sábado, 6 de abril de 2024

Imagem da Jardineira Chevrolet 1928 / Supostamente a Primeira Linha de Ônibus Urbano, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil


 

Imagem da Jardineira Chevrolet 1928 / Supostamente a Primeira Linha de Ônibus Urbano, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Fotografia


Texto 1:
Está teria sido a primeira linha de ônibus urbano em Ribeirão Preto. Iniciativa dos empresários Antônio Milena e Luiz Colluci. A jardineira seguia pelas ruas Prudente de Morais, rua Floriano Peixoto e praça XV de Novembro (Texto constante da imagem, informação sujeita a confirmação).
Texto 2:
A primeira empresa de ônibus urbanos teria aparecido em 1925, por iniciativa de João Godoy, que traçou o primeiro itinerário, vindo a ser sucedido, em 1928, pela empresa de Antônio Milena e Luiz Colucci. Eram 8 veículos, 32 funcionários e circulavam em três linhas que cobriam a Vila Tibério, Campos Elíseos e Alto da Cidade. A empresa foi vendida para a firma Sampaio Teodomiro, a qual, pouco tempo depois, a alienou para Antônio Achê, o qual, com seus irmãos Manoel, João, Inácio, Nicolau, Sérgio, José, Alfredo, Elias e Rubens criaram a empresa Antônio Achê & Cia, que prestou serviços de 1942 até 1954. Tudo foi bem até o início da década de 1950, quando começaram a surgir problemas de ordem financeira. Com a inflação e alta do câmbio, a empresa teve os seus custos aumentados (salários, peças, impostos e ônibus importados) e dificuldades junto à administração municipal para aumentar a tarifa (problema que afeta as empresas até hoje), e, por consequência, entrou em colapso, tendo sua permissão cassada, apesar do contrato de 30 anos de concessão que possuía. Assim, a partir do dia 24 de maio de 1954, assumiu a atividade a Viação Cometa S/A, cuja permissão durou 30 anos, tendo realizado bons serviços, com ampliação das linhas e preço compatível. Simultaneamente, na segunda gestão do prefeito Antônio Duarte Nogueira, foi criada a Transerp, na condição de empresa de economia mista da administração indireta do Governo Municipal, tendo como principais atribuições a implantação e a exploração do sistema trólebus, além da gestão dos serviços de transporte público de passageiros no município. O sistema trólebus, movido a eletricidade, iniciou sua operação comercial em julho de 1982. Todavia, dado o crescimento da cidade, exigindo novas linhas e ônibus, a alta inflação do período, bem como a concorrência dos trólebus e o preço administrado da tarifa, sem o aumento adequado, acabou gerando o desinteresse da Viação Comenta S/A na continuidade desse serviço público. Em 1984, assumiram as empresas Andorinha (Turb), Transcorp (Grupo Weipar, da Bahia) e Rápido D´Oeste, (família José Roberto Felício). A Transerp continuou com os trólebus até sua desativação em junho de 1999, quando a empresa passou a exercer exclusivamente a função de gestora do transporte coletivo urbano até maio de 2000, quando passou a incorporar as atividades pertinentes à gestão do trânsito na malha viária municipal, atuando nas áreas de engenharia de tráfego, educação para o trânsito e fiscalização. Em 2012, nova licitação foi aberta, sendo que aquelas mesmas empresas mais a Sertran, de Sertãozinho (família Luiz Antônio Felício), venceram-na, formando o Consórcio Pró-Urbano, o qual, desde então, é o responsável pelo transporte local, fazendo altos investimentos em ônibus (é visível que os novos ônibus são bem melhores e modernos que os anteriores), abrigos e terminais, mas nem por isso deixando de viver às turras com o Poder Público devido o velho problema da fixação do valor da tarifa. E além dessa questão, temos a inflação de custos, a queda de renda da população, a implantação do bilhete gratuito para idosos, o desemprego, a pandemia, que diminuiram sensivelmente o número de passageiros, bem como o faturamento das empresas, prenunciando a ocorrência das mesmas dificuldades enfrentadas pelas empresas anteriores. Por outro lado, também cumpre dizer, que mesmo com esses investimentos, o serviço vem recebendo inúmeras críticas da população, imprensa e parte dos administradores da cidade em virtude de atrasos, pouca oferta de carros, descumprimento do contrato e prestação irregular do serviço. Nenhum dos lados, empresas e população, parecem estar contentes. Texto da Plataforma Verri adaptado por mim com algumas observações de caráter pessoal.

Nenhum comentário:

Postar um comentário