quinta-feira, 16 de janeiro de 2025

Edifício Cidade de Zurique / Habiarte, Distrito de Bonfim Paulista, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil

 















































































































Edifício Cidade de Zurique / Habiarte, Distrito de Bonfim Paulista, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Distrito de Bonfim Paulista - Ribeirão Preto - SP
Fotografia


O edifício Cidade de Zurique é o terceiro empreendimento do bairro planejado Ilhas do Sul, na nova Zona Sul de Ribeirão Preto. Valorizado pela sua localização privilegiada e com todos os benefícios de morar em contato com a natureza, o projeto inclui ambientes específicos para recepção de delivery, garagem exclusiva para bicicletas com setor de manutenção, espaço pet e área familiar com piscina para convidados.
Apartamento tipo com área privativa: 227,19 m²; 3 ou 4 suítes; 4 vagas de garagem; 1 torre com 31 andares; 4 unidades por andar; 116 unidades totais; 4 elevadores sociais privativos e 2 de serviço; área do terreno 5.443,06 m²; projeto arquitetônico Fernando Rivaben; arquiteto paisagista Benedito Abbud; arquiteto de interiores Tânia Sobreira.
Localizado na rua Professor Dr. Pier Luigi Castelfranchi, 175.
Nota do blog: Imagens 1 a 64, data 2025, crédito para Jaf / Imagens 65 a 106, data não obtida, crédito para Habiarte.

Toyota Corolla Cross 2026, Brasil

 









Toyota Corolla Cross 2026, Brasil
Fotografia


Já é 2026 para a Toyota. Mal passamos da primeira quinzena de janeiro e a fabricante japonesa anuncia o lançamento da linha 2026 do Corolla Cross. Como o SUV médio acabou de passar por uma reestilização, lançada na linha 2025, a versão deste ano traz poucas novidades entre os equipamentos. Mas aproveitaram para tirar de linha a versão XRV Hybrid, justamente a mais barata com o sistema híbrido.
A partir de agora, o Corolla Cross 2026 passa a contar com a central multimídia Toyota Play 2.0, que trocou a tela de 9” por uma de 10”, com Apple CarPlay e Android Auto sem fio, além de utilizar porta do tipo USB-C. O sistema utiliza um software bem mais recente, mudando todo o layout e promete ser bem mais ágil do que o modelo antigo.
Outra novidade está na adição da câmera 360°, disponível nas versões XRX, GR-Sport e XRX Hybrid, mostrando a imagem ao redor do veículo durante manobras. As mesmas variantes ganharam o Toyota Serviços Conectados, um sistema que conecta o carro a um aplicativo no celular, mostrando o status do veículo, lembrete de revisões, dados de consumo de combustível e mais.
Este serviço tem uma versão paga que inclui mais funções como rastreamento e imobilização do veículo à distância, alerta de acidente (enviando uma mensagem para os serviços de emergência), e alerta de limite de velocidade e localização. Os 12 primeiros meses são gratuitos e, depois disso, será cobrada uma mensalidade. A fabricante ainda oferece um plano adicional de Wi-Fi para até oito dispositivos.
Com a chegada da linha 2026, a Toyota passa a contemplar o Corolla Cross no programa Toyota 10, oferecendo garantia de até 10 anos para o veículo. O plano não tem nenhum custo e é renovado a cada 12 meses ou 10.000 km, contemplando peças da carroceria, sistema de arrefecimento, componentes elétricos e eletrônicos, motor, transmissão e freios até o limite máximo de 60 meses, chegando a 120 meses ao somar com a garantia inicial, e 200.000 km (100.000 km para veículos de uso comercial).
Para ter direito à garantia após os 5 anos iniciais, os clientes devem fazer as revisões programadas nas concessionárias da marca. O benefício será retroativo, valendo também para carros vendidos ano/modelo 2021/2022, ou seja, desde que o SUV médio chegou ao Brasil.
Versões do Toyota Corolla Cross 2025:
Corolla Cross XR 2.0
Corolla Cross XRE 2.0
Corolla Cross XRX 2.0
Corolla Cross GR-Sport 2.0
Corolla Cross XRX Hybrid Premium
Há um porém. O utilitário passa a ser vendido em cinco versões, encerrando a oferta da versão XRV Hybrid. Era a mais acessível com a motorização 1.8 combinada ao sistema híbrido pleno (HEV).
A Toyota explica que “mudança foi devido a uma readequação de portfólio do modelo na linha 2026” e que o Corolla Cross Hybrid seguirá sendo comercializado na versão XRX. Dados de venda mostram que o XRV Hybrid correspondia a 30% das vendas do SUV com o sistema híbrido HEV.
Sem mudanças mecânicas, segue utilizando o motor 2.0 aspirado de quatro cilindros, gerando até 175 cv e 21,3 kgfm quando abastecido com etanol. Trabalha com uma transmissão automática do tipo CVT, com dez marchas simuladas e uma engrenagem mecânica. Já o sistema híbrido pleno combina o 1.8 de 101 cv e 14,5 kgfm a dois propulsores elétricos de 72 v e 16,6 kgfm. A potência combinada é de 122 cv. Texto de Nicolas Tavares / Quatro Rodas.

Motor Fire da Fiat já foi o Mais Moderno do Mundo e se Aposenta Após 40 Anos - Artigo











Motor Fire da Fiat já foi o Mais Moderno do Mundo e se Aposenta Após 40 Anos - Artigo
Artigo


Quando chegou ao Brasil, a família de motores Fire foi alardeada como uma grande novidade que prometia mais robustez e maior eficiência, com um eventual ganho no desempenho. O nome, que significa fogo em inglês, soava bem, mas não tinha nada a ver com sua verdadeira origem: é um acrônimo para “Fully Integrated Robotised Engine”, que pode ser traduzido como “Motor Completamente Montado por Robôs”. Sim, “só” isso.
O fato é que o motor Fire fez seu nome no Brasil: logo passou dar nome a versões de carros como Palio e Siena. Virou sinônimo de confiabilidade. Mas essa história começou em computadores na Itália e na França no início dos anos 1980 com uma ajuda, quem diria, da PSA Peugeot Citroen.
Conta-se que a família de motores Fire foi desenvolvida com a PSA Peugeot Citroen, com quem a Fiat firmou parceria nos anos 1970. As fabricantes francesas teriam ajudado a desenvolver diversas soluções dos motores Fire, que nunca chegaram a usar. Ou melhor, demoraram décadas para usar, porque Peugeot Partner Rapid usou o motor 1.4 Fire até agora.
A produção de motores automatizada era uma coisa revolucionária nos anos 1980 e o desenvolvimento desse motor também foi revolucionário. Foi o primeiro motor majoritariamente desenvolvido digitalmente, com projeto em simulação computacional baseada em elementos finitos.
Quando estreou, com o pequeno italiano Autobianchi Y10, em 1985, o bloco do motor tinha paredes de apenas 4 mm, pesava meros 18 kg, mesmo sendo de ferro. Todo montado, chegava aos 69 kg. Era um 1.0 carburado de 45 cv.
Mas até existiram versões menores. O Fiat Panda italiano chegou a ser equipado com um motor 0.8 Fire de 34 cv entre 1986 e 1992. Mas também fizeram versões 1.1 L e 1.2 L que não chegaram a ser usadas no Brasil, onde limitaram as ofertas aos 1.0, 1.3 e 1.4L.
No Brasil, a estreia do motor Fire foi 15 anos depois, em março de 2000 e já com injeção eletrônica (chamado globalmente de Super-FIRE) e acelerador eletrônico (o “drive by wire”, mas só em algumas versões), como um substituto aos antigos motores Fiasa. O primeiro carro foi o Palio 1.3 16V com 80 cv, mas logo a linha estaria completa: houve versões 1.0 e 1.3, com cabeçotes 8V ou 16V, a depender da versão.
Esses motores estiveram na grande maioria dos carros da Fiat fabricados no Brasil, como Uno, Palio, Siena, Punto, Idea, Strada e Doblò. E, pode ter certeza: a Fiat e posteriormente a FCA e a Stellantis fizeram tudo que era possível para manter os motores Fire em produção. Ou quase tudo.
As mudanças de comando da empresa renderam o improvável: motores Fire fabricados nos Estados Unidos. A fábrica da então FCA em Dundee, no Michigan, passou a fabricar os 1.4 16V Multiair que seriam usados nos Fiat 500 mexicanos a partir de 2010. Inclusive, vale destacar que os motores Fire mais avançados tinham justamente o cabeçote Multiair (com comando de válvulas variável) e estes nunca chegaram a ser fabricados no Brasil.
Atualizações, como acelerador eletrônico, ajustes de potência e eficiência e a transformação em bicombustível (e também para GNV, no caso do Siena Tetrafuel) foram feitas com o passar dos anos. Em 2006, o 1.3 deu lugar ao 1.4, sempre com cabeçote 8V no Brasil. Mas os 1.4 16V apareceram por aqui: os Fiat 500 podiam ter a versão aspirada, enquanto os 500 Abarth, Linea T-Jet, Bravo T-Jet e Punto T-Jet usaram o 1.4 16V Turbo.
Nessas de motor turbo, chegou a ser usado por carros da Alfa Romeo, da Jeep e da Dodge no mundo inteiro. Inclusive, os 1.4 T-Jet chegaram a ter até 190 cv em aplicações pelo mundo e foram usados em carros de corrida, como os Linea da Copa Fiat e o Tatuus FA010 usado na Formula Abarth e na Copa Masters China.
Nas andanças pelo mundo, o motor Fire também chegou a ser fornecido para carros da fabricante indiana Tata e também equipou o Ford Ka europeu (quando este utilizava a mesma plataforma do Fiat 500).
A última grande atualização dos motores Fire nacionais aconteceu em 2010, com o lançamento dos motores Fire EVO. Houve grandes mudanças em pistões, bielas, anéis, coletores e incluíram variador de fase nos 1.4, tudo para reduzir emissões e consumo.
Mas essa atualização de 14 anos atrás e outras feitas na injeção para o Proconve L7 (quando perdeu o tanquinho de partida a frio) não foram suficientes para cumprir com as regras do Proconve L8. As normas do programa MOVER, que computa as emissões de toda a gama de modelos dos fabricantes, também forçou a sua aposentadoria.
O motor 1.0 Fire 8V foi lançado com 55 cv a 5.500 rpm e 8,3 kgfm a 2.500 rpm com gasolina e saiu de linha gerando até 74 cv a 6.250 rpm e 9,7 kgfm a 3.250 rpm. O primeiro 1.4 Fire 8V era flex e tinha 81 cv a 5.500 rpm e 12,4 kgfm a 2.250 rpm, enquanto os últimos tinham variador de fase e 86 cv a 6.000 rpm e 12,2 kfgm a 4.000 rpm. O 1.0 evoluiu bastante, mas o 1.4 já foi “sufocado”: houve versões com até 88 cv.
Os motores Fire foram tão longevos no Brasil quanto os motores Fiasa, que foram oferecidos no Brasil do lançamento do Fiat 147, em 1976, até 2001. Ambos permaneceram em produção no Brasil por 25 anos.
Mas talvez os Fiat Fire sejam os motores com a melhor reputação entre mecânicos e consumidores dos que a Fiat já usou no Brasil. A manutenção é fácil, as peças são baratas e têm poucos problemas crônicos. Não dá para separar isso do sucesso de carros como Palio, Uno, Siena e Doblò.
Mas é inegável que a entrega de força deles estava defasada há muitos anos. Texto de Henrique Rodriguez / Quatro Rodas.
Nota do blog: Data não obtida / Crédito para Fiat.

Protótipos Família BX Volkswagen, 1978, Brasil












Protótipos Família BX Volkswagen, 1978, Brasil
Fotografia


Texto:
Estamos em fevereiro de 1978. Faltam dois anos para o Gol ser lançado e os primeiros protótipos operacionais precisam ser feitos para rodar.
Essas fotos mostram vários estudos da linha, incluindo a Parati com uma frente completamente diferente, para estudo do design ao ar livre. É necessário ver os carros sob a luz natural. Todos esses carros são feitos em argila e madeira. Todas essas fotos são extremamente raras e não sobrou nenhum desses "carros".
O estudo com dois faróis dianteiros duplos e a frente da Parati ficaram bastante interessantes. Importante destacar que a tendência dos faróis retangulares estava a caminho, o Ford Corcel II havia sido lançado em outubro de 1977, modelo 1978, assim como o novo Dodge Polara, de fins de 1977 (dias antes), o Chevrolet Opala com nova frente chegaria em fins de 1979 (modelo 1980, ainda com painel antigo, painel novo apenas modelo 1981), o Volkswagen Passat com frente de Audi 80 em fins de 1978 (modelo 1979), todos trazendo essa tendência. E o Volkswagen Gol acabou tendo essa solução também. As fotos valem a pena pela curiosidade e pela raridade. Texto de Alexandre Ule.
Nota do blog: Data 1978 / Autoria desconhecida. / Crédito da postagem para Alexandre Ule.

Escola de Farmácia, São Paulo, Brasil


 

Escola de Farmácia, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia




No dia 1 de dezembro de 1900, a Congregação da Escola Livre de Pharmácia, estabelecida na rua Brigadeiro Tobias nº 1, aprovou a proposição dos professores Macedo Soares e Luiz Pinto de Queiroz da instituição de uma cadeira de Prótese Dentária, “para, mediante ligação a outras já existentes na própria escola, assim ficar completo e estabelecido o curso de Arte Dentária”. Nessa data foi, portanto, oficializado, o início do ensino de odontologia no Estado de São Paulo. Para professores do curso de odontologia foram designados o médico José Valeriano de Souza e os cirurgiões dentistas Vieira Salgado e Emílio Mallet.
Em 1902, a Escola Livre de Pharmácia passou a denominar-se ”Escola de Pharmácia, Odontologia e Obstetrícia de São Paulo”.
Em 5 de novembro de 1904, foi lançada a pedra fundamental do novo edifício da escola à rua Três Rios, no Bom Retiro. Em 12 de outubro de 1905, foi inaugurado o novo edifício. Nesse mesmo ano, pelo decreto 1371, a União passava a reconhecer os diplomas emitidos pela escola, o que permitia que seus formandos pudessem exercer a profissão em todo o território nacional.
A década de 20 foi marcada por um período de turbulência. De 1920 a 1932, a escola viu-se envolvida num processo generalizado de deterioração em decorrência de legislação inadequada e inoperância, o que culminou com a perda, pela Escola, da “equiparação federal”. Houve uma tentativa de nova reconquista em 1927, mas, em 1931, por decreto federal foram extintas todas as escolas estaduais de odontologia.
Em 1932, por intervenção do Governo do Estado, houve o sequestro dos bens da escola. Benedito Montenegro foi encarregado de reorganizar o funcionamento da escola que reinicia suas atividades com o nome de “Faculdade de Farmácia e Odontologia”. Esse eminente médico, prestou serviços importantes na moralização e evolução do ensino e foi diretor no período de 1932 a 1935.
Em fevereiro de 1933, a faculdade já contava com a equiparação federal a outros estabelecimentos congêneres e, pelo decreto 6231, de 19 de dezembro do mesmo ano, o Estado assumiu a administração da faculdade.
Em 25 de janeiro de 1934 o governador do Estado, Armando Salles de Oliveira, expediu o decreto de criação da USP e a faculdade foi a ela incorporada com o nome de Faculdade de Farmácia e Odontologia da Universidade de São Paulo, que teve como seu 1º diretor o próprio professor Benedito Montenegro. Ainda em 1934, foram introduzidas as cadeiras de Eletroterapia e Radiologia Aplicadas e a de Cirurgia da Boca, bem como o ensino da odontopediatria, anexo à cadeira de ortodontia, que se constituíram em verdadeiras inovações no ensino odontológico no Brasil.
Em 28 de novembro de 1935, foi fundado o “Centro Acadêmico XXV de Janeiro” da Faculdade de Farmácia e Odontologia da Universidade de São Paulo.
O professor Raul Vargas Cavalheiro foi diretor da faculdade de 1935 a 1937, quando voltou para o cargo, por um curto período, o professor Benedito Montenegro. Em 1º de janeiro de 1938, assumiu o vice-diretor Lineu Prestes, que permaneceu no posto até junho de 1941.
Nesse tempo, a faculdade conheceu um período de expansão em todos os setores. Novos laboratórios e clínicas foram inauguradas, a biblioteca foi reorganizada, e instalação de laboratórios tecnológicos da cadeira de química industrial farmacêutica e da clínica odontopediátrica, inédito no País. Iniciaram-se os serviços dentários de assistência social, publicou-se o 1° número dos “Anais” da Faculdade e iniciou-se a contratação de especialistas estrangeiros. Com todos esses melhoramentos introduzidos, a faculdade foi considerada, em 1941, como o “melhor estabelecimento de ensino farmacêutico e odontológico do Brasil”.
Em 1941, o professor Américo Mariel de Castro assume o cargo, permanecendo por 5 anos. Ele inaugurou o pavilhão de anatomia e prótese e continuou a contratar professores estrangeiros. Durante sua gestão foram editados mais de 3 volumes dos “Anais” contendo os trabalhos de pesquisa realizadas no laboratórios da Faculdade. O professor João Sampaio Dória foi diretor desde março de 1946 até novembro do mesmo ano e foi sucedido por Cyro Silva que dirigiu até junho de 1948. Ambos deram continuidade aos trabalhos e atividades mantidas pela faculdade.
Prosseguem as reformas e a constatação de novos professores. Durante as gestões do professor Paulo de Toledo Artigas, que permaneceu no cargo de 1948 a 1954, foram instituídos os cursos noturnos de Odontologia e Farmácia e aprovada a realização dos cursos de pós-graduação para farmacêuticos, sendo o responsável pela construção de pavilhões destinados à farmacologia experimental e ao laboratório clínico e ainda modernizou e enriqueceu a biblioteca, tornando-a uma das mais completas na área químico-farmacêutica e odontológica. Ele contratou o professor Arthur Gobel reconhecidamente uma das grandes autoridades nos EUA para reger a cadeira de Técnica Odontológica. Seu sucessor foi o professor Aristóteles Orsini do curso de farmácia.
De 1957 a 1960 volta à direção o professor João Sampaio Doria e, em seguida, por eleição, assume o professor Antônio Adamastor Corrêa.
Pelo decreto 40.346, de 7 de julho de 1962, ocorreu a separação dos cursos de Farmácia e Odontologia, dando origem a duas escolas distintas, a Faculdade de Farmácia e Bioquímica, hoje conhecida como Instituto de Ciências Farmacêuticas e a Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo. Nessa época era diretor o professor Antônio Adamastor Correa, que permaneceu na direção por 12 anos, de 1960 a 1972. Quando da separação dos dois cursos, o professor Adamastor, pertencente ao curso de Odontologia, ficou na direção da FOUSP, enquanto para a Farmácia e Bioquímica foi designado o professor Henrique Tastaldi.
O professor Antônio Adamastor Correa desenvolveu um novo ritmo de ensino e de pesquisa. Novas instalações são construídas: um prédio no qual se instalavam a Anatomia, a Radiologia e a Prótese, um 2° prédio onde se localizaram a Histologia, a Fisiologia, a Farmacologia e a Odontologia Legal. Foi instalada uma nova clínica com 25 equipes. Além do prédio principal que foi ampliado, foram construídos na Cidade Universitária, galpões, para abrigar as disciplinas do 1° e 2° anos (Anatomia, Histologia, Fisiologia, Farmacologia, Microbiologia, Materiais Dentários e Dentística). Essa construção dos barracões, na avenida Luciano Gualberto, possibilitou espaço para a evolução da pesquisa e respectiva compra de equipamentos.
Com a reforma e a separação das duas faculdades em 1962, este título retornou e Mendel Abramovicz, em 1963, tornou-se o 1° doutor pela FOUSP, com a tese “Contribuição para o estudo da cronologia da erupção dos dentes permanentes em judeus do grupo étnico askenazim de níveis sócio-econômicos elevados – sua explicação na estimativa da idade”.
A mudança de parte da faculdade para a Cidade Universitária induziu à obtenção do terreno e início da construção do prédio onde hoje está instalada a FOUSP na avenida Lineu Prestes, 2227.
A transferência da FOUSP para o campus da Cidade Universitária Armando Sales de Oliveira ocorreu, em condições precárias, em 1982 e deu-se aos poucos, pois a construção do prédio foi realizada em diferentes etapas. Nessa ocasião era diretor o professor Dioracy Fonterrara Vieira.
O atendimento a pacientes desde 1982 foi realizado em clínicas instaladas no porão do “Hospital Universitário”. Todos os diretores da FOUSP, após esse período, empenharam-se em concluir cada etapa do prédio, introduzindo cada um deles melhorias importantes para faculdade.
Foram eles os professores: Miaki Issao (1985-1988), Mendel Abramovicz (1989-1992) e Edmir Matson (1993-1996) que impulsionou à informatização, disponibilizando meios para que docentes, alunos e funcionários tivessem acesso aos avanços da tecnologia e se adequassem à nova realidade.
Em seguida, assumiu o professor José Fortunato Ferreira Santos (1997-2000) que continuou a buscar alternativas para a conclusão da Clínica Odontológica. No ano de 2000, a Faculdade de Odontologia da USP completa 100 anos e entre as diversas festividades, foi lançado o catálogo “100 anos FOUSP” que resgata a história da faculdade até aquele momento.
Em 2001 assume novamente o professor Edmir Matson por mais 3 anos. Em 2004 assume o professor Ney Soares de Araujo que permanece até 2005.
Em 2006, o professor Carlos de Paula Eduardo assume a diretoria da faculdade e faz inúmeras melhorias nos prédios da FOUSP, modernizando as instalações, criando o laboratório de biologia oral, entre outras. Em 11 de julho de 2006, inaugurou a nova clínica da FOUSP composta de 205 consultórios que realiza aproximadamente 138 mil atendimentos por ano.
No ano de 2008 a FOUSP reforma todas as suas salas de aula e laboratórios multidisciplinares.
Os avanços da FOUSP contribuíram para aumentar a participação da USP na busca constante de melhoria nos seus serviços de saúde.
Entre 2009 até 2013, o diretor, professor Rodney Garcia Rocha continuou a formar professores competentes e profissionais de destaque e seu nome cresce como centro de excelência em pesquisa e ensino reconhecida em âmbito nacional e internacional.
Em novembro de 2013 o professor Waldyr Antônio Jorge assume a diretoria da faculdade para o período 2013-2017, tendo como vice diretor o professor Dr. Giorgio De Micheli. Ao longo dos anos, inúmeros avanços nos setores de saúde e estética bucal, bem como a constante preocupação com a reforma curricular. O curso fortalece a formação voltada para a saúde pública e atenção primária à saúde, integrando a estrutura do conhecimento a uma formação mais humana.
Nós últimos anos, a FOUSP tem se dedicado intensamente para inserção no cenário internacional. Em busca da internacionalização, já foram realizadas parcerias com universidades nos Estados Unidos, Europa, Ásia e América Latina, tanto para pesquisas quanto no intercâmbio de alunos e professores visitantes.
Para o quadriênio 2017-2021, a FOUSP ficou sob a gestão dos docentes professor Dr. Rodney Garcia Rocha, como diretor e professor Dr. Giulio Gavini, como vice-diretor, período assolado pela pandemia da Covid-19 e todas as ações envolvendo docentes, funcionários e alunos para que a unidade continuasse com suas atividades de maneira remota – realidade inesperada que assombrou o mundo e fez com que a proatividade e o saber lidar com situações inesperadas marcassem esse período. Não obstante as dificuldades, o curso de Odontologia continuou sendo muito bem ranqueado mundialmente.
Em 2015, foi realizado o evento comemorativo aos 115 anos da FOUSP.
Em 2018 foi realizado o reencontro de formados.
No ano de 2020 a FOUSP completou 120 anos e em comemoração foi lançado o hotsite FOUSP 120 Anos e no dia 01 e 02 de dezembro de 2020 foi comemorada de forma virtual devido a pandemia da COVID-19.
Assumindo a diretoria e dando continuidade às ações já em questão, está o professor Dr. Giulio Gavini, como diretor e o professor Dr. Giuseppe Alexandre Romito, como vice-diretor, que, a partir de 9 de novembro de 2021, administram a FOUSP até 2025. Texto da FOUSP.
Antiga sede da FOUSP (Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo), localizada na rua Três Rios.
Nota do blog: Data e autoria não obtidas.

quarta-feira, 15 de janeiro de 2025