Autódromo Municipal José Carlos Pace / Autódromo de Interlagos, Década de 70, São Paulo, Brasil

 

Autódromo Municipal José Carlos Pace / Autódromo de Interlagos, Década de 70, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia


Em 1990, o autódromo de Interlagos foi reduzindo de 8 para 4 km. Isto foi feito para atender às exigências da FIA, o Brasil corria o risco de perdar sua etapa da F-1, já que o autódromo carioca de Jacarepaguá não reunia mais condições para tanto.
No final dos anos 1980 a F-1 entendia que em circuitos longos, os carros ficavam esparramados demais, diminuindo as disputas em pista.
Além disso, a quantidade de equipes estava diminuindo por conta dos altos custos, o que em circuitos longos, aumentava ainda mais intensidade do problema (retorno dos boxes longos, inversões simples dificultadas, etc).
Assim, utilizaram como base para mudança, os circuitos ovais americanos (em média, possuem de uma a quatro milhas, com o retorno às pistas rápido).
Até hoje essa mudança de traçado, ou reforma de Interlagos, como queiram, é criticada.
Fato é que mesmo após as obras de 1989/1990, o traçado antigo de Interlagos pode ser reativado.
A exceção da parte final do "Sargento", que daria um pouco mais de trabalho para reativar, todo o restante poderia ser reativado.
Se tudo está lá, porquê não reativar o traçado antigo com a possibilidade de alternativa de uso? 

Assim, dependendo da prova a ser disputada, faz-se uma opção pelo traçado antigo ou o novo.
É algo tão simples, mas tão simples, que a Prefeitura de São Paulo não foi capaz de pensar naquela época, preferindo apenas atender e cumprir as "ordens" da FIA. Mais uma vez, o poder público tomou a decisão mais fácil, optando por não pensar em uma alternativa que buscasse a preservação do traçado e história de Interlagos.