sexta-feira, 21 de junho de 2024

EMEF Francisco Ribeiro, Santa Rita do Passa Quatro, São Paulo, Brasil

 
































EMEF Francisco Ribeiro, Santa Rita do Passa Quatro, São Paulo, Brasil
Santa Rita do Passa Quatro - SP
Fotografia


Texto 1:
Instalada em 18/05/1914, funcionando em dois períodos com 16 classes, a construção desta escola fez parte de projeto implantado em 10 municípios cujas plantas eram as mesmas e as fachadas diferentes reelaboradas por diversos arquitetos. O projeto desta foi assinado por Manuel Sabater.
É uma das integrantes de conjunto de 126 escolas públicas construídas pelo Governo do Estado de São Paulo entre 1890 e 1930 que compartilham significados cultural, histórico e arquitetônico. Essas edificações expressam o caráter inovador e modelar das políticas públicas educacionais que, durante a Primeira República, reconheceram como inerente ao papel do Estado a promoção do ensino básico, dito primário, e a formação de professores bem preparados para tal função. Quanto às políticas de construção de obras públicas, são representativas pela estruturação racional de se instalar edificações adequadas ao programa pedagógico por todo o interior e capital do Estado.
Destaca-se a qualidade do conjunto caracterizado pela técnica construtiva simples, consolidando o uso de alvenaria de tijolos e por uma linguagem estilística que simplificou os atributos da tradição clássica acadêmica. A organização espacial era concebida incorporando preceitos e recomendações de higiene, insolação e ventilação previstos na cultura arquitetônica que vinha se firmando desde o século XIX. O programa pedagógico distribuía essencialmente salas de aulas ao longo de eixos de circulação em plantas simétricas. Aos poucos se firmaram em projetos arquitetônicos padronizados que se repetiam com pouca ou nenhuma variação em mais de um município. Texto do Condephaat.
Texto 2:
Em 18 de maio de 1914, foi criado o Grupo Escolar, sendo nomeado diretor Benedito Ferreira de Albuquerque e professores: Francisco Faria Neto, Tito Fernandes de Araújo, Florêncio Trípoli, Luís Octávio Neves, Heroína Cruz, Eugenia de Almeida, Floriza Vita, Maria Catharina de Abreu, Sebastiana Whitaker.
Era dividido em dois blocos sendo que sua fachada está marcada até hoje: meninas do lado esquerdo e meninos do lado direito.
Materiais usados para estudo: Coleção Decroly, Coleção Mapas Geográficos, Quadros de História do Brasil, Cartas de Parher para estudos de aritmética, Mesas para estudo de Geografia, Globo Geográfico e Celeste.
Usavam-se também canetas com penas de aço (trocáveis) que eram molhadas em tinteiros. Em cada carteira havia um lugar adequado para os pequenos tinteiros; uma pequena ambulância com medicamentos indispensáveis, relacionados por um médico.
Disciplinas estudadas chamadas matérias: leitura oral e silenciosa, linguagem oral e escrita, Caligrafia, Geografia (mais do Estado de São Paulo, História do Brasil com Educação Cívica, Educação Moral, Educação Física ou Ginástica e Religião (facultativa) , Aritmética com sistema métrico e decimal e noções de Ciências Física e Naturais e Trabalhos Manuais de acordo com o sexo.
Em seis de setembro de 1938 o Grupo Escolar recebeu a denominação de Grupo Escolar “Francisco Ribeiro” em homenagem a seu fundador.
Criação de Estabelecimento de Ensino E.E.S.G. “Francisco Ribeiro” em 30 de janeiro de 1967 pela lei nº 9717 pelo governo Paulo Egydio Martins.
No dia 14 de fevereiro de 1977 passou a abrigar a E.E.P.G. “Francisco Ribeiro”.
A partir de dois de fevereiro de 1982 é transformado E.E.P.S.G. “Francisco Ribeiro”.
Aos 14 dias do mês de novembro de 1997 passa a ser E.M.E.F. “Francisco Ribeiro”.
Em 17 de julho de 2002 aprovou-se o tombamento da E.M.E.F. “Francisco Ribeiro”. Texto do EMEF Francisco Ribeiro.
Nota do blog: Imagens de 2024 / Crédito para Jaf.


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