Coluna de Pompeu, Alexandria, Egito
Alexandria - Egito
Fotografia - Cartão Postal
A Coluna
de Pompeu fica no sítio arqueológico da cidade de Alexandria (Egito), no local onde se
encontrava na Antiguidade o templo do Serapeu. É uma coluna
feita de granito vermelho de Assuão, e é a maior deste
tipo erigida fora das capitais imperiais de Roma e Constantinopla.
As medidas do seu eixo são 20,46 m de altura, com um
diâmetro de 2,71 m na sua base. O peso da peça de granito vermelho de Assuão é estimado em
285 t. Incluindo
o embasamento e o capitel, a coluna atinge 26,85 m de altura. Outros autores
indicam umas dimensões ligeiramente menores.
O
nome dado à coluna é devido a que os cruzados acreditaram que assinalava o lugar onde fora
enterrado Pompeu, assassinado
em 48 a.C. pelo irmão e esposo da célebre Cleópatra, Ptolemeu XIII, que apresentou a cabeça de Pompeu a César como um grande triunfo.
Outra
tradição diz que esta coluna seja a única sobrevivente das 400 de um pórtico da biblioteca de Alexandria.
Também
se tem suposto que foi erigida em honra do imperador Diocleciano (245-313), para celebrar a sua grande vitória
em 296 sobre o general Aquileu, que um ano antes se
proclamara imperador do Egito. Tal teoria é
fundada numa inscrição que se encontra no seu embasamento:
“Este monumento foi erigido para o imperador
justo, deus de Alexandria, Diocleciano
e
ao invencível "Póstumo" governador do Egito”
Porém, os investigadores do século XIX
demonstraram que o fuste é na realidade o da Coluna de Serapis, que procede das
ruínas do Serapeu
de Alexandria, destruído em 391, muito depois do reinado de Diocleciano. A
coluna tem um embasamento feito com fragmentos que procedem de outros
monumentos: apreciam-se restos de hieroglíficos com os
nomes de Seti I e de um faraó da dinastia saíta. Esta mistura de elementos reusados explicaria
a inscrição diocleciana, que procederia também de outro monumento.
Botti, situa a ereção da atual coluna em
torno do reinado do imperador Arcádio (395-408).
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