sábado, 15 de junho de 2024

Igreja São Benedito, Cravinhos, São Paulo, Brasil
























Igreja São Benedito, Cravinhos, São Paulo, Brasil
Cravinhos - SP
Fotografia

Texto 1:
É a primeira igreja que se tem conhecimento na história de Cravinhos. 
É de pequena dimensão, tendo ao centro um cruzeiro de madeira que ali existe desde a construção da citada Capela, feita em 1888, por Francisco Rodrigues dos Santos Bonfim. 
É tombada, ato realizado no ano de 1985. Texto da Prefeitura Municipal de Cravinhos.
Texto 2:
A cidade de Cravinhos, desde o início de sua fundação, pregou o catolicismo. 
Os primeiros moradores que povoaram tais terras, ergueram em lugar ainda ermo, um cruzeiro, símbolo da fé que lhes ia na alma. Depois, por iniciativa do Sr. Francisco dos Santos Bonfim, foi edificada uma capela particular para a família, em honra a São Benedito, que posteriormente foi doada à cidade, sendo sua primeira Matriz.
Francisco Rodrigues dos Santos Bomfim, um dos fundadores da cidade, que doou também o cemitério de Cravinhos, onde ele próprio foi enterrado, depois de ser assassinado numa tocaia, jamais esclarecida.
Ao lado de seu túmulo está o do troleiro morto junto com ele, ao tentar defendê-lo. 
Histórias da conquista do oeste paulista, quando a lei da selva eram as tocaias, encomendadas, invariavelmente, pelos grandes fazendeiros, por questões de terra ou comando político.
Francisco Bomfim é avô do poeta Paulo Bomfim, autor de uma emocionante crônica a respeito da morte do desbravador e fazendeiro e das estórias criadas em volta dela.
Erguida em 1888, no início da então pequena vila que hoje é a cidade de Cravinhos, a igreja de São Benedito é marco da arquitetura típica de uma determinada época, fundamental para a riqueza paulista e o progresso do Brasil.
Até o ano de 1898, o curato de Cravinhos esteve sob os cuidados da matriz Paroquial de Ribeirão Preto. É fácil avaliar-se as dificuldades dos fiéis para serem atendidos em suas atividades espirituais.
Em função do povoamento da região, fazia urgente a fundação de uma nova Paróquia, que deu-se em 18 de março de 1898, por provisão do Cônego Ezequias J. da Fontoura, vigário capitular de São Paulo, então sede vacante.
Tal provisão vem registrada integralmente no Livro do Tombo, página “1”, “2” e seguintes.
Assim, foi iniciada a construção do prédio que até os dias de hoje abriga a Igreja Matriz São José. Texto de Kennedy Oliveira / jornal A Tribuna Regional, ano 2014.
Nota do blog: Imagens de 2024 / Crédito para Jaf.

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