Instituto Nacional de Educação de Surdos, Circa 1911-1922, Laranjeiras, Rio de Janeiro, Brasil
Rio de Janeiro - RJ
Fotografia
A partir da aprovação de Dom Pedro II para a criação do instituto, o Marquês de Abrantes foi designado para acompanhar todo o processo. Em 1 de janeiro de 1856 o Colégio Nacional para Surdos-Mudos começou a funcionar, com o objetivo de oferecer educação intelectual, moral e religiosa para alunos surdos de ambos os sexos. A princípio o colégio era mantido por diferentes entidades, públicas e privadas, porém, em 1908, através do decreto 6892 a data de fundação da instituição foi alterada. A transferência foi feita para 26 de setembro de 1857, data em que o Império passa a subsidiar a instituição.
Durante décadas o instituto recebeu muitos alunos de fora do Rio de Janeiro e até de outros países, em razão da especialidade e da ausência de outras instituições com o mesmo objetivo, em outras localidades. Antes de ocupar o prédio localizado no bairro das Laranjeiras, a escola funcionava na região do Morro do Livramento, centro do Rio. Desde a sua fundação o instituto sofreu diversas alterações de nomenclatura, sendo a última em 1957. A alteração sofrida foi de Instituto Nacional de Surdos Mudos para Instituto Nacional de Educação de Surdos. A retirada da palavra mudo, apresenta a realidade que a maioria dos surdos são dotados de cordas vocais em funcionamento e não fazia mais sentido manter a mudez atrelada, necessariamente, ao indivíduo surdo.
A Língua Brasileira de Sinais, Libras, é uma modalidade gestual-visual e também é uma língua oficial do Brasil, assim como a língua portuguesa. A Libras permite a comunicação através de gestos, expressões faciais e corporais, uma importante ferramenta de inclusão social. O INES, pertencente ao Ministério da Educação permanece em atividade como centro de referência para surdez, fomentando a formulação de políticas pública e apoiando a implementação. O instituto oferece atendimento escolar, universitário, curso de Libras e outras atividades.

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