quarta-feira, 14 de outubro de 2020

Conjunto do Reservatório do Carioca, Parque Nacional da Tijuca, Rio de Janeiro, Brasil


 

Conjunto do Reservatório do Carioca, Parque Nacional da Tijuca, Rio de Janeiro, Brasil
Rio de Janeiro - RJ
Fotografia

O rio Carioca está intimamente ligado à história do Rio de Janeiro. É ele que dá origem ao apelido pelo qual são conhecidos os moradores da cidade do Rio de Janeiro. As águas desse rio já eram utilizadas pelos índios Tamoios antes da chegada dos portugueses e ele foi a principal fonte de recursos hídricos para a cidade do século XVI até meados do século XX. Suas nascentes estão próximas ao Corcovado e às Paineiras, no Parque Nacional da Tijuca. O caminho de descida das águas passa por Santa Teresa, cruza os Guararapes, Cosme Velho, Laranjeiras e Flamengo, até desaguar na baía de Guanabara.
Datam do século XVII os primeiros projetos para adução do rio Carioca. No século XVIII, durante o governo de Gomes Freire, foram construídos a caixa de passagem conhecida como Mãe d’Água e o Aqueduto da Carioca, a maior obra de engenharia da época. Esse aqueduto cruzava Santa Teresa e ia até o Largo da Carioca, passando pelos Arcos da Lapa. Terminado em 1750, o aqueduto alimentava várias fontes e chafarizes do Rio de Janeiro colonial. Em 1865, foi construído o reservatório do Carioca, o mais importante deste período, com capacidade de armazenamento de 675 mil litros.
O sítio do reservatório do Carioca, tombado em 1998 pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (INEPAC), é composto de uma caixa de passagem denominada Caixa da Mãe D’Água, jardins na parte frontal, três reservatórios a céu aberto denominados Caixas do Carioca, o tanque de decantação, a barragem e a nascente do Rio Carioca – que alimentava este sistema. Todo este conjunto se encontra localizado dentro do Parque Nacional da Tijuca. A partir do reservatório é possível acompanhar o rio pela Trilha do rio Carioca até o Centro de Visitantes Paineiras.

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