shopping de Descontos é a nova marca que estampa a fachada do mais conhecido labirinto de lojas de Curitiba. Aliás, até os confusos corredores que foram marca do estabelecimento por alguns anos – corredores construídos em etapas, acompanhando o próprio sucesso do empreendimento, não existem mais. Uma ampla reforma foi realizada no local, que passa a ter 180 lojas. Os comerciantes e investidores se reuniram no final desta semana para o lançamento do novo espaço. Adquirido em leilão pelos grupos Tacla (que esta construindo o Jockey Plaza, no Tarumã) e JCR, foi readequado e redesenhado, ganhando corredores mais largos, nova decoração, iluminação e paisagismo. Uma grande novidade entre as “lojas” é uma faculdade, que passa a operar no espaço." Texto da Tribuna de 25/08/2018.

Antiga Igreja Matriz de Curitiba, Paraná, Brasil


 



Antiga Igreja Matriz de Curitiba, Paraná, Brasil
Curitiba - PR
Fotografia - Cartão Postal


A imagem mostra a antiga Igreja Matriz de Curitiba (demolida). 
Era localizada na praça Tiradentes, próxima de onde foi construída a atual Catedral de Curitiba.
A cena mostra a chegada dos "Voluntários da Pátria", retornando da Guerra do Paraguai, no mês de abril de 1870.



Palácio da Liberdade, Curitiba, Paraná, Brasil

 




Palácio da Liberdade, Curitiba, Paraná, Brasil
Curitiba - PR
Fotografia

"Corria o ano de 1894 quando, descendo a rua Dezenove de Dezembro, um visitante que estava hospedado na rua Pinhaes, pergunta ao velho curitibano que encontra, como fazer para chegar até o Palácio da Liberdade. Então, solícito como são os locais, ele em sotaque meio carregado de alguma etnia européia explica: 'Daqui da esquina com a rua Ratcliff vosmecê segue em frente, - apontando no sentido do Largo Zacarias - cruza a rua Democracia e chegando na rua da Misericórdia dobra à direita, desce e dispois de cruzar a rua da Assembleia, a São José e a Lourenço, chega na rua da Liberdade, dobra à esquerda e vai ver logo o Palácio da Liberdade, quase na frente do Hotel Johnscher. Estão até preparando uma banda lá pra receber alguma autoridade'. E o visitante agradecido seguiu a perfeita explicação do velho curitibano para chegar ao seu destino.
E você saberia dizer que itinerário foi esse nos dias atuais? A banda pode não estar lá agora, como nesta foto montagem de hoje, mas o MIS-Museu da Imagem e do Som vale a visita."
Nota do blog 1: O presente post reproduz foto montagem e texto de Marcos Nogueira. Para quem não conhece, ele realiza minuciosas pesquisas e "reconstrói" edificações históricas com quase todos os detalhes originais, usando como base fotos de época, além de também inserir essas mesmas construções antigas em cenários atuais, mostrando onde eram localizadas. Um trabalho belíssimo que merece ser compartilhado e conhecido.
Nota do blog 2: Rua da Liberdade, atual Barão do Rio Branco.

segunda-feira, 12 de fevereiro de 2024

Banco de Curitiba e Armazém do Candinho, Curitiba, Paraná, Brasil


 

Banco de Curitiba e Armazém do Candinho, Curitiba, Paraná, Brasil
Curitiba - PR
Fotografia


"Antigamente na Curitiba dos anos 50, na esquina da Marechal Floriano com a Marechal Deodoro, nesta "reconstrução" vemos a imponente edificação do prédio do "Banco de Curityba que contrastava com o modesto prédio onde durante vários anos estava instalado o "Armazém do Candinho", cujo proprietário o sr. Cândido Eliodoro de Barros Coelho e sua filha Maria atendiam com prazer a clientela. Eles o faziam com muita atenção pois em 2 de fevereiro de 1955, um malandro atendido por ela, tentara comprar uma dúzia de ovos com uma nota de CR$ 10,00 cruzeiros, falsificada como de Cr$ 500,00. E lá se vão quase setenta anos que isso também acontecia por aqui."
Nota do blog 1: O presente post reproduz foto montagem e texto de Marcos Nogueira. Para quem não conhece, ele realiza minuciosas pesquisas e "reconstrói" edificações históricas com quase todos os detalhes originais, usando como base fotos de época, além de também inserir essas mesmas construções antigas em cenários atuais, mostrando onde eram localizadas. Um trabalho belíssimo que merece ser compartilhado e conhecido.
Nota do blog 2: O Armazém do Candinho foi demolido na década de 1960 para alargamento da avenida Marechal Floriano Peixoto durante a execução parcial do Plano Agache.
Nota do blog 3: Ambas as edificações estão com as fachadas voltadas para a Marechal Deodoro. Portanto, o "fotógrafo" está posicionado na Marechal Floriano.