sexta-feira, 31 de dezembro de 2021

Antigo Matadouro Municipal, Atual Sede da Cinemateca Brasileira, São Paulo, Brasil


 

Antigo Matadouro Municipal, Atual Sede da Cinemateca Brasileira, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia


O velho Matadouro de Humaitá, no Largo da Pólvora, tornara-se pequeno para atender à população paulistana que praticamente duplicara, por volta de 1880. Para suprir esta demanda, a Câmara Municipal abriu dois concursos para a escolha do projeto do novo Matadouro. No último, realizado em 1884, foi escolhido o projeto de Alberto Kuhlmann para ser construído no antigo “Rincão dos Sapateiros”. Sua inauguração se deu em 21/6/1887, tendo sido desativado 40 anos depois. O conjunto, em tijolo aparente, implantado em terreno de 17.000 m², contava com três galpões paralelos destinados à matança e ao esquartejamento de animais e ao tendal de animais de grande e pequeno portes.
Nota do blog: Embora conhecido como Matadouro Municipal da Vila Mariana, fica no Largo Senador Raul Cardoso, atualmente Vila Clementino.

Propaganda "Miura, a Grande Diferença Começa Aqui", Miura Targa, Besson Gobbi S/A, Brasil


 

Propaganda "Miura, a Grande Diferença Começa Aqui", Miura Targa, Besson Gobbi S/A, Brasil
Propaganda

Propaganda "Descubra Vila Velha num Veraneio", Chevrolet Veraneio, Chevrolet, Brasil


 

Propaganda "Descubra Vila Velha num Veraneio", Chevrolet Veraneio, Chevrolet, Brasil
Propaganda

Propaganda "Ela Voltou Deslumbrada!", 1959, Real Aerovias, Brasil


 

Propaganda "Ela Voltou Deslumbrada!", 1959, Real Aerovias, Brasil
Propaganda

Propaganda "Philips Autoradio", 1955, Philips, Brasil


 

Propaganda "Philips Autoradio", 1955, Philips, Brasil
Propaganda

Propaganda "Já Está Correndo as Estradas do Brasil / Volkswagen Brasileiro", Volkswagen Fusca, Volkswagen, Brasil


 

Propaganda "Já Está Correndo as Estradas do Brasil / Volkswagen Brasileiro", Volkswagen Fusca, Volkswagen, Brasil
Propaganda

Rua Porto Alegre, Fevereiro de 1967, Presidente Epitácio, São Paulo, Brasil


 

Rua Porto Alegre, Fevereiro de 1967, Presidente Epitácio, São Paulo, Brasil
Presidente Epitácio - SP
Fotografia

Propaganda "Cadê a 4° Via?", Volkswagen Karmann Ghia TC, Volkswagen, Brasil


 

Propaganda "Cadê a 4° Via?", Volkswagen Karmann Ghia TC, Volkswagen, Brasil
Propaganda

Vista Aérea da Avenida 23 de Maio em Direção ao Paraíso, 1968, São Paulo, Brasil


 

Vista Aérea da Avenida 23 de Maio em Direção ao Paraíso, 1968, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia

Propaganda "O Primeiro Trem Elétrico Automático do Brasil", Ferrorama, Brinquedos Estrela, Brasil


 

Propaganda "O Primeiro Trem Elétrico Automático do Brasil", Ferrorama, Brinquedos Estrela, Brasil
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Monumento "Batalha do Jenipapo", Campo Maior, Piauí, Brasil







 

Monumento "Batalha do Jenipapo", Campo Maior, Piauí, Brasil
Campo Maior - PI
Fotografia - Cartão Postal

Texto 1:
Ocorreu no dia 13 de março de 1823 uma batalha decisiva para a independência do Brasil: A Batalha do Jenipapo. Cearenses e maranhenses se juntaram ao povo do Piauí nessa importante data histórica para lutar contra resistentes tropas portuguesas lideradas pelo Major João José da Cunha Fidié. A data é geralmente esquecida nas aulas de história do ensino fundamental e médio, e apesar de ter sido de grande importância para todo o país, não é facilmente encontrada em livros sobre o assunto. Mesmo no estado onde aconteceu a batalha, o Piauí, poucas pessoas tem conhecimento sobre a grandeza dela, mas alguns historiadores e alguns políticos já estão tentando mudar a situação e já está em curso a implantação da Batalha do Jenipapo na disciplina de História.
A batalha aconteceu às margens do Rio Jenipapo, onde atualmente encontramos a cidade Campo Maior, no Piauí. A batalha se iniciou após terem sido descobertas as intenções do comandante das tropas portuguesas: manter a região sob o domínio português para abafar os movimentos de independência que se desenvolviam na área.
Os brasileiros decidiram então impedir que o plano dos portugueses fosse realizado e travaram uma luta entre o Império do Brasil e o Reino Unido de Portugal.
Do lado brasileiro estavam pessoas simples, lavradores, artesãos, escravos, roceiros, vaqueiros, etc. Enquanto do lado português haviam soldados bem treinados, bem armados e à cavalo.
A batalha do Jenipapo é conhecida como uma das mais sangrentas batalhas realizadas no solo brasileiro, isso se deve ao fato de que os brasileiros não foram para a luta com armas de guerra, e sim com facões, machados, porretes e armas artesanais. Cerca de 200 brasileiros foram mortos e outros 542 foram feitos prisioneiros por Portugal, enquanto 116 portugueses morreram e 60 ficaram feridos.
Os brasileiros perderam a batalha, mas fizeram a tropa mudar de percurso e evitaram que o exército português fosse até a capital, onde, por não haver exército de prontidão, seria muito fácil tomar o comando de tudo.
Embate, que foi crucial para o processo de emancipação do Brasil, é lembrado até hoje como um gesto de coragem, onde o bem da maioria se sobrepôs ao medo de perder a vida. Em 1973 foi criado um monumento na cidade de Campo Maior para homenagear as pessoas que se sacrificaram na Batalha do Jenipapo.
Texto 2:
A província do Piauí passava, assim como suas vizinhas em todo o Brasil, por um complicado processo de lutas pela independência em 1823. Desde a Revolução do Porto em 1820, e mais especificamente com a determinação das cortes portuguesas de que deveriam ser criadas Juntas Governativas nas províncias, que jurassem lealdade à Portugal, houve um alvoroço de disputas entre separatistas e conservadores.
No Piauí, a Junta pró-lusitana foi criada em 7 de abril de 1822, e seu governador das armas era João José da Cunha Fidié, português experiente que havia lutado nas guerras napoleônicas. Ao longo da província, no entanto, algumas vilas foram contra ao processo, como Parnaíba, Campo Maior e até uma parte da capital Oeiras.
No dia 19 de outubro de 1822, pouco mais de um mês após o Grito do Ipiranga dado pelo novo Imperador Dom Pedro I, Parnaíba declara adesão ao movimento de independência. Fidié vai com suas tropas para lá conter o movimento rebelde mas acaba recebendo a notícia de que Oeiras também se encontra em polvorosa. No caminho de volta, é surpreendido por uma coluna de brasileiros às margens do rio Jenipapo, em Campo Maior.
No dia 13 de março de 1823 ocorre a Batalha do Jenipapo, que configura um dos momentos mais importantes do processo de independência brasileiro. Apesar de terem perdido, os brasileiros conseguem debandar levando os suprimentos de guerra portugueses, e com isso os enfraquecem.
As tropas portuguesas são obrigadas a recuar para o Maranhão e os rebeldes piauienses acabam conseguindo dominar a província. Essa tendência se espalha também no próprio Maranhão e Fidié acaba preso, sendo enviado ao Rio de Janeiro e de lá indo para Lisboa.
O complexo processo de emancipação brasileiro passou por diversas batalhas regionais, que envolveram disputas sociais, militares e políticas que não se restringiram à Corte do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas. Tampouco se encerraram com o "grito do Ipiranga" em setembro de 1822.
Disputas importantes ocorreram em províncias mais afastadas, como a formação do popular Exército Libertador, o cerco às tropas portuguesas na Bahia em 1823 e, no mesmo ano, a batalha às margens do rio Jenipapo no Piauí, que juntou as forças locais às cearenses e maranhenses. No entanto, é apenas em 1825 e depois de muitas colisões entre os dois lados que Portugal finalmente reconhece a derrota por meio do Tratado de Paz, Amizade e Aliança.

quinta-feira, 30 de dezembro de 2021

Mappin, Itaim Bibi, São Paulo, Brasil


 

Mappin, Itaim Bibi, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia 

Propaganda "Deixa Comigo", Mercedes Benz L-608 D, Mercedes Benz, Brasil


 

Propaganda "Deixa Comigo", Mercedes Benz L-608 D, Mercedes Benz, Brasil
Propaganda

Propaganda "Novo Brilho em suas Manhãs", 1962, Colorex, Cia. Vidraria Santa Marina, São Paulo, Brasil


 

Propaganda "Novo Brilho em suas Manhãs", 1962, Colorex, Cia. Vidraria Santa Marina, São Paulo, Brasil
Propaganda

Instalações da Fábrica de Água Mineral Lindoya, 07/07/1959, Lindóia, São Paulo, Brasil



Instalações da Fábrica de Água Mineral Lindoya, 07/07/1959, Lindóia, São Paulo, Brasil
Lindóia - SP
Fotografia


 

Propaganda "TL, a Infidelidade ao Alcance de Todos", 1972, Volkswagen 1600 TL, Volkswagen, Brasil


 

Propaganda "TL, a Infidelidade ao Alcance de Todos", 1972, Volkswagen 1600 TL, Volkswagen, Brasil
Propaganda

Vista Aérea da Igreja Nossa Senhora da Candelária, Avenida Presidente Vargas, Rio de Janeiro, Brasil


 

Vista Aérea da Igreja Nossa Senhora da Candelária, Avenida Presidente Vargas, Rio de Janeiro, Brasil
Rio de Janeiro - RJ
Edicard
Fotografia - Cartão Postal

Propaganda "Você Já Provou Torrada Mais Apetitosa?", 1972, Torradeira Faet, Faet, Brasil


 

Propaganda "Você Já Provou Torrada Mais Apetitosa?", 1972, Torradeira Faet, Faet, Brasil
Propaganda

Propaganda "Duas Coisas que, Quanto Mais Você Usa, Melhor Elas Ficam", Volkswagen Gol, Volkswagen, Brasil


 

Propaganda "Duas Coisas que, Quanto Mais Você Usa, Melhor Elas Ficam", Volkswagen Gol, Volkswagen, Brasil
Propaganda

Ladeira Porto Geral, Anos 1960, São Paulo, Brasil


 

Ladeira Porto Geral, Anos 1960, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia

Propaganda "A Verdade Nua Sobre o Novo Opala", Chevrolet Opala, Chevrolet, Brasil


 

Propaganda "A Verdade Nua Sobre o Novo Opala", Chevrolet Opala, Chevrolet, Brasil
Propaganda

Propaganda "Sua Filha Pode Ter Receio de Perguntar...", Modess, Johnson & Johnson, Brasil


 

Propaganda "Sua Filha Pode Ter Receio de Perguntar...", Modess, Johnson & Johnson, Brasil
Propaganda


Modess é uma marca de absorvente feminino, da multinacional Johnson & Johnson, comercializado mundialmente. Foi a primeira linha de absorventes descartáveis a ser produzida no Brasil, figurando como marca desde o início dos anos 30. Tornou-se sinônimo de absorvente em nosso país.
Antes da invenção do absorvente industrial, as mulheres utilizavam pequenas toalhas de pano, denominadas toalhas higiênicas, as quais após o uso eram lavadas e reutilizadas.

Viaduto do Chá, 1966, São Paulo, Brasil


 



Viaduto do Chá, 1966, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia

Eu Odeio Refrigerantes com Redução de Calorias / Diet / Light / Zero - Artigo

 


Eu Odeio Refrigerantes com Redução de Calorias / Diet / Light / Zero - Artigo
Artigo




Texto 1:
Eu odeio refrigerante sem açúcar. Eu não consigo entender como alguém consegue tomar um refrigerante sem açúcar (a não ser em casos de saúde) e sentir prazer com isso. Não há sentido algum em tomar um refrigerante sem açúcar, é melhor beber água. Ao que me consta, você só toma refrigerante por prazer, para sentir um gostinho doce na boca, para ter o efeito do gás. Você não toma refrigerante por causa da sua saúde (você nem considera o quesito saúde ao tomar refrigerante). Você apenas toma, no intuito de sentir aquela sensação prazerosa que já conhece.
Além disso, é preferível mil vezes tomar apenas um copo de refrigerante normal do que litros da versão light/diet com adoçantes. O adoçante não fornece sensação de saciedade, ao contrário, ele aumenta a necessidade do organismo em querer açúcar, é um tiro no pé!
E não adianta vir com essa baboseira de que estão "cuidando da minha saúde". Eu não pedi isso. Aliás, se essa fosse a questão, eu não tomava refrigerante, tomava somente água, que é o que vai acabar acontecendo, até porque não compro e faço propaganda contrária a essas porcarias de refrigerantes zero/diet/light ou com qualquer tipo de redução de calorias. Virou um tormento comprar refrigerantes, tem que pegar a garrafa e ler todo o rótulo para não ser trapaceado. Se não fizer isso, você acaba comprando um refrigerante sem açúcar ou com redução de calorias (com gosto horrível de adoçante e ainda mais sódio), ao invés do tradicional com açúcar que está acostumado.
Eu venho notando uma sistemática redução na quantidade de açúcar e gás sendo implementada pelas fábricas de refrigerantes. Eles trocam o açúcar pelo adoçante e diminuem a quantidade de gás do produto. E fazem isso com a desculpa de que estão "zelando pela saúde" dos consumidores.
Isso é uma baita mentira! Na verdade, o adoçante é mais barato do que o açúcar e possui custo de frete menor; já o gás, em menor quantidade, barateia ainda mais o custo do produto, que continua sendo vendido ao mesmo preço ou mais caro. A verdade é que essa redução de calorias que vem sendo implementada com a desculpa de "cuidar da saúde dos consumidores", serve apenas a um propósito: aumentar os lucros dos fabricantes, nada mais que isso. Se estivessem mesmo preocupados com a saúde dos consumidores, parariam de vender refrigerantes e comercializariam apenas água. Mas, claro, a "preocupação com a nossa saúde" não chega a tanto. Mexer com os lucros deles, seria "preocupação demais". De qualquer forma, com essas atitudes, é exatamente isso que vai acabar acontecendo.
Eles parecem ignorar que estão estragando a imagem do próprio produto ("galinha dos ovos de ouro"): uma enormidade de consumidores vem percebendo essa situação, deixando de comprar o produto, substituindo-o por água, sucos e refrigerantes de outras marcas. Eles estão "matando a galinha dos ovos de ouro". Basta uma rápida consulta nos sites de reclamações para perceber o descontentamento dos consumidores. E isso só tende a aumentar.
Vamos citar, como exemplo, o que aconteceu com a Coca Cola neste ano:
Na surdina, usando o mesmo rótulo vermelho, com a informação de redução de caloria em lugar de difícil visualização e com letras bem pequenas, além de usar a frase "sabor original", reduziu as calorias do produto de 85 para 60 calorias por 200 ml, além de diminuir o gás (só eles, "espertos", achavam que os consumidores não perceberiam e aceitariam essa mudança). Ficou horrível, não é o mesmo produto, sabor detestável e fraco, tem efeito zero no paladar dos consumidores.
Eu me senti enganado, até porque comprei um produto que dizia "sabor original" (e olhe que eles já vem reduzindo o açúcar e diminuindo o gás há um certo tempo) e quando cheguei em casa, aquele gosto horrível! Despejei o conteúdo todo na pia da cozinha, ninguém merece tomar aquele refrigerante sem sabor. Fornece prazer zero e sensação de nada para quem toma. Me senti 100% trapaceado.
Após perceber isso, peguei as outras 5 que tinha comprado (era um fardo de 6) e levei de volta ao mercado, buscando trocar pela antiga de 85 calorias por 200 ml. Efetuei a troca e voltei para casa, mas ainda descontente por essa trapaça (atualmente não é mais possível fazer isso, descontinuaram de vez a antiga, só havendo essa "coisa" atual para venda).
Essa estratégia é, tenho que dizer, tosca. Qual o sentido de ter dois produtos no portfólio, destinados ao mesmo segmento de consumidores que não querem açúcar (Coca Cola "sabor original" e Coca Cola "sem açúcar")? Mercadologicamente falando, é jeguice, tendo em vista que só atende a um segmento (inclusive, chega a ser falta de inteligência, tendo em vista que a maioria dos consumidores compra a versão com açúcar). Parece que a empresa tem medo das "redes sociais", fazendo seus produtos para consumidores que não o compram (mas "gritam" nas redes), ao invés de se preocupar em atender seus reais clientes. 
Assim, só me restou não mais comprar o produto da Coca Cola, optando por outras marcas e por comprar diluentes e sucos concentrados para fazer meu próprio refrigerante com açúcar.
Enquanto continuarem com essa "estratégia" (sic), não comprarei mais.
Foi isso que a Coca Cola ganhou: perdeu três consumidores na minha casa.
Texto 2:
Quatro fatos que ninguém te conta sobre refrigerantes sem açúcar:
*Alterações na microbiota intestinal:
De acordo com um estudo publicado no periódico científico Nature, os adoçantes artificiais presentes nos refrigerantes zero açúcar desregulam a flora intestinal, favorecendo a intolerância à glicose. “No médio e longo prazo, esse fator aumenta o risco de obesidade e de diabetes”, explica Renato Zilli, endocrinologista do Hospital Sírio Libanês, em São Paulo
* Ganho de peso na região abdominal:
Apesar de não conter calorias, a bebida não é uma aliada da balança. Uma pesquisa publicada na revista científica American Journal of Geriatrics Society acompanhou um grupo de americanos por 9 anos e descobriu que quem consumia refrigerantes sem açúcar apresentou, ao final do período, uma circunferência abdominal maior do que aqueles que optaram por outros tipos de refresco.
* Aumento da compulsão por açúcar:
Um outro estudo, dessa vez da Universidade de Illinois, também nos Estados Unidos, chegou à conclusão de que quem pede por refrigerantes zero na intenção de reduzir o número de calorias ingerido durante o dia acaba extrapolando no açúcar durante as refeições. “Os adoçantes artificiais despertam o desejo por alimentos cada vez mais doces, fazendo com que o cérebro realize escolhas menos saudáveis e mais calóricas com o passar do tempo”, explica Renato.
*Comprometimento da saúde óssea:
O consumo de refrigerantes – tanto regulares quanto zero açúcar – está associado a uma densidade óssea precária. “Isso provavelmente se deve ao fato de que quem bebe muito refrigerante dá prioridade a esse tipo de bebida em detrimento a outras que fazem bem à saúde, a exemplo do leite”, supõe Renato. O especialista ainda revela que pesquisadores da Universidade Tufts, nos Estados Unidos, descobriram que mulheres que ingeriam mais de três doses de refrigerante à base de cola por dia tinham uma densidade mineral óssea 4% menor no quadril quando comparadas à quem preferia outros líquidos.
Texto 3:
Você já trocou o refrigerante comum pelo zero e ficou se perguntando se isso realmente era uma opção vantajosa?
Bom, para começo de conversa, saiba que nenhum refrigerante é considerado bom para saúde e tanto as versões zero quanto as com açúcares devem ter sua ingestão reduzida no dia a dia.
"Essa falsa impressão de que a bebida é mais saudável por não ter açúcar pode elevar ainda mais seu consumo, impactando na saúde. Quando ocorre a eliminação do açúcar, tanto no light como no zero açúcar, são usados aditivos para melhorar o paladar e essas substâncias também são prejudiciais", explica Melissa Sofia Gomez, nutricionista e mestre em Saúde Coletiva pela Unicamp (Universidade Estadual de Campinas).
Do ponto de vista calórico, o zero açúcar realmente oferece um número menor de calorias se comparado ao refrigerante normal —muitos deles não apresentam caloria alguma.
No entanto, não há nenhum benefício nutricional, até porque refrigerantes não costumam trazer em sua composição nutrientes como proteínas, vitaminas, minerais ou fibras, ou seja, assim como o refri normal, o zero é um alimento "vazio" nutricionalmente.
Além disso, existem teorias, que usam como base estudos com animais e in vitro, que mostram que os adoçantes, mesmo não possuindo calorias, induzem o corpo a produzir insulina, como explica Clarissa Hiwatashi Fujiwara, nutricionista do Departamento de Nutrição da Abeso (Associação Brasileira de Estudos sobre a Obesidade e Síndrome Metabólica). Esse hormônio poderia aumentar a captação de glicose pelos tecidos e também favorecer o acúmulo de gordura, como o açucarado faria.
"Outra teoria é que o adoçante estimularia o corpo a acreditar que energia seria fornecida por aquele alimento, o que não acontece. Então, de forma compensatória, o organismo aumentaria o apetite —mas isso só foi demonstrado em estudos com camundongos", pondera a nutricionista.
Qual a diferença entre os tipos light, diet e zero açúcar?
Os refrigerantes lights vão ter uma redução de 25% dos componentes seja no açúcar, caloria ou até gordura. Já o zero açúcar ou diet podem ser sinônimos e não possuem nenhum nutriente e também são livres de açúcar.
Mas vale o alerta para evitar o consumo exagerado dessas bebidas, já que elas podem ser altamente perigosas para a saúde. "É inegável que todas vão ter um alto teor de aditivos, corantes, aromatizantes. Independentemente de serem dessas categorias zero açúcar, o indicado é consumir o mínimo possível e nunca substituir a água por eles", ressalta Fujiwara.
Existem também algumas bebidas com sabores como laranja, uva e limão e que por isso possuem suco natural delas em seus ingredientes. Mas não se deixe enganar: trazem uma parcela bem pequena de alguma fruta (normalmente pouco mais de 5% da bebida). "Não podemos dizer que um é melhor que o outro. Tanto porque, os com fruta não são indicados e outros possuem corantes e outros aditivos também", afirma Mariana Ferrari, nutricionista da BP - A Beneficência Portuguesa de São Paulo.
Além disso, eles seguem sendo vazios em nutrientes, às vezes contando apenas com a presença de vitamina C na composição —e vale mais a pena conquistá-la consumindo alimentos com melhor composição nutricional, como as próprias frutas in natura. A especialista explica ainda que não recomenda o consumo da bebida de qualquer modo e, caso a pessoa queira consumir, deve fazer isso apenas socialmente e reduzir a ingestão no dia a dia ao máximo possível.

quarta-feira, 29 de dezembro de 2021

segunda-feira, 27 de dezembro de 2021