Cruzador Rio Grande do Sul C-11/C-3, Marinha do Brasil
Fotografia
O Rio Grande do Sul foi um
navio cruzador operado pela Marinha do Brasil e construído pelos estaleiros da Armstrong Whitworth no Reino Unido. Sua construção começou em agosto de 1907 e foi
lançado ao mar em abril de 1909, sendo comissionado em maio de 1910. Sua
construção fez parte de um grande projeto de construção naval realizado
pelo Brasil a partir de 1904. O navio passou seus primeiros
anos de serviço sem grandes incidentes, realizando operações de treinamento e
ocasionalmente precisando voltar para o estaleiro a fim de passar por reparos e
manutenções.
Com a entrada do Brasil na Primeira Guerra Mundial,
o Rio Grande do Sul foi
designado para a Divisão Naval em
Operações de Guerra junto com seu irmão Bahia, patrulhando áreas próximas de Serra Leoa e Dakar na África. A embarcação passou por reformas na década de 1920 que
substituíram seus motores e caldeiras, além de adicionarem novos armamentos.
Ele ficou do lado do governo durante a Revolução
Constitucionalista de 1932, participando do bloqueio naval do Porto de Santos e tornando-se o primeiro navio brasileiro
a abater uma aeronave.
O Rio
Grande do Sul também serviu na Segunda Guerra Mundial a
partir de 1942, sendo designado para servir na recém criada Força Naval do
Nordeste. O cruzador durante o conflito atuou como escolta de diversas
embarcações da Marinha dos Estados Unidos em
direção da Itália, incluindo aqueles que
transportavam a Força Expedicionária Brasileira.
Com o fim da guerra o Rio Grande
do Sul foi descomissionado da marinha em junho de 1948 e em seguida
desmontado.
Batimento de
Quilha: 1907
Lançamento: 20 de abril de
1909
Incorporação: 1910
Baixa: 8 de junho de 1948
Incorporação: 1910
Baixa: 8 de junho de 1948
Deslocamento: 2.885 ton. (leve) e
3.150 ton. (carregado).
Dimensões: 122.37 m de
comprimento total, 115.82 de comprimento entre pp, 11.88 m de boca e 4.15 m de
calado.
Blindagem: convés de 1.5 pol. e
passadiço 3 pol.
Propulsão: vapor; 3 caldeiras Yarrow, acopladas a 3 turbinas Brown-Curtiss á vapor, gerando 22.000 hp, acoplados a três eixos com hélices de três pás.
Propulsão: vapor; 3 caldeiras Yarrow, acopladas a 3 turbinas Brown-Curtiss á vapor, gerando 22.000 hp, acoplados a três eixos com hélices de três pás.
Velocidade: máxima de 26.5 nós, e em testes 27.41 nós.
Raio de ação: 2.400 milhas náuticas à 24 nós, 3.092 à 18
nós ou 6.600 à 10 nós. (maquinas a óleo).
Armamento: 10 canhões Vickers Armstrong de 4.7 pol/50 cal. (120 mm) em reparos singelos; 6 canhões de 47 mm em reparos singelos e 2 tubos duplos de torpedos de 18 pol.
Armamento: 10 canhões Vickers Armstrong de 4.7 pol/50 cal. (120 mm) em reparos singelos; 6 canhões de 47 mm em reparos singelos e 2 tubos duplos de torpedos de 18 pol.
Sensores e Direção de Tiro: direção de tiro consistia
num tubo de voz que ligava as estações de controle, o passadiço e a sala de
protagem no segundo convés e as baterias.
Tripulação: 340 homens.


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