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sexta-feira, 1 de novembro de 2024

Vista do Centro, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil




Vista do Centro, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Fotografia


Texto 1:
Belíssima imagem do Centro de Ribeirão Preto obtida à partir do Grande Hotel Gallucci / Edifício Diederichsen em direção à Praça XV de Novembro.
Embora a fotografia não mencione data, notar que o filme "Os 3 Mosqueteiros" estava em projeção no Theatro Pedro II. Assim, se estivermos falando do clássico filme da MGM de 1948 (com Lana Turner e Gene Kelly), devemos estar entre 1948-1950 (não consegui obter a data de lançamento do filme no Brasil, mas na Argentina foi em 14/07/1949). Texto do Blog.
Texto 2: 
É possível observar parte da antiga formatação da Praça XV de Novembro (os antigos postes de iluminação, as árvores recém plantadas, a limpeza, etc), o imóvel da Viação Cometa, o portão da residência de Dona Sinhá Junqueira, a área chamada de Esplanada do Theatro Pedro II, a rua Álvares Cabral (na época a mão de direção da via era contrária à hoje), o prédio que existia onde hoje é o Banco Safra, etc. 
Infelizmente a maioria dessas construções acabaram demolidas, podemos facilmente citar os dois prédios na esquina da rua Duque de Caxias e, ao fundo, na rua Mariana Junqueira, o prédio da Empresa de Força e Luz, atualmente um estacionamento). Trecho de texto de Elias Isaac Neto e do Blog.
Nota do blog: Data não obtida / Crédito para Casa da Memória Italiana.

Vista do Salão Restaurante do Grande Hotel Gallucci, Edifício Diederichsen, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil


 

Vista do Salão Restaurante do Grande Hotel Gallucci, Edifício Diederichsen, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Fotografia

Nota do blog: Data não obtida / Crédito para Casa da Memória Italiana.

Vista do Centro, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil


 


Vista do Centro, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Fotografia

Imagem obtida do Grande Hotel Gallucci em direção à Catedral Metropolitana de Ribeirão Preto.
Nota do blog: Data não obtida / Crédito para Casa da Memória Italiana.

Cardápio Bilíngue do Grande Hotel Gallucci, Edifício Diederichsen, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil


 

Cardápio Bilíngue do Grande Hotel Gallucci, Edifício Diederichsen, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Fotografia

Nota do blog: Data não obtida / Crédito para Casa da Memória Italiana.

Cartão Postal "Grande Hotel Gallucci", Edifício Diederichsen, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil


 

Cartão Postal "Grande Hotel Gallucci", Edifício Diederichsen, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Fotografia - Cartão Postal

Nota do blog: Data não obtida / Crédito para Casa da Memória Italiana.

terça-feira, 29 de outubro de 2024

Salão Restaurante do Grande Hotel Gallucci, Edifício Diederichsen, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil

 




Salão Restaurante do Grande Hotel Gallucci, Edifício Diederichsen, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Fotografia

Texto 1:
Vinda de Nápoles, sul da Itália, a família de Giuliano Gallucci foi a primeira a ocupar o Grande Hotel Diederichsen em 1937. Decidido a investir no segmento hoteleiro no interior de São Paulo, algo inédito até então, Giuliano se mudou com a família para Ribeirão Preto.
Bruno Gallucci, 87, filho único de Giuliano, tinha 12 anos e passou a morar na torre do hotel com a mãe.
"Quando chegamos, o prédio estava vazio. Fomos os primeiros a dormir lá, logo depois da inauguração."
Em pouco tempo, lembra Bruno, o hotel passou a ser considerado um dos mais importantes e inovadores do interior paulista.
"Fomos os primeiros a ter água quente encanada nos banheiros. Meu pai oferecia banquetes para políticos importantes. Os cardápios eram especiais e foram traduzidos para até seis línguas."
Uma das imagens que mais marcaram a infância de Bruno foi a hospedagem no hotel do então presidente da República, Getúlio Vargas.
"Lembro claramente dele saindo do elevador e indo até o quarto. Em seguida, teve o banquete, tudo muito bonito e organizado."
Depois de 13 anos, Giuliano decidiu vender o negócio e voltar para a Itália. Motivo: queria descanso e, à frente de um negócio tão grandioso, era impossível relaxar.
Os anos se passaram, Bruno voltou ao Brasil - primeiro São Paulo e depois Rio, se casou e teve dois filhos. Em 2004 decidiu voltar para Ribeirão. "Minha filha morava aqui e precisava de mim para olhar meus netos."
Depois de alguns meses morando com a filha, Bruno decidiu procurar um apartamento e logo se lembrou do velho Diederichsen.
"Perguntei na portaria, mas não tinha nenhum apartamento vago. Depois de uns três meses, o porteiro me ligou e disse que tinha um lugar para mim. Gosto muito daqui, apesar da decadência do prédio hoje." Texto da Folha de S. Paulo / 11/07/2010.
Texto 2:
O primeiro hotel instalado no edifício Diederichsen foi o Hotel Gallucci, no 6º pavimento do prédio. Ainda que, no projeto aprovado, esse andar tenha sido indicado com planta idêntica aos demais pavimentos de habitação, sabe-se que, desde a construção, o hotel teve configuração distinta dos demais, contando com ambientes exclusivos, como um luxuoso restaurante, localizado no setor da fachada da rua General Osório, com vista para o Quarteirão Paulista e a Praça XV de Novembro. Mesmo com as diversas mudanças de gestão ocorridas ao longo do século XX, o salão de refeições do antigo Hotel Gallucci conservou grande parte de suas características originais, como a planta livre, deixando evidenciada a modulação estrutural do edifício Diederichsen, as esquadrias e o piso de madeira, e os ornatos decorativos nos pilares e no roda teto. Trecho de texto de Tatiana Gaspar.
Nota do blog 1: Consta que Bruno Gallucci, falecido em 2020, morou pela segunda vez no edifício Diederichsen de 2005 até 2018, quando os administradores do prédio pediram a desocupação do seu apartamento e dos demais para reformar o prédio (reforma essa que até hoje não aconteceu).
Nota do blog 2: Data desconhecida / Autoria desconhecida (acredito que sejam da família Gallucci).