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sábado, 20 de julho de 2024

Imóvel Antigo, Avenida da Saudade, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil





 

Imóvel Antigo, Avenida da Saudade, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Fotografia

Durante o fim dos anos 80 (e talvez antes), esse imóvel abrigava um açougue (notem as portas, ainda são as mesmas daquela época, costumeiramente utilizadas neste tipo de comércio). Infelizmente não me recordo do nome do estabelecimento, caso alguém lembre, por favor, deixe nos comentários.
Eu morava na rua São Paulo e lembro de tê-lo frequentado algumas vezes com meus pais. 
O motivo da lembrança é simples: recordo que eles vendiam aquelas salsichas com pele vermelha (aquela que vinha enrolada em uma espécie de plástico ou pele) que ficavam penduradas nos açougues. 
Eu achava bonito e queria experimentar. Meu pai gostava mas não comprava porque minha mãe odiava (ela sempre dizia que não prestava, que era produzida com restos de carnes diversas, igual fazem hoje com a carne mecanicamente separada, conhecida pela sigla CMS, que nada mais é do que restos de bovinos, aves, suínos, etc, "transformados" em um produto apresentável, embora de péssima qualidade e ruim para a saúde).
Dito isso, tenho que dizer que um dia a curiosidade e vontade de experimentar foi maior que os conselhos de minha mãe, e acabei indo sozinho no açougue, comprando duas ou três para experimentar escondido. 
Chegando em casa, experimentei e achei horrível, dinheiro jogado fora, mil vezes melhor comer as comuns ou, ainda, aquelas enchidas na tripa de carneiro (as melhores, na minha opinião).
Concluindo, você pode estar se perguntando porque estou lembrando disso agora, quase 35 anos depois? 
Simples: para fazer justiça à minha mãe, já naquele tempo ela sabia das coisas, muito mais esperta do que eu...
Localizado na avenida da Saudade, 2330, Campos Elíseos.
Nota do blog 1: Na imagem 2, a salsicha de pele, caso você não conheça.
Nota do blog 2: Imagem 1, data de 2024, crédito para Jaf / Imagem 2, data e autoria não obtidas.

sábado, 22 de abril de 2023

Por que Salsicha Faz Mal Para a Saúde? Tem uma Porção Segura Para Consumo? - Artigo

 




Por que Salsicha Faz Mal Para a Saúde? Tem uma Porção Segura Para Consumo? - Artigo
Artigo


Ingrediente principal do cachorro-quente, a salsicha é um embutido e seu consumo é bastante controverso. O alimento industrializado contém grandes quantidades de gorduras, conservantes, aditivos, sódio e colesterol. Porém, pelo fato de seu preço estar mais acessível do que a carne vermelha, é comum que ela esteja presente com frequência na dieta de muitos brasileiros.
"A salsicha é um ultraprocessado, mas fornece uma grande quantidade de proteínas. Isso pode contribuir para reduzir a desnutrição calórica. No entanto, é importante lembrar que é preciso consumir com moderação e este alimento deve fazer parte de uma dieta equilibrada para não ser prejudicial ao organismo", destaca Paulo Henkin, nutrólogo e diretor da Abran (Associação Brasileira de Nutrologia).
Veja abaixo tabela nutricional da salsicha não aquecida (50 g, equivalente a uma unidade):
Calorias: 109 Kcal
Proteínas: 6,9 g
Gorduras: 7,35 g
Cálcio: 17 mg
Sódio: 597 mg
Magnésio: 9,65 mg
Fósforo: 110,5 mg
Potássio: 95 mg
Selênio: 3 mcg
Do que é feita a salsicha?
Há diversos tipos de salsichas disponíveis no mercado. De forma geral, é possível encontrar as que são produzidas com carne bovina, suína ou de frango. Elas costumam ser feitas daquela carne que sobra e fica presa no osso do animal e também de miúdos moídos.
"O alimento é obtido por meio da emulsão de carne de uma ou mais espécies de animais de açougue e submetido a um processo térmico adequado. Portanto, ocorre uma mistura de carne com a umidade da gordura. Como todos os ultraprocessados, ela apresenta mais calorias, sódio, corantes e conservantes do que o recomendado."Andrea Pereira, nutróloga do Hospital Israelita Albert Einstein e cofundadora da ONG Obesidade Brasil
Os conservantes e aditivos são incorporados na salsicha para garantir seu aspecto, textura, sabor e cor.
Quantidade recomendada:
Não existe uma quantidade recomendada. De acordo com os especialistas consultados, o ideal é que seja uma comida de exceção, ou seja, a salsicha deve ser consumida em pequenas quantidades e, de preferência, uma ou duas vezes por semana, no máximo.
Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), consumir cerca de 50 g de carne processada diariamente já é arriscado para a saúde. Neste caso, a quantidade seria equivalente a ingerir uma salsicha por dia.
"Vale destacar que um cachorro-quente ou um espaguete com salsicha, em uma dieta equilibrada, não oferece risco à saúde. A hipótese do risco aparece no consumo quase diário de dietas pobres em variedade de nutrientes."Paulo Henkin, nutrólogo e diretor da Abran
Riscos do consumo em excesso:
Consumir salsicha regularmente, com outros ultraprocessados, como mortadela, linguiça, hambúrguer e frango empanado (nuggets), aumenta o risco de diversas doenças e compromete bastante a saúde.
Um dos riscos citados com frequência pelos pesquisadores é o aumento do risco de câncer. De acordo com um estudo divulgado no periódico American Journal of Preventive Medicine, o consumo de ultraprocessados está relacionado à morte prematura de 57 mil pessoas por ano no Brasil.
Os principais problemas de saúde que podem surgir com o consumo excessivo de salsicha são:
Diabetes;
Obesidade;
Doenças cardiovasculares;
Hipertensão;
Depressão e distúrbios do humor;
Síndrome metabólica;
Asma;
AVC.
Esses problemas de saúde acontecem porque as carnes processadas possuem grandes quantidades de compostos químicos que são adicionados na sua produção. Entre eles, destacam-se os nitritos e nitratos. Esses itens podem alterar o DNA do organismo, que fica mais propenso a doenças, como o câncer.
"A salsicha é considerada uma fonte de calorias vazias, ou seja, é um produto alimentício que não possui uma composição capaz de nutrir o indivíduo. Porém, é fonte de aditivos alimentares e excesso de calorias, em contraponto ao baixo valor nutricional."Jamile Tahim, nutricionista mestre pela UECE (Universidade Estadual do Ceará)
Dá para tornar a salsicha mais saudável?
As salsichas costumam ter a mesma composição e nutrientes, independentemente do tipo escolhido. No entanto, as de frango e as versões lights são consideradas um pouco mais saudáveis. Há ainda opções que não levam a carne mecanicamente separada.
"A composição da salsicha é considerada desbalanceada e fonte de substâncias pró-inflamatórias. No entanto, pensando no contexto de insegurança alimentar de pessoas induzidas ao consumo pelo baixo preço, o recomendado é ferver o alimento antes do preparo", indica Tahim.
Veja abaixo algumas dicas na hora da compra e preparo da salsicha:
Na hora de escolher a salsicha, é fundamental olhar os rótulos e comparar os ingredientes. É importante lembrar que quanto menos itens tiver, melhor a qualidade do produto.
Cheque o prazo de validade e verifique se há um selo que indique que o alimento foi inspecionado e produzido em um local adequado.
Escolha as salsichas que estão embaladas a vácuo em plástico e sem muita água. Isso garante que o produto esteve em temperatura de refrigeração adequada e evita o risco de contaminação e deterioração.
Evite comprar as salsichas "soltas", que são embaladas nos mercados --o manuseio pode ter sido realizado de forma inadequada.
As opções fervidas, refogadas, assadas no forno são as mais saudáveis. Evite preparar a salsicha frita ou queimar na grelha por muito tempo.
Quem deseja aumentar o teor de proteínas na alimentação sem o consumo de embutidos pode utilizar fontes vegetais de aminoácidos, como o arroz integral com feijão e ovos.
Sempre que possível, opte por refeições caseiras, com legumes, verduras e frutas.