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sexta-feira, 19 de julho de 2024

Lavador de Café, Fazenda Guatapará, Guatapará, São Paulo, Brasil


 



Lavador de Café, Fazenda Guatapará, Guatapará, São Paulo, Brasil
Guatapará - SP
Preising
Fotografia - Cartão Postal


Nota do blog: Data não obtida / Fotografia de Theodor Preising.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2021

Fazenda Santa Amélia, Guatapará, São Paulo, Brasil

 




Fazenda Santa Amélia, Guatapará, São Paulo, Brasil
Guatapará - SP
Fotografia

No dia 31 de janeiro de 1904, pela primeira vez, foi regulamentado o ensino primário municipal. Assim o fizeram a Câmara e o prefeito Dr Floriano Leite Ribeiro. Até então, por ter a Constituição de 1891 mantido a regra da Constituição do Império de que aos Estados competia manter ensino primário, apenas havia escolas estaduais e particulares urbanas, as quais recebiam subvenções da Municipalidade. De se lembrar que as primeiras cadeiras públicas urbanas no Município foram criadas pela Lei Provincial n. 40, de 03 de abril de 1873, tendo sido regidas pelo casal Eupházia Eugênia de Almeida Prata e Bernardino de Almeida Gouvêa Prata, os quais apresentaram os seus títulos perante a Câmara Municipal em 14 de julho de 1874, iniciando o trabalho. As primeiras letras nas fazendas ou inexistiam ou os proprietários das fazendas mais próximas disponibilizavam transporte para a cidade. A maioria nem isso fazia receosos de que a educação pudesse provocar a evasão de mão de obra. Era grande o analfabetismo no meio rural. Os pontos principais da lei municipal e seu regulamento foram a criação de escolas nos bairros ou na zona rural com, no mínimo, 60 alunos de 7 a 14 anos. A preferência seria da escola rural, desde que o fazendeiro garantisse, além das instalações, a moradia (ou transporte) e vencimentos ao professor, exigências que não ajudaram a expansão da rede. A primeira escola a atender os requisitos foi a da Fazenda Santa Amélia, situada na estrada velha de Guatapará, bem distante da cidade, de propriedade da benemérita D. Amélia Junqueira, na ocasião já viúva do Cel. Manoel Maximiliano da Cunha Diniz Junqueira e uma das maiores produtoras de café do município. O porte da fazenda, que tinha famílias italianas numerosas, atendia assim ao número mínimo e as faixas etárias. A distância e o perfil humanitário da proprietária contribuíram para esse empreendimento pioneiro. Amélia Augusta Diniz Junqueira nasceu em 10 de abril de 1885 em Ribeirão Preto – SP e teve seu nome honrado por lutar e dignificar a nossa terra. Além de ter instalado, em sua fazenda Santa Amélia, a primeira escola municipal rural, dentre seus feitos temos: Introdutora da cultura do café " Novo Mundo ", recebendo o título de "Rainha do Café"; contribuiu financeiramente para que as irmãs Salesianas viessem para Ribeirão Preto, fundando o Colégio Auxiliadora; igualmente o fez com relação ao Orfanato "Madre Maria Mazarello"; ajudou a construir as "Sete Capelas"; doou o sino de bronze da Catedral Metropolitana e construiu o Altar Mor. O primeiro professor, voluntário, foi José de Paiva Roxo, natural de Santa Isabel do Rio Preto-RJ, filho de Theofilo de Paiva Roxo e Maria das Dores Gonçalves Roxo Guimarães. Impressionado com os escritos de Luiz Pereira Barreto, no jornal "A província de São Paulo" sobre a "terra roxa" do estado de São Paulo, vendeu suas propriedades fluminenses e mudou-se para Ribeirão Preto com 30 escravos, dedicando-se à cafeicultura. Igualmente estabeleceu-se com farmácia na Fazenda Santa Amélia, sendo igualmente boticário na Fazenda Santa Rita, pertencente ao Capitão Joaquim Firmino de Andrade Junqueira. Como acentuado acima, foi professor voluntário, alfabetizando os filhos dos colonos. Em 1914, já com farmácia na cidade, onde se reuniam políticos e a melhor sociedade, elegeu-se vereador, sendo fiel correligionário do chefe político Cel. Quinzinho da Cunha Junqueira. Casou-se com Maria de Lourdes de Souza Roxo e teve os filhos Ubirajara, Clóvis e Ayrton Roxo, um dos heróis mortos na Revolução de 1932. José de Paiva Roxo faleceu em 19/02/1962. Texto Plataforma Verri.
Nota do blog: Data e autoria das imagens não obtidas.

sábado, 26 de dezembro de 2020

Casa Sede da Fazenda Guatapará, Guatapará, São Paulo, Brasil


 

Casa Sede da Fazenda Guatapará, Guatapará, São Paulo, Brasil
Guatapará - SP
Fotografia

A Fazenda Guatapará consistia em seis mil alqueires e recebeu este nome devido ao Córrego chamado Guatapará que lhe corta as terras. Tal propriedade foi adquirida por Martinho da Silva Prado (1811-1891) por uma quantia de aproximadamente 60 contos de reis e pertencera, até então, a João Franco de Moraes Otávio.
A Guatapará contribuiu muito para essa efervescência da produção cafeeira, sendo considerada uma das primeiras fazendas organizadas nos moldes empresariais. Por algum tempo ela foi administrada pelo próprio Martinico, que pouco depois passou a exercer seu poder indiretamente, pois passou a administração dessa propriedade a um amigo, o italiano Giusepe Sartori, que assumiu diretamente as finanças da fazenda.
“A Fazenda refletia o pensamento de seu fundador: o conceito moderno de terra – terra cultivada, dos seus 6.268 alqueires, 1.111 eram cultivados, tinha 56 trabalhadores brasileiros para 1.610 imigrantes. Valia 6.616 contos de réis, enquanto a fazenda tinha sido comprada por 70 contos de réis passou a valer noventa vezes o preço de compra.
As terras da fazenda eram distribuídas. Assim, 2.688 ha eram cultivados em café; 480 ha em cereais e 48 ha em cana de açúcar. Por aí, se percebe o predomínio do café, produto destinado à exportação. Os demais produtos eram usados na pequena fazenda e o restante era vendido.
Para manter essa imensa cultura, era necessária muita gente e uma forte estrutura. A grande propriedade era dividida em quatro grandes seções: Marco de Pedra, Brejão Grande, Monteiro e Guatapará, possuindo no total 500 edifícios, destinados à casa dos diversos diretores, máquinas de café, oficinas, depósitos, farmácia, hospital, cocheiras e um grande número de casas dos trabalhadores. Cada seção era organizada de tal maneira que havia tudo para o seu custeio e vida própria. Segundo a revista Brasil Magazine: “É somente na parte administrativa que ellas estão todas ligadas a sede central que é Guatapará e que em meio dellas faz o papel da capital de uma pequena e bem ordenada federação”.
Na Guatapará, encontram-se algumas fábricas: uma de cerveja, uma de água gasosa, duas de tijolos e de ladrilhos. Elas fornecem seus produtos para as fazendas vizinhas, também para a Companhia Paulista de Estradas de Ferro. Há também um curtume de peles.
O sistema de transporte da fazenda era um dos mais modernos. As linhas da Mogiana passavam dentro da fazenda, onde havia uma estação junto à sede administrativa, perto da máquina de beneficiar e dos terreiros, e, em 1911, havia um ramal ferroviário particular para o trabalho exclusivo da grande lavoura. O transporte de café para vagões da estrada de ferro era feito por 20 carroções com 150 mulas.”
Em 1938, o governo federal determinou que Estados e municípios regularizassem e demarcassem suas divisas. Coube ao então prefeito de Ribeirão Preto, Fábio Barreto, em 30 de novembro do mesmo ano, criar o distrito de Guatapará, com sede localizada na fazenda onde permaneceu na fazenda até 1962. Neste ano, a sede do Distrito foi transferida para a parte fronteiriça à estação de Guatapará na época servida pelas Estradas de Ferro Paulista e Mogiana.
Em 1989, por meio de plebiscito, o povo de Guatapará decidiu pela emancipação do Distrito. Com isso, surgiu o município de Guatapará. Entretanto, somente em 1992, com eleições simultâneas em todo o país, a cidade pôde eleger o seu Prefeito e os seus Vereadores, os quais tomaram posse em 1993.
Da fazenda, considerada um colosso de modernização e produção, só restaram as lembranças dos postais e das memórias encontradas na internet. Quase tudo foi demolido, incluindo a casa sede.

segunda-feira, 28 de maio de 2018

Fazenda Guatapará, Colônia São João, Guatapará, São Paulo, Brasil - Guilherme Gaensly


Fazenda Guatapará, Colônia São João, Guatapará, São Paulo, Brasil - Guilherme Gaensly
Guatapará - SP
Série especial dedicada à Fazenda Guatapará N. 11
Fotografia - Cartão Postal

Fazenda Guatapará, Terreiros, Guatapará, São Paulo, Brasil - Guilherme Gaensly


Fazenda Guatapará, Terreiros, Guatapará, São Paulo, Brasil - Guilherme Gaensly
Guatapará - SP
Série especial dedicada à Fazenda Guatapará N. 10
Fotografia - Cartão Postal

Fazenda Guatapará, Lavadores de Café, Guatapará, São Paulo, Brasil - Guilherme Gaensly


Fazenda Guatapará, Lavadores de Café, Guatapará, São Paulo, Brasil - Guilherme Gaensly
Guatapará - SP
Série especial dedicada à Fazenda Guatapará N. 9
Fotografia - Cartão Postal

domingo, 11 de março de 2018

domingo, 25 de fevereiro de 2018

Rego Condutor de Café aos Terreiros, Guatapará, São Paulo, Brasil - Guilherme Gaensly





Rego Condutor de Café aos Terreiros, Guatapará, São Paulo, Brasil - Guilherme Gaensly
Guatapará - SP
Cartão Postal Série Iª. N. 83
Fotografia - Cartão Postal