quarta-feira, 1 de maio de 2024

Panorama, 1903, Curitiba, Paraná, Brasil

 


Panorama, 1903, Curitiba, Paraná, Brasil
Curitiba - PR
Fotografia

Visível a torre do Palacete / Castelo Hauer, hoje (2024) Uninter Divina Providência, na rua do Rosário.
À direita, provavelmente as ruínas de São Francisco.
A imagem, uma estereoscopia, provavelmente está invertida.
Nota do blog: Autoria desconhecida / Crédito da postagem Paulo José da Costa.

Passeio Público, Curitiba, Paraná, Brasil


 



Passeio Público, Curitiba, Paraná, Brasil
Curitiba - PR
AH N. 146
Fotografia - Cartão Postal

Nota do blog: Fotografia de Armin Henkel.

Monumento a Nossa Senhora da Paz, Fortaleza, Ceará, Brasil


 

Monumento a Nossa Senhora da Paz, Fortaleza, Ceará, Brasil
Fortaleza - CE
Trianon N. 23
Fotografia - Cartão Postal


Localizado na Praça do Carmo, junto ao patamar da respectiva Igreja Matriz, encontra-se um expressivo monumento dedicado a Nossa Senhora da Paz, instalado em um pedestal de alvenaria.
A ideia da colocação do monumento partiu dos senhores Milton de Sousa Carvalho e Adolfo G. de Siqueira, sendo custeado por subscrição popular, em razão de um voto feito para que o estado voltasse à sua normalidade, diante de situações extraordinárias que então se passavam no campo político.
No início do ano de 1912, o Ceará, como outros estados da federação, esteve envolvido em lutas internas que alteraram profundamente o seu mecanismo político-administrativo. 
No referido ano, tendo sido deposto o presidente Nogueira Accioly, assumiu o governo um dos seus vice-presidentes, para entregar meses depois, a direção do Estado ao coronel Marcos Franco Rabelo.
Este ia em meio ao seu quadriênio presidencial quando irrompeu, em Juazeiro, um movimento sedicioso, chefiado pelo Dr. Floro Bartolomeu, sob o manto protetor do Padre Cícero. Toda a região sul do estado foi, sem grande esforço, dominada pelos rebeldes que, dia a dia, se aproximavam da capital, ameaçando invadi-la a fim de tomarem o poder das mãos do coronel Franco Rabelo.
Tal fato, como era natural, trouxe inquietação e muita apreensão aos moradores de Fortaleza, pois não se podia avaliar os desatinos que seriam cometidos por uma horda de fanáticos, que embora chefiados por homens responsáveis, não teriam como mantê-los sob controle.
O governo legalmente constituído declarava-se desprovido de meios eficazes para reestabelecer a ordem, já tendo experimentado vários reveses. 
Diante desse cenário, o Governo Federal resolver intervir no Estado, na forma do artigo 6º da CF, e de uma hora para outra cessaram as hostilidades, com um novo período de paz se iniciando.
A cidade de Fortaleza não foi atingida e o voto feito a Nossa Senhora da Paz foi cumprido. A imagem da santa veio de Paris, sendo seu assentamento feito por Luiz Gonzaga Flávio da Silva.
O monumento foi inaugurado em 24 de janeiro de 1921, dia em que a igreja católica consagra a santa homenageada. Texto de Eusébio de Sousa.
Nota do blog: Data e autoria não obtidas.

Praça da Matriz e Banco Moreira Salles, Araraquara, São Paulo, Brasil


 

Praça da Matriz e Banco Moreira Salles, Araraquara, São Paulo, Brasil
Araraquara - SP
Foto Postal Colombo N. 20
Fotografia - Cartão Postal


Texto sobre Walther Moreira Salles, um dos fundadores do Banco Moreira Salles, publicado na época da fusão entre o Unibanco e o Itaú:
A história do Unibanco é ligada a um dos personagens mais importantes da política e da economia brasileiras no século passado: Walther Moreira Salles. 
Advogado, banqueiro, duas vezes embaixador nos EUA e ex-ministro da Fazenda, ele fez da pequena casa bancária do interior de Minas Gerais o terceiro maior banco privado do país, num processo marcado por fusões e incorporações.
Fundado em 1924 por João Moreira Salles, pai de Walther, a seção bancária da Casa Moreira Salles funcionou inicialmente como braço de uma loja de mercadorias, a maior de Poços de Caldas -Walther nasceu em Pouso Alegre (MG).
Em 1931, a casa bancária passou a ser independente, financiando produtores de café da região. 
O Banco Moreira Salles surgiria em 1940, fruto de fusão com o Banco Machadense e a Casa Bancária de Botelhos.
A primeira agência no Rio foi aberta em 1941. No ano seguinte, chegou a São Paulo. Em 1950, já eram 63 agências. 
O sucesso da primeira fase lançou o banqueiro à política. Em 1951, Getulio Vargas convidou Moreira Salles para ocupar a Superintendência da Moeda e do Crédito, antecessora do Banco Central.
Naquele ano, o banqueiro iniciou aproximação com os EUA. Em 1952, foi nomeado embaixador em Washington. Em 1959, voltou ao posto, a pedido de Juscelino Kubitschek.
Em 1961, com a crise após a renúncia de Jânio Quadros, assumiu o Ministério da Fazenda no mandato de João Goulart e, apesar do golpe militar de 1964, ao contrário de empresários ligados a Goulart, sobreviveu empresarialmente ao regime.
"Isso só ocorreu porque Walther já era unanimidade, aqui e lá fora. Além disso, nunca partidarizou o banco", afirma o ex-ministro da Fazenda Marcílio Marques Moreira, ex-diretor e vice-presidente do Unibanco nas décadas de 70 e 80.
Após o golpe de 1964, voltou-se exclusivamente ao banco (de médio porte, com 190 agências) e iniciou a segunda arrancada. 
Em 1966, criou o Banco de Investimento do Brasil, com sócios americanos. No ano seguinte, comprou o Banco Agrícola Mercantil. Em 1970, o Banco Predial do Rio. Atraiu sócios estrangeiros, como Credit Suisse e Philadelphia Investment. Em 1975, adotou o atual nome: Unibanco. Em 1995, comprou parte do Banco Nacional.
Em 1991, deixou o comando do Unibanco, iniciando ações de apoio à cultura, que incluem o instituto que leva o sobrenome da família. Morreu em 2001.
Dos quatro filhos, três têm carreiras ligadas à arte: os cineastas Walter e João e o editor Fernando. Pedro, 49 anos, é o presidente-executivo do banco. Tem distrofia muscular, que leva à falência dos músculos.
Um dos empresários que acompanham de perto o Unibanco observa que, ao deixar um posto, Pedro poderá dedicar-se mais ao tratamento da doença. Mas analistas consultados dizem que a designação para a presidência do conselho de administração mostra que ele terá papel preponderante no Itaú Unibanco.
Nos últimos anos, o segundo filho de Walther consolidou e expandiu a "vocação natural" da antiga Casa Moreira Salles: instituição de varejo, voltada a operações de cartões de crédito, empréstimos consignados e financiamento automotivo. Texto de Roberto Machado / Folha de S. Paulo.

Monumentos Diversos, Praça do Ciclista / Praça Celso de Oliveira Moreira, Cravinhos, São Paulo, Brasil







Monumentos Diversos, Praça do Ciclista / Praça Celso de Oliveira Moreira, Cravinhos, São Paulo, Brasil
Cravinhos - SP
Fotografia

Nota do blog: Imagens de 2024.


 

Busto de Celso de Oliveira Moreira, Praça do Ciclista / Praça Celso de Oliveira Moreira, Cravinhos, São Paulo, Brasil






Busto de Celso de Oliveira Moreira, Praça do Ciclista / Praça Celso de Oliveira Moreira, Cravinhos, São Paulo, Brasil
Cravinhos - SP
Fotografia


Nota do blog: Imagens 1 e 2, ano 2024 / Imagem 3, texto de Francisco Cavalcanti, jornal A Tribuna Regional de 29/06/2013.

Bancos de Madeira, Praça do Ciclista / Praça Celso de Oliveira Moreira, Cravinhos, São Paulo, Brasil






 

Bancos de Madeira, Praça do Ciclista / Praça Celso de Oliveira Moreira, Cravinhos, São Paulo, Brasil
Cravinhos - SP
Fotografia

O interessante desses bancos é que foram construídos com madeira retirada do piso da antiga estação ferroviária de Cravinhos. 
Nota do blog: Imagens de 2024.

Monumento ao Ciclista, Praça do Ciclista / Praça Celso de Oliveira Moreira, Cravinhos, São Paulo, Brasil








Monumento ao Ciclista, Praça do Ciclista / Praça Celso de Oliveira Moreira, Cravinhos, São Paulo, Brasil
Cravinhos - SP
Fotografia

A obra foi confeccionada para ser colocada na praça pelos artistas Júlio Tunis e Ronalson Gomes dos Santos.
Nota do blog: Imagens de 2024.

Praça do Ciclista / Praça Celso de Oliveira Moreira, Cravinhos, São Paulo, Brasil

 



























Praça do Ciclista / Praça Celso de Oliveira Moreira, Cravinhos, São Paulo, Brasil
Cravinhos - SP
Fotografia

Construída em 1966, passou por recente revitalização, encontrando-se em boas condições.
No local funciona a mini-rodoviária de Cravinhos.
Leia abaixo texto sobre a revitalização realizada na "praça Celso de Oliveira Moreira", que agora também passa a ser conhecida como "praça do Ciclista": 
A administração municipal de Cravinhos inaugurou em 27/12/2020, a "praça do Ciclista", que está localizada na entrada da cidade e tem como objetivo dar suporte aos praticantes da modalidade, que terão banheiros, água gelada e bancos para descansarem.
“Quando a praça foi idealizada, primeiramente queríamos fazer algo bonito na entrada de nossa cidade, e durante os estudos veio a onda dos praticantes de ciclismo em Cravinhos e região. Por isso fizemos algo para que eles pudessem ser bem acolhidos, uma vez que recebemos praticantes da modalidade de diversas cidades de nossa região”, disse José Carlos Carrascosa dos Santos, então prefeito de Cravinhos.
Uma obra de arte foi confeccionada para ser colocada na praça pelos artistas Júlio Tunis e Ronalson Gomes dos Santos, que ainda teve melhoramentos no calçamento e paisagismo do local.
O ponto de ônibus também foi totalmente revitalizado, possibilitando mais conforto aos passageiros que utilizam do mesmo. A estrutura ainda conta com uma melhor iluminação e conectores para o carregamento de celulares. Trecho de texto da Prefeitura Municipal de Cravinhos.
Nota do blog: Imagens de 2024.

Mapa "Planta de Curitiba - Ano 1857", Curitiba, Paraná, Brasil




 

Mapa "Planta de Curitiba - Ano 1857", Curitiba, Paraná, Brasil
Curitiba - PR
Mapa


Em 1857, Curitiba é uma cidade muito pequena. Nesta data, Curitiba conta com 6.791 habitantes. Segundo Romário Martins, “somente possuía duas escolas de primeiras letras para meninos e uma para meninas. Tinha 27 quarteirões, (…) 308 casas e 52 em construção”. As poucas e irregulares ruas desenvolvem-se em torno do Largo da Matriz (hoje, praça Tiradentes). Os rios Ivo e Belém e suas margens alagadiças cercam o diminuto núcleo urbano e impõem a “nefasta” presença dos pântanos e de seus miasmas. Durante toda a segunda metade do século XIX e boa parte do XX, serão realizadas obras para eliminar este grande problema, que, além de comprometer a questão sanitária e da higiene pública, limita o crescimento urbano.
Nota do blog: Crédito da postagem para o Memória Urbana.