quinta-feira, 31 de outubro de 2019

Vista de Ouro Preto, Aproximadamente 1875, Minas Gerais, Brasil

Vista de Ouro Preto, Aproximadamente 1875, Minas Gerais, Brasil
Ouro Preto - MG
Fotografia

Museu da Inconfidência, Ouro Preto, Minas Gerais, Brasil



Museu da Inconfidência, Ouro Preto, Minas Gerais, Brasil
Ouro Preto - MG
Fotografia




Museu da Inconfidência é um museu histórico e artístico que ocupa a antiga Casa de Câmara e Cadeia de Vila Rica e mais quatro prédios auxiliares na cidade de Ouro Preto, no estado de Minas Gerais. O museu é dedicado à preservação da memória da Inconfidência Mineira e também oferece um rico painel da sociedade e cultura mineiras no período do ciclo do ouro e dos diamantes no século XVIII, incluindo obras de Manuel da Costa Ataíde e Aleijadinho. Localiza-se na praça Tiradentes, em frente ao monumento a Joaquim José da Silva Xavier, o mais famoso ativista da Inconfidência.
O Museu da Inconfidência teve seu embrião original na decisão de Getúlio Vargas, em 1936, de resgatar os despojos dos heróis da Inconfidência Mineira então sepultados na África, para onde tinham sido degredados. Esta decisão se inseriu em um movimento maior de recuperação da memória do período colonial brasileiro e de seus monumentos, sendo que nesta mesma época foi criado o órgão nacional de defesa do patrimônio histórico e artístico brasileiro, o IPHAN.
Foi incumbido da missão de descobrir o local do sepultamento e repatriar os restos mortais dos conjuradores Augusto de Lima Júnior, que antes do fim do mesmo ano de 1936 desembarcava no Rio de Janeiro com o resultado de suas buscas. As urnas foram depositadas no Arquivo Histórico Nacional, onde permaneceram por um bom tempo à espera de um local definitivo. Este surgiu na antiga Casa da Câmara e Cadeia da cidade, quando foi construída uma penitenciária em Belo Horizonte, para onde o cárcere municipal foi transferido, desocupando o prédio histórico. Getúlio Vargas e sua comitiva então se deslocaram a Ouro Preto para fazer a entrega oficial das relíquias dos heróis à sua cidade de origem, mas como o edifício precisava de uma restauração e adaptação, elas foram provisoriamente deixadas, entre grandes solenidades, na Igreja de Nossa Senhora da Conceição, a dita Matriz de Antônio Dias, onde permaneceram por quatro anos.
Terminada a reforma na Casa da Câmara, que incluiu a supressão de acréscimos espúrios e a recuperação do aspecto original do edifício já bastante desfigurado, o Panteão foi inaugurado com o traslado dos restos mortais do grupo em 21 de abril de 1942, na comemoração do 150º aniversário da decretação da sentença condenatória dos inconfidentes. Também foi instalado numa sala contígua o túmulo de Maria Dorotéia Joaquina de Seixas, a célebre Marília, musa de Tomás Antônio Gonzaga, e o cenotáfio de Bárbara Heliodora da Silveira, esposa e incentivadora de Alvarenga Peixoto. Entretanto o museu propriamente dito só foi inaugurado em 11 de agosto de 1944, no bicentenário de Tomás Antônio Gonzaga, e sua organização foi saudada na época como avançada para o tipo de museologia praticada no Brasil de então.
As primeiras peças foram coletadas em várias cidades e vilas da região, especialmente de Mariana, Getúlio Vargas ordenou a doação ao museu do 7º volume dos Autos da Devassa e das traves da forca de Tiradentes que estavam no Rio, e foi adquirida a grande coleção de arte colonial de Vicente Raccioppi, e com o passar dos anos o acervo foi sendo ampliado com aquisições variadas, incluindo a transferência de grande coleção documental em depósito em outras instituições nacionais e regionais e a grande biblioteca de Tarquínio de Oliveira, com mais de 12 mil volumes e que incluía muitas obras raras.
Depois do período inicial, quando a instituição gozou de grande prestígio e publicava um Anuário reputado pela qualidade de seus artigos, a queda de Getúlio transformou o panorama político nacional, e por causa de sua associação com antigo regime, o museu entrou em uma fase de decadência. O quadro de funcionários foi reduzido a um mínimo, o prédio histórico começou a decair sem receber manutenção, o acervo sofreu, o Anuário foi suspenso e todo o segundo andar teve de ser fechado à visitação. A situação só mudaria com a chegada de Delso Renault, enviado pelo IPHAN, realizando a recuperação do prédio, o restauro de numerosas peças de mobiliário, reabriu o segundo piso e instituiu a cobrança de ingressos como forma de obtenção de alguma renda. A administração seguinte conseguiu manter o ritmo ascendente, e hoje o Museu da Inconfidência voltou a figurar com destaque no rol dos museus nacionais, tendo inclusive incorporado mais quatro prédios como anexos e modernizado todos os seus equipamentos e sistema museográfico. Em 2013, o museu teve 142,5 mil visitantes.
A Casa da Câmara e Cadeia de Ouro Preto é um dos mais importantes remanescentes da arquitetura colonial do barroco tardio no Brasil, erguido pelo governador Luís da Cunha Meneses com um projeto de José Fernandes Pinto Alpoim na década de 1780, num período em que as riquezas das minas começavam a se esgotar e os desmandos do governador geravam críticas. O projeto original atendia às necessidades deste tipo de edifício, com salas de arsenal, campanário para convocação do povo, um cárcere, uma enfermaria, um oratório, uma cozinha e um açougue, além das salas administrativas. Traços do neoclassicismo que começava a surgir também são perceptíveis no frontão e na colunata da fachada.
Seu aspecto externo é imponente e de grande elegância, com uma fachada simétrica de dois pisos com elementos destacados em cantaria, e um corpo construído sobre um pódio elevado. A escadaria da frente, com uma fonte em pedra lavrada, conduz à entrada principal, com duas portas inseridas em um pórtico com colunas jônicas que se eleva até o pavimento superior, onde é coroado por um frontão triangular com o brasão real em relevo inscrito, e que continua para cima na torre sineira, onde há um relógio. As aberturas são todas semelhantes, com molduras em pedra e arremate em arco, embora no piso superior tenham sacadas com gradis de ferro trabalhado. Acima do conjunto corre uma balaustrada, com estátuas decorativas nas extremidades. Essas estátuas, são a Justiça, vista no canto à direita da foto acima, representada com espada na mão direita e balança na esquerda; a Coragem, representada com um cálice na mão direita, a Temperança, situada no canto do fundo na Coragem, representada por uma mulher com um freio de animal na mão direita e ao lado desta para o lado da igreja do Carmo, no fundo também, a Força, representada por um homem com uma coluna.
Modernamente o Museu da Inconfidência está organizado nos seguintes setores:
Casa de Câmara e Cadeia, com a exposição permanente e o Panteão dos Inconfidentes.
Anexo I, com a reserva técnica, o auditório, uma sala para exposições temporárias e salas de apoio.
Anexo II, com o setor de museologia, os laboratórios de conservação e restauro e o setor de documentação e pesquisa.
Anexo III, a Casa do Pilar, com os arquivos judiciário, histórico e musicológico, e um setor de pesquisa.
Casa da Baronesa, onde funciona o Museu-Escola.

Cacique Tibiriçá e Neto (Cacique Tibiriçá e Neto) - José Wasth Rodrigues


Cacique Tibiriçá e Neto (Cacique Tibiriçá e Neto) - José Wasth Rodrigues
Museu Paulista São Paulo Brasil
OST - 231x145 - Aproximadamente 1932


Rei do povo indígena guaianá, ele tornou-se a peça-chave da fundação de São Paulo e da posterior colonização dos bandeirantes paulistas nos sertões da América do Sul.
Tibiriçá que quer dizer "maioral" ou "vigilante", habitava o planalto paulista na época da chegada dos vicentinos que fundaram o que é hoje a cidade de São Paulo. Naquele tempo, havia um cacique em cada aldeia, porém, o que diferenciava os guaianases de outros índios brasileiros é que, acima dos caciques, havia um "cacique maior" (semelhante aos incas), nesse caso, era Tibiriçá o cacique rei.
Tibiriçá tornou-se cristão e foi batizado pelos padres jesuítas José de Anchieta e Leonardo Nunes, ganhando o nome cristão de "Martim Afonso", em homenagem ao fundador de São Vicente. Tornou-se aliado dos europeus e grande amigo do explorador português João Ramalho (patriarca dos Bandeirantes) que se casou com a filha mais velha de Tibiriçá, a índia Bartira, que era uma espécie de princesa (princesa Isabel era seu nome católico), pois era herdeira do trono de Tibiriçá. O seu casamento com João Ramalho, representou a continuidade da "monarquia" dos guaianases, e nessa união tivemos origem do povo paulista, originado da união matrimonial e familiar entre os guaianases e os europeus.
Em 1554, Tibiriçá uniu-se a Manuel da Nóbrega e José de Anchieta na fundação de São Paulo, estabelecendo seu povo na área onde hoje está instalado o Mosteiro de São Bento, no centro da capital.
Tibiriçá era irmão de Piquerobi e de Caiubi, índios que se salientaram durante a colonização portuguesa em terras paulistas: o primeiro, como inimigo dos europeus; e o segundo, como grande colaborador dos europeus. Tibiriçá teve muitos filhos com a sua mulher Potira, teve Ítalo, Ará, Pirijá, Aratá, Toruí, Bartira e Maria da Grã.
A atual rua de São Bento era, por esse motivo, chamada, primitivamente, Martim Afonso (nome em que fora batizado o cacique). Graças à sua influência, os jesuítas puderam agrupar as primeiras cabanas de neófitos nas proximidades do colégio. Tibiriçá deu aos jesuítas a maior prova de fidelidade no dia 9 de julho de 1562, quando, levantando a bandeira e uma espada de pau pintada e enfeitada de diversas cores, repeliu, com bravura os ataques inimigos à vila de São Paulo, efetuado pelos índios tupis e carijós chefiados por seu sobrinho (filho de Piquerobi) Jaguaranho, no ataque conhecido como o "Cerco de Piratininga". Durante o combate, Tibiriçá matou seu irmão Piquerobi e seu sobrinho Jaguaranho, garantindo assim a existência da cidade de São Paulo.
Podemos chamar Tibiriçá, Bartira e João Ramalho como os patriarcas dos Bandeirantes, pois logo após casar-se com Bartira, João Ramalho fundou a "dinastia de mamelucos" (filhos de índios com europeus) que, no século XVII, teve lugar de destaque nos desbravamentos nos sertões, tal dinastia era conhecida como "Bandeiras", sendo eles os "bandeirantes" homens brancos, índios e caboclos que viriam a desbravar mais de 60% do atual território brasileiro.
Tibiriçá teve muitos descendentes, em 1580, Susana Dias, sua neta e o bisneto André Fernandes, fundou uma fazenda à beira do Rio Tietê, a oeste da vila de São Paulo, próximo à cachoeira denominada pelos indígenas de "Parnaíba": hoje, é a cidade de Santana de Parnaíba, que viria a ser o "Berço dos Bandeirantes". São muitos os descendentes de Tibiriçá no Brasil, através de suas filhas e seus descendentes bandeirantes.
A atual rainha Sílvia da Suécia é uma de seus inúmeros descendentes.
Tibiriçá morreu em 25 de dezembro de 1562 e seus restos mortais estão guardados na cripta da Catedral da Sé no centro de São Paulo.
Sendo assim, Tibiriçá, juntamente com sua filha Bartira, e seu esposo João Ramalho, são considerados os patriarcas dos paulistas e “fundadores da paulistanidade".

quarta-feira, 30 de outubro de 2019

Sr. Cabeça de Batata (Mr. Potato Head) - Michael Naples


Sr. Cabeça de Batata (Mr. Potato Head) - Michael Naples
Coleção privada
OST - 15x15



Uma batata com acessórios. Muita coisa poderia ser mais animada do que isso. Poderia se não estivéssemos falando do Mr. Potato Head (conhecido no Brasil como o popular Senhor Cabeça de Batata). Afinal, ele é uma das celebridades mais populares e queridas na infância de qualquer criança, e se tornou um ícone cultural. Mr. Potato Head, o tubérculo mais famoso do mundo, por mais de meio século instiga a imaginação de milhões de crianças, e também de marmanjos, com a possibilidade de criar feições infinitas e engraçadas, encarnando nos últimos anos personagens famosos como Indiana Jones, Chewbacca e Darth Vader. 
A história de um dos brinquedos mais famosos e populares do mundo começou com George Lerner, um inventor nova-iorquino do bairro do Brooklyn, que quando criança transformava batatas, que sua mãe plantava na horta da humilde fazenda em que morava, em bonecas para sua irmã mais nova. Ele usava várias frutas e vegetais (uvas viravam olhos e cenouras se transformavam em narizes) para criar as feições faciais. O inventor desenvolveu o produto em 1949, e originalmente o brinquedo viria como brinde de uma marca de cereais, sendo necessário adquirir suas peças separadamente para montá-lo. Porém, em 1951, George visitou os irmãos Henry e Merrill Hassenfeld, fundadores da empresa Hasbro em 1923, e mostrou-lhes uma caixa com narizes, olhos, orelhas, óculos, bigodes, cabelos e um cachimbo. E explicou: “Espete isto em frutos ou vegetais para criar personagens divertidos”. Qualquer fruto servia, mas as batatas pareciam ser as melhores. Merril, um dos irmãos, adorou a ideia.
Foi então que a Hasbro adquiriu os direitos do produto por US$ 5.000, mais royalties de 5% para cada kit vendido, e lançou o brinquedo no mercado no dia 1 de maio de 1952 por meros 98 centavos de dólar (imagem abaixo). O primeiro kit do brinquedo não vinha acompanhado de uma cabeça, mas apenas das peças (dois pares de olhos, quatro narizes, duas orelhas, duas bocas, dois pés, duas mãos, três chapéus, um bigode, um cachimbo, um óculos e oito peças de cabelos) e um tronco para apoiá-la – a cabeça deveria ser customizada pelo próprio consumidor, que para isso poderia utilizar qualquer vegetal possível ou disponível para a tarefa. O Mr. Potato Head, como o produto foi batizado, se tornou o primeiro brinquedo a ter um comercial veiculado na televisão no dia 30 de abril de 1952 com o slogan “Meet Mr. Potato Head, the most wonderful friend a boy or girl could have!” (“Conheça o Sr. Cabeça de Batata, o amigo mais fantástico que um menino ou menina poderia ter!”, em tradução livre), e em seu primeiro ano de comercialização amealhou US$ 4 milhões, vendendo mais de um milhão de unidades.
No ano seguinte, o boneco ganhou dois irmãos, Brother Spud e Sister Yam. Ainda nesta década outros acessórios foram introduzidos como carros, animais de estimação, trailers e um kit de cozinha. Em 1964, os vegetais utilizados como cabeça para o brinquedo passaram a ser desnecessários, para alegrias de milhões de famílias. Uma peça plástica com o formato de uma batata (mesmo) passou a integrar os kits do boneco. Ainda nesta década, os Tooty Fruity Friends foram adicionados ao universo do personagem. Entre os novos amigos estavam Pete the Pepper (um pimentão), Oscar the Orange (uma laranja), Cooky the Cucumber (um pepino) e Katie Carriot (uma cenoura). Outros amigos menos nutritivos também foram adicionados a turma na mesma época. Eram os Picnic Pals, que contavam com Willy Burger (um hambúrguer), Frenchy Fry (uma batata-frita) e Frankie Frank (uma salsicha). Essa linha ganhou alguns itens diferenciados, como olhos da cor de mostarda e ketchup, além de rostinhos de cebolas e de picles.
Em 1973, a cabeça aumentou de tamanho e tomou o lugar do tronco sobre o qual era apoiada. Em 1983, a metamorfose se completou, e o Sr. Cabeça de Batata finalmente adotou o formato pelo qual ficou mais conhecido - ganhando o espaço interno vazio, onde se guardam os acessórios. Na década de 1990 o brinquedo já não desfrutava de tanta popularidade como nos anos anteriores. Com as vendas em queda, parecia fadado ao ostracismo ou uma relíquia na lembrança de adultos que se divertiram muito em suas infâncias com o brinquedo. Porém, uma jogada de mestre ou de marketing da Hasbro colocou novamente o brinquedo em seu devido lugar. Mr. Potato Head voltou a fazer parte nas listas de presentes das crianças (e adultos), devido a sua inclusão como personagem do primeiro filme de TOY STORY em 1995, onde o brinquedo fazia parte do elenco principal da trama. Em pouco tempo, o brinquedo que estava meio esquecido no enorme portfólio da Hasbro teve suas vendas aumentadas em 800%.
A partir de então, a empresa parece ter finalmente acordado para as infinitas possibilidades que seu brinquedo permite, e passou a lançar versões ainda mais atraentes para o público - tanto o nostálgico, cujo interesse pelo boneco foi renovado, quanto para a nova legião de fãs conquistada. De repente Mr. Potato Head, o tubérculo mais famoso do mundo, começou a encarnar personagens famosos como Homem-Aranha, Darth Vader, Indiana Jones (bem fiel ao original, com direito a chapéu, jaqueta, laço e até a um ídolo batatal de ouro), Optimus Prime (do filme Transformer) e até Papai-Noel.
Com isso, a enorme popularidade reconquistada de Mr. Potato Head atraiu inúmeras empresas que licenciaram o famoso personagem em uma infinidade de produtos como jogos eletrônicos, cartões, roupas e acessórios. Essa enorme popularidade não foi conquistada de graça: ele já foi porta-voz de uma convenção contra o tabaco em 1987 (onde entregou seu cachimbo), garoto-propaganda das batatas fritas da rede Burger King, é membro do Hall da Fama dos Brinquedos, ganhou um desenho só seu no canal Fox Kids e teve até uma tirinha desenhada por Jim Davis, o mesmo criador de Garfield. Além disso, o personagem invadiu o mundo digital com o lançamento do Mr. Potato Head Create and Play, um aplicativo que permite ao usuário brincar com o personagem que aparece apenas como uma batata, que deve ser preenchida com olhos, nariz, boca, orelhas, braços, pernas e acessórios (são mais de 200 looks diferentes). Mais recentemente, o boneco ganhou um novo visual, agora possui mais orifícios para os acessórios e está um pouco mais magro.
Hoje em dia Mr. Potato Head, um dos brinquedos mais lúdicos da história, é comercializado pela Hasbro em mais de 150 países ao redor do mundo, incluindo a linha tradicional, os personagens licenciados e kits sazonais para comemorar datas especiais. 



Praça José de Alencar e Theatro, Corumbá, Mato Grosso do Sul, Brasil

Praça José de Alencar e Theatro, Corumbá, Mato Grosso do Sul, Brasil
Corumbá - MS
Fotografia - Cartão Postal

Inauguração da estátua "The Queen of Time", 1931, Selfridges, Oxford Street, Londres, Inglaterra


Inauguração da estátua "The Queen of Time", 1931, Selfridges, Oxford Street, Londres, Inglaterra
Londres - Inglaterra
Estátua


In the days before mobile phones it was common practice to arrange a rendezvous beneath some well-known clock and in October 1931 Selfridges unveiled what one writer called ‘London’s newest meeting place’. Other commentators hailed it as ‘one of the sights of London’ and a ‘horological masterpiece’. Nowadays most Oxford Street shoppers barely notice it.
Several reputable websites claim the clock was created as early as 1908 but even the first (the eastern) part of the building wasn’t completed until 1909 and at that time Harry Gordon Selfridge envisaged an entirely different central feature, with a large dome crowning the storefront.
The western and (ultimately domeless) central sections both had to wait until after the First World War, opening in 1920 and 1926 respectively, by which time the architect Albert D Millar had conceived the idea of a clock and sculpture grouping.
The statue of the Queen of Time standing on the prow of the Ship of Commerce and attended by nymphs was the work of Gilbert Bayes, a leading exponent of the New Sculpture movement, which influenced Alfred Gilbert’s statue of Eros in Piccadilly Circus.
Bayes at first planned to create his 11-foot-tall queen in terracotta but he eventually chose to use bronze, decorated with gilding, blue faience and Doulton stoneware.

Estátua "The Queen of Time", Selfridges, Oxford Street, Londres, Inglaterra




Estátua "The Queen of Time", Selfridges, Oxford Street, Londres, Inglaterra
Londres - Inglaterra
N. 71869
Estátua


The clock over the main entrance of Selfridge's was one of the last parts to be completed, for the eastern end was built first in 1909, the western end in 1920, the middle in 1926 and the clock installed in 1931.
Known as the Queen of Time, it is by Gilbert Bayes, who mined a lifetime's development of polychromatic techniques to create this gold and blue bronze, a stunning and rich effect. It is a superb composition, noble, confident and lovely.
he Queen looks superficially like Athena, holding little figure of Nike (Victory) in her right hand and a sprig of laurel (also a symbol of victory) in her left. But unlike Athena she wears no armour, and Nike stands on an orb, a regal attribute. She is also winged (time flies, geddit?) and stands on the prow of a ship. Her supporters are mermaids holding phases of the moon controlling the tides, and of course the Queen of Time and Tides waits for no man.
The model was Leopoldine Avico, one of the three Avico sisters who were something of an institution at the Slade between the wars.
The clock behind supports an Elizabethan ship, recalling the early days of the exploration that would lead to the industrial revolution, trade and commerce, globalisation and the rise of shopping as the principal hobby of most of the western world except, of course, for eating, drinking and sex.

O Tributo (The Tribute) - Ludwig Deutsch

O Tributo (The Tribute) - Ludwig Deutsch
Coleção privada
Óleo sobre madeira - 70x100

O Guarda Núbio (The Nubian Guard) - Ludwig Deutsch


O Guarda Núbio (The Nubian Guard) - Ludwig Deutsch
Coleção privada
Óleo sobre madeira - 65x46 - 1902

Banho Turco no Harém (Pool in Harem) - Jean-Léon Gérôme


Banho Turco no Harém (Pool in Harem) - Jean-Léon Gérôme
Museu Hermitage São Petersburgo Rússia
OST - 73x62 - Aproximadamente 1876


Throughout his artistic career Gérome made numerous visits to the Orient - to Egypt, Turkey, Syria, Palestine and Sinai. His unfailing interest in the depiction of scenes from the life of the Muslim world gave him a reputation as an "ethnographic" artist, of which he was very proud. His orientalizing compositions are often of great documentary value. Gérome produced very precise representations not only of exotic costume, architecture and interiors, but also of different ethnic types. In the Hermitage painting we see a Turkish bath in a harem. In the centre, lit through a window in the ceiling, we see two white women and a dark-skinned slave; in the depth, by the pool, are the smaller figures of naked odalisques. With pedantic care Gérome painted the figures and the details of the setting: the smooth surface of the marble floor, the coloured tiles, the furniture and the clothing. The style of Gérome's oriental works, realistic in content and classicizing in technique, is often described as "academic realism".