São Paulo - SP
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Em São Paulo uma padaria causou polêmica entre os clientes ao modificar o nome do bolo "nega maluca" para "bolo afrodescendente". Na ocasião em questão, doze frequentadores acabaram ameaçando o dono do estabelecimento.
Conforme repercutido pelo jornal Folha de SP, Mauro Sérgio Proença, dono da Padaria Aveiro, localizada na zona sul de São Paulo, explicou que o nome foi alterado após se deparar com um ofício do Sindicato dos Industriais de Panificação e Confeitaria de São Paulo.
Ele foi recomendado a alterar o nome não só do bolo em questão, mas também da "língua de sogra" e da "maria mole". Foi citado que tais nomes não se adequam mais aos dias atuais.
O comunicado dizia que os nomes tradicionais "hoje não são mais aceitos".
"Como exemplo marcante dessas mudanças de comportamento social, nomes tradicionais [...] que são comercializados há muitos anos em nossas padarias, e que eram vistos até com simpatia, hoje não são mais aceitos e podem levar a constrangimentos e acusações de crime racial, machismo, preconceito", detalha o comunicado.
Diante do ofício, o dono da padaria acabou por modificar o nome do alimento para "bolo afrodescendente", assim remetendo a sua origem. Com isso, acreditava que "não iria causar constrangimento''.
No entanto a mudança resultou em um episódio insólito. Clientes acabaram se dirigindo até a padaria com o objetivo de reclamar do novo nome. A ação se deu após uma imagem viralizar nas redes sociais.
Além de pedir a volta do antigo nome do bolo, o dono do estabelecimento relata que seus funcionários acabaram sendo alvo de ameaças e constrangimento.
Como consequência, ele acabou alterando o nome do bolo mais vez, passando a chamar o alimento de "bolo chocoball".
"Eles (clientes) achavam que a gente queria polemizar. Não somos obrigados a seguir (a recomendação do sindicato), falei com donos de outras padarias que não mudaram o nome".
No entanto, após essa pataquada, o bolo acabou tendo o nome antigo de volta a etiqueta. Voltou a ser "bolo nega maluca", nome pelo qual sempre foi conhecido.
"A gente não sabe se vai para a direita, para a esquerda, se sobe ou se desce", disse Proença ao explicar que o estabelecimento se encontra "desorientado". Além disso, diz que vai entrar em contato com o Sindicato dos Industriais de Panificação e Confeitaria de São Paulo a respeito da recomendação.
Nota do blog: Esse é mais um dos inúmeros absurdos que o politicamente correto cria no Brasil. Conseguem transformar um simples bolo de chocolate em problema racial. Enquanto isso, soluções efetivas para o problema continuam sendo postergadas, substituídas por imbecilidades como essa, criadas para distrair a atenção. A tendência é só piorar, a quantidade de idiotas e fanáticos aumenta em número exponencialmente maior que o das pessoas sensatas...
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