sexta-feira, 15 de março de 2024

Represa do Rio Pirapitingui, 1909, Campinas / Atual Cosmópolis, São Paulo, Brasil

 


Represa do Rio Pirapitingui, 1909, Campinas / Atual Cosmópolis, São Paulo, Brasil
Cosmópolis - SP
Fotografia


Texto 1:
A represa do Rio Pirapitingui em 1909, na época parte de Campinas, atualmente Cosmópolis.
Na imagem vemos o Major Arthur Nogueira, um dos fundadores da Usina Ester, montado em um cavalo e contemplando a represa. O local em que ele está é conhecido como "Mirante do Major". Texto da Internet.
Texto 2:
Cosmópolis possui, em sua natureza, grande riqueza natural. A cidade é cortada por três rios, o Pirapitingui, o Jaguari e o Três Barras, e possui ao seu redor abundante recurso hídrico.
A história da cidade é totalmente ligada a essa profusão.
Quando a Fazenda Funil (fazenda que deu origem a Cosmópolis) foi criada, recebeu esse nome por conta da cascata que formava em uma grande bacia. Logo abaixo, essa bacia se estreitava de maneira repentina, formando um funil.
Depois, quando a família Nogueira comprou a propriedade, construiu de maneira pioneira o seu império, fundando a usina que recebeu o nome de Usina Ester, em homenagem à Sra. Esther Nogueira, esposa do Sr. Paulo de Almeida Nogueira, um dos fundadores.
A represa passou a ser, principalmente entre as décadas de 1960 e 1980, um local de lazer, tanto para os trabalhadores da usina quanto para os cosmopolenses e moradores das cidades da região.
No final dos anos 50, foi criada a prainha, era um projeto do prefeito José Garcia Rodrigues, em parceria com a Usina Ester. A concepção era do “Circuito das Águas Cosmopolenses”, um complexo de lazer onde os potenciais turísticos de Cosmópolis seriam aproveitados. Era composto pelo Paredão, Mirante do Major e Pedrarias, Ponte de Ferro, as cachoeiras do Poção e Saltinho, a Prainha e Gruta Carrapicho.
Nas rádios e nos impressos da época, era citado como um verdadeiro “clube ambiental popular”.
Surgiram, então, os trampolins, que foram construídos pelos próprios trabalhadores da usina, utilizando os antigos trilhos das linhas férreas que cruzavam a Fazenda Funil como base para os tablados de madeira maciça, de onde os nadadores tomavam impulso para pular nas águas da represa.
Após vários acidentes envolvendo mortes, afogamentos e traumatismos cranianos, causados pela inconstância dos níveis de água, os trampolins foram desativados por iniciativa da Usina.
Na época dos trampolins, também foram construídos pelos trabalhadores da Usina (mediante autorização da própria Usina) os ranchos dos pescadores. São casebres às margens da represa que são utilizados para pescar, já que as águas da cidade têm, até hoje, a fama de serem piscosas.
Atualmente, não é mais permitido construir ranchos, porém, os que lá estão podem permanecer.
Os pescadores de hoje aprenderam com os seus pais a frequentar os ranchos e veem o local como o seu principal lazer. Lá costumam pescar piranhas, traíras, lambaris e até curimbas.
A represa também atrai centenas de pessoas com o Paredão, especialmente durante o verão, quando banhistas de várias cidades buscam o local para se refrescar aos fins de semana.
O paredão é um represamento do Rio Pirapitingui, que possui aproximadamente 30 metros de comprimento e 10 metros de altura. É também um local pertencente à Usina Ester. Todos esses locais são possuidores de grande beleza natural. Ao visitarmos, podemos perceber que temos perto de nós um conjunto de riquezas sem preço. É preciso abrir os olhos para poder enxergar as belas vistas ao pôr do sol, as matas ciliares, os rios caudalosos, quedas d´água, lagoas, etc.
É importante salientar que esse conjunto de recursos pertence à Usina Ester, que procura manter a região preservada. Em alguns locais o acesso não é permitido por questões de segurança. Texto de Letícia Atmann Frungilo.

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