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sábado, 15 de fevereiro de 2025

Luar na Avenida Niemeyer, Rio de Janeiro, Brasil


 

Luar na Avenida Niemeyer, Rio de Janeiro, Brasil
Rio de Janeiro - RJ
Fotografia - Cartão Postal


Nota do blog: Data e autoria não obtidas.

segunda-feira, 30 de dezembro de 2024

Avenida Niemeyer, Rio de Janeiro, Brasil




Avenida Niemeyer, Rio de Janeiro, Brasil
Rio de Janeiro - RJ
Fotografia - Cartão Postal

Nota do blog: Data e autoria não obtidas.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2020

Viaduto Rei Alberto / Gruta da Imprensa, Avenida Niemeyer, Rio de Janeiro, Brasil


 

Viaduto Rei Alberto / Gruta da Imprensa, Avenida Niemeyer, Rio de Janeiro, Brasil 
Rio de Janeiro - RJ
Fotografia

Após o triste desabamento de uma parte da ciclovia Tim Maia, em São Conrado, muita gente comparou a desastrosa obra da atual prefeitura com o viaduto que passa ao lado, o Viaduto Rei Alberto da Bélgica, que há muitas décadas resiste às ondas do mar, de ressaca ou não. De fato bem mais antigo, sólido e seguro que a ciclovia, o Viaduto tem algumas memórias que valem ser lembradas.
Em 1920, durante o mandato do prefeito Milcíades Mário de Sá Freire, o Viaduto ficou pronto. A obra fez parte de uma reforma geral realizada na Avenida Niemayer para receber o Rei Alberto, da Bélgica, que visitou o Brasil naquele ano. Algumas pistas da Avenida foram alargadas e asfaltadas e o elevado foi finalizado. A homenagem ao monarca, batizando o Viaduto com seu nome, foi feita no mesmo ano de 1920.
A chegada de Rei Alberto ao Brasil fez com que as autoridades realizassem muitas obras. A presença de um famoso monarca europeu no país era a chance que o governo brasileiro queria para promover nosso país no exterior.
Rei Alberto era conhecido como Rei-Herói, ou Rei-Soldado, fama conquistada durante a Primeira Guerra Mundial. O Rei chegou ao Brasil com sua esposa, a Rainha Elizabeth e os dois viram uma cidade um pouco melhor que a que os cariocas costumavam ver e viver, pois além das reformas na Niemayer, outras obras de infraestrutura foram feitas por boa parte do Rio de Janeiro. As famosas mudanças para inglês (no caso belga) ver.
Entretanto, o Rei gostou mesmo foi da natureza. Visitou o Pão de Açúcar mais de uma vez e tomou muitos banhos de mar em Copacabana: “Os banhos do rei eram demorados exercícios de natação. Alberto furava as ondas, dava braçadas vigorosas, nadava centenas de metros e de vez em quando ultrapassava os limites demarcados pelo serviço de salvamento. Certa vez, quando se afastou da costa, foi seguido por duas jovens nadadoras copacabanenses. Ao adverti-las de que era perigoso irem tão longe, teve como resposta que nada temiam, pois eram conhecedoras da praia desde pequenas. E ainda foi desafiado para uma competição – da qual saiu vencedor, é claro. Alberto, além de rei-soldado, era um rei sportman. Representava, junto com essas banhistas, um modo esportivo de ir ao banho, baseado na prática da natação, que concorria com o antigo hábito, justificado no discurso médico”, escreveu o historiador Paulo Francisco Donadio Baptista na Revista de História, em 2008.
Em 1933, um ano antes da morte de Rei Alberto, o Viaduto voltou a ter um destaque peculiar. Nesse ano, as corridas do Grande Prêmio de Automobilismo do Rio de Janeiro aconteciam a todo vapor na Avenida Niemayer e a área ao lado do elevado, na mureta de concreto que delimitava o espaço da pista, ficou conhecida como “Gruta da Imprensa”, porque os jornalistas que cobriam esses eventos automobilísticos se posicionavam, estrategicamente, por lá.
Possibilitando uma vista muito bonita do mar, não é incomum que pessoas encostem os carros nos canteiros do Viaduto para tirar algumas fotos ou para simplesmente admirar a beleza do mar. Alguns também para pescar, e em 1972 o viaduto teve sua primeira vítima famosa, o zagueiro Ari Ercílio, do Fluminense (com passagens por Internacional, Grêmio e Corinthians, além da Seleção), pescava nas pedras da Gruta da Imprensa quando caiu no mar e morreu afogado. Cinco anos depois, em 1977, foi encontrado o corpo de Claudia Lessin Rodrigues após ser brutalmente assassinada em circunstâncias nunca totalmente esclarecidas.
As décadas, os carros e as ondas passaram e o Viaduto Rei Alberto se manteve e se mantém firme. O desejo de todo carioca é que a cidade tenham mais obras como a do Rei Alberto e menos como a da Ciclovia Tim Maia.
Nota do blog: Data não obtida / Crédito para Augusto Malta.

quinta-feira, 31 de outubro de 2019

Avenida Niemeyer e Gávea, Rio de Janeiro, Brasil


Avenida Niemeyer e Gávea, Rio de Janeiro, Brasil
Rio de Janeiro - RJ
TP N. 522
Fotografia - Cartão Postal



Cheia de charme e glamour, mesmo aos 100. A avenida Niemeyer que se torna centenária hoje já nasceu com vocação para provocar fascínio. Mal veio ao mundo e já se enfeitou, com um novo viaduto, em homenagem ao Rei Alberto, da Bélgica. Jovem na paisagem da cidade, viu os pilotos mais radicais se arriscarem em suas curvas. Ganhou admiradores famosos, como o arquiteto Le Corbusier, que a chamou de uma das mais belas do planeta. Atraiu ricos e pobres. Virou atração turística, literalmente, de parar o trânsito. Vivenciou namoros. Foi abalada por tragédias, como a recente queda de um trecho da Ciclovia Tim Maia. Mas continua encantando, até quem já explorou quase todos os seus detalhes.
"Sempre descubro uma paisagem que nunca tinha percebido, sejam ângulos da Pedra da Gávea ou das Ilhas Cagarras. Nos dias ensolarados, é mais deslumbrante ainda: céu e mar se confundem no horizonte", afirma Suze Carla de Araújo, gerente de marketing que trabalha diante de uma janela para a Niemeyer.
"Todos os dias caminho pela avenida. Acho o Viaduto Rei Alberto uma das construções mais bonitas do Rio, todo em pedra minuciosamente encaixada", destaca o arquiteto Arnaldo de Niemeyer Wright, que mora num dos recantos da via, com vista para a Praia de São Conrado.
E olha que ele fala com autoridade de quem tem antepassados que conceberam essa senhora avenida. Arnaldo é bisneto do comendador Conrado Jacob Niemeyer, que bancou a ideia de ligar o Leblon a São Conrado, onde era dono de terras, e neto do engenheiro militar Álvaro Niemeyer. Foram os dois que concretizaram planos que já vinham em gestação desde 1881, quando a Companhia Viação Férrea Sapucaí escavou, na encosta do Morro Dois Irmãos, 800 metros do que seria uma ferrovia do Rio até Angra dos Reis.
Uma primeira tentativa, contudo, que não vingou, assim como outra, de 1913, empreendida por Charles Armstrong, diretor do Colégio Anglo-Brasileiro, que já previa ali uma avenida litorânea. A iniciativa dos Niemeyer, sim, prosperou, e a via foi entregue à cidade em 20 de outubro de 1916, uma estrada de terra ainda, que seria pavimentada três anos mais tarde, pelo prefeito Paulo de Frontin.
O Viaduto Rei Alberto também é desse período, mais precisamente 1920, mas acabaria sendo mais conhecido com outro nome: “Gruta da Imprensa”. É que a bonita Niemeyer disputava a atenção dos flashes, parte do Circuito da Gávea, corrida que, entre 1933 e 1954, chegou a reunir 300 mil espectadores para ver destemidos pilotos voarem baixo nas famosas baratinhas. Na sinuosa avenida, eles beiravam precipícios. Um deles no viaduto, onde os fotógrafos se postavam.
"Se hoje, com o trânsito lento, já acho a avenida perigosa, imagina numa corrida de carros", surpreende-se Ana de Souza, moradora do Vidigal, enquanto aponta os riscos atuais da via: "É difícil atravessá-la. É comum ônibus tirarem um fino de ciclistas e pedestres no caminho".
No passado, no entanto, a Niemeyer ainda era endereço para poucos. O crescimento de Ipanema e Leblon, na metade do século passado, impulsionou a expansão da Favela do Vidigal. E, nos anos 1960, no número 550, surgiu a que ficou conhecida como rua dos Artistas. Um condomínio, na verdade, que virou lar de ícones da época, como Elis Regina e Juca Chaves.
A via entrava, definitivamente, para a alta sociedade. O lugar onde ficava a casa de Álvaro Niemeyer, em 1971, virou o Motel VIPs, idealizado pelo empresário Ignácio Loyola, que resolveu aproveitar a fama de “namoródromo” que tinha aquele canto da cidade. Já em 1974, era a vez de a primeira cadeia internacional de hotéis desembarcar no Rio, o Sheraton, e se estabelecer na Niemeyer, ao lado da Praia do Vidigal. Estava dada a cara que a avenida manteria até pouco tempo atrás, como um microcosmo da beleza e do caos, da mistura de requinte e pobreza.
"Um hotel de luxo com uma favela ao fundo, à beira-mar! Isso é impressionante", observava o turista americano Joe Daniel, perto do Mirante do Leblon.
Nesse cenário, algumas propostas tentaram repaginar a via. A primeira plástica foi planejada em 1994, para duplicá-la até o Vidigal. Em 1998, o prefeito Luiz Paulo Conde também pensou alargá-la, com pistas projetadas acima do mar, integradas a um novo túnel entre a avenida Delfim Moreira, no Leblon, e o Vidigal. Nova proposta foi estudada em 2010, no pacote de obras olímpicas. Nada feito.
Para os Jogos, a via foi recapeada. Em vez das novas pistas, foi construída a Ciclovia Tim Maia, inaugurada em janeiro de 2016 e interditada três meses depois, após o desabamento de um trecho que deixou duas pessoas mortas. Por determinação da Justiça, está fechada até hoje e, segundo a Fundação Geo-Rio, sem previsão para ser liberada. Independentemente de reabrir mais segura ou não, um fato já está consumado com a nova ciclovia: "Ela tirou parte da vista do mar de quem passa de carro pela avenida. É uma pena", reclama Ana Loyola, neta de Ignácio Loyola, que hoje administra o motel fundado pelo avô.
Já a avenida, garante a prefeitura, é estável, mesmo que centenária. É bem verdade que precisa de cuidados constantes, e vigilância também, devido à encosta escarpada acima das pistas. Os perigos incluem pedras que podem despencar, além do lançamento de esgoto no costão. Problemas, no entanto, mais controlados hoje do que no passado, afirma a Geo-Rio.
O próprio Oscar Niemeyer, certa vez, esclareceu: não, a avenida Niemeyer não era uma homenagem a ele, mas a um parente antigo, por parte de pai. Trata-se do comendador Conrado Jacob Niemeyer, que custeou a abertura da estrada, caminho para suas terras em São Conrado e parte da Barra da Tijuca, doada em seguida à cidade. Do outro lado do Morro Dois Irmãos, em 1903 ele já tinha construído a Igreja de São Conrado, que mais tarde daria nome ao bairro. Em seu tempo, era um visionário, por certo, mas nem podia imaginar que por ali se abriria caminho para a expansão da cidade rumo a uma área, na época, quase inabitada.
"Ele é parte de um tempo em que as pessoas mais ricas faziam obras para a população, o que hoje é inimaginável", diz seu bisneto, Arnaldo de Niemeyer Wright.
Hoje, são mais de 36 mil veículos por dia trafegando no trecho próximo ao Sheraton Grand Rio. Do antigo Hotel Leblon, com fachada restaurada, ao Hotel Nacional, em revitalização, em São Conrado, o trânsito pesado dura quase o dia inteiro. E, mesmo após 100 anos, a via, bela e sinuosa, continua fundamental para o fluxo entre as zonas Sul e Oeste do Rio, apesar de a maior parte do tráfego, hoje, se concentrar na Autoestrada Lagoa-Barra.
Nota do blog: Data não obtida / Fotografia de Theodor Preising.

Avenida Niemeyer, Rio de Janeiro, Brasil


Avenida Niemeyer, Rio de Janeiro, Brasil
Rio de Janeiro - RJ
Fotografia



A rodovia de grandes curvas e vista privilegiada tem muitos anos de história e memórias curiosas. A avenida Niemeyer percorre muito das características e das belezas da Cidade Maravilhosa.
Em 1881, um primeiro projeto foi criado. A ideia era construir uma estrada de ferro, para passar trens ou bondes, que ligaria a Zona Sul à Barra da Tijuca e da Barra um novo caminho para Santa Cruz que terminaria em Angra dos Reis. No entanto, a ideia da Companhia Viação Férrea Sapucaí não foi adiante por dificuldades para realizar a obra.
Anos depois, 1910, a ideia foi retomada. Mas dessa vez, a intenção era construir uma estrada menor e para a passagem de carros. O projeto era do professor Charles Wicksteed Armstrong, diretor do Colégio Anglo-Brasileiro. Mais uma vez não foi adiante e as obras novamente foram paralisadas.
No ano 1915, o projeto andou de fato. O engenheiro Conrado Jacob Niemeyer assumiu e bancou a obra e no ano seguinte, em 1916, o trajeto que liga Zona Sul à Barra da Tijuca, passando por São Conrado e beirando o mar ficou pronto e foi inaugurado.
Anos depois, em uma das curvas da avenida Niemeyer, foi construído um viaduto nomeado Rei Alberto, em homenagem ao monarca belga.
Nos anos 1930, aconteciam na Niemeyer as famosas corridas de “baratinhas”. O evento automobilístico, chamado Grande Prêmio do Rio de Janeiro, mobilizava muitas pessoas que ficavam à beira da pista vendo os carros passar em alta velocidade.
Essas corridas, que deixaram de acontecer, definitivamente, em 1942, ajudaram a colocar o Rio de Janeiro no cenário automobilístico mundial. Atualmente, a avenida tem outro tipo de corrida. A pé, atletas passam pela via na disputa da Maratona do Rio de Janeiro.
“A avenida Niemeyer simboliza muito o Rio de Janeiro. Nela podemos ver os contrastes da cidade. Vemos mansões de luxo e favelas, tudo isso banhado pelo mar, ali, tão perto” afirma o sociólogo Júlio Souza.
Nota do blog: Data e autoria da imagem não obtida.

Avenida Niemeyer, 1921-1930, Rio de Janeiro, Brasil


Avenida Niemeyer, 1921-1930, Rio de Janeiro, Brasil
Rio de Janeiro - RJ
Photo Lopes N. 125
Fotografia - Cartão Postal

Avenida Niemeyer é uma via de ligação da cidade do Rio de Janeiro. Constitui-se como uma das mais importantes avenidas da Zona Sul, ligando o bairro do Leblon a São Conrado, beirando um costão de pedra e o Oceano Atlântico.
Nela, está localizado o Hotel Sheraton, na altura da favela do Vidigal. O homem que a tirou do papel foi o engenheiro militar Conrado Jacob de Niemeyer, fundador do Clube de Engenharia. Tudo começou em 1891. Era para ser uma estrada de ferro, mas avançou apenas 800 metros. Cortar a rocha era um desafio. Depois, já em 1913, a obra seguiu mais 400 metros em direção a São Conrado.
Três anos depois, em 1916, o engenheiro Conrado Jacob Niemeyer bancou e terminou a construção, pouco mais de cinco quilômetros, ainda em chão de terra e sem muretas de proteção, mas que permitiram a expansão do Rio com mais conforto, para além do Dois Irmãos. O carioca seguia caminho, sempre à beira-mar, rumo a São Conrado e à Barra da Tijuca.
Em tempos antigos, havia corridas de "baratinhas", quando a avenida Niemeyer era um trecho do clássico Circuito da Gávea.
A Niemeyer corre riscos constantes de fechamento por deslizamento de barreiras, durante chuvas.
Nota do blog: Data circa 1921-1930.

Avenida Niemeyer, Rio de Janeiro, Brasil


Avenida Niemeyer, Rio de Janeiro, Brasil
Rio de Janeiro - RJ
Fotografia - Cartão Postal

Nota do blog: Data e autoria não obtidas.