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terça-feira, 27 de agosto de 2024

Parque Infantil dos Bandeirantes, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil






Parque Infantil dos Bandeirantes, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Fotografia


Texto:
O Parque Infantil dos Bandeirantes, primeiro nome oficial da atual EMEI Professora Marlene Jorge dos Reis, foi construído pela Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto na Vila Recreio em 05/02/1963, pelo então prefeito Alfredo Condeixa Filho (decreto número 04 de 05/02/1963).
A Vila Recreio, um dos bairros mais populosos e afastados da região central da cidade, foi o local escolhido para a implantação do Parque Infantil dos Bandeirantes, tendo a finalidade de atender crianças de 3 a 14 anos, fornecendo assistência integral e sendo um ponto de apoio às famílias que diariamente precisavam se deslocar para o trabalho.
O Parque Infantil dos Bandeirantes fornecia ensino em nível de pré-escola a primeiro grau.
As crianças de 3 a 6 anos permaneciam em tempo integral na escola, recebendo café da manhã, almoço, lanche da tarde, assistência às tarefas escolares e recreação. Trecho de texto da Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto adaptado e corrigido para o blog por mim.
Localizado na rua General Câmara, 1387.
Nota do blog: Data e autoria das imagens não obtidas.

quarta-feira, 9 de agosto de 2023

Edifício Chaves Barcelos, Circa 1915, Rua dos Andradas e General Câmara, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil

 


Edifício Chaves Barcelos, Circa 1915, Rua dos Andradas e General Câmara, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil
Porto Alegre - RS
Fotografia


Este belíssimo edifício, construído no final do Século XIX pelo Com. Chaves Barcellos, ficou conhecido como "Palacete Chaves" apesar de nunca ter sido moradia de nenhuma família. Abrigou na parte térrea a "Equitativa", que comercializava seguros, e nos andares superiores funcionava o Hotel Vienna. O Palacete Chaves foi construído no local onde funcionou a escola de José Joaquim de Campos Leão, o "Qorpo Santo". Fotógrafo Virgílio Calegari.

Rua General Câmara Quase Esquina com Rua dos Andradas, Enchente de 1941, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil

 


Rua General Câmara Quase Esquina com Rua dos Andradas, Enchente de 1941, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil
Porto Alegre - RS
Fotografia


Em maio de 1941, em plena Segunda Guerra Mundial, todo o estado do Rio Grande do Sul foi castigado por uma enchente sem precedentes. As chuvas iniciaram em abril e se estenderam por mais de três semanas, deixando 25 mil quilômetros quadrados do Estado submersos e um contigente de 80 mil flagelados somente na Capital. Dezenas de cidades ficaram isoladas, faltaram alimentos, energia e água potável e praticamente todos os meios de transporte terrestre pararam.
O auge da cheia, a "quinta-feira negra", aconteceu a 8 de maio, quando o nível do Guaíba passou dos 4,70 metros no cais do porto de Porto Alegre. Os jornais - Correio do Povo, Diário de Notícias, Folha da Tarde e mais uma meia dúzia de publicações menores - tiveram suas oficinas inundadas e deixaram de circular.
Se andava de barco pelo centro da cidade e a avenida Farrapos transformou-se em uma pista aquática. Bancos, repartições públicas, comércio, indústria, serviços - quase tudo (pelo menos na parte inundada) deixou de funcionar e milhares de pessoas de uma cidade que contava menos de 300 mil habitantes permaneceu ilhada em suas casas ou acolhida em abrigos públicos.
Os rios continuaram a subir depois que a chuva parou. Os ventos impediam que as águas corressem para a Lagoa dos Patos.
Os dias eram de solidariedade, humildade e simplicidade. Ninguém se importava em sair pelas ruas e andar nos bondes com roupas encharcadas, mal-arrumados. Os ladrões também deram uma trégua. Não foram registrados saques, roubos, assaltos, mortes. Quem morava nas partes mais altas da cidade, acolhia parentes, amigos e desconhecidos. Dividia não só a casa, mas a comida, difícil de encontrar por aqueles dias. Os clubes náuticos se encarregavam de andar pelas Ilhas, recolhendo os flagelados. As Igrejas, clubes, cinemas, como as escolas, recebiam os desabrigados.
Os prejuízos causados pela enchente de 1941 foram calculados em 50 milhões de dólares.
Após esta data, o Arroio Dilúvio foi canalizado, o Muro da Mauá foi construído e um sistema de drenagem foi instalado, para evitar a repetição do problema. Desde então, a cidade não teve mais enchentes de tais proporções.