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segunda-feira, 2 de setembro de 2019
Dodge 1800 Polara, Brasil
Dodge 1800 Polara, Brasil
Fotografia
No começo dos anos 70, os Dodge Dart e Charger davam brilho à estrela da Chrysler. Mas isso só não bastava. A fábrica precisava era de um carro médio, para aumentar o volume de vendas.
A solução foi encontrada na Inglaterra e se chamava Hilmann Avenger. O novo quatro portas já despontava como sucesso e foi trazido para servir de base para o nosso, com significativas e exclusivas modificações. Seria produzido com duas portas, uma preferência nacional. E ganharia um “motorzão” de 1.800 cm3 – na Europa e na Argentina era produzido com motores de 1.250 e 1.500 cm3 – como forma de compensar a baixa taxa de compressão imposta pela nossa gasolina.
Batizado de Dodge 1800, foi apresentado no final de 1972 e estava, pelo menos em teoria, fadado ao sucesso. Afinal, nenhum outro carro da categoria reunia tantas qualidades: motor de sobra, tamanho “maior por dentro que por fora”, soluções inéditas de segurança, porta-malas generoso e um desenho de concepção atual. E não é que deu tudo errado?
Os primeiros Dodginhos eram uma decepção, não apresentavam o desempenho esperado. Num regime de dieta de spa proporcionada por um carburador Solex 32, o Dodginho demorava eternos 20,3 segundos para ir de 0 a 100 km/h.
Veja o que dizia QUATRO RODAS, no primeiro teste do 1800: “Na estrada, consegue-se ultrapassar com alguma facilidade um Fuscão. Mas a coisa fica mais difícil se o ‘adversário’ for um Corcel com motor 1400 ou um TL (modelo VW que tinha motor 1600)”. A aberração foi percebida pela Chrysler, que trocou o vilão por um carburador Lucas, rapidamente sucedido pelo japonês Hitachi.
A mudança provocou melhora no desempenho do modelo 1974. Naquele ano seria lançado o SE, versão voltada para os jovens. Tinha rodas e cores especiais, além de faixas laterais, grade, molduras de vidros, faróis e lanternas pintadas de preto fosco. Por dentro, volante esportivo e forração em preto-e-branco. Simples e simpático.
Mas seria injusto atribuir os problemas do Dodginho apenas a sua lerdeza. No relato do primeiro teste dos 30.000 quilômetros com o modelo (edição de fevereiro de 1974), uma passagem tragicômica dá a idéia do que foram os primeiros tempos do Dodge 1800.
Depois de passar pela primeira revisão, a alavanca de câmbio quebrou, ficando o câmbio travado na segunda marcha. O repórter entrou com o carro no salão de vendas de uma concessionária de São Paulo, que se recusou a recebê-lo sob a alegação de que havia sido comprado em outra revenda.
Depois de insistir com o gerente, o jornalista conseguiu que o carro fosse para a oficina. Mas como, se era impossível manobrar sem engatar a ré? Sob protestos os vendedores empurraram o Dodginho, preocupados com o desgaste de imagem (dos próprios e do carro) perante os eventuais clientes presentes.
Ao longo do teste a alavanca quebraria por mais três vezes. Nas frenagens de emergência, o carro chegava a levantar as rodas traseiras. A vedação era permissiva com água e pó e a ventilação interna, asfixiante. O atendimento na rede de concessionárias seguia o mesmo (baixo) padrão. No entanto, nem só defeitos tinha o Dodginho: era bonito, silencioso, tinha direção precisa, rodar suave e boa estabilidade.
Qualidades insuficientes para impedir que o mico se aboletasse no 1800. Por isso, enquanto providenciava melhorias técnicas. a Chrysler tomou duas atitudes: admitiu falhas e investiu uma boa soma no programa “garantia total”. Mas as melhorias se mostraram apenas cosméticas diante da reengenharia que resultaria no modelo 1976. Rebatizado de Polara, o “novo” carro veio para apagar de vez o passado que condenava o Dodginho.
O motor, com 85 cavalos, passou a justificar sua cilindrada e a apresentar uma disposição de dar gosto. Nessa etapa de evolução o motor ganhou finalmente o carburador inglês SU. E passou a trabalhar com taxa de compressão mais alta, maior diâmetro de válvulas de escape e modificações no cabeçote e coletor de gases. Com isso ganhou 10 cavalos.
Na prova de aceleração o Polara abatia nada menos que 6 segundos da marca do primeiro teste de 0 a 100 km/h com o 1800 do lançamento. E chegava aos 160 km/h. Tudo isso sem aumento significativo de consumo. A suspensão foi recalibrada e chegaram aguardados opcionais: servofreio e pneus radiais. A enxurrada de problemas mecânicos desapareceu, assim como o péssimo atendimento nas concessionárias. E assim o Polara se firmou como carro resistente e confiável.
O modelo 1978 ganhou alterações no visual. Os quatro faróis redondos deram lugar aos retangulares e o Polara ganhou novas lanternas, como mostram as fotos do Polara do colecionador Fábio Steinbruch, que você vê nas fotos.
Em 1979, já com a Chrysler sob o comando da Volkswagen alemã, vieram a sofisticação e o conforto de um câmbio automático de quatro marchas. E no ano seguinte saiu a versão GLS, mais potente (90 cavalos), de estilo mais esportivo e com direito a um completíssimo painel importado, que incluía manômetro de óleo e voltímetro.
Os bons tempos do apogeu do Polara não duraram. A venda pífia de seis a dez Dart por mês não convenceu a matriz a manter a linha de automóveis Chrysler no Brasil. A essa altura, haviam sido produzidos 92.665 Dodginhos e todos os recursos dessa divisão foram desviados para a produção de caminhões com o emblema VW.
Chevrolet Opala Standard / L / SL, Brasil
Chevrolet Opala Standard / L / SL, Brasil
Fotografia
Confiável e espaçoso, o sedã Opala caiu nas graças dos brasileiros nos anos 70. Com motores de quatro e seis cilindros, a versão básica se adequava a diversos usos: taxistas, frotas governamentais e famílias com filhos crescidos. Todos eram seduzidos pela robustez, conforto e facilidade de manutenção.
Dez anos após o lançamento, a GM faria uma reestilização mais profunda: como linha 1980, o sedã trazia um capô mais baixo e dianteira com linhas retas, presentes nos faróis retangulares e piscas envolventes. Na traseira, enormes lanternas retangulares.
Por dentro, nada de novo: continuava o mesmo Opala da década de 1960, com espaço e conforto para seis pessoas, graças ao banco dianteiro inteiriço fazendo par com o câmbio de três marchas manual, acionado por alavanca na coluna de direção. Até o interior era o mesmo. Mas ao volante, as principais modificações já se tornavam evidentes.
Para aproveitar o potencial dos pneus radiais, suspensões ganharam molas com novos pontos de apoio, buchas maiores, barra estabilizadora mais grossa e amortecedores recalibrados, além de uma nova geometria de direção, tornando a dirigibilidade mais neutra.
Curiosamente, os pneus radiais não eram de série, integrando uma longa lista de opcionais, como direção hidráulica, servofreio, espelho retrovisor direito, temporizador do limpador e lavador elétrico do para-brisa, ar quente e vidro térmico.
Os entusiastas da tocada esportiva davam adeus ao sexto passageiro: a transmissão manual de quatro marchas vinha com alavanca no assoalho e bancos dianteiros individuais. Para melhorar a estabilidade, havia também rodas esportivas de aço mais largas ou belas rodas de alumínio.
Mas não havia complexo de inferioridade: o Opala Standard podia ser equipado com vidros verdes, rádio e ar-condicionado. Frente às versões Comodoro e Diplomata só faltava o teto em vinil, o porta-malas acarpetado e o estofamento em caxemira – o interior do básico tinha vinil e tecido cotelê (algodão) cinza, preto ou marrom.
Sob o capô, cinco opções: o 4-cilindros 151 (2,5 litros) nas versões comum (90 cv), S (98 cv) e etanol (99 cv) e o 6-cilindros 250 (4,1 litros) nas versões comum (148 cv) e S (171 cv), sendo que as duas últimas poderiam ter o câmbio automático Turbo-Hydramatic 180 de três velocidades, com alavanca no assoalho.
As atualizações foram constantes: novo painel, volante redesenhado, freios a discos ventilados, ignição eletrônica, câmbio de cinco marchas (para o 4-cilindros), motor 6-cilindros a álcool e maçanetas embutidas. Em 1985, o Opala Standard recebeu a denominação L, sendo muito empregado por frotas governamentais.
Defasado, o Opala enfrentou o VW Santana e o Chevrolet Monza: mesmo com o 6-cilindros, ele custava menos que carros de categoria inferior, como Fiat Prêmio e VW Passat. A versão SL veio em 1988, com os faróis trapezoidais inspirados no Monza, coluna de direção ajustável e saídas do ar-condicionado para o banco traseiro.
O Opala se recusava a perder o posto de maior e mais sofisticado automóvel nacional, como atesta o colecionador paulistano Rafael Santos: “Este SL pertenceu à Polícia Civil de São Paulo: a elasticidade do motor e a quinta marcha tornam a dirigibilidade agradável, mas estabilidade e freios denunciam a idade do projeto”.
Já sem o motor de seis cilindros, o Opala SL ganhou sua última maquiagem em 1991: para-choques envolventes, grade e espelhos retrovisores redesenhados, supressão dos quebra-ventos e opção da direção hidráulica. Mesmo assim, o sedã despediu-se do mercado em 1992, sendo sucedido pelo Omega GL, que não conseguiu repetir o mesmo sucesso.
Ford Galaxie Standard, Brasil
Ford Galaxie Standard, Brasil
Fotografia
Há 50 anos, o
Galaxie foi a principal atração do 5º Salão do Automóvel, realizado em 1966.
Era o primeiro carro de passeio produzido pela Ford no Brasil. Atualíssimo,
redefiniu o padrão de luxo dos automóveis nacionais ao combinar direção
hidráulica e ar-condicionado (e transmissão automática em 1969, no Ford LTD).
Entretanto, uma de suas versões mais curiosas
dispensou esses equipamentos em 1970: o Galaxie Standard.
“A Ford saúda o Dart e pede licença para
apresentar seu novo Galaxie.” Foi dessa forma que o fabricante anunciou a
versão acessível destinada a disputar mercado com o Dodge Dart.
Anunciado pela Chrysler como o carro de luxo
mais seguro, rápido, econômico e potente da categoria (198 cv), o Dart custava
NCr$ 23.950. Já o Galaxie 500 saía por NCr$ 32.590,00 sem opcionais,
o equivalente a dois Corcel Luxo ou quase três Fuscas.
O preço alto demais colocou as vendas do
enorme sedã em declínio. Os executivos da filial paulistana precisaram agir
rapidamente para salvar suas carreiras e preservar o investimento de Henry Ford
II, que queria produzir apenas utilitários.
A solução encontrada foi o Galaxie Standard,
por NCr$ 25.950. O maior carro nacional era imbatível na relação custo-metro:
5,33 metros de comprimento, 2 de largura e 3 metros entre os eixos. Os
passageiros continuavam desfrutando o mesmo espaço e conforto, mas era inegável
a supressão de inúmeros itens considerados supérfluos pela empresa de Dearborn.
Apelidado de
“teimosão” e “pé de camelo” (referência aos despojados Willys Teimoso e VW Pé
de Boi), o Galaxie exibia acabamento espartano por dentro e por fora. A grade
dianteira era a mesma do modelo produzido até 1968, com os frisos mais finos
pintados em preto fosco e sem o emblema central. A identificação externa se
resumia à inscrição “Ford” no lado esquerdo do capô e “Galaxie” na tampa do
porta-malas.
O aspecto simplório se estendia às laterais,
sabiamente escondidas pela campanha publicitária: as rodas de aço eram pintadas
com a mesma cor da carroceria e equipadas com as pequenas calotas centrais dos
modelos 1967. Os pneus eram os mesmos diagonais na medida 7,75 x 15, mas sem as
charmosas faixas brancas.
Os emblemas sumiram: a única concessão era o
refletor em acrílico vermelho no para-lama traseiro, item de segurança obrigatório
em todos os Ford. Na prática, os cromados se resumiam aos para-choques,
maçanetas das portas e molduras dos faróis: os frisos das caixas de roda,
portas e janelas foram abolidos, bem como o acabamento frisado em alumínio.
O interior também era sacrificado em nome da
economia: bancos e laterais de porta estofados em vinil preto com costuras
simples (com opção de tom vermelho).
O painel
perdia o rádio, relógio, acendedor de cigarros, ventilação forçada e a
luminária inferior. O carpete de buclê foi substituído por outro bem inferior.
Até a luz de cortesia do porta-malas foi eliminada.
Já não era possível dirigir com apenas um
dedo, pois a direção perdia a assistência. Porém, o Standard era o mais rápido
dos Galaxie – o motor 4.8 de 190 cv não sofria o arrasto da bomba da direção
hidráulica. O câmbio era manual, de três marchas.
A versão empobrecida não ajudou: a Ford
perdeu clientes para a Chrysler e GM. Mesmo espartano, o Galaxie Standard
custava mais que o Chevrolet mais caro da época, o Opala 3800 Luxo, por NCr$
21.704. As vendas (ainda) baixas levaram a Ford a caprichar em 1971: voltaram
os frisos e molduras cromadas.
É desse ano o Galaxie das fotos, do
colecionador André Chinelato: “O visual é tão requintado que só depois percebi
se tratar da rara versão Standard”. Rejeitado, o “Teimosão” teve menos de 100
unidades produzidas em 1972, ano em que foi descontinuado.
Ford Galaxie LTD, Brasil
Ford Galaxie LTD, Brasil
Fotografia
Nos anos 60,
era fácil importar um sedã de luxo. Difícil era mantê-lo, dada a carência de
peças de reposição e falta de mão de obra qualificada.
Mas havia uma alternativa para esse público:
num Brasil cheio de Fusca e DKW, luxo era ter espaço interno generoso, rodar
macio e motor forte.
Mas ainda era pouco diante dos importados,
por isso a Ford decidiu enfrentá-los com um Galaxie mais potente e requintado:
o LTD (Limited) fazia sua primeira aparição na linha 1969.
Ele ganhou o motor V-Block de 4,8 litros (e
190 cv) e foi o primeiro nacional a oferecer o câmbio automático. No interior,
direção hidráulica, ar-condicionado, banco traseiro com apoio de braço central
e apliques de jacarandá-da-baía nas portas e painel. Por fora, teto de vinil
preto, grade redesenhada, frisos e emblemas exclusivos.
Faltava apenas
o aval dos especialistas: entre 1969 e 1971, o LTD passou pelo crivo dos
pilotos Stirling Moss, Jackie Stewart, Colin Chapman e Emerson Fittipaldi,
cujas avaliações foram publicadas na QUATRO RODAS.
Todos elogiaram conforto, silêncio e
acabamento, mas não gostaram de freios, desempenho e estabilidade. O LTD não
era feito para andar rápido, mas sim para ser curtido com calma, de preferência
no banco de trás.
Mesmo sem
rivais no Brasil, a Ford não se acomodou: o Galaxie tornou-se ainda mais
exclusivo em 1971, quando o LTD virou LTD Landau.
O vidro traseiro foi substituído por outro
menor e a coluna traseira recebia um adorno simulando a dobradiça da capota
basculante das carruagens de mesmo nome. Os freios passavam a ser
servoassistidos, recebendo discos dianteiros apenas no ano seguinte.
Uma leve reestilização veio na linha 1973:
lanternas trapezoidais e piscas inseridos em painéis metálicos que ladeavam a
grade. Em 1976, viria a última mudança: os quatro faróis agora estavam na
horizontal, com os piscas deslocados para as extremidades.
A traseira recebia seis lanternas, com a ré
no para-choque, e as calotas agora eram lisas, ostentando o logotipo da Lincoln
americana. O mesmo logotipo, só que na horizontal, ressurgia sobre o capô, como
uma mira. Abaixo dele, um V8 5.0 de 199 cv.
A partir desse
ano, o LTD passa a ser o Galaxie intermediário, desvinculado do Landau: perde o
vidro traseiro menor, porém é o único a permitir a escolha da cor do vinil do
teto, preto ou areia. É desse ano o carro das fotos.
“Dos LTD, este era o top, já que contava com
todos os opcionais, opção interessante por ser mais barato que o Landau básico,
que não oferecia ar-condicionado e câmbio automático”, diz o colecionador Luiz
Henrique Mangolin.
Em 1979, o
ar-condicionado era integrado ao painel, sem a enorme caixa evaporadora sob
ele. Em 1980 estreava a versão a álcool: oferecia mais torque em baixa rotação
e mais potência em alta, o que se traduziu em uma elasticidade ímpar.
Seu único problema era a autonomia, já que o
consumo médio de 4,41 km/l secava logo o tanque de 107 litros.
O LTD acabaria em 1981, logo após o fim do irmão pobre Galaxie 500.
Todas as unidades produzidas naquele ano saíram da fábrica no bairro do
Ipiranga, em São Paulo, com ar e câmbio automático. O irmão rico Landau
permaneceria em linha até 1983, inigualado em maciez e espaço interno até hoje.
domingo, 1 de setembro de 2019
Chevrolet 210 1956, Estados Unidos
Chevrolet 210 1956, Estados Unidos
Motor: 350 CI (Onyx Black)
Exterior: Preto
Interior: Branco e Preto
Fotografia
Fonte: https://www.mecum.com/lots/DA0919-383538/1956-chevrolet-210/
Chevrolet 150 1957, Estados Unidos
Chevrolet 150 1957, Estados Unidos
Motor: 283/283HP
Exterior: Preto e Branco (Onyx Black and Polo White)
Interior: Preto e Cinza
Fotografia
HIGHLIGHTS
Factory fuel injected 150 Utility Sedan
Frame-off restoration with approximately 81 miles since
completion
Displayed at the 2006 Meadowbrook Concours d'Elegance
Matching numbers fuel injected 283/283 HP engine
Column-shifted 3-speed manual transmission
Positraction differential
Bendix power brakes
Two-tone Black and White with Black and Gray patterned vinyl
upholstery
Split bench seat
Radio and heater delete
Tinted glass
Vacuum wipers
Painted steel wheels
Small bright hubcaps
Multiple award winner
For much of its history, Chevrolet produced sensible,
value-rich automobiles, but all that changed with the debut of its handsomely
styled passenger cars of 1955-57. An all-new and powerful small-block V-8
engine—the work of Chevrolet Engineering Chief Ed Cole and his team—made them
virtually unbeatable. Following Cole’s promotion to general manager of
Chevrolet in 1956, he quickly hired Vince Piggins, the wizard behind Hudson’s
former NASCAR and AAA dominance, and moved him to Atlanta where they set up
SEDCO (Southern Engineering and Development Co.) at Nalley Chevrolet. There,
Piggins developed the infamous “Black Widow” fuel-injected racing Chevrolets
for 1957 and wrote a detailed manual for Chevrolet dealers to build their own.
While propelling Buck Baker to the 1957 NASCAR Grand National championship, the
AMA (American Manufacturers’ Association) racing ban that year halted
Chevrolet’s aggressive factory racing program. A few fuel-injected Chevrolet
road cars were built for ’57 nonetheless, with the $550 option ensuring low
production. Powered by the matching-numbers 283/283 HP engine driving a
column-shifted 3-speed manual transmission and Positraction differential, this
factory fuel-injected 1957 Chevrolet 150 Utility Sedan is the visually striking
product of a frame-off restoration with approximately 81 miles since
completion. Finished in two-tone black and white paint with black and gray
patterned vinyl upholstery, this purposeful and rare Chevrolet is equipped with
Bendix power brakes, a split front bench seat, radio and heater delete, tinted
glass and vacuum-powered windshield wipers, and it rides on black-painted steel
wheels mounting small, bright hubcaps. A multiple-award winner, it has also
graced the lawn of the 2006 Meadow Brook Concours d’Elegance. Steeped in racing
history and retaining the matching-numbers Fuelie engine, this fuel-injected
1957 Chevrolet 150 Utility Sedan is a rare and highly attractive cornerstone of
NASCAR history and Chevrolet’s longstanding commitment to competition-level
performance.
Fonte: https://www.mecum.com/lots/DA0919-383931/1957-chevrolet-150/Buick GSX 1970, Estados Unidos
Buick GSX 1970, Estados Unidos
Motor: 455/350HP
Exterior: Amarelo (Saturn Yellow)
Interior: Preto
Fotografia
HIGHLIGHTS
Rotisserie restoration completed in 2007 by Then and Now Auto
in Marietta, Georgia
Number 202 in GSX registry
One of 19 registered GSXs produced with 350 HP engine and
4-speed transmission
One of 81 produced with 350 HP engine and 4-speed
Matching numbers drivetrain
455/350 HP engine with 510 ft/lbs of torque
Muncie close ratio 4-speed transmission
3.42 Positraction differential
Believed to be 31,756 actual miles
Correct carburetor, distributor, alternator and starter
Power steering and brakes
Factory gages with hood mounted tachometer
Dual exhaust
Factory correct Saturn Yellow with Black interior
Bucket seats and console
Factory GSX only sport steering wheel
Goodyear G60-15 Polyglas tires
Car no. 19 of 678 total GSX produced in 1970
Saturn Yellow with Black interio
Factory gauges with hood mounted tachometer
Power steering and brakes
Factory bucket seats with console
Goodyear G60-15 Polyglas GT tires
Documented ownership history, Protect-O-Plate included
Sold new at George King and Sons, Inc. in Algonquin, Illinois
Multiple national publication articles
Fonte: https://www.mecum.com/lots/DA0919-383582/1970-buick-gsx/
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