Devaneios com Sigmund e Freud - Yorhán Araújo
Quadrinhos
Blog destinado a divulgar fotografias, pinturas, propagandas, cartões postais, cartazes, filmes, mapas, história, cultura, textos, opiniões, memórias, monumentos, estátuas, objetos, livros, carros, quadrinhos, humor, etc.
terça-feira, 27 de novembro de 2018
Conceito e Definição das Partes Constitutivas de um Livro
Conceito e Definição das Partes Constitutivas de um Livro
Definição
Livro: publicação não periódica que
contém acima de 49 páginas, excluídas as capas, e que é objeto de Número
Internacional Normalizado para Livro (ISBN).
Um livro é dividido em partes para facilitar a leitura
técnica. Externamente, as partes dizem respeito à sua condição física e,
internamente, mais ao conteúdo.
Partes
externas :
Sobrecapa: proteção para a capa. Inclui as mesmas informações na
capa. É uma capa solta, colocada nas edições especiais, nem todos os livros vêm
com a sobrecapa, pois é um acessório que encarece a edição.
Capa: é o “rosto do livro”. A capa deve
conter na parte central o nome do autor, o título e o subtítulo. A capa pode
ser de diversos materiais, como papel, cartolina, couro ou plástico. A
elaboração da capa fica a critério do editor.
Contracapa: é a capa de trás do livro. Também é
chamada de quarta capa.
Orelhas: geralmente, a capa apresenta
orelhas, ou abas, ou asas, que contêm dados biográficos do autor ou comentários
da obra. As orelhas excedem-se da capa e dobram-se sobre si mesmas para dentro.
Muitas vezes usamos as orelhas como marcador de página.
Lombada
ou dorso: é
a parte que liga as folhas do livro, onde se encontra a costura. Fica no lado
externo do livro.
Partes internas :
Página: uma das faces da folha.
Folhas
de guarda:
páginas em branco, encontradas no início e no final da obra.
Falsa
folha de rosto: é
opcional; precede a página de rosto e contém apenas o título e subtítulo da
publicação.
Folha
de rosto: é
a capa de dentro do livro. Contém, normalmente, os elementos essenciais que
identificam um livro: autor; título; número da edição; o local (cidade) da
publicação do livro; casa publicadora (editora); ano da publicação. Observação:
nem todos os livros possuem esses itens.
O
verso da folha de rosto:
contém os dados complementares de uma obra, tais como: títulos da série e
número do volume; título original da obra; copyright; relação de colaboradores;
relação de edições e reimpressões anteriores, com os respectivos editores e
datas; nome e endereço da editora.
Dedicatória: folha opcional em que o autor
presta homenagem ou dedica o livro a alguém.
Agradecimentos: folha opcional em que o autor
indica o eventual apoio recebido na elaboração do livro.
Epígrafe: folha opcional em que o autor
apresenta uma citação, seguida de indicação da autoria, relacionada com a
matéria tratada no corpo do livro.
Sumário: enumeração das principais
divisões, seções e outras partes do livro, na ordem em que nele se sucedem.
Lista
de abreviaturas:
relação em ordem alfabética das abreviaturas, siglas e símbolos utilizados no
texto, escrita por extenso.
Prefácio: texto de esclarecimento,
justificação, comentário ou apresentação, escrito pelo autor ou por outra
pessoa.
Copyright: registro dos direitos autorais ou
editoriais.
Miolo
do livro:
conjunto de folhas, reunidas em cadernos que formam o corpo do livro em que é
exposto o conteúdo.
Posfácio: matéria informativa ou explicativa
posterior à elaboração do texto.
Apêndice: desenvolvimento autônomo elaborado
pelo autor; a fim de complementar sua argumentação, sem prejuízo da unidade
nuclear do trabalho.
Anexo: documento, nem sempre do próprio
autor, que serve de fundamentação, comprovação ou ilustração.
Glossário: lista em ordem alfabética de
palavras ou expressões técnicas de uso restrito ou de sentido obscuro,
acompanhadas das respectivas definições.
Índice: lista alfabética de autores e/ou
assuntos e/ou nomes geográficos, por exemplo, contidos na obra, com indicação
das páginas em que são encontrados. O índice pode ser também cronológico.
Colofão: informações do impressor,
endereço, local e data de impressão, localizada de preferência na página ímpar
da última folha do miolo.
Suplemento: documento que se adiciona a outro
para ampliá-lo ou aperfeiçoá-lo, sendo sua relação com aquele apenas editorial
e não física, podendo ser editado com periodicidade e/ou numeração própria.
Errata: lista apresentando os erros
corrigidos, com indicação de páginas, parágrafo e linhas. É inserida, como
encarte, antes da folha de rosto. Nem sempre os livros vêm com errata, é claro,
ela só é inserida caso a edição tenha saído com erros.
Para saber mais 1 : http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/profunc/biblio_esc.pdf
Para saber mais 2 : https://pt.wikipedia.org/wiki/Design_de_livros
Para saber mais 3 : http://www.parlamidia.com/images/PDF/partes-do-livro.pdf
Para saber mais 1 : http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/profunc/biblio_esc.pdf
Para saber mais 2 : https://pt.wikipedia.org/wiki/Design_de_livros
Para saber mais 3 : http://www.parlamidia.com/images/PDF/partes-do-livro.pdf
domingo, 25 de novembro de 2018
A Má Notícia (A Má Notícia) - Belmiro de Almeida
A Má Notícia (A Má Notícia) - Belmiro de Almeida
Museu Mineiro Belo Horizonte
Óleo sobre madeira - 168x168 - 1897
Belmiro de Almeida, "A má notícia", (1897).Óleo
sobre madeira. Em um quadrado de 168 x 168 cm., inscreve uma circunferência
perfeita, sugerindo a lente de uma luneta que capta a solidão de uma mulher
loura, debruçada no braço de um divã, lendo uma carta de luto. Embora
acadêmico, conforme sugere o geometrismo que envolve a cena e o esmero
laboratorial das cores, Belmiro de Almeida quer sensibilizar pela emoção da mulher.
Do canto de um quadro na parede do fundo à carta de luto no chão, sugere ação
diagonal. A diagonal oposta é formada pelo corpo da mulher no divã. Os
contrastes de cores quentes e frias; luz e sombra indicam a presença do
Barroco, associado ao Neoclássico e ao Romantismo, em nítida conotação eclética
do autor. Como data de 1897, ano da mudança da Capital, de Ouro Preto para Belo
Horizonte, deu margem à interpretação popular dizendo que a má notícia era a da
mudança da capital.
Civilização Mineira (Civilização Mineira) - Cândido Portinari
Civilização Mineira (Civilização Mineira) - Cândido Portinari
Estado de Minas Gerais - MG
Casa Fiat de Cultura Belo Horizonte
Técnica mista sobre painel - 2340x8140 - 1959
Tombado
pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), este é o
maior painel de Cândido Portinari em Minas Gerais, medindo 2,34 X 8,14 metros. O painel retrata a mudança da capital mineira, da
cidade de Ouro Preto para Belo Horizonte, em 12 de dezembro de 1897. Em meio à
paisagem, a presença de Tiradentes e outras personalidades retoma outro marco
da história do Estado: a Inconfidência Mineira (1789). Com técnica mista,
têmpera e óleo, a obra é caracteristicamente modernista, sem abrir mão de
fundamentos da pintura clássica. Portinari (1903 – 1962) é considerado um dos
maiores artistas brasileiros do século XX, tanto por sua produção estética
quanto pela atuação consciente nos âmbitos cultural e político.
sábado, 24 de novembro de 2018
Tempo Matador, Alemanha
Tempo Matador, Alemanha
Fotografia - Propaganda
Sério candidato a veículo com o nome mais legal de todos os tempos, o Tempo Matador era um rival da Kombi que tinha muito em comum com ela, mas ao mesmo tempo era bem diferente. Sua fabricante, a Tempo (cujo nome completo era Vidal & Sohn Tempo-Werke GmbH), era uma pequena companhia da cidade de Hamburgo, fundada por Oscar Vidal em 1924. Depois de passar a década de 1940 produzindo veículos militares para a Segunda Guerra Mundial (algo que manteve diversas empresas alemãs vivas durante os anos de conflito) usando chassis de Land Rover, a Tempo começou a fabricar carros de três rodas, os Hanseat, em 1949.
Naquele mesmo ano, porém, a Tempo apresentou seu veículo mais conhecido: o Matador. O carro usava um chassi proprietário, com um motor boxer arrefecido a ar de 1,1 litro e 25 cv fornecido pela Volkswagen. Este, porém, ficava atrás dos bancos dianteiros, e movia as rodas da frente por meio de uma transmissão ZF de quatro marchas. Com isto, a distribuição de peso era bastante equilibrada – sem carga, o Matador se mantinha nivelado mesmo que uma das rodas traseiras fosse removida, e podia até mesmo rodar sobre piso plano.
Em configuração furgão, o Tempo Matador podia levar até 1.000 kg, mas também havia versões de passageiros, comercial e picape de cabine simples ou dupla.
Só havia uma falha grave de design que, na época, pode ter passado despercebida: o tanque de combustível do Tempo Matador ficava na dianteira – não, aquela saliência que abriga dos faróis e parece um rosto não é o capô. Se você achava que a Kombi era perigosa em uma colisão frontal, imagine o Matador…
Apesar disto, o Tempo Matador fez relativo sucesso na Alemanha como veículo de trabalho (talvez até por não existir uma rival da Volkswagen), com 1.362 unidades vendidas entre 1949 e 1952. Mas isto não durou muito tempo: com o lançamento da Kombi em 1950, não demorou para que a Volks percebesse que fornecer motores para um rival direto não era bom negócio.
Por isto, a partir de 1952, o Tempo Matador passou a vir equipado com um motor de 1,4 litro oferecido pela alemã Heinkel, de quatro cilindros em linha e 34 cv. Também foi reestilizado: os faróis e os frisos horizontais da dianteira tiveram sua posição invertida.
Em 1955, Vidal vendeu metade da sua companhia para a também alemã Hanomag. Com dinheiro extra em caixa, a Tempo então promoveu uma nova reestilização no Matador, escondendo de vez o tanque de combustível e adotando uma grade na parte inferior da dianteira. Ironicamente, seu visual ficou bem parecido com o da Kombi.
O Tempo Matador ainda sobreviveu por mais de duas décadas, mas não sem mudar de visual e de motor. Primeiro, em 1957, a van começou a sair da fábrica com um motor 1.5 de 48 cv fornecido pela britânica Austin. Em 1963, uma nova reestilização adotava faróis quadrados abrigados em uma grade horizontal. Também foi adotado um motor a gasolina mais forte, de 1,6 litro e 54 cv, que era complementado por um 1.8 a diesel de 50 cv fabricado pela própria Hanomag.
Em 1969, a Hanomag foi comprada pela Mercedes-Benz, e uma das primeiras providências da nova dona foi mudar o nome do Tempo Matador para Mercedes L. Assim, foi produzido até 1978.
Templo Dourado, Harmandir Sahib, Amritsar, Índia
Templo Dourado, Harmandir Sahib, Amritsar, Índia
Amritsar - Índia
Fotografia
Harmandir Sahib (em punjabi: ਹਰਿਮੰਦਰ ਸਾਹਿਬ) ou Darbar
Sahib (em punjabi: ਦਰਬਾਰ ਸਾਹਿਬ), informalmente chamado de O Templo Dourado ou Templo
de Deus, é culturalmente o mais importante lugar de
culto dos siques e uma das mais antigas gurudwaras siques. Está localizado na cidade de Amritsar, que foi criada pelo Guru Ram Das Ji, o quarto guru dos siques, e é, também devido ao santuário,
conhecida como Guru Di
Nagri, significando cidade do Guru.
O Harmandir Sahib é considerado sagrado e belo pelos siques porque o
eterno Guru do Siquismo, o Sri Guru Granth Sahib Ji, está presente no interior dele. Ele é levado para o Sri
Akal Takhat Sahib por volta das dez horas da noite e, retorna de lá para o Sri
Darbar Sahib às cinco da manhã. A sua construção foi principalmente concebida
como um lugar de culto para homens e mulheres de todas as posições sociais e de
todas as religiões para de maneira igual vir e adorar a Deus. O Sri
Guru Granth Sahib é a mais sagrada literatura da religião sique, o
décimo Guru dos siques, Sri Guru Gobind Singh, em 7 de outubro de 1708 tornou-o o eterno Guru sique e o líder do siquismo.
Qualquer lugar no mundo onde o Guru Granth Sahib está presente é igualmentsa.kjr.asjerçse
santo e precioso para os siques. Harmandir Sahib foi construído com quatro
portas para mostrar que cada religião ou fé é autorizada a entrar nele para
meditar ou simplesmente ouvir as orações pela paz.
Seu nome
significa literalmente Casa de
Deus. O quarto Guru do siquismo, o Guru Ram Das, escavou um
tanque em 1577, que posteriormente ficou conhecido como Amritsar (significando: Piscina
do Néctar da Imortalidade), dando o seu nome para a cidade que cresceu em
torno dele. No devido tempo, um esplêndido edifício sique, Harmandir Sahib (Templo de Deus), foi construído
na parte central desse tanque, que tornou-se o centro supremo de siquismo. Seu
sacrário guarda o Adi Granth, que contém composições, valores siques,
filosofias e ensinamentos dos Gurus siques e de outros santos do tempo do Guru
Nanak, por exemplo, Ravidas, um guru hindu, Baba Farid um santo sufista e Kabir, a quem os siques referem-se a todos
como os Bhagats.
A compilação do Adi Granth foi iniciada pelo
quinto Guru dos siques, o Guru Arjan Dev.
Amritsar está localizada em Majha, região histórica do Punjab. Majha é também conhecida como o Bari Doab, uma vez que é o Doab (Do = dois, ab = rios) ou a extensão (fluvial) de terra que fica entre dois dos cinco maiores rios da
província, o rio
Ravi e o Beas. Como tal, Majha fica no coração da antiga região do Punjab,
compreendendo Gurdaspur, Batala e Tarn
Taran Sahib, bem como Amritsar. Amritsar é também conhecida como Sifti Da Ghar ou Morada Adorável.
Originalmente
construído em 1574, o local do templo foi cercado por um pequeno lago e por
escassa vegetação. O terceiro dos seis grandes mogóis, o imperador Akbar, visitou o terceiro Guru sique, o Guru Amar Das, na cidade
vizinha de Goindval e ficou tão impressionado com o estilo de vida
da cidade, que deu para a filha do Guru, Bhani, um jagir (a
terra e as receitas de várias aldeias nos arredores) como presente de casamento
com Bhai Jetha, que mais tarde tornou-se o quarto Guru sique, Guru Ram Das. O Guru Ram
Das aumentou a área do lago e
construiu uma pequena cidade ao redor dele. Em homenagem ao Guru Ram Das, a
cidade recebeu o nome de Guru Ka
Chak, Chak Ram Das ou Ram Das Pura.
Durante a liderança do quinto Guru, o Guru Arjan Dev Ji (1581-1606), a totalidade da
edificação do templo foi construída. Em dezembro de 1588, o grande sufista muçulmano, santo
de Lahore, Hazrat Mian Mir, um amigo próximo do Guru Arjan Dev Ji, foi
convidado para lançar a pedra fundamental (dezembro de 1588). Conta a
história, que um pedreiro endireitou
a pedra, e o Guru Arjan então disse: como você acaba de desfazer o trabalho de
um homem santo, desastres poderão vir para o Harmandir Sahib. Esta história tem
sido usada para justificar a razão pelo qual o templo foi atacado tantas vezes
pelos afegãos e mogóis e até
pelo Exército
indiano em 1984, durante a Operação Estrela Azul, que provocou a
insurreição do Calistão, que durou até a década de 1990.
O templo foi concluído em 1604. O Guru Arjan
Dev Ji, instalou o Adi Granth em seu interior e nomeou Baba Buda Ji como o primeiro Granthi (Leitor) do templo, em agosto de
1604. Em meados do século XVIII, o templo foi
atacado pelos afegãos,
por um dos generais de Ahmad
Shah Durrani, Jahan Khan, e teve de ser praticamente reconstruído
na década de
1760. Contudo, em resposta, um exército sique foi enviado para
perseguir e destruir a força afegã. Eles receberam ordens de não ter
misericórdia e evidências históricas sugerem que assim foi feito. As duas
forças encontraram-se a oito quilômetros distante
de Amritsar, onde o exército
de Jahan Khan foi destruído. Ele mesmo foi decapitado pelo
comandante Sardar Dayal Singh.
O templo é rodeado por um grande Sarovar (lago artificial), conhecido
como o AmritSar (Lago de
Água Benta ou Néctar Imortal). Há entradas para o templo em todos os quatro lados,
significando a importância da aceitação e da abertura; aparentemente, este
conceito é reminiscente da tenda de Abraão no Antigo
Testamento - sua tenda era aberta nos quatro lados, a fim de ser
capaz de dar boas-vindas aos viajantes de todas as direções. No interior do
complexo do templo existem muitos santuários dedicados aos Gurus siques do
passado, aos santos e mártires (ver mapa). Há três árvores sagradas (Bers) cada uma associada a um acontecimento histórico ou a um
santo sique. No interior do templo há muitas placas memoriais que celebram
acontecimentos históricos siques, santos, mártires e inclui inscrições
comemorativas de todos os soldados siques que morreram na luta contra as duas
Guerras Mundiais. Para um visitante novo, o primeiro local recomendado a
visitar é o Centro de informações para o turista, destacado com o número (4) no
mapa e a seguir a visita ao Museu Central sique perto da entrada principal chamada
Ghanta Ghar Deori (Portão da Torre do Relógio). Quem quiser entrar no Harmandir
Sahib poderá fazê-lo, independentemente da religião, cor, credo ou sexo. A
única restrição é de que a pessoa não deve beber bebida alcoólica, comer carne
ou fumar ou utilizar medicamentos sem receita médica, enquanto estiver no
santuário. Espera-se também, que os visitantes estejam adequadamente vestidos e
todos devem cobrir a cabeça em sinal de respeito, de retirar os sapatos e meias
e entrar no templo descalços. Os visitantes devem lavar os pés na pequena
piscina de água, caso queiram entrar nas instalações do Harmandir Sahib. Lenços
de cabeça são fornecidos.
Em 1988, após a Operação Trovão Negro, uma estreita faixa de terra periférica (incluindo os
edifícios), foi adquirida pelo governo essencialmente para criar um cinturão de
segurança. Um grande número de pessoas foram empregadas no processo. Contudo, o
projeto encontrou uma forte resistência por parte dos moderados, bem como de
organizações militantes siques e o projeto teve de ser abandonado, depois que
um engenheiro do Governo, ligado ao projeto, foi assassinado. O projeto só foi
reativado em 1993 pelo vice-comissário Karan Bir Singh Sidhu, que também foi
nomeado Diretor do Projeto, que foi descrito popularmente como a Projeto Galliara. Ele mudou o conceito da criação de um cinto de segurança
periférico para o de um segundo parikarma e criou uma paisagem serena, que ficou totalmente
coerente com a beleza eterna do Harmandir Sahib. Isto foi feito com a calma e
consulta ao SGPC. Os peregrinos podem hoje andar a pé pelo Galliara, onde veículos não são permitidos.
As placas
douradas que cobrem o exterior do piso superior e cúpulas do gurdwara, assim como suas
requintadas peças de mármore foram
feitas sob o patrocínio do marajá Ranjit Singh, o líder do Império Sikh do
Punjab. Também chamado de Sher-e-Punjab (Leão
do Punjab), o marajá foi
um grande doador de riquezas e materiais para o santuário e é lembrado com
muito carinho pelas pessoas do Punjab em geral, e
pela comunidade sique, em particular. O marajá Ranjit Singh foi responsável por
um renascimento de
muitas gurdwaras danificadas
ou destruídas durante o governo mogol, incluindo também a construção
de muitas gurdwaras novas. Outros dois templos mais venerados do siquismo foram
construídos para homenagear a memória do Guru Gobind Singh Ji. O
profundo amor do marajá Ranjit Singh e o respeito para com o décimo Guru
levaram-o a construir o Takht Sri Patna Sahib (construído no local de nascimento do Guru
Gobind Singh Ji) e o Takht Sri Hazur Sahib (no lugar onde o Guru Gobind Singh Ji
morreu).
O Arco do Darshani Deorhi é voltado para
a ponte que conduz ao
Harmandir Sahib; ele tem 62 metros de altura por seis metros de largura. Hukam
Singh Chimni também contribuiu para o embelezamento do Harmandir Sahib.
Um dos
festivais mais importantes é o Vaisakhi, que é comemorado na segunda semana de abril (normalmente no dia 13). Os siques
celebram neste dia a criação da Khalsa, e ela é celebrada
com fervor no Harmandir Sahib. Outros importantes dias religiosos siques são: o
dia do martírio do Guru Teg Bahadur, o aniversário do Guru Nanak, etc, que são
também comemorados com devoção religiosa. Do mesmo modo, o Diwali é um dos
festivais que deixam o Harmandir Sahib lindamente iluminado com
Divas/Diyas (lâmpadas), luzes e
queima de fogos
de artifício. Durante essas ocasiões especiais 1-2 milhões de
peregrinos visitam o santuário sagrado do Harmandir Sahib.
A maioria dos siques visita Amritsar e o Harmandir
Sahib, pelo menos uma vez durante a sua vida, principalmente durante ocasiões
especiais, como aniversários, casamentos, nascimentos de filhos, etc.
Pode-se chegar ao Sri Harmandir Sahib por qualquer meio de transporte.
Por via aérea, por rodovia e por ferrovia. Amritsar tem um importante entroncamento ferroviário operado
pela Indian
Railways e um terminal internacional de ônibus operado pelo Departamento de Transportes, Punjab, que é
equipado com o mais moderno conforto. O meio mais rápida para um turista
internacional alcançar Harmandir Sahib seria viajar de avião. A cidade sagrada tem um aeroporto moderno chamado Aeroporto
Internacional Raja Sansi, também conhecido por Aeroporto Internacional Guru Ram Das.
O aeroporto recebe voos internacionais da Europa, América do Norte e da Ásia
Central. A maioria das grandes cidades mundiais, incluindo Londres, Tashkent e Toronto também estão ligadas por via aérea, com Amritsar. A capital da Índia, Nova
Deli fica a cerca de 483 quilômetros de Amritsar, há voos vinte e quatro horas, conexões de
trens e de transporte rodoviário de Amritsar para Nova Deli. Existe uma rede de hotéis internacionais na cidade sagrada que aceita reservas
para pernoites. O Lonely
Planet Bluelist 2008 considerou o Sri Harmandir Sahib como uma
das melhores localidades espirituais do mundo.
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