sexta-feira, 22 de abril de 2022

Armazém do Roque / Atual Casa Romário Martins, Anos 60, Largo da Ordem, Curitiba, Paraná, Brasil


 

Armazém do Roque / Atual Casa Romário Martins, Anos 60, Largo da Ordem, Curitiba, Paraná, Brasil
Curitiba - PR
Fotografia




Localizada no Largo Coronel Enéas (Largo da Ordem), número 30, no Setor Histórico da cidade, a Casa Romário Martins é o último exemplar de arquitetura colonial portuguesa existente em Curitiba. 
A edificação guarda as características das casas curitibanas do início do século XIX, que apresentavam, em geral, um único pavimento, sendo muitas delas construídas à base de pedra.
A casa já foi utilizada como moradia até o início do século passado, quando passou a abrigar o armazém de secos e molhados de propriedade de Guilherme Etzel e, a partir de 1930, o armazém do Roque. Manteve atividades comerciais até sua desapropriação, em 1970, pela Prefeitura Municipal de Curitiba. Restaurada conforme projeto do arquiteto Cyro Lyra, a Casa Romário Martins foi tombada pelo Estado em 1971 e incorporada ao patrimônio histórico curitibano.
A denominação Romário Martins foi uma homenagem ao historiador paranaense, nascido em Curitiba em 1874, e que jamais residiu no imóvel. 
A Casa Romário Martins abrigou, provisoriamente, o Arquivo Histórico Municipal, que na época estava em fase de organização. Com a ampliação de suas atividades e a necessidade de um espaço mais adequado, o arquivo foi transferido, em 1981, para a recém-criada Casa da Memória. Dessa forma, a Casa Romário Martins tornou-se um espaço de importantes exposições para o resgate das memórias mais significativas da cidade de Curitiba. Trecho de texto da Fundação Cultural de Curitiba.
Nota do blog 1: Como curiosidade, reparem na cinta de couro colocada no capô da DKW. Moda da época, dizia-se que a DKW "corria demais" (kkk!) e, devido a velocidade, o capô podia abrir...rs. É verdade que houveram alguns casos de abertura, mas nada tinham a ver com a velocidade da DKW. Eram, sim, defeitos de construção do modelo, ainda estávamos no início da indústria automobilística no Brasil.
Nota do blog 2: Data década de 60 / Autoria desconhecida.

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