quarta-feira, 9 de março de 2022

Capela Santo Antônio Pão dos Pobres / "Santo Antoninho", Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil

 






Capela Santo Antônio Pão dos Pobres / "Santo Antoninho", Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Fotografia


Texto 1:
Quem passa pela Avenida Saudade, na altura do núme­ro 200, verá um cenário de demolição e uma resistente igrejinha. Construída entre os anos de 1892 e 1898 e fundada em 13 de junho de 1903 pelo Padre Euclides Carneiro, a Igreja Santo Antônio Pão dos Po­bres ou "Santo Antoninho", como é conhecida, é um dos monumentos mais antigos da cidade – é a mais antiga igre­ja, em pé, de Ribeirão Preto.
Visivelmente, o prédio pede socorro e restauro para manter viva parte da história da cida­de. Mas o tombamento do edifício, necessário para essa proteção histórica e cultural, pode ser também uma difi­culdade nesse processo, que se arrasta há anos.
Prova disso é que o edifí­cio ao lado da Igreja, a Casa da Amizade, que foi sede da Academia Ribeirão-pretana de Letras Jurídicas, fundada pelo escritor, jornalista, advogado e historiador Rubem Cione, que morreu em 2007, aos 89 anos, e que também era tombado, hoje não existe mais. Depois de um incêndio em 2019, sua estrutura foi comprometida. Recentemente foi demolida ir­regularmente.
Defensor do restauro, o padre Gilberto Kasper disse que o prédio sofre problemas e sérios riscos estruturais. Reitor da Igreja desde 2008, Kasper sonha em transformar o local em um espaço cultural ecumênico de espiritualida­de. Mas se diz “muito cansa­do, pois são muitos anos de promessas não cumpridas”.
A Igreja de Santo Antoni­nho e a Casa da Amizade fo­ram tombadas pelo Conselho de Preservação do Patrimônio Cultural – CONPPAC, em 2009. Kasper diz que nunca foi comunicado e que o tomba­mento foi provisório.
“Fiquei sabendo do tom­bamento por acaso numa reu­nião de casais. Comecei, então, a procurar o CONPPAC e par­ticipei de incontáveis reuniões, seja na Casa da Cultura, seja na própria Igreja”, lembra Kas­per alegando que as tentativas foram infrutíferas.
“A estrutura da igreja preci­sa de reformas. O engenheiro José Roberto Romero já levan­tou o que precisa ser reforma­do ou reparado nas paredes, como rachaduras e infiltra­ções. Nossa preocupação é o destino do terreno onde era a Casa da Amizade [demolido]: o que construirão lá? Depen­dendo da construção, as es­truturas da Igreja ficarão com­prometidas?”, indaga o padre.
Articulista do jornal "Tribuna Ri­beirão", o padre escreveu três artigos em fevereiro passado, nos quais conta o imbróglio, a burocracia, história e situação da Igreja e suas dificuldades.
“Faz 14 anos que tento, sem êxito, restaurar a Igreja Santo Antoninho. Hoje o cenário e o paisagismo visto de todos os lados do Templo são depri­mentes. Não tenho a pretensão de transferir responsabilida­des. Porém, a burocracia e cer­ta dificuldade de mais sérias políticas públicas, em nada contribuiu para que as obras da Santo Antoninho, rouba­da 24 vezes nesses 14 anos, se concretizassem”, diz Kasper em uma das partes no pri­meiro da série de três artigos publicados no "Tribuna Ri­beirão".
“Penso que se a Igreja fosse destombada, já que a Casa da Amizade sumiu, poderíamos colocar nosso projeto de restau­ro em prática”, finaliza Kasper.
Procurado, o engenheiro José Roberto Ro­mero disse que um projeto de restauro foi enviado para análi­se do CONPPAC, “porém sem retorno do que é possível ou não de restauração”. “Em reu­nião com nosso grupo técnico concluímos que também acei­tamos um projeto do CON­PACC, para restauração, após análise técnica e econômica”.
Em fevereiro de 2018, portanto antes do incêndio, o promotor do Meio Am­biente, Ramos Lopes Neto, apresentou uma Ação Civil Pública questionando na Justiça a falta de manutenção nos prédios da Casa da Amizade e Igreja Santo Antoninho.
Denunciou ainda que a prefeitura era omissa no dever constitucional de pre­servar o patrimônio cultural local, além de não ter procedido ao tombamento definitivo do imóvel e que a situação não poderia continuar, pois implicaria no agravamento da degradação de impor­tante patrimônio histórico e cultural de Ribeirão Preto.
O padre Gilberto Kasper diz que a Arqui­diocese de Ribeirão Preto se defendeu no referido processo. “A igreja está aberta e realiza trabalhos com a população. Eles cobram intervenções nas edificações, mas o tombamento provisório me impe­de”, alega, apontando incoerência.
Questionada sobre o assunto a prefeitura de Ribeirão Preto comunicou por meio de sua assessoria que “a Secretaria de Infraestrutura informa que o local é uma área particular. Informa ainda que já implantou medidas protetivas, porém para demais restauros e obras cabe [sic] ao proprietário a execução”.
Procurado, o presidente do Conselho de Pre­servação do Patrimônio Cultural – CONPPAC, o arquiteto Cláudio Bauso, disse que o prédio da Igreja de Santo Antoninho está tombado no órgão desde 2012.
Bauso disse ainda que a demo­lição na Casa da Amizade, que foi a sede da Academia Ribeirão­-pretana de Letras, foi criminosa. “Não houve autorização da pre­feitura e nem do CONPPAC”. Mas, responsabiliza a prefeitura por falta de fiscalização e omissão.
Bauso afirmou ainda que na última semana foi notificado pela Justiça que o quarteirão inteiro, onde está localizada a igreja, está embargado para obras. “Não é só o tombamento da Casa e da Igreja. Os prédios vizinhos estão em área de ambiência e não po­deriam ser demolidos. Uma juíza viu a situação, abriu inquérito e pediu informações ao CONP­PAC. A Secretaria da Cultura foi notificada pelo CONPPAC dessa decisão de embargo. Nada pode ser feito lá”, ressaltou.
Ao ser indagado sobre sua posi­ção quanto ao restauro, o presi­dente diz que é favorável. “Lógi­co que o CONPPAC é favorável ao restauro, para proteger e cessar qualquer tipo de degradação que o edifício possa estar sofrendo… mas até essa data não houve nenhum projeto, solicitação ou contato, nem por telefone, com o Conselho”. Quanto a possíveis riscos estruturais do prédio, Bauso disse que isso depende de um laudo de engenheiros e que o CONPPAC não presta esse tipo de serviço.
Texto 2:
A Igreja Santo Antoninho Pão dos Pobres corre o risco de desabar: Nossa provisão como Reitor da Igreja Santo Antônio, Pão dos Pobres data de 17 de abril de 2008, assinada por Dom Joviano de Lima Júnior, SSS, então Arcebispo Metropolitano de Ribeirão Preto. Chegamos para a primeira celebração dominical no dia 20 de abril de 2008. Em 2013 nosso atual Arcebispo Metropolitano de Ribeirão Preto, Dom Moacir Silva renovou a provisão por “Tempo Indeterminado”!
Portanto faz 14 anos que tento, sem êxito, restaurar a Igreja Santo Antoninho, que deveria ser um Espaço Cultural de Espiritualidade. Hoje o cenário e o paisagismo visto de todos os lados do Templo são deprimentes. Não tenho a pretensão de transferir responsabilidades. Porém, a burocracia e certa dificuldade de mais sérias políticas públicas, em nada contribuiu para que as obras da Santo Antoninho, roubada 24 vezes nesses 14 anos, se concretizassem. Em 2018 formou-se um Grupo de “Amigos da Santo Antoninho”, que infelizmente não evoluiu em seu real propósito de nos ajudar com o restauro. Para salvaguardar o patrimônio “tombado”, investimos em segurança e o último roubo com arrombamento da Igreja ocorreu na madrugada de 20 de janeiro de 2020, dia em que chegando para celebrar meus 30 anos de Ordenação Presbiteral me deparei com um cenário horrível: levaram o que puderam, inclusive meu cálice de ordenação sacerdotal. Uma grade que separa a Igreja da Casa da Amizade, hoje totalmente demolida, também foi furtada. Procurada a Delegacia de Polícia na Rua Piracicaba para o registro de Boletim de Ocorrência, aguardamos até hoje um retorno, que muito gentilmente nos atendeu, mas que depois nos esqueceu.
A Igreja anteriormente denominada Capela foi elevada à categoria de Reitoria no dia 15 de agosto de 1995, sendo seu primeiro Reitor Cônego Arnaldo Álvaro Padovani, falecido dia 1º de junho de 2010. Celebrando o 800º aniversário de nascimento de Santo Antônio que o então Arcebispo Metropolitano de Ribeirão Preto, Dom Arnaldo Ribeiro, reinaugurou a Capela parcialmente reformada, tanto em seu interior como o telhado e o presbitério que estava tomado de cupins em tudo que era de madeira. Cônego Arnaldo com auxílio da Comunidade e da ADVENIAT, Entidade Episcopal Alemã, tornou o espaço novamente usável para perpetuar a tradição da Família Proença da Fonseca, que no item 8º do Testamento “legou a Capela à Arquidiocese de Ribeirão Preto…”.
A Igreja Santo Antônio, Pão dos Pobres nunca ficou “abandonada” ou fechada como alguns imaginam e até denunciam. Me perdoem a ignorância, mas penso que a Arquidiocese de Ribeirão Preto ou pelo menos eu como responsável direto sobre a conservação do Templo, deveria ter sido notificado do tombamento provisório ocorrido em 2009 e confirmado pelo CONPPAC. Fiquei sabendo do tombamento por uma querida advogada, Dra. Cristina, de saudosa memória, numa reunião de Equipe de Nossa Senhora. Ela, me perguntando onde eu estava trabalhando, respondi com muito entusiasmo, de que havia recebido a missão de evangelizar o amado povo e restaurar a Igreja Santo Antoninho, Pão dos Pobres. A Dra. Cristina me disse que não desejava me decepcionar, mas que a Igreja juntamente com a Academia Ribeirãopretana de Letras Jurídicas e o Mosteirinho aos fundos da Igreja haviam sido tombados e que qualquer reforma ou restauro precisaria da autorização do CONPPAC, sob o risco de as obras serem embargadas. Já a “Casa da Amizade” e não da “Saudade” como alguns afirmam, datada de 1957, não sendo da responsabilidade da Arquidiocese de Ribeirão Preto e sim da Academia Ribeirãopretana de Letras Jurídicas ficou sob o zelo do então Inventariante Dr. Rubens Cione e após seu falecimento de seu filho, Dr. José Arnaldo Vianna Cione.
A Arquidiocese de Ribeirão Preto por meio de seu Reitor, Pe. Gilberto Kasper, desde o dia 17 de abril de 2008, buscou junto ao Poder Executivo, naquele ano o Prefeito Municipal, Dr. Welson Gasparini e seu Secretariado Competente soluções para a preservação e melhorias da Igreja, a saber, a instalação de água, a adjudicação do Prédio da Igreja da Casa da Amizade e do Mosteiro que se encontra desde há muitos anos ocupado por duas Famílias que entram pela Rua Rio de Janeiro e ocupam 22 metros de corredor à direita de quem entra no Átrio da Igreja e 11 metros de fundos, ocupando, assim o Jardim Interno nos Fundos da Igreja, bem como um quartinho sobre a salinha que serve de sacristia da mesma Igreja. Afirmam que pagam aluguel ao Inventariante.
Muitas foram as idas e vindas, visitas ao Conselho de Preservação do Patrimônio Cultural (CONPPAC) e da Presidência deste à Igreja nas pessoas de suas duas Presidentes: Dra. Cláudia Morroni e Profª Dulce Palladini. Participamos de reuniões, alguns estagiários de Arquitetura, também Membros do CONPPAC fizeram alguns Projetos de Restauro tanto da Igreja como da Casa da Amizade. Tanto a Secretaria da Cultura como o CONPPAC sempre afirmaram que o restauro teria de ser realizado no conjunto: casa, igreja e mosteirinho.
Depois de cinco anos, cinco meses e trinta e cinco dias obtivemos em agosto de 2012, das mãos da então Prefeita Municipal a autorização para a construção de dois banheiros no corredor lateral, sem descaracterizar a fachada do Templo. Depois de inúmeras promessas não cumpridas da execução da construção dos banheiros, conseguimos, com recursos próprios de alguns fiéis, inaugurá-los em setembro de 2013.
Nós reconhecemos o valor mais histórico do que arquitetônico da Igreja Santo Antônio, Pão dos Pobres. Por isso mesmo sempre ouvimos as Presidentes do CONPPAC antes de tomarmos qualquer providência, como por exemplo trocar duas portas de lata por duas portas de madeira, seguindo o estilo da porta central do Templo. No ano de 2012 a Igreja sofreu quatro arrombamentos. Os vândalos entraram pela Casa da Amizade e arrombaram os vitrais que ficam quatro metros de altura. Com os pés arrombaram as duas portas de lata: uma lateral e outra na sala de atendimento nos fundos da Igreja. Profanaram o Santíssimo Sacramento, arrancando da coluna o sacrário, espalhando a Sagrada Eucaristia pela Igreja, levaram o som, como microfones e caixas amplificadas, cálices, jarro de batizados, tapetes entre outras alfaias litúrgicas. Parte do furtado, a Polícia Civil conseguiu nos devolver. Apenas o jarro de batizados e um cálice com patena, folhados em ouro.
Ganhamos um cavalo de raça, que vendido rendeu o muro provisório construído entre a Igreja e a Casa da Amizade. Este muro foi sugerido e orientado pela própria Presidente do CONPPAC, Profª Dulce Palladini, para a preservação de nosso Patrimônio, já que a Casa da Amizade ficara vulnerável, sem nenhuma segurança, e servia de ingresso de vândalos que nos furtavam. Desde que construído o muro provisório, os problemas de arrombamentos diminuíram. Continuaram furtando cabos de energia elétrica, torneiras e similares dos banheiros e artigos de bronze, como o sino na Igreja. O alpendre da Casa da Amizade hospedava dependentes químicos. Depois do sinistro incêndio da parte frontal e do alpendre da casa no dia 7 de setembro de 2019, o Inventariante alegou falta de recursos para a reconstrução e disse ter passado o patrimônio à Prefeitura Municipal. Enquanto não conseguíamos autorização do CONPPAC para restaurarmos a Igreja, a Casa dos Advogados doado à Prefeitura começou a ser simplesmente demolida. A incoerência consiste de que casa e igreja eram, segundo o CONPPAC tombados numa única lei e que deveriam ser restaurados simultaneamente. Nunca conseguimos selar acordo algum com o Inventariante para o tal restauro conjunto! Daí a frase repetida, e não sem razão: “Tudo o que em Ribeirão Preto o CONPPAC tomba, cai”! Basta constatar o que dizem ser tombado. A Prefeitura nos impede de preservar a Igreja, mas manda demolir a Academia? Que planejamento é esse?
Nesses últimos 14 anos de nossa chegada até os dias de hoje, nos empenhamos para preservar o Patrimônio e só não o restauramos ainda, porque o CONPPAC permaneceu desativado por alguns anos. Pelo que soubemos, foi reorganizando em 2018. A Secretária da Cultura, em nome do Prefeito Municipal, empossou um grupo de pessoas formidáveis, competentes e comprometidas com os bens culturais de nossa cidade. Mas não demorou e fomos assolados pela Pandemia.
Projetos de restauro da Igreja foram apresentados inúmeros ao CONPPAC, que não nos retornou positivamente. Nosso arquiteto Anderson Abe procurou incansavelmente o CONPPAC com projetos de restauro atualizados, sem êxito. Quando muito, encontrava na Casa da Cultura somente um simpático Guarda, porém ninguém do CONPPAC propriamente dito. Havia uma promessa de restauro tanto da Casa da Amizade como da Igreja Santo Antônio, Pão dos Pobres, que nos “iludiu” pelo menos ao longo de oito anos. Conforme o próprio testamento contempla, depois de um acerto com uma Construtora que assuma a construção de um Prédio em terrenos do Espólio na Rua Rio de Janeiro com o nome da Família Proença da Fonseca, pela preservação do Templo e do Mosteirinho, a mesma deveria contribuir com o restauro de ambos. Palavras repetidas inúmeras vezes pelo atual inventariante, Dr. José Arnaldo Viana Cione.
No ano de 2021, um Senhor chamado Jesus, como zelador da Casa da Amizade, me disse ter sido contratado pelo Dr. José Arnaldo Vianna Cione, para zelar tanto pela Casa como pelo vasto terreno que a rodeia. Já a Zeladora da Igreja, que se esmera incansavelmente para deixar nossa Igreja sempre limpa, para acolher as pessoas que participam das Missas Dominicais, dos Batizados, das reuniões da Pastoral da Pessoa Idosa e dos Enfermos que atendem 268 Famílias por mês e pelos Participantes do Estudo Bíblico Mensal que realizamos, é a Senhora Antônia de Pádua Salermo.
A imprensa, sempre que se referiu a Patrimônio Tombado em nossa Cidade de Ribeirão Preto, nunca considerou o Tombamento Provisório seja da Casa da Amizade, na Avenida Saudade, 222, como da Igreja Santo Antônio, Pão dos Pobres, na Avenida Saudade, 202. Desde que obtivemos a Escritura separada da Casa da Amizade, graças ao Dr. João Gandini, enquanto ainda era juiz ativo, passamos a ter o número 202 e não mais 222. Os recibos da CPFL e do DAERP vêm com o número 202 e não mais 222. Nossa Igreja “tombada” só foi notícia quando tantas vezes arrombada. Era também lembrada, quando no dia 25 de julho, procedíamos a Bênção dos Motoristas diante dela. A Igreja Santo Antônio, Pão dos Pobres nunca foi mencionada e valorizada seja pelo CONPPAC seja pela Imprensa, quando trata de Tombamentos na Cidade. Só se referem a grandes obras no Centro da Cidade e aos Museus que igualmente tombados, estão literalmente caindo e apodrecendo. Nossa Igreja está sendo sim, muito bem cuidada e embora, não restaurada, é acolhedora para “perpetuar a tradição religiosa” da Família doadora Proença da Fonseca!
Finalmente penso que se nossa Igreja não fosse tombada, já teríamos conseguido junto à Comunidade um restauro digno da colocação de sua pedra fundamental em 13 de junho de 1892.
Ao Poder Público nunca solicitamos auxílio de verba para restaurar nossa amada Santo Antoninho. Para isso foi criado um Grupo de “Amigos da Santo Antoninho”. O que nos deixa desolados, é a inércia, são as dificuldades impostas por parte da Prefeitura Municipal, suas Secretarias como a do Meio Ambiente, da Cultura, Limpeza Urbana que ao invés de servir a Comunidade, implica até mesmo com a poda de uma árvore “Farinha Seca”, cujas folhas entopem as calhas e rufos do Salão Paroquial da Igreja Santa Teresa D’Ávila do Jardim Recreio. Quando emitimos algum elogio aos serviços prestados, e o fazemos sem demagogia, a resposta seja do Prefeito Municipal, seja de sua assessoria é imediata. Quando reclamamos ou solicitamos algum serviço um pouco mais complexo, ficamos sem resposta. Há alguns Servidores Públicos muito dedicados e zelosos. Já os que os coordenam nem sempre contemplam as reais necessidades da Comunidade. Elencam dificuldades, citam leis descabidas e não atendem como deveriam, os cidadãos que em última análise pagam seus salários, com os impostos nada baixos, cobrados a cada ano com aumentos consideráveis. Conclamo, finalmente, que reflitamos sobre o que penso alto e subscrevo em forma de desabafo e a busca de nossa consciência cidadã! Texto do Pe. Gilberto Kasper.
Nota do blog: A imagem inicial do post não deixa espaço para dúvidas: o futuro da capela não é promissor, deve acabar caindo e sendo demolida como os prédios vizinhos. Existe uma regra não escrita na cidade: "tudo que é tombado, cedo ou tarde, acaba caindo ou sendo demolido". O caso da "Santo Antoninho" não representa nenhuma novidade, é apenas mais um dos crimes praticados contra o patrimônio e memória da cidade...

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