EMEB João Nogueira, Cravinhos, São Paulo, Brasil
Cravinhos - SP
Fotografia
Segundo o Anuário do Ensino do Estado de São Paulo de 1913, naquele ano a escola teve matriculados 469 alunos, com frequência média de 278, era seu diretor João Camilo de Siqueira, normalista.
Em 1915 funcionava em dois períodos, com 14 classes. Foram matriculados naquele ano, segundo o Anuário do Ensino do Estado de São Paulo, 556 alunos, com frequência média de 389, seu diretor era o complementarista Zizenando da Rocha Leite.
Exemplar de uma das tipologias de edificação escolar implantadas durante a Primeira República pelo Governo do Estado de São Paulo, como parte da política pública de investimentos para promover a educação básica da população, ministrada fundamentalmente nos Grupos Escolares, e a formação adequada de professores nas Escolas Normais. As construções resultaram de projetos e obras realizadas pelo Departamento de Obras Públicas (DOP), estrutura ligada à Secretaria da Agricultura responsável por criar e manter a infra-estrutura paulista. Texto Ipatrimônio.
Exemplar de uma das tipologias de edificação escolar implantadas durante a Primeira República pelo Governo do Estado de São Paulo, como parte da política pública de investimentos para promover a educação básica da população, ministrada fundamentalmente nos Grupos Escolares, e a formação adequada de professores nas Escolas Normais. As construções resultaram de projetos e obras realizadas pelo Departamento de Obras Públicas (DOP), estrutura ligada à Secretaria da Agricultura responsável por criar e manter a infra-estrutura paulista. Texto Ipatrimônio.
Antigo Grupo Escolar e Escola Estadual João Nogueira.
Localizado na avenida Rita Cândida Nogueira, 137.
O prédio é um espetáculo, do tempo que a educação era vista como algo que transformava a vida das pessoas, algo quase sagrado. Você tinha que merecer ou ter condições de estar ali, não apenas porque tem direito (e nunca deveres), ou para os pais poderem trabalhar (como se fosse um depósito de crianças), ou ainda para as crianças terem as refeições que não tem em casa, como acontece muito nos dias de hoje. Ser professor, diretor ou estudante de uma instituição desse calibre era algo, bem diferente do que significa hoje. Atualmente, só falácias, embora eu tenha concordar que grande parte dos alunos não chegam nem aos pés dos do passado, tanto no interesse em aprender quanto em noções básicas de civismo. Hoje é a escola que tem que acompanhar o aluno, não o contrário (há inúmeros subterfúgios para aprovar o aluno de qualquer jeito, não importando se sabe ou não a matéria). E parte substancial dos professores e funcionários vão pelo mesmo caminho. É triste dizer isso mas perdeu-se o respeito pela escola, passando a ser encarada como uma repartição pública qualquer. Torço imensamente para que o EMEB João Nogueira, que não conheço, seja uma exceção a regra.
Nota do blog: Imagens de 2024 / Crédito para Jaf.
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